A ÁGUA DOS OCENANOS
A circulação global das águas dos oceanos
Sabe-se que a água dos oceanos não se mantém parada, que circula em torno do globo num ciclo que pode durar até mil anos! As águas quentes tropicais do Atlântico deslocam-se à superfície para o Pólo Norte, onde arrefecem. O arrefecimento aumenta a sua densidade, pelo que elas descem em profundidade. Assim, forma-se uma corrente submarina em direcção ao Antárctico. As águas sobem à superfície no Oceano Índico e no Pacífico, devido ao afastamento das águas superficiais da costa oriental dos continentes, um fenómeno resultante da circulação superficial dos oceanos. Deste modo, passam a correr à superfície, voltando para o Atlântico pela força do vento. A circulação superficial dos oceanos corre segundo padrões de ventos globais. A cada lado do Equador, em todas as bacias oceânicas, existem duas correntes circulando para oeste a norte e a sul. A água transportada deste modo aquece, e quando embate na costa oriental dos continentes, flui para as latitudes mais elevadas, onde arrefece por contacto com as águas polares. Estas águas voltam a descer para o Equador seguindo a costa ocidental dos continentes para sul, completando o ciclo. Estas correntes circulares transportam calor dos trópicos para os pólos, contribuindo para a amenização do clima. Era difícil absorver os muitos conceitos estudados, e que favorecem a solução de muitas actividades económicas iniciadas. O respeito por estes conhecimentos, permitiu uma nova concepção das pescas, logo, permitiu, por inteiro, satisfazer uma das formas de alimentação do Homem. Claro, que estamos a falar dos imensos recursos do mar. O levantamento dos hábitos de cada uma das espécies, está muito ligado à temperatura das águas e às correntes marítimas. Através do visionamento, pudemos ver a produção da pesca mundial, em larga escala, e com custo mínimo de captura. Nesse visionamento, vimos a produção de Pargo e Dourada, feita em pleno mar. Em menos de dez anos, os empresários da aquacultura, conseguiram o domínio da produção destes peixes tão apreciados. Foram criadas várias quintas aquáticas, em todo o litoral, especialmente no mediterrâneo. Nesta actividade, a produção começa com a recolha dos ovos. São colocados por “genitores” (peixes adultos), que são geralmente peixes selvagens capturados no mar e depois adaptados ao cativeiro. Com as espécies migratórias e de alto mar, as técnicas são as mesmas, mas em grandes tanques flutuantes e em rede, que acompanham as correntes marítimas. Os mercados abastecedores oferecem grande variedade e quantidade de consumo a preços acessíveis. As algas tiveram uma expansão idêntica à dos peixes, num cultivo incrementado pelo Homem. Têm hoje, procura para diversas finalidades: alimentação, medicina, cosmética, etc. Um dos factores mais importantes para o sucesso do cultivo de peixe é a utilização de alimento natural (fito plâncton), principalmente nos estados iniciais de desenvolvimento dos organismos aquáticos. O alimento vivo, devido ao seu conteúdo em ácidos essenciais, é a melhor opção para a nutrição inicial das larvas. Apesar dos esforços para substituir totalmente o alimento vivo por dietas artificiais, os aquicultores ainda são dependentes da produção e do emprego de microrganismos para a alimentação de certas espécies de peixes. Pois, em geral, o alimento artificial não supre as necessidades nutricionais dos peixes. Além disso, os custos das rações são elevados.