AS DÍVIDAS DOS MAUS POLÍTICOS?
SÃO A RAZÃO DE SER DA AUSTERIDADE?
AS DÍVIDAS SÃO PARA IR PAGANDO?
Antes da “Austeridade” já o País estava destruído! Estamos há muito a tentar colocar as contas públicas no máximo com um défice dentro dos 3%, como prometemos fazer no dia em que entrámos para a União Europeia! Esquecemo-nos dos compromissos, só nunca nos esquecemos de receber e gastar (mal) as ajudas financeiras. O que assusta, é como vamos pagar a dívida pública, que é 120% do PIB, é só fazer as contas….
Mais a despesa das PPP dos últimos dez anos, que se vão vencendo por muitos mais anos!
“As derrapagens dos vários défices anuais, já custaram 77 mil milhões de euros!”
Nos últimos dez anos, o Estado português gastou mais 77 mil milhões de euros do que devia e a dívida disparou.
Os défices orçamentais acumulados pelo Estado desde 2006 até este ano já totalizam 52,5 mil milhões de euros, segundo dados da Deloitte, o que perfaz uma média do desvio das contas públicas de quase 5% do PIB anual neste período. Apesar de diversas medidas extraordinárias para mascarar o défice real junto da Comissão Europeia ou da troika, nos últimos anos, a realidade é que a “fartura” do buraco nas contas do Estado é a principal razão para a subida da dívida pública portuguesa, que está hoje a atingir o limite do sustentável e irá ultrapassar os 120 % do PIB já em 2013.
Cada vez que o Estado regista um défice (gastou maios do que recebeu) este tem de ser financiado com o recurso à dívida. A tendência do desvio nas contas do Estado tem acelerado nos últimos anos. Entre 2001 e 2005, os sucessivos défices resultaram numa dívida acumulada de 24,5 mil milhões de euros, refere a Deloitte. Na última década, os diversos executivos gastaram mais de 77 mil milhões de euros do que deviam. Um valor que é responsável por quase metade da dívida actual do país (180 mil milhões de euros). O Governo já anunciou que vai centrar-se no corte de despesa em 2014, uma redução que será feita sobretudo nas prestações com pessoal, duas componentes que representam mais de metade da despesa do Estado.
- G. – SOL