PROMESSAS, PROMESSAS, PROMESSAS …
O tema das promessas, é um elemento importante da teologia bíblica. As promessas divinas têm como objectivo primordial suscitar a confiança humana na omnipotência de Deus. É por isso que algumas vezes encontramos, em algumas passagens, um juramento de Deus que confirma a promessa, para sustentar a fraca confiança humana (veja Génesis 22,16). Por que é Deus que promete, se temos a certeza que Ele quer e pode cumprir as suas promessas.
É difícil de falar em números. De qualquer forma, no Antigo Testamento, Deus promete, primeiro de tudo, que viria o redentor (Génesis 3,15); promete também o Espírito que recria (Jeremias 31,31-34; Gálatas 3,1s); a salvação de outros povos (Isaías 49,6; Zacarias 8,23); o Reino do Messias sobre a terra, a participação dos seus neste Reino e a ressurreição dos mortos (Daniel 7,13.27; 12,28; Zacarias 14,5.9). Digamos que essas são as promessas essenciais, que depois são contornadas por tantas promessas singulares.
O cumprimento das promessas realiza-se nas diversas etapas da caminhada do povo.
O que acontece com promessas políticas não cumpridas?
Quem promete e não cumpre, para um Ser superior, não passam de injustiças e tirania.
Assim, para os políticos de hoje, é melhor que não se apressem a fazer promessas! Tais políticos, parece que estão a sofrer pelos eleitores, mas na realidade, somente desejam votos e mais votos!
Infelizmente, são estes os políticos que temos. Só visionam, obter vantagens pessoais para si, para os amigos e para quem os apoia e financia. A corrupção activa e passiva vai medrando!
Com esta postura, chegados ao poder perdem o senso da ética, da honestidade e dos compromissos eleitorais. Tudo isto é típico de quem usa um argumento qualquer para chegar ao poder. São impostores no desempenho político, transformando-se em ladrões dos sonhos do povo e da vontade popular.
É revoltante ouvir os políticos prometerem tantas e tantas coisas, para, chegados ao poder, se esquecerem de tudo ou fingirem que nada é com eles. Pensam eles que são espertos, por enganarem o povo com promessas falsas. O que acontece de facto, é que no futuro muito próximo, será o povo a virar-se contra eles.