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O ENTARDECER

O ENTARDECER

OS POLÍTICOS, PEQUENINOS

 

E A SUA BABILÓNIA

Até parece  que se vai escrever sobre o “Portugal dos Pequeninos”, mas não. Trata-se realmente de desabafar e escrever sobre um outro país muito parecido com o nosso, chamado de “ Babilónia “ e também dos seus políticos.

Neste país a classe política está totalmente desacreditada pela falta de “ Sentido de Estado”, ou tão-somente pela falta de “ Serviço Público” que esperávamos ter e nunca apareceu, até hoje, naquilo a que querem chamar de democracia. A idade média desta classe política já é o que menos importa! Tem havido de tudo. Novos e idosos, mas a falta de sensibilidade e transparência é igual em todos! O mal está no sistema!

Particularmente,  nesta “ Babilónia “, vão imperando, nos últimos tempos, os “ políticos pequeninos”, gente com muita falta de saber e de uma visão globalmente socioeconómica. A estrada da vida que já percorreram, por serem pequeninos, não lhes deu a possibilidade de falarem ou pensarem sobre os mais velhos, ou seja, daqueles que já dobraram os cinquenta anos de idade.

Fala-se mesmo em referências como esta: “ Os Governos Anteriores”! Esses são o povo votante quem julga.

Não lhes é possível imaginar o que sente um homem de cabelos brancos, sem lá chegar. Não têm sensibilidade para tal.

 

Aquele cidadão, reformado,  que ainda pensa e sente como seu,  tudo aquilo que é de todos e para todos é, para eles um ser extraterrestre!

 

Os políticos pequeninos desta Babilónia que narramos, agem e decretam, sentindo no seu íntimo a velha máxima; 

Não é meu que se lixe.”

É aqui que começa a sua prática demagógica, aquela que um ser pequenino mais rapidamente utiliza. Não é verdade que com ela muitas vezes tentaram ludibriar os seus próprios pais?

Ludibriar os outros é uma constante! Principalmente em período eleitoral!

Pois, são estes políticos pequeninos, novos ou velhos, que puseram a “Babilónia” a funcionar como está! Ou seja, nela nada funciona. Não funciona a justiça, educação, ambiente, segurança,

 Saúde etc., ou melhor funcionam, mas exatamente ao contrário daquilo que devia ser.

Temos e vivemos, assim, numa Babilónia”, vergada ao peso do deixa andar, da incompetência, do oportunismo, da falência eminente, da corrupção e da prevalência dos interesses, muito acima dos valores! Interesses privados muitas vezes ilegítimos, em detrimento do interesse geral do país. É neste grave momento que a Babilónia atravessa, que os tais políticos pequeninos sem coragem para tomar as salvadoras medidas de fundo, de há tanto diagnosticadas, embarcam com total descaramento pela via da demagogia.

Lembram muito os cozinheiros de alguns restaurantes que para disfarçaram o travo amargo da carne retardada, carregam sem conta na mostarda. 

Na nossa Babilónia há uma profunda crise de Estado, a identidade da nação está perdida e ao invés de haver coragem de pôr em prática as medidas estruturantes adequadas à gravidade, tratam-se os reformados como se fossem, na generalidade, uns autênticos privilegiados e oportunistas!

Quem recebe uma reforma da Segurança Social, pagou-a durante longos anos de trabalho. A sua entidade empregadora também cumpriu a sua obrigação social. Quase de certeza que é deste dinheiro descontado pelos reformados, que muitos dos políticos pequeninos desta Babilónia auferem, antes do tempo ou da razoabilidade, autênticas mordomias e reformas de nababos! Estas sim, são de corrigir.  Como podem abordar de forma tão demagógica e generalizada, um problema tão sério? Esquecem-se que milhares de trabalhadores foram corridos dos seus locais de trabalho nos últimos anos, deixando para trás sonhos e regalias que estavam ainda nos seus horizontes? Com cinquenta e poucos anos sentados no banco do jardim! Tudo isto em nome dos desvarios dos tais políticos pequeninos que arrastaram o país numa revolução completamente desatualizada e aberrante !

Também para arranjar empregos aos milhares de alunos das universidades privadas, cujas receitas encheram os bolsos aos ditos políticos pequeninos da nossa Babilónia. É crime os reformados trabalharem?

Melhor seria enterrá-los enquanto antes! E vivos, para não darem mais despesa ao país! Com o dinheiro das suas reformas, então sim, poderíamos corrigir, sem subterfúgios, o pecaminoso défice que enxovalha estes velhotes.

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