Uma dependência
Que é também uma fragilidade
Exactamente por essa razão, alguns economistas defendem que se deve avançar com planos de investigação e desenvolvimento de energias alternativas. Tendo em vista este caminho será conveniente ter bem presente as seguintes Leis da Termodinâmica:
Primeira Lei: Princípio da Conservação da Energia: “ A energia não pode ser criada nem destruída, somente transformada”.
Segunda Lei: Lei da Entropia: “ A entropia – grau de desordem – de um sistema fechado aumenta continuamente”
O termo energia vem do grego “energueia” ( έν dentro, εργον trabalho, obra, dentro do trabalho) e, conforme a sua formulação é quase sinónimo de trabalho. Para fins científicos e genéricos, a definição mais usual trata a energia como a capacidade de produzir trabalho.
Desde sempre o Homem dispôs somente de energia da sua própria força muscular e da tração animal, do calor da lenha e da captação do movimento das águas e dos ventos. A invenção da máquina a vapor há trezentos anos e a utilização do petróleo a partir do século XIX, possibilitaram novas condições e qualidade de vida, mas criaram também novas situações económicas, sociais e ambientais na busca dessa energia. Apesar disso, estima-se que aproximadamente um terço da população mundial não trem acesso à energia elétrica e, mesmo em sociedades mais industrializadas, com melhor padrão de vida, ainda coexistem formas rudimentares de transformação e uso da energia. – E, conforme a sua formulação é quase sinónimo de trabalho. Para fins científicos e genéricos, a definição mais usual trata a energia como a capacidade de produzir trabalho.
Desde sempre o Homem dispôs somente de energia da sua própria força muscular e da tração animal, do calor da lenha e da captação do movimento das águas e dos ventos. A invenção da máquina a vapor há trezentos anos e a utilização do petróleo a partir do século XIX, possibilitaram novas condições e qualidade de vida, mas criaram também novas situações económicas, sociais e ambientais na busca dessa energia. Apesar disso, estima-se que aproximadamente um terço da população mundial não tem acesso à energia elétrica e, mesmo em sociedades mais industrializadas, com melhor padrão de vida, ainda coexistem formas rudimentares de transformação e uso da energia. Hoje, a Ásia é o maior continente produtor de energia (34% do total), seguida da América (31,1%) e da Europa (25,6%). A América do Norte é o maior consumidor, principalmente os Estados Unidos que consomem mais de um terço do total produzido. A produção mundial de energia, em 1997, segundo os dados da Agência Internacional de Energia, somou o equivalente a 9,5 mega toneladas de petróleo, dos quais 86,2% são provavelmente de fontes não renováveis – carvão, gás natural e petróleo. As reservas conhecidas de petróleo devem durar apenas mais 75 anos, as de gás natural, um pouco mais de cem anos, as reservas de carvão aproximadamente 200 anos. Embora tenham uso crescente, as fontes renováveis, aquelas que se podem renovar espontaneamente (água, sol e vento) ou por medidas de conservação (vegetação) – são responsáveis apenas por 13,8% do total produzido. As Fontes de Energia Alternativas conhecidas são neste momento as seguintes:
Eólicas, Geotérmica, Solar e Biomassa, ou ainda outras fontes alternativas podem merecer análise como as marés, ondas, xisto, Fissão Nuclear (é a quebra do núcleo de um átomo instável em dois menores e mais leves). Todas com vantagens e desvantagens, mas ainda num estado de aproveitamento bastante incipiente. A nível mundial é muito mais correto falar de petróleo, dentro das causa económicas, do que vagamente da economia mundial. Em boa verdade esta depende em absoluto das fontes de energia e, no caso, o petróleo domina maioritariamente a realidade económica mundial. As alternativas de que falámos aparecem como tal, de forma muito incerta, empurrando as estratégias mundiais de todos os países, muito mais no sentido de garantirem o consumo do petróleo enquanto ele existir, do que para as áreas da investigação e desenvolvimento de outros tipos de energia.
Das causas apontadas para os conflitos mundiais e locais, a economia e as religiões, a maioria das vezes elas não aparecem isoladamente, mas sim, entrelaçadas. Será caso para dizer de mãos dadas. Justificam-se mutuamente e são habilmente manobradas ao serviço das ditas estratégias das grandes potências mundiais. Como poderia o Homem sobreviver sem os recursos mundiais do seu planeta? Ele que à terra e ao mar arranca, numa labuta de sempre e para sempre, os produtos de que precisa para se alimentar, viver e confeccionar toda a sorte de utensílios de que necessita. Ele que, na constante tentativa de viver numa sociedade cada vez mais rica e mais confortável, lhe tem sabido dispensar um ritmo impressionante de progresso, e que já se volta, ambicioso, para os espaços siderais. A economia mundial tem, pois, os seus alicerces nos recursos naturais, tanto no estado primitivo como na forma final conseguida através das operações levadas a cabo pelo Homem para os tornar utilizáveis. Será o caso dos recursos que se extraem do solo e do subsolo e de que os minerais metálicos e os combustíveis são os exemplos mais marcantes. Por seu turno, é o mundo dos seres vivos – animais ou vegetais – o manancial primário dos recursos naturais. O Homem explora-o e desenvolve-o desde o seu aparecimento na face da Terra – pescando e caçando, criando animais domésticos, abatendo árvores, cultivando o solo.