O SISTEMA DITA A SORTE
INDEPENDENTE - 21 de Junho de 2002
O “ Sistema “ pode pôr o Homem a fazer tudo, até mesmo a engolir “ elefantes “ ou anestesiado e, na sua boa fé julgar-se uma criança crédula e feliz, mesmo sem brinquedos. Porém, que ninguém se engane e compreenda logo que a criança depressa crescerá e se fará homem, percebendo então como foi violentada na sua infância.
A sua reacção será, então, proporcional à sua grande revolta. Aos poucos, o enorme exército de «CLONES» que o “sistema” vai agrupando e fazendo funcionar ,em torno dos objectivos que pretende executar, acabará por deixar de ser tão eficaz como é hoje. O povo apercebe-se deles e desacredita-os.
A Clonagem perderá a sua funcionalidade e, nessa altura, todos saberão que a clonagem não passa de uma cópia, ou a duplicação, de células ou de embriões a partir de um ser já adulto “degenerado”!
Reproduziram-se nas últimas dezenas de anos em milhares de seres completamente iguais, todos dedicados de alma e coração ao “Sistema”. Só muda a cor da camisola!
Têm um processo de formação totalmente exógeno, ou seja, conduzido por factores exteriores. São produto de condições criadas de forma muito hábil, não se sabe por quem, e que funcionam como a isca posta no anzol para apanhar os peixes. Aqui o segredo passa pela constituição de tal engodo.
A isca e o engodo constituem, não promessas feitas, mas insinuações e pequenas recompensas, que poderão ir aumentando de valor intrínseco. A oferta desse produto aos humanos, passa por um fenómeno parecido com o que acontece entre o macho e a fêmea em fase de encantamento.
A fêmea poderá representar, quando bela, o engodo. Contudo nada funcionará sem que através de um rubor na face e várias trocas de olhar comprometedoras, mas bastantes esclarecedores, seja entendida a vontade de namoro ou algo mais. Existe como sempre o perigo de adultério ou mesmo o aparecimento de desconfianças que podem colocar em perigo o segredo jurado pelas trocas de olhares meigos, coniventes e promíscuos.
Uma vez apanhado no anzol, o clone assim nascido jamais abandona o meio ambiente que o fez nascer, antes pelo contrário, torna-se cada vez mais servil e as recompensas aparecem como ele sabe, de todas as formas e valores. Há medida que o tempo passar, tais clones vão ficando totalmente dependente do “Sistema”. A sua semelhança com os toxicodependentes é total.
Esta gente pouco ou nada tem a ver com o povo, embora ande no meio dele, guardando o segredo num bolso que nunca abrem. A partir daí quanto mais eficientes forem na denúncia, na mentira e na falta de escrúpulos, mais sobem na vida.
Muitos vão longe. Onde nunca esperaram ir. Os seus familiares também.
As pessoas alheias ao “Sistema” interrogam-se; Como é possível? Só eu não tenho sorte nenhuma!