AS CARTAS ANÓNIMAS
A associação cultural de grandes exposições, de um Grupo de Teatro com pergaminhos no concelho, que apoiava dava lanche a idosos e muitas pessoas com deficiência, que se deslocava a dois lares semanalmente colocando gente triste e só ocupada, essa associação já não existe! Deu lugar a qualquer coisa que os grupos disputam à vez, a qualquer coisa onde não há lugar para a dedicação, carinho e amor ao próximo. Sobrou lugar para a maledicência, para a “carta anónima”, para um colectivo despersonalizado onde não cabe a liberdade individual! É pena, muita pena.
Vinha-se adivinhando isso, motivo pelo qual eu quis ser substituído. Apoiei com lealdade na qualidade de mandatário quem me traiu em razão de uma “estranha” obediência a Fernando Dias. É essa obediência cega que me custa a aceitar. Por idealismo não é, certamente!
Antes, há dois ou três anos que começaram os ataques pessoais. Talvez em jogos políticos de mau gosto.
Apresento em anexo, dois desses ataques eivados de cinismo e mau carácter! Em que uns fingiam defender-me enquanto outros exibiam, cobardemente, cartas anónimas! Resisti, com recurso aos documentos a que tinha acesso, em fotocópias. Ergui processos que permitiram provar e limpar a minha dignidade! Deixo em anexo dois desses processos, bem elucidativos dos meios que esta gente utiliza. Quem se debruçar sobre estes processos, não pode acreditar que eu faria qualquer coisa contra um filho que imaginei e criei. Também o baptizei chamando-lhe Junt´Arte.
Era o lema que quereria dizer: “ CRIAR UNIDADE”.
Talvez se encontre, isso sim, um fio condutor que começa e acaba em “cartas anónimas”. Hoje sem recurso aos documentos, não me poderia defender, seria arrastado na lama sem qualquer apoio. Este não é o mundo que eu preciso para respirar. Os processos falam por si.