INFORMAR OU DESINFORMAR?
Num mundo em plena transformação e sedento de justiça e de paz, somos convidados à militância a tempo inteiro. Nenhum de nós está dispensado do compromisso individual e ou coletivo em ordem à construção duma sociedade mais justa e, consequentemente, mais humanizada e mais desenvolvida. Diz-nos a história que temos de continuar a lutar pela democratização das relações de trabalho, pela solidariedade entre gerações, pela igualdade entre mulheres e homens, por uma maior justiça social e acima de tudo pela verdade. Lutar só não chega, pode até fazer-nos retroceder se não formos coerentes no caminho a seguir, e não desfizermos tudo que for bom só para sermos notícia!
Fala-se de notícia porque a tomada de consciência da população, na sua grande maioria, passa pela atitude desta maravilhosa arma. A comunicação é um elemento básico da sociedade em geral, particularmente, a televisão.
Para não nos perdermos nos dias de hoje, vale a pena recuar um pouco, e analisar as coisas na sua perspetiva. Vejamos em síntese, duas notícias de 2007 e 2008:
- ESTADO IMPUNE – “As tensões políticas, criadas à volta do poder judicial, agravaram-se nos últimos tempos, sendo a justiça alvo de ataques injustos. Estas ofensivas, estrategicamente concertadas com a minúcia da arte de um relojoeiro, são conscientes e têm uma finalidade política muito precisa. O nosso relojoeiro político, aos poucos, vai descaraterizando os valores da justiça, e retirando condições objetivas ao exercício da função”. (.)RUI RANGEL -10-09-08