O PORTUGUÊS COMUM
A fechar 2014, é justo homenagear outra figura do ano: o português comum, que suportou falsas narrativas sobre ter vivido acima das possibilidades, quando afinal foram os casinos financeiros que delapidaram o País por gerações; todos os portugueses que sofreram cortes de pensões de salários e reformas, ou que enfrentam o desemprego e muitas vezes a miséria, e que derrotam todos os dias, como podem, a tentação de desistir; todos os que trabalham para manter a normalidade do País, resistindo a elites incapazes, a dirigentes corruptos e a políticos incompetentes. O português comum somos nós. E quem a tudo isto sobreviveu não pode – nem deve – ter medo de 2015. Pior é impossível. TAGS
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