MÁRIO NOGUEIRA,
INTERFERE NO ENSINO.
“O dirigente da Federação Nacional de Professores apelou à classe política para que, antes de aprovar o Orçamento do Estado, pondere alternativas, já que, sem alterações, o documento pode significar "a morte de instituições ou cursos importantes".
CM 05-10-2017
“ Alunos não sabem fazer contas nem escrever”. - Descalabro nas provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º ano. Sobretudo a Matemática, Português e Ciências Naturais.
Resultados – Mais de 70% dos alunos do 2.º ano falha na escrita e quase 90% “chumba” nos números e operações no 5.º ano.
A resposta é a formação de professores.” (João Costa).
A FENPROF anunciou uma greve parcial de professores a partir de 2 de Novembro, se até 20 de Outubro o Governo não ceder as reivindicações. A greve a concretizar-se, incidirá sobre a parte do horário dos professores denominada componente não lectiva, que os docentes não querem que continue a ser usada para trabalho directo com os alunos.
ESCOLAS PÚBLICAS OU PRIVADAS - Então, esta é uma guerra puramente ideológica?
Há aqui muita ideologia desnecessária, porque toda a gente sabe que existem escolas melhores e escolas menos boas, tanto no privado como no público. O que queremos é que todos melhorem. Ao fechar uma escola determinada com o objectivo de fortalecer a outra, ao fazer isto cegamente, estamos a fazê-lo por razões ideológicas, sem atentar à qualidade. Temos de olhar para a qualidade das escolas e ver se estão a cumprir bem o seu papel. Esse aspecto desapareceu de todo da discussão, porque ela se tornou ideológica e inopinada. De facto, o governo do Partido Socialista sempre defendeu os contratos de associação e até subiu o valor pago aos contratos de associação em governos anteriores. É uma coisa um bocadinho surpreendente. (Nuno Crato)