MANIPULAÇÃO DE MASSAS
Os mercados estão muito bem estudados nas suas virtudes, nas suas fraquezas e nos seus hábitos inconscientes.
Todos nós convivemos diariamente com gente que ao pegar num qualquer jornal diz ao amigo: “empresta aí, deixa-me ver só as gordas”. Ou então e quando muito, só leem os habituais resumos das grandes notícias ou dos artigos de opinião, muitas vezes escritos por políticos referenciados, que vivem da política e para a política, mas que levaram o nosso país ao estado a que chegou!
Vejamos um desses resumos:
“Três anos de recessão fizeram-nos regredir mais de uma década, com injustiça agravada.”
Convém aqui recordar Noam Chomsky, linguista, filósofo e ativista político norte-americano, autor do livro “Visões Alternativas”, desenvolveu a lista das “10 Estratégia da Manipulação” dos princípios sociais e económicos, de forma a atrair o apoio inconsciente dos meios de comunicação, para a manipulação.
- “Estratégia da Distração”
O elemento primordial do controlo social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas. A técnica é a do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informação irrelevante. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse por conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Manter distraída a atenção do público, longe dos verdadeiros problemas sociais, atraída por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar”. (Citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
- No caso concreto e subjacente a ele, está a intenção de fazer crer que as agruras impostas à população, cortes, desemprego etc. são da responsabilidade dos três anos de recessão ou anteriores, e do governo em exercício ou anterior! E, fazer esquecer que os três anos de recessão (que já vinha de trás), foram uma consequência das políticas populistas de colocar o povo a gastar aquilo que o país não produzia e assim endividar brutalmente Portugal (principalmente desde 1995)!
- Ganhando assim os atos eleitorais!
Logo, foram da responsabilidade única do, ou dos partidos no governo antes deste!