O INFANTE, AS CRUZADAS E O IMPÉRIO
O INFANTE, AS CRUZADAS E O IMPÉRIO
O Infante D. Henrique era o governador da opulenta Ordem de Cristo, que herdara as riquezas da Ordem dos Templários em Portugal.
Os três grandes motivos dos descobrimentos portugueses foram: Deus, o Rei e o Ouro.
Em D. Henrique, o Navegador, essas motivações são claramente encarnadas.
Perto do promontório de Sagres, o cabo de S. Vicente é um "navio" sempre pronto a entrar mar dentro. O infante D. Henrique, Grão-mestre da Ordem de Cristo, mandou edificar, na orla marítima, uma escola de navegação onde ensinaram os melhores matemáticos e cosmógrafos estrangeiros. Estes, e alguns portugueses versados na arte de navegar estudaram e aprofundaram os conhecimentos através das cartas de marear.
- Henrique funda um observatório astronómico (para determinar a posição relativa dos astros, o que era fundamental para a navegação). Foram criados estaleiros para a construção de navios e, todos os anos era lançada à água uma caravela (embarcação, relativamente pequena e de velas latinas ou seja, de forma triangular). Era sempre capitaneada por um cavaleiro ou escudeiro ao serviço de D. Henrique.
O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com uma certa misteriosidade e secretismo, também os seus motivos e objetivos das suas navegações foram discutidas e diferenciadas, mas, sem dúvida foi o condutor da expansão ultramarina.