NÃO FUI EU
O tema é usado com regularidade nos dias de hoje: quando uma professora chama a atenção de um aluno por causa de alguma maldade na sala de aula e a primeira coisa que ele responde é “não fui eu”. Então, a culpa da bagunça recai sobre aquele estudante que geralmente é mais ingénuo ou menos popular da turma. São, em momentos como este, que os bodes expiatórios costumam a aparecer.
O bode expiatório é o alvo favorito dos gracejadores e daqueles que querem fazer alguém submeter-se ao ridículo, recebendo arbitrariamente as culpas pelos erros dos outros, explica o escritor e professor Ari Reboli no seu livro "O bode expiatório".