DEVEDORES OU CREDORES?
Mais uma vez, esta gente metida no actual governo, vem brincar com os portugueses!
Para começar e como é habitual, deitam mão de uma linguagem que mais não tem que propaganda barata! Sem um pingo de vergonha, por tudo que fizeram a quem venceu as últimas eleições governamentais, voltam com a “lengalenga” do governo anterior! Diz aquela jovem da geringonça, sem respeito por nada nem ninguém:
- “Catarina Martins quer solução para as "pensões miseráveis" de quem pediu a reforma antecipada durante o governo PSD/CDS, após 1 de Janeiro de 2014 e até 2016. O BE vai propor um complemento de reforma para ajudar os lesados”.
Esta menina empoleirada em fantasias, com esta proposta deixaria de fora quem foi mais ludibriado sendo gente de bem, com grandes serviços prestados ao país, nos tempos de Sócrates e anteriores governos. Provavelmente pensa, que toda esta gente já morreu! O seu objectivo não é fazer justiça, mas tão só embrulhar o PSD e CDS, para mais facilmente continuar a destruir este país em proveito próprio. As reformas antecipadas vêm de longe e os cortes foram feitos com um governo sem margem de manobra, portanto amarrado à assinatura de Sócrates (PS) e da Troika num país deixado de rastos!
Mas a festa propagandista está longe de ficar por aqui! Como habitualmente também o actual ministro das finanças, companheiro da Catarina, diz do seu saber e sobre um orçamento que nada TEM DE PROVEITOSO PARA O PAÍS:
- “A solidariedade para com as vítimas dos incêndios chegou em forma de comunicado, onde se dá conta da decisão de adiar o prazo de pagamento de alguns impostos”.
Sinceramente, este senhor que pegue no seu carro e vá com a sua equipa ver o estado em que o país ficou. Faça como Marcelo ou, mais timidamente, como o seu chefe de governo também fez. Se abraçar aqueles que perderam familiares e amigos, sentirá um enorme remorso de não ter feito aquilo que por menos já fez anteriormente, ou seja: um perdão fiscal, e já se está a esquecer as devidas indemnizações para quem perdeu tudo que tinha na vida, sem a proteção governamental”.
Por último, e no sabor de que este é mais um orçamento de estado de continuidade, lamento repetirem-se os preconceitos ideológicos que prejudicam muito as nossas empresas, como se estas fossem o inimigo a abater. Nunca esquecendo a ideologia de fazer do estado o grande empregador e distribuidor de benesses, ofuscando que não é a iniciativa privada, com as suas empresas e empreendedores que criam os empregos e a riqueza de que o nosso país tanto precisa.
Entretanto, repete-se o simulacro de bonança e de fim de austeridade, dando continuidade às embrulhadas cativações, ofuscando a realidade sombria que se abate sobre Portugal, no seu todo!