UM PANTANO SEGUIDO DE OUTRO
Os tais "homens de esquerda" que conseguiram convencer o povo mais simples de que ninguém como eles tem tanta sensibilidade social, quando no poder, foram dando tudo o que não era deles.
Menos aos idosos! A eles tiram tudo, são gente para morrer!
Agora, que já não há mais nada para dar a não ser miséria, até os parcos direitos de gente em fim de vida, honesta e trabalhadora, querem roubar, e a pouca-vergonha é tanta que roubam mesmo.
Convido o último governo socialista a publicar, de modo a que todos os portugueses possam saber, quantos milhares de trabalhadores foram compulsivamente colocados na reforma com menos de 65 anos, alguns até com menos de 50! E quantos trabalhadores foram encaixados na função pública, sem que tal fosse viável?
Um certo Sr. Secretário de Estado “xocialista” sabe para quê? Para diminuir o desemprego que os políticos foram fomentando, destruindo a nossa economia. Para baixar os custos das empresas privatizadas e enriquecer mais ainda, “os donos disto tudo”. Para conseguirem competitividade na economia. Para colocar licenciados saídos das Universidades, onde muitos enchem os bolsos e outros têm o enésimo emprego. Para que os filhos daqueles que servem os “grupos” que arrasam o país, fiquem com os empregos de quem tem verticalidade e não se vende à mentira socialista.
A geração que um certo Sr. Secretário de Estado “xocialista esteve a atacar, nascida nos anos 30/40 e 50 do último século é uma geração que deu tudo a este país, que enfrentou um nunca antes havido desenvolvimento tecnológico, sem preparação para tal. Mas conseguiu vencer e Portugal também!
Enfrentaram a imigração, as guerras, a censura, os baixos salários os pais filhos e avós sem proteção social e mesmo assim, queriam continuar a trabalhar e não fazer greves. Não queriam ficar de "barriga ao sol" perdendo os seus últimos sonhos profissionais. Foram, obrigatoriamente, atirados para reformas antecipadas
Esta “geração de ouro” sabe que parar é morrer e preferia não ter sido aviltada nos seus direitos e continuar a trabalhar até à idade legal de reforma. Ou mesmo até poderem.
Seria bom um certo Sr. Secretário de Estado “xocialista” não esquecer que numa sociedade evoluída que pretendíamos ser, os políticos seriam certamente avaliados pela forma como tratassem os mais vulneráveis, os idosos, os excluídos e as crianças. É isso, ser honesto e patriota, ser honrado e não oportunista.
Ao longo do último século, a esperança média de vida aumentou em mais de 30 anos! Neste período de maior longevidade apareceram várias doenças crónicas, a perda de autonomia, a dependência total, o sofrimento físico e psicológico! Este sofrimento decorre de perdas contínuas e de grande dimensão moral e funcional. O idoso torna-se num ser sem autoestima pela perda da sua imagem, do seu bem-estar social e económico e pela perda da sua capacidade reivindicativa.
Aqueles que esquecem que envelhecer é um processo que se inicia quando nascemos, não poderão esquecer que recai sobre os que trabalham a responsabilidade de resolver o problema do défice das finanças públicas e não às crianças, idosos ou vindouros. Por exemplo, os membros do governo socialista podiam prescindir dos seus 13.º e 14.º mês para este efeito, e dariam com isso uma bonita imagem de solidariedade social. Infelizmente aquilo a que assistimos é ver esses responsáveis, de alma e cara lavada, a serem entronizados em altos cargos a nível nacional e internacional. Com mordomias aviltantes! Quanto ao mérito político-profissional e político, o melhor é esquecer!
Quando é noticiado que muitos milhares de portugueses estão, neste momento, a emigrar para o estrangeiro em busca de trabalho, juntando-se ao menino que simbolizou o 25 de Abril, metendo um cravo na espingarda, valha-nos ao menos saber, que se tivermos que fugir todos, também os idosos, terão alguém conhecido lá fora como “Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados”.
De cada vez que os socialistas pegaram no governo foi no intuito de lá não saírem jamais. Foi para deixarem o país na ruína em que está, ocultando essa verdade, que ressalta aos nossos olhos. Em 2001 deixaram Portugal num verdadeiro lodaçal, entregue à TROICA, por andarem de braço dado com os “donos disto tudo”! E por atirarem com os idosos para a valeta!
Afinal, foi pântano para todos, até para os incompetentes!
Menos para os políticos socialistas de má memória.