SER DEMOCRATA
Ser democrata não é, não pode ser, ir de longe, em longe, meter um voto na urna. Quase sempre para castigar algum partido, movimento ou simplesmente um político. Quem tem direito a votar, mais importante que isso, é acompanhar e inteirar-se da vida política do seu país. Quando se quer castigar alguma coisa ou alguém, qualquer cidadão deve mirar-se bem ao espelho! Ver se o mal da política, não estará nele próprio. Deve conhecer as leis que nos regulam e se não as respeitamos, então, o mal começa a ser nosso.
A lei estipula, para que haja decência na política e no país, que um candidato só permaneça três mandatos no poder! E, três mandatos já são demais. O ainda atual presidente da Câmara Isaltino de Morais já fez sete mandatos! Ser político não é, não pode ser, uma profissão. Estão em causa valores, como o respeito pelos impostos que todos pagamos com muito sacrifício. Após sete mandatos um político mete a mulher ou outra pessoa que se domine (sabe-se lá porquê), para continuar a deter um poder que já não é legal. As pessoas não respeitam a lei, não estão preparadas para perceber os meandros complicados da política, votam e metem no poder alguém que nunca deveria lá estar, e depois toca de castigar os outros pelos erros que nós próprios fazemos! Por fim, afirmamos que o fim da eternização no poder deve estender-se a toda a administração pública. Se alguém está preso, não terá sido por ter dado uma esmola a um pobre! Então, desrespeitando tudo e todos e saltando por cima das leis do nosso país, vamos querer eternizar no poder esse candidato, mesmo que por caminhos ínvios?