Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

O ENTARDECER

O ENTARDECER

SEM FINS LUCRATIVOS

 

Este artigo aborda várias formas de caracterizar e definir uma organização privada ou pública sem fins lucrativos (OSFL), assim como os diversos tipos de medidas do seu desempenho que têm sido propostos. Conclui-se que uma organização sem fins lucrativos é uma entidade , que fornece bens, serviços e ideias para melhorar a qualidade de vida em sociedade, onde poderá existir trabalho voluntário, e que não remunera os detentores e fornecedores de capital. As medidas de desempenho deste tipo de organizações deverão estar intimamente ligadas à sua missão, aos seus objetivos e à sua sustentabilidade, podendo dividir-se em medidas objetivas ou subjetivas e absolutas ou relativas.

Uns definem a expressão “sem fins lucrativos”, em termos monetários, outros em termos de vidas salvas ou de muitas outras maneiras, tais como em função de ativos, investimento ou quota de mercado, ou mesmo de património necessário. Com a cultura é mais complicado definir quotas, porque as pessoas não são números

Nas “OSFL” seria fácil ter objetivos vagos, porque se detêm muitas vezes na vontade de fazer bem aos outros, julgando que qualquer aprofundamento desses objetivos é um esforço vão e desnecessário. Julgamos que esta questão é fulcral, daí o nosso contributo para que estas organizações sejam mais profissionais, construindo uma cultura que proporcione maiores recompensas para todos, o que passa por estabelecer e atingir objetivos organizacionais perfeitos.

Não se pode é agarrar numa associação e descapitalizá-la, só por que não tem fins lucrativos

 Entregar aos monitores somente o dinheiro cobrado aos alunos. E, quando os alunos desaparecem, desaparecem, também, os professores. Desbaratar muitos milhares de euros, amealhados por quem desempenhava funções com dedicação total à causa pública, sem remuneração, e a pensar em instalações que ninguém irá oferecer a uma associação acabada de nascer! Nem se pode permitir que algum ou alguma oportunista, se sirva das instalações sem alugueres pagos, para criar peças suas com máquinas material e energia da associação para depois as vender e embolsar os euros pagos….

As dívidas de Portugal devem-se muito ao espirito do funcionalismo público, ou seja, se não se fizer hoje faz-se amanhã, se não houver dinheiro, o governo que aumente os impostos. Não, em parte nenhuma do mundo, isto se pode fazer, mesmo nos ditos “paraísos socialistas”!

No associativismo é fundamental amar os outros e sofrer por eles. Ser muito competente e honesto, porque o campo da cultura é muito vasto, diria, quase inesgotável, em todos os seus aspetos e objetivos. E os impostos pagos pelo povo devem ser gastos com parcimónia e com as classes mais desfavorecidas. O contribuinte, esse, está esmagado por conceitos de esbanjamento inútil!

 

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Mais sobre mim

foto do autor

Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub