LER SÓ AS GORDAS
Quem se limitar a ler só as “gordas” nos jornais e revistas, não escapa a ser enganado. Há especialistas nesta matéria, dir-se-ia mesmo “esperts”, sem remorsos seja do que for, até daquilo que disseram ontem à noite. Não há para esta gente, noites mal dormidas …..onde dormem melhor é mesmo num buraco muito escavacado!
Em 2011, quando o então primeiro-ministro aconselhava na RTP a necessidade de mudar de política em Portugal, sustentando que se devia parar de escavar o buraco, José Rodrigues do Santos interrompeu-o e afinfou-lhe com a situação em França, onde Manuel Valls, o novo primeiro-ministro, se prepara para infligir à economia 50 mil milhões de euros de austeridade.
Em Portugal o Imposto sobre o Rendimento, chamado de IRS para as pessoas singulares e de IRC para as pessoas colectivas é um exemplo de imposto directo.
Em regra os restantes impostos – os que não incidem sobre os rendimentos mas antes sobre o consumo como sejam o Imposto sobre o valor acrescentado, o Imposto sobre os produtos petrolíferos, o Imposto sobre os veículos o Imposto sobre o Tabaco, entre outros – são impostos indirectos.
Agora quando ouvir falar em descer impostos directos e subir indirectos já sabe do que se fala.
Para o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro as previsões de crescimento e de receita fiscal, apresentadas pelo Governo "não são realistas, são demasiado optimistas". E acrescenta: "Basicamente não há alteração de facto da austeridade. O que existe é uma redistribuição da austeridade.
Vejamos agora, uma “gorda” tomada ao acaso, num jornal de hoje:
“QUEDA DO PIB OBRIGA A PLANO B”.
Estas “gordas” não dizem uma certa!