Modelos de FUNÇÃO PÚBLICA
Na Europa, existem basicamente quatro modelos de gestão da administração pública, o modelo nórdico (Dinamarca,Finlândia, Suécia e Países Baixos), o modelo anglo-saxão (Reino Unido e Irlanda), o modelo renano ou continental (Áustria,Bélgica, França, Alemanha e Luxemburgo) e o modelo mediterrâneo (Grécia, Itália, Portugal e Espanha).
Fora da Europa, países de colónia inglesa quase na sua totalidade adoptam o modelo anglo-saxão. Na América Latina a preferência é o modelo mediterrâneo, a exemplo do Brasil. Na Ásia, especialmente no Japão e na Coreia do Sul adotam um modelo semelhante ao renano e ao mediterrâneo.
- Modelo mediterrâneo
O modelo mediterrâneo é mais focado no sistema de carreira, caracteriza-se pelo baixo status do funcionalismo, forte intervenção da política na administração e níveis elevados de proteção ao emprego.
- Modelo nórdico e anglo-saxão
O modelo nórdico e anglo-saxão são semelhantes com algumas diferenças, é mais focado no sistema de emprego, adota o alto status do funcionalismo público, baixa intervenção da política na administração, níveis elevados de empregabilidade e seguro-desemprego. Em relação aos níveis de emprego, os modelos nórdico e anglo-saxão apresentam níveis elevados, sendo o nórdico melhor para a redução das desigualdades. No caso nórdico, é adotada uma alta descentralização e independência dos serviços (modelo de agência).
- Modelo renano ou continental
O modelo renano apresenta um meio-termo, adota elevado status do funcionalismo público com alta interferência de sindicatos, que são considerados uma categoria especial.