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O ENTARDECER

O ENTARDECER

PRESENÇA CELESTIAL

Acabada a reunião pensei para comigo: Já tinha assistido a várias outras reuniões de Casas do Saber e em todas “bebi”, com sofreguidão, tudo que ouvi nelas. O saber em todas era repleto de espiritualidade e profundos conhecimentos, tanto ao nível das intenções como na entrega desinteressada aos projetos. O meu estado de espírito era de uma leveza mental e física muito grande. Ali vivi melhor que os passarinhos vivem na Terra, ou melhor, vivi com outra qualidade, mas todos os dias, sem pensar no amanhã e no futuro. Tão pouco nas outras necessidades diárias. Cansaço, foi outra coisa que ia desaparecendo com o decorrer do tempo. Só de não ter que me preocupar, em comer, mudar de roupa e calçar todos os dias os sapatos, etc., ficava dia-a-dia muito mais leve. Os adornos corporais, é como se não existissem, ou melhor, também são eternos. As pessoas olham-se nos olhos frontalmente e, dos outros, nada mais vêem do que a sua própria alma. E esta, vêem-na com dons que adquiriram do alto do seu estado de leveza corporal e grande evolução espiritual. Neste espaço do universo que considero “celestial”, não vislumbro o mínimo vestígio de poluição. Para melhor meditar, voltei a sentar-me na relva. Precisava de muita meditação! Ouvi falar de muitos temas como: levitação – oceanos – micro algas – energia dos ventos – a teoria de Darwin – propulsão iónica – recursos da Terra – consequências ambientais – correntes oceânicas – climas – famílias dos ventos – novas ferramentas para políticas ambientais – movimentos da Terra – etc. É sobre o aproveitamento de tudo isto que os sábios do plano celestial vão desenvolvendo a sua investigação, no intuito de melhorarem as condições de vida na Terra. Conto, ainda assistir a mais dois debates que sei serem fundamentais no futuro do planeta Terra. Voltei a levantar-me e comecei a vaguear. Não quis consultar placas informativas. Comecei a perceber que elas se destinavam aos recém-chegados. Para mim, já intuía o funcionamento mental desta nova envolvência. Avistei um outro edifício, ainda desconhecido para mim. Era diferente, tinha a forma de uma estrela. Aqui tive de voltar ao “sistema informativo” Era algo de novo. Nem mais nem menos do que uma grande biblioteca! Pude ver milhares de livros, todos de capa azul claro. Havia muitos leitores e outros, acabados de entrar, à procura da informação que pretendiam. Fiquei a observar tal movimentação. Não havia empregados ou outro tipo de controlo visível. O sistema de procura era dirigido, como os outros, pelo pensamento. As opções eram vastíssimas, no que concerne a línguas, tipos de leitura, autores e regiões do globo terrestre, etc. A editora era sempre a mesma: “Presença Celestial”. Embora goste muito de ler, confesso que ainda me sinto pouco à vontade para tal aventura.

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