A sociedade de consumo
A partir dos anos cinquenta, por todo o mundo se começou a sentir um excesso de consumo que arrasta um excesso de produção e, logicamente, uma maior oferta de emprego. Isto fez com que, principalmente nas grandes cidades fosse fácil arranjar uma colocação. Por outro lado o interior, de cada país começou por ficar mais despovoado com a fuga dos trabalhadores para as grandes cidades e arredores. Assim aconteceu com o nosso jovem que se foi habituando a gostar da capital. Arranjou amigos ouviu falar de política e fez como dizia Mister Churchill: “Quem aos 18 anos não é de esquerda, não tem coração e quem aos 30 não é de direita, não tem cabeça.”
Também o nosso jovem alinhou na esquerda, principalmente nas tentativas de derrubar um sistema político ao qual chamavam ditadura! Porém, as coisas não são assim tão fáceis, como adiante veremos.
O derrube fez-se e o tal sistema caiu. Contudo de lá para cá foi sempre a pior. O nosso jovem foi-se integrando na vida citadina. Perderam-se as colónias e as muitas riquezas que de lá vinham, ganharam-se centenas e centenas de retornados, logo, começou a sentir-se o desemprego. As qualidades da “democracia” não se fizeram sentir, num povo e numa sociedade mal preparada para a mudança. Fomos muito influenciados, e ainda somos, por idealismos utópicos, em queda no mundo inteiro!