Artigo 21º - Poder de apresentação 1 — As candidaturas são apresentadas pelos partidos políticos, isoladamente ou em coligação, desde que registados até ao início do prazo de apresentação de candidaturas e as listas podem integrar cidadãos não inscritos nos respectivos partidos. 2 — Nenhum partido pode apresentar mais de uma lista de candidatos no mesmo círculo eleitoral. 3 — Ninguém pode ser candidato por mais de um círculo eleitoral ou figurar em mais de uma lista, sob pena de inelegibilidade.
Artigo 22º - Coligações para fins eleitorais 1 — As coligações de partidos para fins eleitorais devem ser anotadas pelo Tribunal Constitucional, e comunicadas até à apresentação efectiva das candidaturas em documento assinado conjuntamente pelos órgão competentes dos respectivos partidos a esse Tribunal, com indicação das suas denominações, siglas e símbolos, bem como anunciadas dentro do mesmo prazo em dois dos jornais diários mais lidos. 2 — As coligações deixam de existir logo que for tornado público o resultado definitivo das eleições, mas podem transformar-se em coligações de partidos políticos, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 12º do Decreto-Lei nº 595/74, de 7 de Novembro. 3 — É aplicável às coligações de partidos para fins eleitorais o disposto no nº 3 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 595/74, de 7 de Novembro.
Artigo 22º-A - Decisão 1 — No dia seguinte à apresentação para anotação das coligações, o Tribunal Constitucional, em secção aprecia a legalidade das denominações, siglas e símbolos, bem como a sua identidade ou semelhança com as de outros partidos, coligações ou frentes. 2 — A decisão prevista no número anterior é imediatamente publicada por edital, mandado afixar pelo presidente à porta do Tribunal. 3 — No prazo de vinte e quatro horas a contar da afixação do edital, podem os mandatários de qualquer lista apresentada em qualquer círculo por qualquer coligação ou partido recorrer da decisão para o plenário do Tribunal Constitucional. 4 — O Tribunal Constitucional decide em plenário
Por último, vou deixar, para quando da continuação desta reunião que agora vamos interromper, outra pergunta que teremos de fazer ao nosso Sistema de Visão Interactivo, à qual neste momento não está em condições de responder. Pretendemos que nos informe quem poderá estar escondido por debaixo daquela enorme montanha! E, porquê? Aquela, e não outra.
Desta vez, levantou-se um velho cientista de grandes e compridas barbas brancas. Todos o conhecem, embora, ele não queira que o chamem pelo seu nome. Na sua opinião, na vida eterna, todos somos “irmãos”. Só irmãos. O nome ficou na Terra para dar outros que irão nascer. Este participante é um sábio com qualidades de vivência brilhantes e excepcionais! Já na Terra o era. Isso faz com que interprete as situações mais complexas, com uma lucidez impressionante. Nesta linha ouvimo-lo dizer: “por baixo da montanha de Sinjar só poderá estar o homem mais procurado na Terra, neste momento. Estou certo que o seu nome é: Saddam Hussein. Procurou aquele lugar, perto de Nineveh e naquela montanha porque o seu clã “sunita”, que governou o Iraque, representava uma minoria radicada nos arredores de Bagdad e nas províncias do centro, assim como, na de Nineveh, no norte. Ele sabia que ali teria apoio e protecção dos sunitas, que ele tanto protegeu. De resto, também sabia que não ganharia a guerra com a coligação. Tinha de ser sagaz para em pouco tempo erguer aquele “bunker”, que ninguém conhecia. Tê-lo-á construído ao abrigo do segredo militar. As escavações milenares deixaram aquela gigantesca cratera mesmo a jeito daquilo que Saddam Hussein precisava. Com a mão-de-obra de muitos presos, que depois liquidava, e a ajuda de empresas estrangeiras, pagas a peso de ouro, cobriu essa cratera com betão de forma irregular e arredondada. De modo a respeitar o antigo relevo desta montanha, em toda a sua extensão. Por cima cobriu com terra, areia e pedras, plantando arbustos selvagens, originais desta montanha. O tempo foi fazendo o resto. Demais, quanto a água, dentro dessa cratera havia várias nascentes de água potável. Foi ali implantada uma entrada e uma porta de grande largura com sistema basculante, que em muito facilitava as entradas e saídas, rápidas e discretas. As ligações ao exterior, faziam-se por um extenso corredor, terminado no jeito de um sifão. E que dava uma saída bem distante do esconderijo, mas no caminho da fronteira Síria. Deste país viria todo o apoio em mantimentos, correio e outras ligações ao mundo exterior. Toda a área envolvente, pequenas aldeias e lugares da montanha, teriam sido abandonados pelos seus habitantes por ordens expressas das autoridades militares. Os mais recalcitrantes eram atingidos pelas operações de extermínio, que muitas vezes aconteciam sem causa aparente, normalmente em períodos em que Saddam Hussein gozava do poder absoluto e de uma subserviência popular abjecta, num país dominado pelo terror.
Tudo parece conjugar-se no sentido daquilo que imaginamos. Só não consigo interpretar a densidade pouco receptiva numa pequena área. Dêem sugestões. De novo alguém avançou com a hipótese de serem dois grupos de pessoas. Um grande e outro pequeno, em lugares separados. Ainda perguntámos ao sistema se teriam sido de lá retiradas grandes quantidades de pedra e a resposta veio de seguida com pormenores: “Sim, para Hatra”! A “cidade da pedra” sobreviveu ao tempo porque é das únicas cidades do Iraque, construída com pedra calcária, transportada das montanhas Sinjar, na fronteira com a Síria. Desse facto ficou um enorme vazio no interior dessa montanha. Infelizmente, poucos turistas ficam a conhecer os tesouros arqueológicos do Iraque, como o antigo reino de Hatra, também conhecido por “Cidade do Sol”. Esse lugar feito de pedra cor-de-mel, está localizado no deserto a noroeste do Iraque. Foi governado por reis árabes cristãos durante a vigência da rota da seda, antiga ligação entre o Ocidente e o Oriente. Hoje, as muralhas carregam lembranças do ainda governante do país, o presidente Saddam Hussein. As suas iniciais estão marcadas em milhares de pedras usadas na reconstrução da cidade. O Iraque está repleto de tesouros históricos da era mesopotâmica até ao nascimento do islamismo. Entre eles, há as mesquitas douradas da Najaf e Karbala e os palácios de Bagdad e Samarra. O início de Hatra é obscuro. Segundo o governo iraquiano, a cidade foi fundada em meados do século 2 a.C. Os iranianos afirmam que ela nasceu no século 3 d.C. Hatra era a ligação entre cidades árabes como, Palmyra na Síria, Petra na Jordânia e Baalbek no Líbano. Esta cidadela fica a 354 quilómetros de Bagdad e apresenta uma miscelânea das culturas orientais e ocidentais. A arquitectura possui influências gregas, romanas e persas. Há inscrições nas paredes em aramaico, língua usada por Jesus. No centro da cidade, há uma complexa estrutura onde estão os principais templos. Os maiores são os de Shamash (o Deus do Sol), construído por Sanatruq 1.º, e o de Shahiro (Estrela da Manhã ou Vénus), um dos Deuses de Hatra. O complexo é rodeado por um muro interno de três quilómetros, defendido por outro muro maior com 171 torres de vigília. Os altos portões arqueados dos templos, possuem imagens de cabeças humanas. O mármore branco ainda é visível. A cidade possui quatro entradas, as quais correspondem aos pontos cardeais. Algumas paredes são decoradas com desenhos de águias, camelos e peixes. As antigas caravanas que cruzavam a Mesopotâmia buscavam em Hatra água, diversão e negócios. Casas de banho e armazéns ladeiam a parede sul, onde comerciantes trocavam informações, temperos, tapetes e seda. No templo de al-Saqaya (purificação), acontecia o banho dos mortos.
A reconstrução e as escavações arqueológicas tiveram início em Hatra, ou al-Hadhar, como é conhecido pelos iraquianos, no início da década de 50. Porém, apenas 15% do local foi estudado, com ênfase nos 14 templos. Apesar disso, o trabalho de restauração continua. A qualidade do trabalho dificulta a distinção entre as pedras antigas e novas. Empilhados no chão, há milhares de blocos de pedra e pilastras, todos com numeração. Alguns serão usados na reconstrução de um anfiteatro do Parlamento, outros serão colocados na entrada principal da cidade. Objectos achados em Hatra, como estátuas de ouro, prata e bronze, foram levados para o Museu Nacional Iraquiano, em Bagdad.
É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de Televisão, é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática.
A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade.
A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia.
A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.
Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo,
São, assim, porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não se sabe trabalhar na redacção.
Porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal.
Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol.
Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e dos jogadores de futebol.
Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e por nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer-se humano.
Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.
É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. Arte? Um director-geral chega.
Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz, de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.
A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.
Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.
A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!
O povo pode perceber que paga tudo quando liquida os impostos, obrigatórios, que podiam e deveriam ser bem mais leves.
Para lhe permitir melhor compreensão deste e de muitos outros factos, foi-lhe demonstrado quanto custa cada aluno, ou cada doente, ou cada julgamento, ao erário público? Foi-lhe demonstrado que em tudo isto, uma pura concorrência Estado/Privado, os custos a suportar desceriam e a qualidade do serviço subiria em espiral. Seguramente?
É isso, que os “donos do Estado”, parecem querer continuar a esconder, melhor dizendo, ocultar!
Nas últimas autárquicas (2005), um candidato falou muito na expressão indicada no título deste artigo. Talvez por isso, de lá para cá, Oeiras, Portugal e o próprio mundo, parecem estar de “candeias às avessas”.
No Jornal de Oeiras (2006-Junho) li um relato descritivo, sobre aquilo a que chamaram “Inauguração da Alameda de Queijas”. O Presidente da CMO elogiou o construtor e claro quis ser o protagonista desta inauguração. Teresa Zambujo também o quis ser, todavia durante a campanha autárquica de 2005, viu um “out door”, que aludia a esse facto, colocado em Queijas, mesmo em frente do Posto Policial, pela calada da noite, um carro abalroar toda a estrutura desse “out door”, danificando tal intenção.
Em boa verdade esta Alameda, deveria ter sido inaugurada no final dos anos oitenta do último século, data em que foi inaugurada a mancha A da Cooperativa Cheuni, anexa a essa alameda. Não foi e foi muito estranho que se tivessem dado licenças de habitação a todas aquelas habitações, com aquela área repleta de cardos, mato e lixo de todo o tipo! Se a responsabilidade de fazer tal alameda seria da CMO ou da Cooperativa Cheuni, tanto importa. A verdade é que ela tardou muito, mas existe, quanto à paternidade vamos mais DEVAGAR. Em Assembleia de Freguesia de 1999, foi lançada a enorme vontade de a fazer. Todos os partidos deram a sua colaboração. As propostas foram para a CMO e o Presidente da Junta de então, acompanhou todos os detalhes da sua concepção. Até da sua realização. Foram os seus impulsionadores.
Já em 1998 foi lançado pela Junta um concurso, sobre o nome da pessoa dado à sua rua. De todos os trabalhos apresentados, salientou-se o de uma menina de seis anos, moradora nesta alameda, à data uma verdadeira lixeira! Passo a transcrever o seu trabalho:
Cada Rua uma História – Alameda de Queijas
Acompanhando um desenho podíamos ler; era assim que eu gostava que fosse a minha rua. A minha rua tem um espaço cheio de ervas, mesmo em frente da minha casa. Eu gostava que tivesse um parque. Se tivesse um parque podíamos brincar e jogar à bola. Nesse jardim podia haver um escorrega e baloiços, assim como uma coisa para trepar. Devia também ter bancos para a minha avó se sentar a bordar com as suas amigas. Eu gostava que tivesse um lago com nenúfares, peixes e rãs e muitas flores para as abelhas tirarem o mel. Podíamos plantar muitas Árvores, que seriam bonitas como os pinheiros do meu avô. Há muitos anos quando o meu avô veio morar para esta rua, ele plantou uns pinhões na terra. Agora temos três grandes pinheiros que dão muita sombra. Ao pé dos pinheiros, o meu avô também plantou rosas. Há outras pessoas na rua que plantam árvores bonitas ….. . Mas não é a mesma coisa. Se houvesse um parque todo arranjadinho a minha rua ficava mais bonita e os meninos de Queijas teriam um sítio grande e bom para brincar … ficávamos todos mais contentes. Catarina Flores Henriques – 6 anos!
Esta criança é que merece a paternidade da Alameda de Queijas. É por isto que vale a pena ser autarca, não por qualquer feira de vaidades ou paternidades.
“Queremos construir uma sociedade decente em que todos possam aceder ao conhecimento”, disse o primeiro-ministro na mensagem natalícia, com pouco mais de cinco minutos, na qual elencou algumas medidas já tomadas pelo Executivo neste âmbito, como o alargamento do ensino pré-escolar às crianças a partir dos três anos de idade e o lançamento do programa “Qualifica”, para adultos. António Costa falou ainda do alargamento da majoração do abono de família a todas as crianças até aos três anos, de um programa para o sucesso educativo e de um novo modelo de avaliação.
O primeiro-ministro salientou os bons resultados obtidos por Portugal no estudo internacional PISA — em que pela primeira vez o país ficou acima da média da OCDE — e disse que esse “é o caminho que temos de prosseguir”, pois, defendeu, “foi este investimento no conhecimento que permitiu recuperar sectores como o calçado ou o têxtil, que melhorou a qualidade dos nossos produtos agrícolas e dos nossos serviços turísticos e que nos abriu as portas a novos sectores”.
António Costa disse ainda que é objectivo do Governo aumentar “os empregos de qualidade, que ofereçam confiança no futuro à geração mais qualificada que Portugal já formou”. O governante expressou o desejo de que essa geração “nunca mais seja forçada a emigrar” e admitiu que “a pobreza e a precariedade laboral são mesmo as maiores inimigas de uma melhor economia”.
O nosso primeiro-ministro parece querer fazer esquecer o maior ou um dos maiores problemas que Portugal tem pela frente: Pagar uma dívida externa impagável pela sua dimensão. Tudo isto é conversa para ganhar eleições, pois essa é na realidade a sua maior preocupação. Parece também querer esquecer que foi um governo, do qual fez parte, que deixou o nosso país entregue à TROICA!
Mesmo que conseguíssemos pagar a dívida, para nos desenvolvermos pelos nossos próprios meios, Portugal não é só dos meninos de três anos de idade, que muito terão de aprender para terem mais conhecimento que os seus pais e avós. Estamos a regressar aos tempos desastrosos das “NOVAS OPORTUNIDADES”! Seria bom que o senhor primeiro-ministro com o investimento que já fez aos senhores e senhoras investigadores, inventassem primeiro uma forma de fazer desaparecer toda a população que no seu benfazejo pensamento anda aqui a mais, OS IDOSOS. Depois poderia também tentar vender metade das nossas auto-estradas. Não esquecer que somos o País com mais auto-estradas por quilómetro quadrado. Em metade das que sobrassem poderia mandar plantar hortaliças e outros legumes que nós importamos para não morrermos à fome! Também seria bom que resolvesse o problema dos fogos e mandasse plantar entre os eucaliptos e choupos, muitas árvores de fruto para perceber que há coisas muito mais necessárias, como por exemplo acabar com os malditos fogos. Senhor primeiro-ministro pense depois que está a falar com gente que muito trabalhou por este país e que não gosta de “perdões fiscais, Qualifica”, rendas, cativações e cursos para adquirir mais conhecimentos, pois aquilo que o nosso país precisa é acima de tudo de pessoas que trabalhem e não de “loas” desastrosas e desanimantes. Por favor não nos desgaste ainda mais, mesmo com a barriga vazia. O socialismo não provou em país algum, muito menos provará em Portugal. Entretanto, o melhor é esquecermos os enormes “conhecimentos” dos seus apoiantes da extrema-esquerda!
- AQUILO que Portugal precisa é regressar ao sistema educativo que já teve, ou seja, com muito e bom conhecimento.
- Recuperar sectores como o calçado, mobiliário ou o têxtil? Estes sectores têm muitos anos de convívio de feiras industriais e de vontade para evoluírem, Também têm muito bons empresários feitos à sua própria custa e não das escolas públicas!
- Portugal não tem oferta turística de hoje, mas um trabalho desenvolvido desde há muitos anos!
- A geração de que fala não aparecerá nunca com os seus fantasiosos e dispendiosos cursos! Mesmo que assim fosse, nunca chegaria por menos de trinta ou mais anos. Um país desenvolvido consegue-se com muito trabalho, produção e respeito por todos. E não de socialismo irrealista!
Há muitos homens e mulheres vítimas de assédio moral nas empresas. A denúncia é reiterada por uma União dos Sindicatos que ainda luta contra o “machismo enraizado” nas empresas. Quem denuncia não revela dados concretos, mas nota que os trabalhadores são bastante atingidos por práticas que os levam a adoecer, a pedir baixa, a deixar o trabalho.
Outra dirigente da sindical acredita que é possível mudar esse quadro, mas para isso exorta os trabalhadores vítimas de assédio moral a agir, a denunciar e a associar-se ao movimento sindical. O assédio moral é uma praga que alastra também na Madeira.
Essa forma de assédio revela-se sob diferentes maneiras de agir quer do patronato, quer das chefias e, por vezes, até de colegas a mando das chefias, afirma a dirigente sindical. Dá-se como exemplo de assédio moral situações em que a empresa pressiona os trabalhadores com vista ao seu afastamento. Fazem-no através da desqualificação, de indicações de que o trabalho está mal feito ou de que há outros pretendentes que o fazem melhor, desafiando as trabalhadoras a ir para casa de baixa médica ou até a seguirem para o desemprego. Quando a pressão é muita, alguns aceitam esse caminho, outros até procuram novo trabalho onde lhes pode acontecer a mesma coisa.
O assédio moral gera precariedade laboral e interfere na vida das trabalhadoras e família, acrescenta-se. Também por isso, a União dos Sindicatos desafia o Governo a aumentar a fiscalização, sugerindo à Inspecção Regional do Trabalho que passe mais tempo com os trabalhadores do que com o patronato. Ao nível legislativo, a US reivindica normas claras que proíbam o assédio moral no local de trabalho e um quadro legal que seja efectivamente punitivo para quem pratica qualquer forma de assédio moral. Afirma-se de que estas formas de procedimentos podem fazer surgir no País movimentos racistas e xenófobos.
Afinal métodos destes em nada ajudam a ultrapassar os “défices de conhecimento” que é o maior défice que o País tem acumulado há séculos. Pelas escolas passa alguma coisa do nosso atraso, mas com estes procedimentos agressivos e desumanos, não haverá a economia a crescer, sem fantasias.
Nota- Muitos trabalhadores são aliciados (quase compelidos) a deixarem a actividade laboral e entrarem em reformas antecipadas, indo tirar direitos a milhares de reformados que pagaram as suas reformas e assistem à total depreciação das reformas a que tinham total direito! Não iram estas pré-reformas desvirtuar os números apresentados como estatísticas de desemprego? Na verdade nem são trabalhadores no activo, nem são reformados por direito!
A nossa casa é o nosso ninho. É nela que se forma a nossa família, é nela que respiramos sonhos e é nela que amamos quem nela nos acompanha vida fora. O seu ponto mais alto costuma ser o natal, com a sua noite de sonho. Perdidos na rua andamos perdidos e sem sonhos. Na nossa casa sonhamos e fazemos sonhar os outros.
Sobre o encanto da nossa casa e do Natal, um dia li e jamais esqueci:
“A minha casa se descobriu ao caminhar,
A minha casa é um caminho a seguir,
A minha casa pode ser em qualquer lugar,
A minha casa é uma casa sempre a construir.”
Afinal, que casa é esta? Ela é também uma caminhada na qual descobrimos coisas que ainda lá faltam! Apesar de a ela, nos dedicarmos de alma e coração. Os desafios são grandes mas os recursos que temos ao nosso dispor, são bem poucos! Chocantemente insuficientes! Mesmo assim, não desesperamos de caminhar, sempre caminhar. Parar não nos passa pela cabeça.
O natal há-de chegar e com ele o nosso encanto. Então tudo será diferente. As ruas enfeitadas e iluminadas, as prendas no sapatinho, a alegria das crianças transmite-nos um estranho fascínio! Tudo se transforma num encantador renascer.
Passamos a ver tudo com mais confiança. Então percebemos, que pelo nosso esforço, ganhámos olhos realistas. Percebemos que não precisamos de ter mais, pois já temos o suficiente. E para o ano haverá mais.
Logo nos surpreendemos, quando pelo vidro da janela vimos gente que pede esmola na rua.
Então alguma tristeza NOS INVADE, NA NOITE DE TODOS OS ENCANTOS
O autor aborda o tema envelhecimento sob diferentes perspectivas, analisando essa fase da vida em dois níveis distintos. No nível social, a velhice e o envelhecimento são objecto de comparação entre sociedades de diferentes épocas. A “idade de ouro”, por exemplo, característica da sociedade de alguns anos atrás, já não é a mesma. Os idosos que antes eram respeitados e vistos como sábios e úteis são cada vez mais isolados do convívio social. Muitos factores são citados como causa das drásticas mudanças no papel do idoso em sociedade. Uma delas é a mudança nos modelos de família, os quais actualmente não possuem pessoas mais velhas como “chefes”. Outra mudança importante foi a industrialização, que consolidou a “mais-valia”, a qual depende da força física desempenhada pelo trabalhador, força que decresce ao se envelhecer. Com o declínio da produtividade, a pessoa tende a ser desvalorizada, sobretudo no momento da aposentadoria. É, portanto, uma fase de dependência. Uma fase marcada pela fragilidade, pelo aparecimento de doenças. Doenças as quais, segundo o texto, agravam uma prática cada vez mais frequentem que é a “medicalização” das situações fisiológicas, da vida quotidiana. Essa medicalização é estimulada pela indústria farmacêutica e acaba por acentuar a visão da fraqueza do idoso. Tal visão acarreta, portanto, a infantilização do mesmo. Outra consequência da diversidade social que rege as relações com os idosos é os casos de violência. Idosos de diferentes meios, classes e realidades sociais sofrem com essa realidade. Segundo autores citados no texto, o que rege essa questão da violência, que afecta a qualidade de vida, são mais as relações sociais e menos as questõeslaborais ou afectivas, ou mesmo de carências económicas.