O MUNDO ÀS FATIAS
O mundo que nos rodeia é, para a maior parte de nós, um mistério. Este mistério reúne um número infinito de perguntas sobre tudo e sobre nada, tanto aquelas que já nos passaram pela cabeça como muitas outras de que nunca ninguém se lembrou. O mundo é uma imensidão de interrogações, mas também de maravilhas à vista. Nele, tudo faz supor, que está interligado, num universo sem fim! Querer retalhar este mundo em fatias, não faz sentido! Querer dividi-lo, mesmo em minúsculas fatias, e entregá-lo a quem escreve e pensa até faria rir um “sapo”! Por exemplo, seria pôr a qualquer “bloguer” uma estrada de sentido único, quando ele busca a criatividade que se espraia e interliga com tudo e com todos!
Como poderia ele falar de “pirilampos” e “cobras” se esta simples simbologia, não se estendesse, também, a boas e más qualidades dos seres humanos. Com efeitos devastadores no progresso e bem-estar de toda a humanidade?
Como poderia ele (bloguer) falar de que “sapato de pobre não tem número” ignorando a miséria dos sem-abrigo, dos idosos e dos perdidos na droga? Como poderia ele falar das roupas velhas e sujas se elas não amenizassem o sofrimento destas pessoas excluídas da sociedade?
Como poderia ele não falar da expressão: “quem te manda a ti sapateiro, tocares rabecão”? Se tudo isto não tivesse origem em gente que por falta de humanidade e ética política, convivesse bem com a miséria dos outros?
E ainda, como poderia ele não interligar a “curva de Gauss) com tudo que há no mundo? Se este gráfico nos mostra a realidade da vida, à evidência, que todos nós nascemos, crescemos, vivemos e por fim morremos. Sim morremos, comidos pela terra que também come os outros e o que resta de todos são os ossos! Será que são? Então como poderia ignorar tão conhecida “curva”?