A MENTIRA
A mentira nada mais é que omissão ou dissimulação deliberada do que é reconhecido como verdade. A palavra mentira é sinónimo de engano, impostura, fraude, falsidade, ilusão, ficção, trapaça, ludibriar, dissimular, entre outras com conotação de inverdade. Ser apontado como mentiroso não é uma sensação desejável por ninguém que tenha consciência da importância de zelar pela reputação moral e social, mas ser mentiroso de algum modo todo ser humano já foi ou está sendo em algum lugar diante de alguma situação.
Podemos considerar normal o acto de mentir, mas as consequências podem ser gravíssimas quando uma mentira é contada como verdade ou fato que precisa ser aceito como verídico. Muito se vê nos tribunais do júri, as mentiras que são aceitas como verdades e que libertam ou aprisionam, de um lado a mentira causa a duvida que conduz a libertar um criminoso, de outro modo causa a duvida que pode condenar um inocente. A dúvida que a mentira causa no tribunal do júri sempre acarreta resultados negativos. Na vida quotidiana não é diferente, a mentira que se diz por "brincadeira" ou para "evitar sofrimento", ou ainda "por uma boa causa", é sempre uma mentira que trará consequências indesejáveis. O que parece é que o ser humano vive e convive com a mentira contada pela boca dos outros ou proferida pelos seus próprios lábios.
A mentira está com o ser humano em todas as condições que se pode imaginar; o ser humano sem a mentira é uma suposição possível, mas será que é possível o ser humano viver de facto sem mentir? De certo modo não! O que não significa que o ser humano não precise valorizar a verdade, mesmo que indesejável em certas ocasiões.