O SEGUNDO DA LISTA VENCEDORA
Um vice-primeiro-ministro ou primeiro-ministro adjunto é um membro do governo de alguns estados, com um estatuto intermediário entre o de primeiro-ministro e o de ministro.
Nos governos onde o chefe de governo tem uma designação oficial distinta da de "primeiro-ministro", o seu vice-presidente assume outras designações, das quais as mais comuns são: "vice-presidente do governo", "vice-presidente do conselho de ministros" e "vice-chanceler".
Tipicamente, um vice-primeiro-ministro pode assumir as funções de primeiro-ministro quando o verdadeiro titular deste cargo esteja temporariamente ausente ou impedido de exercer as suas funções. Por esta razão, frequentemente o vice-primeiro-ministro de um governo é a pessoa convidada para suceder no cargo ao primeiro-ministro anterior quando - em virtude de morte repentina ou resignação inesperada - este abandona subitamente o cargo, ainda que isso não sejaconstitucionalmente obrigatório.
Frequentemente, um vice-primeiro-ministro - juntamente com este o seu cargo - gere também a pasta de um ou maisministérios, normalmente os mais importantes do governo.
A função de vice-primeiro-ministro é frequentemente atribuída ao segundo na hieraquia do partido no governo ou, no caso de governos de coligação, ao líder do segundo partido da coligação.
Em alguns governos, poderão existir dois ou mais vice-primeiros-ministros, cada qual responsável por uma das grandes áreas de competência do governo. Neste sistema, cabe a cada um dos vice-primeiros-ministros a tarefa de coordenar a ação dos vários ministros com responsabilidades por cada um dos setores específicos daquela área de competência.
NOTA: Em 2004 Durão Barroso demite-se do cargo de primeiro-ministro do XV Governo Constitucional para assumir a presidência da Comissão Europeia. Pedro Santana Lopes, então vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é indigitado para o Governo, pela mão de Jorge Sampaio. Toma posse comoprimeiro-ministro do XVI Governo Constitucional, em 17 de Julho de 2004. Passados poucos meses, no entanto, dada a instabilidade governativa, com várias remodelações ministeriais e demissões em várias magistraturas da Administração Pública, Sampaio dissolve a Assembleia da República, seguindo-se a demissão de Santana Lopes. Nas eleições legislativas de 2005, apresenta-se como candidato do PSD, mas é José Sócrates, do Partido Socialista, quem sai vencedor
Durão Barroso foi convidado para o desempenho de um alto cargo, que deveria honrar todos os portugueses. Infelizmente a clubite partidária, desconhece por completo aquilo que a que se chama "Interesse Nacional" para se ficar pela corrida ao "tacho", no partido. Até há quem tenha perdido as eleições e queira ser primeiro-ministro!
Quanto aos argumentos do Presidente da República em exercício nessa altura, são incríveis. Santana Lopes esteve em exercício como primeiro ministro três meses de verão (com o país todo de férias) mais o campeonato europeu a correr em Portugal, e se fez mudanças, qual o problema? Terá havido outro primeiro ministro que as não tenha feito? Afinal não beneficiou de campanha eleitoral, e foi de surpresa e com muita urgência que formou o seu governo!
Acontece que nunca este detido e acusado de crimes graves , isso sim, é que seria vergonhoso e muito mau para o nosso país e todos os portugueses!