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O ENTARDECER

O ENTARDECER

UMA OUTRA FARMÁCIA

Na reunião de Câmara realizada em 20 de Março de 1995 foi aprovado o Programa de Instalação de novas farmácias, uma delas em Queijas.

Face às competências da autarquia não contemplarem abertura de concurso e concessão de alvarás, mas tão só a apresentação da proposta para instalação de novas farmácias, o processo foi remetido à ARS e deste passou para o INFARMED. Uma nova farmácia acabou por ser instalada em Queijas, satisfazendo-se, assim, mais uma pretensão da nossa população.

Em Maio de 98, as Juntas de Freguesia do concelho, são informadas pela CMO, a pedido da ARS, dos procedimentos necessários à organização dos processos de abertura de novas farmácias!

Em reunião de câmara de 23 de Junho de 1999, é decidido que se irá insistir novamente na necessidade urgente da resolução desta situação, apresentando o seu protesto público face à não satisfação das necessidades básicas e legítimas da população e não querendo cair na explicação de que a demora, resulta da protecção de interesses cooperativistas ilegítima de alguns poucos interessados. 

Reforça e mantém o pedido de novas farmácias onde consta mais uma para Queijas.

Apesar de se considerar seis a oito meses o prazo ideal para a conclusão de concursos de abertura de novas farmácias, o INFARMED, admite que não consegue dar resposta.

Uma situação que se arrasta ano após ano e que está a deixar os bairros novos do concelho sem estruturas capazes de responder a necessidades urgentes. A Câmara considera inadmissível e vai pedir audiência à Ministra da Saúde.

O processo para abertura do concurso da nossa segunda farmácia, acaba por passar pela Junta, somente em meados do ano de 2001, para na II série do Diário da República de 19 de Novembro de 2001, se ler: chamamos a atenção para diversas rectificações a listas de classificação finais relativas ao concurso para instalação de novas farmácias nas freguesias de (   ) de Queijas.

Todo este processo tem muito a ver com o Terceiro Mundo. e enquanto os donos das farmácias vão ficando ricos, a população vai ficando sem os serviços que elas prestam, a maioria das vezes com prejuízos materiais, físicos e morais.

Para acudirem aflitivamente aos seus doentes, as famílias gastam o que não têm e perdem o seu tempo em deslocações completamente evitáveis.

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