Neste poema épico, o filósofo e poeta romano Lucrécio
Argumenta, entre outras coisas relacionadas com a natureza, que todo o universo é composto de pequenos átomos movendo se num infinito vazio.
O poema é composto pelos seguintes argumentos.
A substância é eterna.
Os átomos movem-se num infinito vazio.
O universo é composto de átomos e vazio, nada mais. (Por esta razão, Lucrécio é visto como um atomista.)
A almado homem consiste em átomos diminutos que se dissolvem com o húmus quando este morre.
Deus existe, mas não iniciou o universo, e não lhe interessa as ações do homem.
Existem outros mundos como o universo e são similares a este.
Devido a sermos compostos de uma sopa de átomos em constante movimento, este mundo e os outros não são eternos.
Os outros mundos não são controlados por deuses, tal como este.
As formas de vida neste mundo e nos outros estão em constante movimento, incrementando a potência de umas formas e diminuindo a de outras.
O homem deve pensar que desde o seu início selvagem tem vivido uma grande melhoria em habilidades e conhecimentos, mas isto passará e virá uma decadência.
O que chega a saber o homem provém só dos sentidos e da razão.
Os sentidos têm dependências.
A razão deixa-nos a possibilidade de alcançar motivos ocultos, mas esta não está livre de falhas e de falsas inferências. Por este motivo, as inferências devem ser continuamente verificadas pelos sentimentos.
(Diferente de Platão, que acreditava que os sentidos poderiam ser confundidos enquanto que a razão não.)
Os sentimentos percebem as colisões macroscópicas e interações dos corpos.
Mas a razão infere os átomos e o vazio que os sentidos percebem.
O homem evita a dor e procura tudo aquilo que lhe dá prazer.
Uma pessoa normal (média) está impelida sempre para evitar as dores e buscar os prazeres.
As pessoas nascem com dois medos inatos: o medo dos deuses e o medo da morte.
No entanto, os deuses não querem provocar-nos dano, a morte é fácil quando a vida se vai.
Quando alguém morre, os átomos da alma e os átomos do corpo continuam a sua essência dando forma às rochas, lagos ou flores.
E dizia também aos discípulos: “ Havia um homem rico que tinha um feitor e este foi-lhe denunciado como tendo esbanjado os seus bens. E tendo-o chamado, disse-lhe: Que ouço de ti? Dá-me conta da tua administração; porque não podereis mais administrar”. Então o feitor disse consigo; Que farei? Porque o meu senhor me tira a administração? Cavar, não tenho força; mendigar, tenho vergonha.
Sei o que hei-de fazer para que, quando for removido da administração, me recebam em suas casas. E tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, dizia ao primeiro. Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu: Cem medidas de azeite. Então disse-lhe: Toma a tua caução senta-te e escreve cinquenta. Em seguida disse a outro: E tu, quanto deves? Cem alqueires de trigo. Toma a tua caução, senta-te e escreve oitenta.
E o senhor elogiou o feitor infiel, porque procedeu com esperteza: pois os mundanos são mais hábeis para com os seus semelhantes do que os filhos da Luz. E eu vos digo: Fazei amigos com o dinheiro da iniquidade, para que, quando ele vier a faltar, vos recebam em moradas eternas. “ “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco, também é infiel no muito”.
“Se, pois, vós não fostes na riqueza iníqua, quem vos confiará a verdadeira? Se vós, pois, não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
Despesa pública sempre a subir. LISTA QUE REÚNE CENTENAS DE CASOS DE NEPOTISMO (BOYS,GIRLS, FAVORES, TACHOS) QUE ARRUÍNAM PORTUGAL DE DUAS FORMAS. ARRUÍNAM PORQUE GANHAM MUITO E PRODUZEM POUCO.E ARRUÍNAM PORQUE OCUPAM CARGOS IMPORTANTES PARA O PAÍS E SÃO ESCOLHIDOS POR CONHECIMENTOS E FAVORES, E NÃO PELA COMPETÊNCIA.
Caro Reis Luz: Identifico-me com o que escreveu (A ética na Política). Sou um "enteado" de Queijas, terra que aprendi a amar por força de obrigações profissionais. Durante 4 anos e meio aprendi a conhecer Queijas, conheci pessoas que criam riqueza em Queijas - os pequenos comerciantes estabelecidos no Mercado, que dentro das minhas limitações funcionais procurei ajudar - e foi em Queijas que a minha vida pessoal e familiar seguiu um novo rumo. Tenho Queijas no coração. Por vicissitudes internas do PSD de Oeiras fui indigitado candidato à Junta de Freguesia de Queijas, evitando que o PSD não apresentasse candidato, cenário que esteve em cima da mesa. Manifestei a minha oposição à extinção, por agregação, da Freguesia de Queijas, posição que enquanto eleito na Assembleia de Freguesia renovei. Eu e o António Parreira. Manifestamos a nossa oposição à agregação com Caxias. A fusão ou união não pode ser limitar-se a fatores demográficos, a História não pode ser esquecida. E nós estudamos a História de Queijas e Linda-a-Pastora, cujo berço foi a freguesia de Carnaxide. Tomada a decisão pela Assembleia da República que impõe a agregação com Carnaxide - UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CARNAXIDE E QUEIJAS - fizemos saber aos eleitos das restantes forças políticas que deveremos lutar para que a novel freguesia receba a designação de Freguesia da SENHORA DA ROCHA. Se os valores históricos, humanos e sociais das duas comunidades forem respeitados, as duas assembleias de freguesia poderão adotar o nome de Freguesia da Senhora da Rocha, local de culto para milhares de habitantes das atuais freguesias de Algés, Cruz Quebrada-Dafundo, Linda-a-Velha que, com Queijas e Linda-a-Pastora, constituíram a outrora grande freguesia de Carnaxide. Bem-haja, amigo Reis Luz, pelo seu contributo, ser-lhe-ei sempre grato pelo apoio que me deu, pela informação que me transmitiu sobre Queijas, de cuja freguesia foi Presidente durante um mandato. O meu obrigado.
- Também agradeço as suas palavras, com gente desta na política, o mundo seria outro. Reis Luz, sempre ao seu dispor.
O povo pôde perceber que paga tudo quando liquida os impostos, obrigatórios, que podiam e deveriam ser bem mais leves.
Para lhe permitir melhor compreensão deste e de muitos outros factos, foi-lhe demonstrado quanto custa cada aluno, ou cada doente, ou cada julgamento, ao erário público? Foi-lhe demonstrado que em tudo isto, em pura concorrência Estado/Privado, os custos a suportar desceriam e a qualidade do serviço subiria em espiral.
É isso, que os “donos do Estado”, parecem querer continuar a esconder?
As notícias sucedem-se dia a dia. É ministro que cai após acusações de corrupção na sua pasta. É deputado que acusa os colegas de venderem “favores”. É o prisioneiro que consegue regalias na prisão por meio de facilidades concedidas por algum carcereiro. É o estabelecimento comercial que consegue alvará por meio de pagamentos ilegais etc.
A esta altura os cidadãos interrogam-se como pode um país desenvolver-se com base numa tão apregoada cultura das transgressões. Isso mesmo, a cultura das transgressões - expressão, que, no nosso entender, designa de forma clara o conjunto de ideias e atitudes que não respeitam a ética, pondo o interesse pessoal acima do interesse colectivo e das leis.
Se quisermos mudar essa cultura, precisamos todos de entender que o único caminho para lá chegarmos, num país desenvolvido económica e socialmente, é o do respeito perante as leis, não corrompendo nem sendo corrompido, pagando impostos e combatendo a podridão, a falsificação e a ilegalidade. Para começar, precisamos exigir dos nossos governantes que decidam sempre dentro dos padrões éticos. E por que não dizer? Dos mais elevados padrões éticos. Afinal, a corrupção instalada na base duma sociedade é mais fácil de ser combatida do que a corrupção que permeia nas esferas elevadas de poder.
Já passámos por momentos históricos em que parecia que o povo ia perceber o prejuízo generalizado que a corrupção acarreta. Chegámos até a aprovar a prisão de um presidente da República, numa onda de civismo que parecia levar-nos a uma nova nação, de cidadãos conscientes e éticos. Mas, tudo tem sido sol de pouca dura, porque afinal tudo continua na mesma, ou pior.
Alguns historiadores podem tentar distinguir e aconselhar o bem, o medo e o respeito pela lei. Só uma sociedade que tenha respeito às suas leis pode alcançar um patamar destacado de desenvolvimento. Enquanto a lei só for cumprida por medo, sem que os valores que a nortearam sejam compreendidos pela população, não conseguiremos modificar uma cultura de conivência com as transgressões respectivas.
Estudos e pesquisas mostram que os mais tolerantes recorrem ao argumento de que não adianta pagar impostos se as autoridades responsáveis acabam por não lhes dar o destino previsto, acabando por desviá-los. Ou seja, se não há confiança em que os recursos serão aplicados para o bem geral - na saúde, na educação, nas infra-estruturas, na habitação etc., para quê ser um cidadão ético? Cativações de conveniência, de nada servem!
Sempre insistimos em que uma coisa não depende da outra. Se formos esperar o modelo ideal de governante, não construiremos nada. Temos de pagar os impostos previstos na lei e exigir que eles sejam aplicados onde devem. E é isso o que deveríamos estar fazendo agora: exigindo que os governantes se empenhem no seu dever maior como cidadãos e dêem o exemplo de boas condutas a toda a população.
Há tempos que se diz que a crise não é económica. É social, não há dúvida nenhuma. Mas, mais do que tudo, isto é uma crise moral. Chegámos a um ponto em que alguns empresários comentam que as regras do jogo são essas mesmo e que sem "pagamentos ocultos" a quem concede licenças e autorizações nada se consegue. Na medida em que a iniciativa privada acaba por se comprometer com as autoridades de várias instâncias, fica difícil desatar o nó da corrupção.
O exposto aplica, se a negociações entre poderosos e entre pequenos. Por todo o lado,grandes conglomerados de empresas acabam se enredando em ligações perigosas com quem tem o poder de autorizar obras e empreendimentos, de conceder licenças ou autorizações. Da mesma forma, e seguindo o mesmo caminho, o tudo se faz entre um fiscal municipal e um pobre cidadão. Não é de hoje que, nas ruas do centro de grandes cidades, um veículo de fiscalização passa devagar, anunciando-se ostensivamente para que os prevaricantes tenham tempo de recolher a sua mercadoria irregular. É o fiscal fingindo que fiscaliza.
A corrupção não deve ser tolerada em nenhum nível. Se ela chega a dimensões tão grandes, é impossível calar um País! É impossível aceitar esse fingir que as leis são cumpridas, e que tudo isso envenena as entranhas da sociedade e provoca, lentamente, a destruição. de uma moral saudável na sociedade.
A esperança de mudar esta cultura, vem com a estabilidade da economia, e o respeito pelas regras democráticas
Estamos no momento histórico de construir uma sociedade em que o caminho seja de combate à corrupção.
É o momento perfeito para pensarmos colectivamente em como construir uma sociedade da qual todos nos possamos orgulhar.
O idoso é a fonte de sabedoria mais próxima de qualquer ser humano, com a sua grande experiência de vida profissional, social, emocional, psicológica, comportamental possibilita aos mais jovens oportunidades de compartilharem o saber com um nível considerável de qualidade de informação.
A sabedoria do idoso foi adquirida ao longo da sua vida, passando por diversos momentos onde os mais jovens não tiveram a oportunidade de viver possibilitando orientar os mais jovens da melhor forma possível para que as suas decisões possam ter um nível considerável de acerto, o idoso sempre estará aberto a compartilhar informações de qualidade quando solicitado pelos mais jovens e com grande entusiasmo.
Numa altura em que a grande maioria dos idosos goza de reformas (boas ou menos boas), os tempos vagos deveriam ser aproveitados com a sua mobilização consentida, no apoio a muitas tarefas necessárias, na sua área de residência. As tarefas ao alcance da sua generosidade, conhecimento e domínio das dificuldades são muitas e quase todas na sua área social. Vejamos: quantos idosos (marido e mulher) não vivem sozinhos? E como podem em caso de doença deslocarem-se a uma farmácia para aviar uma receita urgente? Quantos não têm modo de fazer chegar a casa o próprio pão que comem? Nem de pagarem um dos muitos impostos que os esmagam?
Mesmo, para um auxílio nos cuidados do seu jardim público mais próximo! Como seja regar algumas plantas mais sensíveis! Ou até, para mandarem uma prenda a um neto aniversariante? E porque não, ajudarem nos centros sociais a realizarem acções das quais eles, em breve, também necessitarão! Etc, etc, etc,
Por fim e para muitos daqueles que vivem de reformas de miséria, por força de tanta estragação na atribuição de vencimentos escandalosos, ou de tanto precário sem emprego, não compensarem esta gente pelo país fora com alguma retribuição monetária? Estou a recordar-me do bónus fiscais para tanta gente que não paga os seus impostos a tempo e horas! Estou a lembrar-me de tanto idoso que vive em casas suas que o tempo degradou e eles não tiverem dinheiro para mandarem colocar uma telha partida!
Podem correr muitas gerações sempre a evoluírem melhor ou pior, mas não vejo que a um ou muitos idosos não possa ser-lhes perdoado um IMI tão injusto no seu caso?
Escrevia assim a um amigo: “ Em ninguém que me cerca eu encontro uma atitude para com a vida que bata certo com a minha íntima sensibilidade, com as minhas aspirações, com tudo quanto constitui o fundamental e o essencial do meu íntimo ser espiritual. Encontro, sim, quem esteja de acordo com actividades literárias que são apenas dos arredores da minha sinceridade. E isso me basta. De modo que à minha sensibilidade cada vez mais profunda, e à minha consciência cada vez maior da terrível e religiosa missão que todo o homem de génio recebe de Deus com o seu génio, tudo quanto é futilidade literária, mera arte, vai gradualmente soando cada vez mais a oco e a repugnante”.
O Estado não tem dinheiro para mandar reparar escolas onde chove nas salas ou onde os alunos tremem de frio e ninguém se espanta. O Estado, aliás, está agarrado a contratos leoninos com os “Parques Escolar” em 69 escolas onde gasta mais de 40 milhões por mês, apesar de ser notório o incumprimento da outra parte, mas já nem o BE ou o PCP se incomodam.
A secretária de Estado Alexandra Leitão tem feito um esforço meritório para enfrentar os problemas, mas a herança deixada pela megalomania de certos governos não deixam grande margem. A “festa”, como dizia a ex e incompetente ministra Lurdes Rodrigues sobre a Parques Escolar, acabou em pesadelo.
CM- Eduardo Dâmaso
2 º “200 Escolas precisam de obras com urgência”
CM – Há muitas escolas em Portugal com problemas?
AR- _ Existem mais de 200 escolas a nível nacional a necessitarem de obras com urgência, de forma a evitar tragédias. Além disso, se investissemos na sua requalificação, evitava-se a emigração de milhares trabalhadores da construção.
CM – Qual a importância do investimento do Estado na requalificação das escolas para o sector da construção?
-Com a requalificação do Parque Escolar, evitava-se que mais de 10 mil trabalhadores saíssem do País. Se o sector da construção é tão importante, como apregoa o primeiro-ministro, então vamos apostar nele e na preservação do património do Estado que é de todos?
AR- É claro que quando me refiro a obras em 200 escolas sei que não é possível serem realizadas todas ao mesmo tempo. É necessário começar por aquelas em que o estado de degradação é mais visível e depois nas outras, de forma faseada. O dinheiro é público e tem de ser bem aplicado.
Presidente do Sindicato da Construção de Portugal - AR
3 ª Paixão pela educação
A degradação para além do admissível do Liceu Alexandre Herculano, no Porto, tem anos. Mas só na semana passada mereceu atenções nacionais e até teve honras de discussão parlamentar. Já, estamos, infelizmente habituados a estes números de inspiração circense, mas não deixou de surpreender todos falarem sem corar de vergonha. O PSD foi responsável por adiar as obras e, sobretudo, por não mais ter retomado o assunto. O PS já está no poder há tempo suficiente e em Setembro até teve o alerta e a disponibilidade para negociar com Rui Moreira, mas fez o mesmo que o antecessor; preferiu manter o assunto atolado na burocracia do que iniciar as obras.
Catarina Martins não se indignou: visitou a escola, viu que chovia nas salas mas conformou-se a escrever nas redes sociais que “a solução pode estar num protocolo por assinar entre o governo e autarquia para aproveitar fundos europeus.” Todos apaixonados pela Educação. Portanto.
Apesar de ser um edifício classificado, com as janelas partidas, os tetos a cair e os ratos a passear, como escrevia Pacheco Pereira, antigo aluno do Herculano, nada feito. Agora parece que vai ser. Mas só acredito quando vir,. No Herculano e em todas as outras escolas que estão em situações semelhantes.
CM – Rui Hortelão
AFINAL AINDA HÁ QUATRO
4.º - OS AMANTES DO SOCIALISMO!
PORTUGAL DESEMBOLSA 7380 MILHÕES EM JUROS
- Só a Troika lucrou 1845 milhões de euros em prémio pelo resgate financeiro ao País.
- Valor dá para pagar cinco meses de salário a todos os funcionários públicos
Os juros foram uma das maiores facturas que Portugal teve de suportar no ano passado. Foram 7380 milhões de euros no ano de 2016 não para pagar a dívida, mas apenas para liquidar juros dos empréstimos. O suficiente para garantir cinco meses de salários na Função Pública, custando 738 euros a cada português.
A dívida portuguesa atingiu, no final de Setembro passado, 244 mil milhões de euros, o maior valor desde que há registo, segundo o Eurostat. Se os portugueses fossem chamados a pagá-la , cada um teria de desembolsar cerca de 24 mil euros.
Face à riqueza do País, só a Grécia regista piores resultados do que Portugal. TEMOS UMA DÍVIDA IMPAGÁVEL!