A VERDADE É DURA DE ROER
A Saúde, Educação, Segurança Social, etc., ou seja, o Estado Social que temos, obriga-nos a esquecer e repudiar a propaganda do governo de então, e da sua pretensa paixão por este Estado Social. Está tudo em queda livre, melhor dizendo sem sustentabilidade, depois da volumosa dívida que ele criou ao país com o seu investimento público (PPP) e a excessiva presença do Estado na vida económica nacional. Tudo acrescido do envio para reformas e pré-reformas de milhares de portugueses desempregados e sem idade para conseguir emprego, ou a reforma..
Em plena campanha, lá continua ele apregoando o Estado Social numa altura em que já se verifica a inversão da pirâmide etária da população, com evidentes consequências para a sustentabilidade da própria Segurança Social nacional.
Sem considerar a quebra na natalidade, o Governo dá mais uma facada nos auxílios às famílias. Desta vez, a facada é no coração dos apoios sociais, no abono de família, algo que se reputa de essencial. Fazendo ouvidos moucos às verdades de Medina Carreira, está-se nas tintas para a insustentabilidade das contas públicas portuguesas. E o peso crescente das despesas sociais no Orçamento de Estado não é sustentável numa economia que ele pôs estagnada. A conclusão desta análise é que os portugueses, serão obrigados a rever as suas expectativas em relação às prestações, salários, reformas ou outras, que irão receber do Estado.
É perante esta realidade económica e social, que o partido socialista atirou para as costas da futura geração uma dívida monstruosa sem se preocupar com a impossibilidade dela, não vir a ter o actual e famoso Estado Social, que ele tanto apregoa, para ganhar as eleições e os respectivos votos, continuando a gastar à “tripa forra”. A isto chama-se desonestidade.
António Reis Luz