Branca de Conta Colaço
Filha de Tomás Ribeiro, aceitou a presidência das Festas da Rocha no seu primeiro centenário em 1922.
Artista de fina sensibilidade na arte da palavra escrita e falada, deixou vários trabalhos sobre o Santuário da Rocha, e dele de parceria com o Dr. Tito VESPASIANO, deixou-nos o primeiro opúsculo - monografia.
Publicou trabalhos de muito valor, como as cartas de Camilo a seu pai (120), "Poetas d ' Ontem" e "À Margem das Crónicas", com bastantes referências ao Sítio da Rocha.
De entre as suas poesias, leiamos esta de 1917, dita:
Oração a Nossa Senhora da Rocha por alma de M. Da M.
Ele era o sacristão da freguesia
no tempo em que meu PAE....
(Doce passado!)
Apadrinhava quanto baptizado
De gente pobre lá da terra havia.
Tantas vezes o altar iluminado
Vi pelas luzes que ele lhe acendia!
Mas quando se perdeu a Monarquia
De tudo renegou! Fez-se "avançado"!....
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Morreu HONTEM.
- Senhora Aparecida!
Em nome da saudade enternecida
que é toda a minha infância para mim,
Dai-lhe ingresso nas CÉLICAS bonanças,
- Pela porta das bem-aventuranças,
- Atendendo ao seu péssimo latim.....
.... .... .... .... .... .... .... .... .... ....
Aqui, ao Santuário trouxe eufóricas as duas filhinhas, encantadoras meninas angelicamente de branco por dentro e por fora, à solene primeira comunhão em 1915.