A Região dos Templários e da Ordem de Cristo
Área de Portugal, predestinada.
A Região dos Templários e da Ordem de Cristo
Os Templários tinham grande vocação para escolherem, com qualidade, e vitalizarem os lugares da sua eleição. Neles ainda hoje se sentem de forma especial as energias que libertam!
Como nos Castelos de Ceras (Tomar), do Zêzere e da Cardiga que constituíam um dos Baluartes da cintura defensiva do Tejo. Eram por conseguinte um elemento de grande importância estratégica nos tempos conturbados da Reconquista Cristã.
Sucederam-se vinte e três Mestres na poderosa Ordem de Cristo que ia somando terras e bens, na região de Soure e Pombal, que fora seu anterior território, na de Castelo Branco e Idanha, até ao Fundão e nesta de Tomar, com limites a sul na Quinta da Cardiga e no Castelo de Almourol – ao todo perto de 3700 quilómetros quadrados de domínio.
Tomar com o seu rio Nabão e o cabeço fronteiro, foram certamente razões que determinaram D.Gualdim Pais a escolher o sítio para nele finalmente sediar a Ordem dos Templários, de que era o 4º ou 6º Mestre nacional, conforme a contagem, após ter sido comendador dela em Braga, e de nas suas hostes se ter batido na Palestina, durante cinco ou nove anos (discute-se o prazo). Rico, homem de Entre-Douro e Minho, da nobre estirpe dos Ramirões, criado junto do próprio rei, ao que se julga, e por ele armado cavaleiro em Ourique, como se julga também.
A opção de Tomar veio depois de o Mestre ter recebido as ruínas de Ceras (Castrum Caesaris, se supõe), junto à ribeira e, depois, do lugar de Alviobeira, a duas léguas para nor-nordeste. Impunha-se fundar ali, ou por ali, um forte castelo que, com outros em vizinhança, na Cardiga ou no ilhéu de Almourol, defendesse o acesso de Coimbra, pelo vale que subia de Santarém: seria ele em Ceras ou em Tomar, considerado seu território, por razões exactas que se ignoram, mas nas quais o rio muito provavelmente terá influído. Outras não deixam, todavia, de ser invocadas, de muito diferente categoria, ligadas à vida lendária do Templo.
E seria assim que o sítio de Tomar se verifica ser ponto de cruzamento de acreditadas forças telúricas, caras aos Templários, e encontra-se na linha que, em relação ao meridiano de Paris, forma um ângulo de 34º, significativo nos esquemas das construções da Ordem, correspondendo à diagonal da relação 2/3 que se observa na constelação de Gémeos, signo Templário por excelência.
Pelo atrás exposto escolhe para evidenciar o trabalho das ordens militares em Portugal os três pontos que nesta área, sede dos Templários, muita gente acredita formarem um triângulo com influências muito poderosas a ponto de correr há anos, localmente, a crença de que os três pontos a seguir analisados se comunicam por meio de túneis subterrâneos.
São eles Tomar, o Castelo de Almourol e a Quinta da Cardiga (Castelo).
Um Triângulo Místico