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O ENTARDECER

O ENTARDECER

INFIDELIDADE FEMININA

 

Depois de décadas a abordar o tema traição como praticamente direccionado ao homem, eis que os tempos vão mudando, trazendo uma nova interpretação e latitude sobre esta problemática questão.

A infidelidade no feminino, com contornos que se vão desvendando de uma forma mais sigilosa, não deixam de marcar a actualidade e fazer um convite à reflexão, pois afinal quando se assume o compromisso do casamento, não seria lógico que o mesmo fosse para ambos os parceiros?

A questão parece tão óbvia que se poderiam colocar ambos os géneros a falar sobre este assunto, como alguns especialistas defendem, mas a realidade demonstra que a necessidade de estar em pé de igualdade com o comportamento assumido por muitos homens durante séculos, tem desviado as atenções do tema central.

Na posição de muitos sexólogos, “parece existir um sentimento de vingança e de necessidade de ‘fazer o mesmo que os homens fazem’, o que nos coloca perante mais um conjunto de dúvidas”.

Para algumas mulheres, a questão da infidelidade tornou-se tão banal como para os homens, ainda que os seus pressupostos sejam diferentes.

Enquanto os homens afirmam que são ou já foram infiéis devido a impulsos de momento, a desejos motivados pelas mais variadas situações e a uma dificuldade em controlar uma sedução passageira, as mulheres confessam que, optam por procurar a satisfação de fantasias através de uma aventura, fora do casamento, sem quererem saber de mais análises.

Muitas mulheres assumem que, “tal como o homem opta por não se divorciar e por fazer uma vida paralela ao casamento, também elas se sentem com o direito de não assumir perante a sociedade, a família e, sobretudo os filhos, que  o casamento não resultou, mesmo que de forma somente passageira. Outras dizem não se sentirem culpadas com a situação, escondendo-a, uma vez que em muitos casos, seriam punidas pela sociedade se dissessem que têm desejos sexuais que o marido não consegue satisfazer” ou que não conseguem ter interesse pelo pai dos seus filhos”.

Arrastar um casamento de “fachada” parece ser a opção de muitas mulheres que “não se esforçam por dialogar com quem parece estar demasiado concentrado na sua vida, nos seus objectivos, nos amigos e nos seus planos profissionais ou políticos.

Não valeria a pena pensarem que seria mais fácil assumir a realidade e procurar uma vida nova com outra pessoa? Muitas afirmarão ainda, que “se o homem consegue manter uma vida à parte durante anos para evitar o confronto com um casamento que se tornou num pesadelo, por que não poderão mulheres colocar-se em igualdade de direitos?”

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