O SER HUMANO E O SEU SENTIDO DA VIDA
O que será que todo o ser humano procura incessantemente? Naturalmente, procuram encontrar aquilo que julgam fazer-lhes falta e nesse caso, procuram-no fora de si mesmo. Será o amor, a felicidade, o bem-estar? O sentirem-se bem consigo mesmo? Ou um pouco de tudo isto em simultâneo?
É claro que todos estarão, desse modo, a procurar o seu sentido da vida e tudo aquilo que os pode fazer felizes em qualquer momento da sua vida. Esta eterna procura do equilíbrio físico, mental, psicológico e espiritual já fez gastar muita tinta aos estudiosos de todo o mundo e já desde os tempos antes de Cristo, segundo opiniões bem fundamentadas!
Muitos dizem que o objectivo da filosofia é procurar o sentido da vida, porém alguns filósofos como Albert Camus e Jean-Paul Satre, entendiam que na verdade a vida não tem sentido.
Quando analisamos o universo de maneira fria, percebemos nossa insignificância em relação a este, para o mundo, nossa existência não tem e nem precisa ter um sentido, apenas existimos.
O destino do ser humano é a evolução. Todo o universo está em constante evolução e o ser humano não é uma excepção.
Não existe uma realidade absoluta comum a todos. A realidade é relativa, depende do observador e do contexto. É preciso aprender a se ver, e a ver o mundo a interagir com ele próprio!
Não se quer ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não quero, nem posso querer, uma verdade inventada.
O sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana. Se alguém, maliciosamente, nos quiser separar desse direito, ficará de pé o nosso direito à revolta.
António Reis Luz