UM PAÍS DE MAL A PIOR
Imagine-se que pedem a Alguém uma opinião sobre o texto que segue:
O processo de integração de Portugal na Comunidade Europeia é um dos temas mais interessantes da historiografia da História Contemporânea. Este processo passou por diversas fases atravessando diversos períodos importantes da história política, económica e social portuguesa.
O estudo que se pretende fazer com este trabalho incide sobretudo num tema mais específico desta área: A revolução 25 de Abril e a C.E. Apesar de especifico é contudo um tema vasto que pode ter diversas abordagens. Neste estudo e dentro desta temática irei abordar essencialmente a questão da incompatibilidade/compatibilidade da Constituição portuguesa de 1976 – fruto da Revolução 25 de Abril – com a integração de Portugal na C.E.
Opinião: Em jeito de opinião há que se dizer, decorridas várias décadas, que Portugal está num estado lastimoso, seja qual for a perspectiva que escolhermos. Que não existem pontos de conciliação entre uma revolução militar e o traçado feito para transformar vários países numa união, neste caso europeia.
A nossa revolução foi anárquica e conduzida por gente completamente irrealista. O 25 de Novembro, poderia ter corrigido alguma coisa, mas infelizmente, confundiu a democracia com uma república das bananas, isto é, criou partidos (donos do país) em organizações repletas de gente oportunista, impreparada, e muito pouco democrata!
O país que temos, é tudo menos um país com viabilidade política, económica e social, sobressaindo nele, um Estado demolidor, gastador e totalmente senhorial.
Para começar, reduza-se este monstro ao mínimo e incentive-se o aparecimento de uma sociedade civil ambiciosa, competente e séria. Explique-se ao povo eleitor, aquilo que de errado lhe têm oferecido, estimulando-o a desconfiar da comunicação social, para barrar a influência nefasta que muito arrasta na sua forma de informar.
Há países, que progridem sem qualquer constituição. Uma constituição, por muito boa que seja, não pode estacionar, nem fazer regredir um qualquer país!
Depois, ficará ainda muito por fazer.