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O ENTARDECER

O ENTARDECER

CAPELINHA DE S: JOÃO BAPTISTA

 

A capela de S. João Baptista, em Linda-a-Pastora, é um templo de dimensões modestas e traça arquitetónica simples que sofreu ao longo do tempo importantes alterações.

O atual edifício poderá ter sido uma reconstrução pós-terramoto de 1755. É de notar que este pequeno templo, padece de um desvirtuamento arquitetónico devido à construção de anexos.

Mas a história desta capela deste multisecular lugar de Linda - a - Pastora, tão carinhosamente cantada por Almeida Garrett, Tomás Ribeiro e Cesáreo Verde, arrastava-se num doloroso problema que era a precária situação da sua legítima propriedade.

"Esta linda capelinha que os antepassados ergueram em honra de S. João Baptista, a quem pertencerá? A quem pertencerá com efeito aquele tão antigo lugar sagrado? Ao povo?"Pergunta de novo o Pe. Santos Costa, que continua;

 "À paróquia ou à Diocese? Pois, parece que não, mas sim à Junta de Freguesia desde as famosas liberalidades de 1910. Sabemos que a Junta se não compraz em nada com aquela escaldante e irresponsável posse. Porque se espera ainda? Onde terão parado os ofícios que há já dois anos começaram sobre o caso a deslizar?"

 

Vamos, pois, continuar o relato da situação da capelinha, feito no livro do Pe. Francisco dos Santos Costa;

 

"Infelizmente, aquele feliz estado de coisas (melhorias várias na vida paroquial) não seria de longa duração, sabido de todos que ainda antes do fim do século passado começa o retrocesso que havia de culminar com os acontecimentos revoltantes de 1908 - 1910 e a fúria da «liberdade» dos anos que se lhe seguiram. A provação atingiria principalmente o Pe. António da Fonseca que para aqui veio paroquiar em 1904, as outrora florescentes Irmandades que foram espoliadas e extintas; o templo de Linda - a - Pastora (que foi roubado) e da própria paroquial que foi encerrada e prejudicada pelo menos nos seus anexos."

Duma forma geral o ano de 1968 apresentou-se repleto de dificuldades de toda a ordem. Talvez em consequência de no final de 1967 esta região ter sido atingida, não por uma, mas por duas catástrofes  na mesma noite.

Foram as terríveis inundações e, quase sobre a madrugada do dia seguinte, a brutal explosão do forte do Carrascal. Primeiramente foi urgente acudir a tantas famílias, que perderam todos os seus haveres e, em muitos casos as próprias  vidas. Depois, reparar os estragos provocados pela explosão no Forte do Carrascal.

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