PORQUÊ E PARA QUÊ?
Há líderes políticos que escolhem como caminho:
- Manter o povo na ignorância e na mediocridade
Preferem fazer com que o público seja incapaz de compreender a tecnologia e os métodos utilizados para o seu controlo e escravidão. “ A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser o mais pobre e medíocre possível, de forma a que a distância entre estas e as classes altas permaneça inalterada no tempo e seja impossível alcançar uma autêntica igualdade de oportunidades para todos. ”
- Estimular o público a ser complacente com a mediocridade
Fazer crer ao povo que está na moda a vulgaridade, a pouca cultura, o ser mau falador ou admirar personagens sem talento ou desprovidas de mérito, o desprezo do lado intelectual, o exagero do culto ao corpo e a desvalorização do espírito de sacríficio e do esforço pessoal.
- Reforçar o sentimento de culpa pessoal
Fazer crer ao indivíduo que ele é o único culpado da sua própria desgraça, por insuficiência de inteligência, de capacidade, de preparação ou de esforço. Assim, em lugar de revoltar-se contra o sistema económico e social, o indivíduo desvaloriza-se, culpa-se, gera em si próprio um estado depressivo, que inibe a sua capacidade de reagir. E sem reacção, não haverá revolução.
- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem
No decurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência geraram uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si próprio. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle e um poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos julgam ter sobre si mesmos.
- Por último, fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para curto-circuitar a análise racional e neutralizar o sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injectar ideias, desejos, medos e temores, ou induzir a determinados comportamentos.