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O ENTARDECER

O ENTARDECER

CUSTOS PARA TODOS

 

O dossiê das auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) é um tema recorrente sempre que se fala na necessidade de controlar a despesa pública. Foram criadas pelo governo de António Guterres com o objetivo de diminuir as assimetrias entre o litoral e o interior do país. Isso justifica os milhões que o Estado é obrigado a suportar anualmente por ter de pagar às concessionárias das vias as portagens correspondentes ao número de utentes que por ali passam.

Estes valores são, para muitos especialistas, uma despesa que o Estado não se pode dar luxo de ter. Mas Sócrates prometeu durante a campanha que não iria alterar o modelo – ao contrário do PSD, que propunha o seu fim – e mantém-se irredutível. Apesar dos seus efeitos para reduzir as desigualdades carecerem ainda de confirmação. Um estudo recente da autoria do economista Alfredo Marvão Pereira conclui que o efeito das Scut tem sido maior nas regiões do litoral do que nas do interior.

Expresso – 14 de Abril de 2007

“COMO SE GANHAM ELEIÇÕES!

 

Carreiras Urbanas com benefícios sociais

Vêm aí transportes mais baratos

Uma proposta de deliberação de novas carreiras urbanas de transportes coletivos, com preços sociais, deixa prever transportes mais baratos no concelho de Oeiras a partir de Janeiro de 2007. O serviço vai começar em Linda-a-Velha, Carnaxide e Queijas, e prevê alargamento a todas as freguesias do concelho”.

Jornal de Oeiras – 01 Agosto 2006

PS- Pura mentira pois em Queijas não existe qualquer tipo deste transporte! 

PROFISSÕES TRADICIONAIS

 

ALFAIATES EM VIAS DE EXTINÇÃO

O organizador do 19º Encontro Nacional de Mestres de Alfaiates, realizado em Belmonte, considerou que dentro de mais ou menos 20 anos esta “arte” terá desaparecido de um modo geral em Portugal, onde já existem várias cidades sem alfaiate. Hoje não haverá mais de dois mil em território nacional! Os alfaiates mais novos terão hoje uns 40 anos de idade e se houver 20 ou 30 com essa idade será o muito! Daqui por 20 anos já não existirão alfaiates em Portugal, com exceção de uma pequena minoria que trabalhará para as classes altas!

É este o panorama geral relativamente à maioria das profissões tradicionais. O caminho a seguir só poderá ser o da sua proteção, até porque as “modas” vão e voltam. Tal como temos a “capital do móvel” ou dos sapatos, teremos de saber proteger e fazer ganhar vulto espalhando por todo o país “capitais” de cada uma das chamadas profissões tradicionais, por exemplo a “Figueira da Foz” poderia ser a “capital da Pesca”. Caberia ao Poder Local acarinhar e difundir pelo resto do país, tais profissões devidamente atualizadas e produtivas.

Teremos de acarinhar todos os investimentos estrangeiros, nomeadamente as chamadas “multinacionais”, mas não podemos viver delas e para elas. A “Economia Nacional” tem de voltar a ter vida própria e ser o “garante” da nossa economia. Em muitos concelhos, infelizmente, a produção nacional desapareceu! Desgraçadamente!

 

RECADO A UM LÍDER DA OPOSIÇÃO

 

O Crescimento Zero, advogado na década de setenta como uma resposta possível das economias ocidentais ao Choque Petrolífero, tem que ser hoje novamente equacionado. Atualmente é evidente aos olhos de quem quiser olhar além do horizonte de uma década que o atual modelo de desenvolvimento está fadado ao desastre: não só o petróleo já alcançou o seu Pico de produção e daqui em diante o seu preço vai subir sem parar,  de forma descontrolada, algo que será evidente quando o consumo regressar aos valores de pré-recessão, como outras matérias-primas se encontram também com as reservas perigosamente baixas, como o carvão e o ferro.

O modelo que pressupunha crescimentos constantes e imparáveis, está esgotado e à beira do fim. Nós, que vivemos hoje, somos a geração que vai assistir ao colapso deste mundo e ao começo da sua transformação num novo paradigma que terá que ser o do crescimento zero, privilegiando as economias e moedas locais onde antes se via neoliberalismo financeiro, a desregulação comercial e a globalização como uma tríade imbatível de alienação das massas e de imposições do Poder financeiro às democracias. Contudo, esta não será uma transição doce ou suave: as contradições acumuladas hoje no sistema de dominação capitalista são de tal forma grandes, o seu grau de domínio sobre os Estados, tamanho, que não há espaço (nem tempo) para transições suaves ou graduais. Quando ocorrer esta transição, ela será violenta e súbita, implicando anos de grande agitação social e humana.

 

CONCEITO DE GRUPO DE CIDADÃOS ELEITORES

 

Expressão legal usada para designar o conjunto de cidadãos a quem é concedida a possibilidade de candidatura direta e independente (sem intervenção dos partidos Políticos) à eleição para os órgãos das autarquias locais. Os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direção dos assuntos públicos, elegendo para o efeito representantes seus nos órgãos do poder político, exprimindo-se, associando-se livremente e contribuindo para a tomada de decisões e a resolução dos problemas sociais.

Prazos e procedimentos

  • - Apresentação das candidaturas é feita perante o juiz do tribunal de comarca

competente em matéria cível, com jurisdição na sede do município respetivo, até ao 55.º dia anterior ao dia da eleição.

Nota:

1 - As autarquias têm os seus Órgãos Autárquicos de natureza política.–

  • - Têm também o seu quadro de pessoal, comportando todo o tipo de profissionais e quadros técnicos necessários ao desempenho das competências expressas na lei, mais as decisões tomadas pelos órgãos políticos, nomeadamente, o Executivo e a Assembleia Geral.

RESTA agora perguntar como pode um movimento (dito) Independente (IOMAF) preencher a sua lista de candidatos políticos, maioritariamente, com funcionários da própria autarquia?

Sem mais pormenores, basta lembrar que o IOMAF apostou nas últimas eleições, em 9 quadros da CMO para o lugar de Presidente de Junta (eram dez freguesias). A lei pode não proibir, mas misturar promiscuidade política entre órgãos independentes é tudo menos ético, demais, considerando a existência das chamadas “DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS!).

Parece óbvio que um profissional de uma câmara se deve abster de ser autarca na sua própria autarquia. Ser Independente tem de ter uma valência ética mais profunda quando se é funcionário da autarquia onde se trabalha!

PARECE NÃO HAVER ACASOS

 

Um “acaso” parece existir de forma fortuita, no fundo, haverá sempre uma boa ou má razão que o fez aparecer. Falar de “Grândola vila morena” neste momento já enjoa, mas vale a pena transcrever um comentário publicado hoje num jornal diário:

Formigas, cigarras e “Grândola”

“Não foram os milhões de formigas trabalhadoras que entoaram a “Grândola, Vila Morena” como forma de protesto, mas sim meia dúzia de indolentes cigarras que tentam disfarçar com ações antidemocráticas a frustração que as atormenta de nunca poderem vir a ser governo, usando conceitos ultrapassados que ninguém, senão elas, aceitará.

Rodrigo Salgueiro, V.R.S. António

Esta alegoria está muito bem conseguida. É notório que as formigas são o povo e as “indolentes cigarras” os agitadores da extrema-esquerda. Contudo, estes fenómenos da Grândola e milhares de outros idênticos, é sempre despoletado pela comunicação social, por que à falta de coragem, saber e verticalidade põem o país alienado com intuitos, no mínimo, muito estranhos.

Em pano de fundo há um claro aproveitamento da triste situação em que o nosso país mergulhou e, com ele, um povo bom que merecia outro destino. A canção em causa, muito tem que ver com a libertação de um povo “oprimido” por um regime autoritário. Os “libertadores”, depois dos foguetes atiraram este país e este povo, para uma nova ditadura com saneamentos selvagens por todos os cantos, ocupações ilegais, despejando na rua um colossal pecúlio granjeado pelos “ditadores”, como se o amanhã não fosse outro dia. Já a vivermos em democracia os partidos foram permitindo ser invadidos por gente “impreparada” de todas as maneiras e, em quatro dezenas de anos, nem o ouro escapou. Hoje, sem economia e um Estado que tudo esbanja e acossado uma globalização, a fazer aparecer vários países emergentes altamente competitivos. Agora, Portugal só empobrecendo consegue erguer uma economia competitiva. Este caminho foi traçado por quem nos entregou à “TROIKA” e o atual governo, pouco ou nada pode fazer perante um destino traçado a “régua e esquadro”. É isto que a nossa comunicação social deveria explicar aos portugueses, mas não, é muito mais fácil arranjar “histórias da carochinha” do que arranjar inimigos por dizer a verdade “nua e crua”. Pobre Portugal e  pobres os portugueses, que tão mal-avisados  estão contra os efeitos devastadores das greves e da agitação de rua, mesmo que seja a cantar a “Grândola, Vila Morena”.     

CORTES PAGAM PENSÕES

 

Segundo o FMI os quase 4 mil milhões de euros ganhos com cortes nos vencimentos dos funcionários públicos desde 2011 foram usados para financiar gastos com pensões e não para reduzir a despesa global do Estado.

Este problema é muito sério, e é muito anterior a 2011! Os políticos mais conscientes sabiam, desde o começo deste século, que o “Monstro” estava a amamentar uma enorme e incontrolável “espiral recessiva” no país. Tudo isto com origem num ESTADO monstruoso e insaciável. Todos os políticos eleitos sabiam do caso e da sua gravidade, mas também sabiam que tocar nos funcionários públicos é perder eleições! Isto, comprovou-se mais tarde, quando com o país já praticamente falido, e com uma dívida externa medonha, um certo governo, aumentou os funcionários públicos 2,9%!

Apesar de tudo, apresentaram ao país uma fórmula mágica:

“ Por cada dois funcionários entrados na reforma, entraria um novo funcionário público”!

Haverá alguém que não perceba que em lugar de dois à mesa do Monstro passaram a estar três? Assim, em lugar de reduzirem a despesa do ESTADO ela foi sempre aumentando!

Seria benéfico para todos os portugueses saberem, quanto até hoje foi pago pelos funcionários públicos e pelo ESTADO, para suporte dos enormes encargos pagos e a pagar pelas REFORMAS DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E DOS POLÍTICOS.

Curiosamente, coisas deste tipo nunca merecem qualquer reparo dos muitos analistas políticos, muito bem pagos, que por aí andam. Da comunicação social, também não, essa só quer casos “bombásticos”, mas cheios de inocuidade!

 

“OLHEM, AQUELA É QUE É A MINHA GENTE”.

A 15 de Junho de 1843, nasceu uma jovem a quem chamaram Libânia, na Quinta do Bosque vivia a sua vida, seguia a sua rotina quando, em Portugal, começou a espalhar-se uma epidemia terrível, a “febre-amarela”. Era uma doença que normalmente causava a morte. Primeiro a mãe e depois o pai sucumbiram vitimados pela praga. Libânia pensa nos irmãos, principalmente nos mais novos, e decide ser um bocadinho de “mãe”, para cada um deles. Porquê tão inesperado encontro com a realidade da morte que tão cedo lhe levou os pais queridos?

Muitas são as crianças órfãs que são acolhidas em lares e escolas criados para os proteger. Libânia teve de deixar a Quinta do Bosque e os irmãos que tanto amava e foi também internada. No Lar do Palácio da Ajuda, Libânia foi-se habituando à nova família, tão diferente da sua. Tinham já decorrido cinco anos, Libânia tornara-se uma jovem bela elegante e inteligente. Toma consciência da sua idade, sonha de novo, mas com a perseguição das Ordens Religiosas iniciada entretanto, as “irmãs Vicentinas” são obrigadas a regressar a França.

Libânia é acolhida no palácio dos Marqueses de Valada, amigos da sua família. Com 24 anos apreciava a vida, mas impressionava-se com a vida infeliz de tanta gente. Sentia-se inquieta e buscava caminhos de respostas. Ao passar ao lado do Convento de São Patrício viu a porta aberta, entrou e assistiu à missa. À saída reconhece o Sacerdote celebrante como sendo o Padre Raimundo, que já conhecia. O chamamento de Deus era claro e o grito dos necessitados tão forte, que não hesitou no caminho a seguir, ser Irmã, e dedicar-se totalmente aos mais pobres.

Recorre, então às Irmãs Franciscanas e parte para França. Foi aqui que Libânia deixou o seu nome e passou a chamar-se Maria Clara do Menino Jesus. Veste uma túnica simples com o cordão Franciscano cingido à cintura. Depois em Portugal, mais tarde, ela será uma luz a iluminar e aquecer, será um farol, a orientar para um caminho de felicidade e de paz aqueles a quem se vai dedicar. Pobres, crianças, doentes e velhinhos. Assim nasce a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras dos Pobres, hoje radicada em Linda a Pastora..

Estávamos no ano de 1871. Com a dor de ter deixado os irmãos, abre-se a dor doutras órfãs, a quem procura suavizar o sofrimento. Vendo numa praça pública um grupo de pobres, macilentos e tiritando de frio, exclamou:

“OLHEM, AQUELA É QUE É A MINHA GENTE”. 

  

 

QUEREM ESQUECER 2010?

 

Que Deus nos livre deste pesadelo!

Em 2015/2016/2017 os políticos, todos, vão repisar promessas que nunca tencionaram cumprir. Em 2010 aumentaram o desemprego embora o governo e os seus cúmplices jurassem que não!, Lembram-se dos 100.000 postos de trabalho?
Em 2010 duplicaram a nossa dependência de um Estado cada vez mais inchado. Em 2010 subiram novamente os impostos com o pretexto da crise que passou e da que está para vir. Em 2010 o País ficou muito mais endividado. Em 2010 fomos superados por outra mão-cheia de países do ex-Leste europeu. Em 2010 a podridão dos homens públicos já não abala quase ninguém. Em 2010, falar-se de corrupção passou a ser uma grave falha de etiqueta. Em 2010 a liberdade de expressão ocorre só às vezes. Em 2010 nenhum dos crónicos problemas que este regime retém será resolvido. 2010, foi o marco da austeridade para o povo por longos anos, do desemprego e da vinda da TROICA. Todo o país empobreceu, mas, mais alguns políticos enriqueceram estranhamente!

Hoje, em nome de um país altamente endividado, fala-se repetidamente em obras faraónicas. Porquê, não chegou aquilo que não conseguimos pagar?

 

MÁ SINA A NOSSA

 

Será por simples acaso? Veremos:

Oficialmente a 1ª bancarrota ocorreu em 1560 durante a regência da viúva de D. João III e a última, no final da monarquia, acabou com uma reestruturação da dívida soberana cuja negociação durou 10 anos. Na realidade, podem-se contabilizar 8: 1560, 1605, 1834, 1837, 1840, 1846, 1852 e 1892, ou seja, a maioria já no século XIX.

No entanto, o campeão das bancarrotas foi Espanha, com 12 episódios, concentrados na dinastia filipina e durante o século XIX.

1892-1902: A longa reestruturação da dívida soberana no final da Monarquia

A famosa revista inglesa The Economist andava a avisar desde 1880: "Os mercados monetários da Europa estão a ficar cansados, e não sem razão, da constante solicitação por Portugal de novos empréstimos", escrevia em 27/11/1880. E em 1885: "No próprio interesse de Portugal era preferível que as suas facilidades de endividamento fossem, agora, restringidas".

Rebentou então uma crise financeira mundial, com o epicentro na City londrina, iniciada em 1890 com a falência do banco Baring Brothers que contagiaria Portugal por vários canais, incluindo via Brasil. O próprio Baring era o principal parceiro do governo português na City e, na aflição, reembolsou-se em 1 milhão de libras em Lisboa, o que levou a uma redução significativa das reservas em ouro do Banco de Portugal. Em 1888, no Fenn's Compendium, Portugal já tinha sido considerado como um país de alto risco. Com a contracção dos mercados de capitais internacionais, durante a crise financeira mundial de 1890-1893, o ecossistema financista português desabou. Juntou-se o esboroamento do padrão-ouro que havia sido adoptado em 1854. Finalmente, viveu-se uma crise política aguda que misturaria o efeito dos problemas geopolíticos em África - com o ultimatum sobre o mapa cor-de-rosa por parte da Grã-Bretanha - com a ascensão do movimento republicano (revolta no Porto em 31 de Janeiro de 1891) e das lutas dentro dos partidos monárquicos.

 

A balança de pagamentos acaba por ter um défice gigante em 1891, depois de um período em que acumulara excedentes. A dívida total (externa e interna) que andava pelos 24 milhões de libras em 1858 disparou para 127 mil milhões de libras. Apesar da pobreza do país, era a 2ª maior da Europa per capita, depois da França.

A revista inglesa, de novo, escrevia: "Tem sido evidente de há bastante tempo que o país estava a viver acima dos seus meios. Mais tarde ou mais cedo era inevitável que acabasse em bancarrota - e foi à bancarrota que Portugal agora chegou" (6/2/1892). E acrescentava: "É inevitável uma redução significativa do encargo com a dívida, que absorve quase metade da receita total. Os detentores da dívida portuguesa têm de consentir num abatimento dos seus direitos, por força das circunstâncias". Os ingleses aconselhavam mesmo: "Se Portugal abordar os seus credores leal e francamente nestas linhas ser-lhe-á relativamente fácil efectuar um acordo razoável com eles".

A solução acabaria por ser imposta por decreto. Os credores externos não aceitaram o curso forçado do papel-moeda emitido pelo Banco de Portugal. O default parcial acabaria por acontecer em Junho de 1892. O governo teve de suspender parcialmente os encargos altos da dívida. Em Paris, os credores ficaram surpresos com a redução das taxas de juro em 66%. O objectivo último acabaria por ser a reestruturação e reescalonamento dos pagamentos.

Julgava-se que no final do convénio de 1902 com os credores se obteriam novos empréstimos - mas isso não aconteceu. A dívida seria convertida num novo empréstimo amortizável a 99 anos, até 2001.

O efeito de afastamento dos mercados financeiros internacionais não seria muito prejudicial para a economia real, que dependia sobretudo do comércio com o Brasil, as colónias em África e o Reino Unido. Os principais credores financeiros da dívida estavam em Paris e em Berlim. A economia portuguesa acabaria por recuperar relativamente bem.

Fonte: Expresso

Sociedade

 

Artigo

"Não podemos alinhar-nos aos Datenas, Jabores e Pondés".

O grito dos jovens está longe de bradar contra os 'mensageiros', a inflação e as políticas de transferência de renda. O movimento é progressista por natureza

por Paulo Motoryn — publicado 18/06/2013 11:29, última modificação 18/06/2013 15:41

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Reprodução

"Somos progressistas", diz militante do MPL em crítica à adesão de representantes dos setores conservadores, como Arnaldo Jabor (foto)

Desde o ato da última quinta-feira contra o aumento da passagem do transporte público em São Paulo, em que a violência e a repressão policial viraram notícia em todo o planeta, mais uma ameaça ronda o sucesso das manifestações organizadas pelo Movimento Passe Livre: a instrumentalização do povo.

A evidente mudança de postura da imprensa em relação aos protestos deve ser motivo de desconfiança, não de festa. Isso porque nos últimos dias imperou o comentário: “Agora até a grande média defende as manifestações”. Como se isso fosse algo positivo.

Por um lado, a máxima “não é só pelos 20 centavos” conseguiu convencer diversos setores da população a ir às ruas. Por outro, abriu uma questão polémica: se o aumento da passagem foi só o estopim, o que mais nos incomoda? Quais são os reais motivos do fim da letargia política em São Paulo?

É facto, o reajuste do preço transporte só provocou a revolta necessária para que o paulistano percebesse o óbvio: política faz-se nas ruas. No entanto, a recusa ao modelo de sociedade atual tem de ser deixada clara. Isso porque os perigos da apropriação do movimento são reais.

Na sua última edição, Veja contrariou sua linha editorial e se posicionou a favor das manifestações. Quando um veículo que representa o que há de mais reacionário na sociedade apoia movimentos sociais, há no mínimo um ponto de extrema relevância para refletir.

Mas as páginas de Veja só revelam a nova postura dos veículos da imprensa dominante: já que não podem mais controlar ou evitar a multidão, manipulam seus objetivos. De acordo com a revista, o descontentamento dos manifestantes se deve também à corrupção, à criminalidade…Falácia.

É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração de seus pais.

O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensageiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de renda. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direitização.

O aparelho mediático que serve a esses interesses já foi acionado. A grande imprensa já está mobilizada para maquiar o movimento de acordo com um ideário conservador, por isso o povo precisa fazer seu recado ser entendido.

Sob hipótese nenhuma podemos alinhar-nos aos Datenas, Jabores e Pondés.

O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um ator político de importância ímpar e lutar por um Brasil com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos.

Vamos à luta!

 

*O artigo de Paulo Motoryn, é Faço jornalismo na PUC-SP e ciências sociais na USP. Colabora para a revista Vaidapé, onde esse artigo foi publicado originalmente.

Comentários

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Jesus

Jesus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e o amor ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. Acreditam que ele é o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente divino e completamente humano. Um conceito já presente no cristianismo primitivo, embora tendo sido inclusive explicitamente negado pelos gnósticos e arianos, foi definido a partir do Concílio de Nicéia, com fundamentação nos escritos do Novo Testamento, especialmente pelo Evangelho de João que, com expressões como a profissão de fé de São Tome: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 28), testemunham a fé na humanidade e na divindade de Jesus Cristo. Também já nos escritos de João as correntes do cristianismo primitivo, que negavam a divindade de Jesus, assim como as suas crenças, passaram a ser consideradas heréticas, pela Igreja Católica.

 

 

O INFANTE, AS CRUZADAS E O IMPÉRIO

 

         

Era, todavia, todo o forte mistério e simbologia de Jesus Cristo que as nossas caravelas levavam pelo mundo inteiro.

 

           Resultado de imagem para foto de uma caravela dos descobrimentos             

O Infante D. Henrique era o governador da opulenta Ordem de Cristo, que herdara as riquezas da Ordem dos Templários em Portugal.

Os três grandes motivos dos descobrimentos portugueses foram: Deus, o Rei e o Ouro.

Em D. Henrique, o Navegador, essas motivações são claramente encarnadas.

Perto do promontório de Sagres, o cabo de S. Vicente é um "navio" sempre pronto a entrar mar dentro. O infante D. Henrique, Grão-mestre da Ordem de Cristo, mandou edificar, na orla marítima, uma escola de navegação onde ensinaram os melhores matemáticos e cosmógrafos estrangeiros. Estes, e alguns portugueses versados na arte de navegar estudaram e aprofundaram os conhecimentos através das cartas de marear.

  1. Henrique funda um observatório astronómico (para determinar a posição relativa dos astros, o que era fundamental para a navegação). Foram criados estaleiros para a construção de navios e, todos os anos era lançada à água uma caravela (embarcação, relativamente pequena e de velas latinas ou seja, de forma triangular). Era sempre capitaneada por um cavaleiro ou escudeiro ao serviço de D. Henrique.

O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com uma certa misteriosidade e segredos, também os seus motivos e objectivos das suas navegações foram discutidas e diferenciadas, mas, sem dúvida foi o condutor da expansão ultramarina.

MUDA-SE A PÁGINA

 

Muda-se a página no regime democrático e Mário Soares retoma, "com alegria", o seu lugar de deputado. Após ano e meio de executivos de iniciativa presidencial, ao rejeitar novo convite de Sá Carneiro para se aliarem - o que implicaria o líder socialista avançar para Belém e o social-democrata ficar à frente do Executivo, numa repetição do repto lançado no almoço de 1976, no Tavares Rico ("restaurante muito do seu gosto"), em que Soares "[lhe disse] logo frontalmente que não" se candidatava, nessa altura, a Belém (Um Político Assume-se) - , o ex-primeiro-ministro socialista vê o presidente do PSD juntar-se ao CDS e ao PPM na Aliança Democrática (AD), no verão de 1979, obtendo ainda o apoio do grupo de dissidentes do PS conhecidos como Reformadores (de António Barreto e de Medeiros Ferreira).

Como nota Rui Ramos,

Sá Carneiro forma a AD em 1979, "sabendo que o PS e o PCP nunca fariam o mesmo" (História de Portugal). Nesse ano, o partido aprova o plano Dez Anos para Mudar Portugal - Proposta do PS Para os Anos 80, elaborado por um grupo dirigido por António Guterres, que retira o marxismo do programa e põe, usando uma expressão que jamais terá sido proferida por Soares, "o socialismo na gaveta". Ou, como registará décadas depois Cunhal, após citar variados trechos da Declaração de Princípios da ASP e do programa do PS (por exemplo, "repudia o caminho daqueles movimentos que, dizendo-se socialistas ou sociais-democratas, acabam por servir deliberadamente ou de facto, os interesses do capitalismo internacional e o imperialismo"), "estes princípios programáticos são tão extraordinários que hoje [em 1999], ao lê-los, alguém desconfiado poderá talvez supor que nos trabalhos de elaboração do presente ensaio [A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril (A Contra-revolução Confessa-se)] houve troca de papelada. Mas não, não houve."

Os tempos tinham mudado. Nesta altura até parecem já muito distantes as anteriores idas às urnas, em que, como registava José Freire Antunes,

"Mário Soares voltou a ganhar as eleições [em 1976, como em 1975]. Sá Carneiro engoliu o triunfalismo. Passeou a melancolia na noite que julgava sua pelos corredores da Fundação Gulbenkian [então, o centro do escrutínio eleitoral]. Parecia condenado a ser o segundo, uma espécie de Raymond Poulidor sempre atrás de Jacques Anquetil na Volta à França [em Bicicleta] " (Sá Carneiro - Um Meteoro nos Anos Setenta)

Agora, perante o que designaria por "bloco conservador-monárquico", Mário Soares sofreu o seu primeiro desaire eleitoral. E, sublinha Rui Ramos, não só "a AD venceu as eleições intercalares em Dezembro de 1979, com maioria absoluta", como foi "a primeira vez na História de Portugal que uma oposição chegou ao poder por via eleitoral" (idem). "O PS, como sempre que sofria derrotas - e esta foi a primeira grande! - entrou num período de criticismo interno e de um certo desânimo" (Um Político Assume-se).

No ano seguinte, julgando que a moda estava agora nas alianças eleitorais, Soares lembra-se de concorrer às legislativas com a Frente Republicana e Socialista (FRS), em que o PS se junta à UEDS (de Lopes Cardoso, que voltaria depois ao PS) e à ASDI (dos ex-fundadores do PPD Magalhães Mota e Sousa Franco), mas a 5 de outubro de 1980 a AD ainda aumentaria a vantagem e Soares reconhecerá, mais tarde, que a FRS foi "um mau negócio". Nessa fase, joga-se ainda a tentativa de Sá Carneiro conseguir "uma maioria, um Governo, um Presidente", acabando por não assistir à derrota do general

Soares Carneiro a 7 de Dezembro de 1980, três dias após a sua trágica morte em Camarate.

A seguir, Soares negoceia com o novo líder do PSD e primeiro-ministro Pinto Balsemão, de quem admitirá ser, nesta matéria, um "aliado objectivo", a revisão constitucional, em que se procurava "acabar com a tutela militar [do Conselho da Revolução] e dar um conteúdo civilista à Constituição" (Um Político Assume-se). Líder da bancada parlamentar, em que houve várias declarações de voto, Zenha declarava que o consenso do PS e da AD nesta matéria "não respeitava o acordo" com Eanes. "Foi uma bomba" (ibidem) e a guerra entre as facções socialistas continuava no Congresso do PS de 1982, acabando na dupla candidatura socialista a Belém em 1986.

O assalto ao banco

 

 -Os Ladrões entraram num banco numa pequena cidade.

Um deles gritou:


   - "Não se mexam! O dinheiro pertence ao banco mas as vidas são vossas".
 Imediatamente todas as pessoas se deitaram no chão em silêncio e sem pânico.


 LIÇÃO 1:  Este é um exemplo de como uma frase dita correctamente e na altura certa pode fazer toda a gente mudar a sua visão do mundo.
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 Uma das mulheres estava deitada no chão de uma maneira provocante. Um dos assaltantes aproximou-se e disse-lhe:
 - "Minha senhora, isto é um roubo e não uma violação. Por favor, procure agir em conformidade. "
 LIÇÃO 2:  Este é um exemplo de como comportar-se de uma maneira profissional e concentrar-se apenas no objectivo.
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No decorrer do assalto, o ladrão mais jovem (que tinha um curso superior) disse para o assaltante mais velho (que tinha apenas o ensino secundário):
 - "Olha lá, se calhar devíamos contar quanto é que vai render o assalto, não achas?". O homem mais velho respondeu:
 - "Não sejas estúpido! É muito dinheiro para o estar a contar agora. Vamos esperar pelo Telejornal para descobrir exactamente quanto dinheiro conseguimos roubar".


 LIÇÃO 3:  Este é um exemplo de como a experiência de vida é mais importante do que uma educação superior.
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 Após o assalto, o gerente do banco disse ao caixa:
 - "Vamos chamar a polícia e dizer-lhes o montante que foi roubado".
- "Espere", disse o caixa "porque não acrescentamos os 800 mil euros que tirámos há alguns meses e dizemos que também esse valor foi roubado no assalto de hoje??.
 
 LIÇÃO 4:  Este é um exemplo de como se deve tirar proveito de uma oportunidade que surja.
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 No dia seguinte foi relatado nas notícias que o banco tinha sido roubado em 3 Milhões de Euros. Os ladrões contaram o dinheiro mas encontraram apenas 1 Milhão. Um deles começou a resmungar:
 - "Nós arriscamos as nossas vidas por 1 Milhão enquanto a administração do banco rouba 2 Milhões sem pestanejar e sem correr riscos? Talvez o melhor seja aprender a trabalhar dentro do sistema bancário em vez de ser um simples ladrão".
 
 LIÇÃO 5:  Este é um exemplo de como o conhecimento pode ser mais útil do que o poder.

 Moral da história:

 Dá uma arma a alguém e ele pode roubar um banco.

 Dá um banco a alguém e ele pode roubar toda a gente...

 

O DEVER DA VERDADE

 

  1. [...] A primeira morte é económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos. Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca. Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]

da crónica "O regime que morreu três vezes".

 

  1. As pessoas não gostavam de Medina Carreira. Mas, na verdade, as pessoas não gostam é da realidade. Ele só aponta para a realidade. Ele só apontou para factos que ninguém quer ver.  E é fascinante ver o "denial" das pessoas perante os factos.

AJP Taylor dizia que as pessoas, quando criticavam Bismarck, o realista, estavam, na verdade, a criticar a realidade.  

 

Por Henrique Raposo às 18:25 | link | partilhar

 

CORRENTES RADICAIS

Depois de um enorme e insistente fervor ateísta assistimos agora, também impotentes, a uma transformação subtil e perigosa de algumas correntes radicais a favor de uma desconstrução da nossa cultura europeia e ocidental! Com isso, todas as sociedades ocidentais estão a entrar em perda de harmonia estrutural, logo de solidez. E por isso eles, na sua atuação, estão a comprometer o presente e o futuro desta nossa milenar civilização.

Tais correntes radicais são certamente o expoente máximo de um bem-estar social a que chegou esta nossa cultura e que é hoje tomado por elas como escasso e também considerado como um dado adquirido num mundo repleto de incertezas no futuro.

Os sistemas de ensino entraram, em Portugal, numa desencantada e vazia fonte de aprendizagem não dando aos alunos uma perspectiva.real da cultura que nos trouxe até aqui, perdendo-se ultimamente em preocupações “abrilistas”, sobre figuras de um passado recente, bem pequenas e irrisórias quando comparadas com uma larga visão de um mundo, de um país e de uma civilização de milhares de anos.

Nunca tais racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, procurando descobrir o seu lado espiritual e superior.

Nunca eles poderão entender ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios são o universo!

Não admitem que a matéria possa ser como os neurónios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Nem sequer aceitam como possível que todo o conhecimento possa fluir e refluir da nossa mente, uma vez que estamos ligados a uma mente divina que contém todo esse conhecimento.

A sua atenção está tão concentrada no microcosmo que não se apercebem do imenso macrocosmo à nossa volta.

 

Portanto também não podem aprender e compreender as grandes verdades do cosmo, ou observar como elas se manifestam nas nossas próprias vidas.

Nem que das galáxias às partículas subatómicas, tudo é movimento.

Tão pouco aceitarão que a própria matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas repleta de movimento.

 

Duvidarão sempre esses assanhados racionalistas, que o claro e o escuro também são manifestações da luz e que a síntese da árvore da vida poderá ser o Homem Arquétipo. Ou duvidam, também, que a Água, Ar, Terra e Fogo, objecto de referência em várias obras de expressão literária, plástica e filosófica, sejam os “ Quatro Elementos” da natureza.

Ignoram que há muitos milhares de anos, nos pensamentos de Pitágoras, ele afirmou:

 “Educai as crianças e não será preciso punir os homens.”

Eles são racionalistas dogmáticos, para quê e porquê dar educação? Importa é que sejamos todos iguais! Exibindo com orgulho que o mérito é uma falácia!

Mais, ignoram que os nossos desejos, emoções, afectos e sentimentos pessoais mais a nossa capacidade intuitiva, sejam produto de uma inteligência criadora que alguém nos deu em uníssono com o extraordinário “Propósito Inteligente” que subjaz a todo o Universo.

Importa para eles, igualmente, que os “Alquimistas” de antanho, fixos na ideia da transmutação dos metais inferiores em ouro, ou na obtenção do Elixir da Longa Vida, (uma panaceia universal, um remédio que curaria todas as doenças) que daria vida eterna àqueles que o ingerissem, tudo conseguido através da pedra filosofal, não passem de uns lunáticos irrealistas. Querem eles, sim, ignorar que a alquimia tenha sido uma fase importante do mundo na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química.

Não querem eles, porém, perceber o significado de tantos castelos e fortalezas que existem em Portugal e em todos os países da civilização ocidental! Quantas mortes e quanto sangue cimentou a defesa da terra onde hoje vivem e são livres de pensar diferente. Nem o significado de todos os reinos ibéricos na sua independência, tanto terem beneficiado do apoio de várias Ordens Militares, das quais se destaca a Ordem dos Templários, uma Ordem militar e religiosa instituída com o propósito da cristianização.

Portugal, especialmente, tanto viria a beneficiar das Cruzadas em trânsito para o Médio Oriente, tendo estas desempenhado um papel importantíssimo na tomada de algumas cidades portuguesas e subsequente expansão, bem como na fundação do próprio Reino de Portugal.

 

Ouvem falar de Covadonga ou outra coisa parecida sem um arrepio, porque querem desconhecer que a Reconquista (também referenciada como Reconquista cristã) é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava a recuperação cristã das terras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.

Também não entendem quando obras, por exemplo do Priorado de Sião, e outras à volta de sociedades secretas, sejam êxitos mundiais e arrastem multidões, mesmo com o seu cunho de fantasistas!

Ou que tais sociedades e obras tenham contado entre os seus membros e colaboradores, com um grande número de personagens da História mais ou menos ligadas ao ocultismo e às artes e ciências, como Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau, etc.

Pois quer queiram quer não, Portugal teve por detrás da sua independência toda esta história mundial e muito, muito mais que aqui não caberia abordar. A nossa civilização ocidental é ainda hoje exemplo para o resto do mundo que nós descobrimos, através de caravelas com a Cruz de Cristo nas suas velas, e o apoio da Ordem de Cristo.

Foram muitos os nomes de heróis nacionais que carregaram e plantaram uma Cruz pelos vários cantos do mundo com o respeito e admiração dos povos indígenas!

Mas lá bem no fundo, talvez os tais radicais e racionalistas dogmáticos tenham alguma razão se quisermos respeitar toda esta história de milhares ou milhões de anos e relermos as sete principais leis herméticas que se baseiam nos princípios incluídos no livro "O Caibalion" e que reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas.

Por agora fiquemo-nos pela lei conhecida por Lei de Causa e Efeito:

"Toda a causa tem o seu efeito, todo o efeito tem a sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei".

Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que o acaso é simplesmente um termo dado a um fenómeno existente e do qual não conhecemos a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.

Esse princípio é um dos mais polémicos, pois também implica no facto de sermos responsáveis por todos os nossos actos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.

 

É importante defendermos uma brilhante civilização como a nossa, mas para tal teremos que guardar mais um pouco de forças para vencermos o atrito provocado pela acção desencadeada pelos tais radicais e racionalistas dogmáticos que no fundo estão a dar cumprimento à referida lei da Causa e Efeito, mesmo que a isso alguns chamem Karma.

Este esforço seria certamente dispensável se os tais dogmáticos exercessem o poder da critica com uma postura critica e não dogmática.

 

Para o cidadão normal e não dogmático bastará cumprir como admitiu Darwin o “seu dever moral”.

 

António Reis Luz - Abril de 2007

 

Messianismo

 

O messianismo é, em termos restritos, a crença na vinda ou no retorno de um enviado divino libertador, um messias [mashiah em hebraico, christós em grego], com poderes e atribuições que aplicará no mundo.

Essa ideia vincula-se a uma tradição judaico-cristã inscrita no ideal de povo escolhido e representa, em parte, aqueles movimentos populares de cunho religioso que ocorreram nas últimas décadas do século XIX início do século XX.

Uma relação aparente que une esses movimentos, além das questões sociais, é o forte senso de colectividade, na medida em que subjuga as individualidades em nome do bem comum, envolvendo sempre a história e as necessidades do colectivo, na transformação da terra para todos e não para um só homem. O forte senso comunitário forma uma irmandade com leis próprias que reduzir as desigualdades.

O elemento religioso é outra característica, ligada a essas contestações sociais encontra-se sempre a questão do divino conduzindo a crença num messias, que, assim como nos textos bíblicos, trará um tempo de paz e prosperidade ao povo.

Este messias é alguém enviado por uma divindade para trazer a vitória do bem sobre o mal, ou pra corrigir a imperfeição do mundo, permitindo o advento do Paraíso terrestre, tratando-se, pois de um líder religioso e social.

 

AS BURLAS NA SAÚDE

Os processos sobre as burlas na Saúde são um tratado sobre a incapacidade dos sucessivos governos.

 

Por: Eduardo Dâmaso, diretor-adjunto CM

 

Bastou um ministro (Saúde) articular a sua vontade com outro (Justiça) para darem prioridade política e judicial ao combate de um escândalo que mina o Serviço Nacional de Saúde há mais de 30 anos. A inspeção da Saúde, a PJ e o Ministério Público têm feito um trabalho exemplar.

Recuperaram 150 milhões num universo de 300 milhões e atacaram os vários lobbies do setor em tempo recorde, sentando dezenas de arguidos no banco dos réus. O espanto não podia ser maior: como foi possível tanto silêncio, tanta cumplicidade, tanta omissão ao longo de 30 anos?

Nota: Permitam-me um pequeno comentário. É preciso perguntar como é possível tanto governo em 30 anos terem deixado correr um caso como este? Como é possível o povo pagar aos partidos que temos, à Assembleia da República que temos e esperar 30 anos para acabar com esta podridão? O povo não paga aos partidos para estarem sentados na AR, dizendo mal de tudo! O povo paga aos partidos que temos para ser oposição, mas dizendo e demonstrando que há melhores soluções do que aquelas que o governo toma. O povo não paga aos partidos para pedirem constantemente a demissão de um governo que ele próprio elegeu e que consegue fazer aquilo que nenhum outro fez em 30 anos de vários governos! Pobre Portugal.

 

BOM JORNALISMO

 

As burlas na Saúde

Os processos sobre as burlas na Saúde são um tratado sobre a incapacidade dos sucessivos governos.

Por: Eduardo Dâmaso, diretor-adjunto CM

 

Bastou um ministro (Saúde) articular a sua vontade com outro (Justiça) para darem prioridade política e judicial ao combate de um escândalo que mina o Serviço Nacional de Saúde há mais de 30 anos. A inspeção da Saúde, a PJ e o Ministério Público têm feito um trabalho exemplar.

Recuperaram 150 milhões num universo de 300 milhões e atacaram os vários lobbies do setor em tempo recorde, sentando dezenas de arguidos no banco dos réus. O espanto não podia ser maior: como foi possível tanto silêncio, tanta cumplicidade, tanta omissão ao longo de 30 anos?

Nota: Permitam-me um pequeno comentário. É preciso perguntar como é possível tanto governo em 30 anos terem deixado correr um caso como este? Como é possível o povo pagar aos partidos que temos, à Assembleia da República que temos e esperar 30 anos para acabar com esta podridão? O povo não paga aos partidos para estarem sentados na AR, dizendo mal de tudo! O povo paga aos partidos que temos para ser oposição, mas dizendo e demonstrando que há melhores soluções do que aquelas que o governo toma. O povo não paga aos partidos para pedirem constantemente a demissão de um governo que ele próprio elegeu e que consegue fazer aquilo que nenhum outro fez em 30 anos de vários governos! Pobre Portugal.

 

REINVENTAR O ESTADO

 

A modernização do Estado assenta, em larga medida, na capacidade desse mesmo Estado em protagonizar o desafio de mudança do seu paradigma, nos momentos apropriados.
Há que fazer por isso opções. Opções essas, claras em termos operacionais no sentido de agilizar a máquina processual e através dos mecanismos da eficiência e produtividade, garantirem estabilidade e confiança em todos os que sustentam o tecido social. Opções claras em torno dum modelo objectivo de compromisso entre governação qualificada central, geradora de dimensão estabilizadora e indução de riqueza territorial através da participação inovadora dos actores sociais. Opções assumidas na capacidade de projectar no futuro uma lógica de intervenção do Estado que não se cinja ao papel clássico, déjà-vu, de correcção in extremis das deficiências endémicas do sistema, mas que saiba com inteligência criativa fazer emergir, com articulação e cooperação, mecanismos autosustentados de correcção dos desequilíbrios que vão surgindo.  
David Osborne tem razão em insistir na actualidade e pertinência da chama da reinvenção do Estado. É essencial na Sociedade Moderna do Conhecimento consolidar mecanismos estratégicos que façam acreditar. Cabe ao Estado esse papel.
Encerra em si, uma missão única de fazer da sociedade civil uma fonte permanente de mobilização de criatividade e inovação e de estabilização de participações cívicas adequadas. A governação é hoje um  acto de promoção e qualificação da cidadania  activa. Importa ao Estado ser relevante. Importa ao Estado constituir-se como um operador de modernidade. Por isso, nunca como agora, a sua reinvenção é um desafio de e para todos. A Reinvenção do Estado é em grande medida a reinvenção da Nação. E por tal, importa que seja largamente participada, sem exclusões à esquerda ou à direita, da sociedade civil ou do próprio aparelho estatal, que se quer bem organizado, com leveza e muita eficiência.

 

AS FACÇÕES

 

O sistema de apoio ao situacionismo cinde-se em três alas ditas cartistas: os puros, que seguem António Bernardo, no jornal A Lei. Os chamados ultras, adeptos de José Bernardo, tendo como órgão O Estandarte e os chamados centristas, que começam a reunir-se em torno de Saldanha e de Rodrigo da Fonseca, enquanto se estrutura uma oposição dita nacional e progressista, que reúne gente moderada, como Joaquim António de Aguiar, e antigos radicais, como Leonel Tavares de Cabral, ficando Loulé com o centro.

 

CASOS RAROS NA HISTÓRIA

 

O período com juros mais baixos na história de nosso País, aconteceu durante a segunda Guerra Mundial. Em boa verdade a justificação para esta realidade, assentou na grande abundância de dinheiro trazido do exterior por muitos refugiados. Mais concretamente, apoios da comunidade judaica norte americana, aos que se fixaram em Portugal como refugiados.

Tal abundância de dinheiro, conduziu ao abaixamento dos juros, que atingiram os 2%. Alguns bancos chegaram mesmo a não dar juros em troca de capitais depositados.

A partir dos anos setenta, a história foi outra. A abundância de dinheiro era tanta que a inflação disparou e as taxas de juro foram galopantes! Com a nossa adesão ao euro, as taxas de juro desceram até a um mínimo de 2% em meados de 2003. Passados pouco mais de 2 anos as taxas voltaram a subir até mais ou menos 4,25%, em 2009.

Os casos de taxas de juros zero são uma raridade em Portugal, chegando mesmo aos juros se fixarem em 0%, o que constitui uma completa raridade, traduzida em depositar para receber menos do que aquilo que foi depositado quando se levantar o capital depositado. Tudo isto porque as pessoas estão completamente desesperadas e sem segurança alguma, mesmo para esconder o dinheiro debaixo do colchão!

Há certamente explicações para este facto ter acontecido, nomeadamente de natureza política e governativa, mas que a   comunicação social e analistas políticos não publicam, perdendo-se assim, uma boa oportunidade de explicarem aos portugueses em que pessoas, políticos ou partidos os eleitores não deveriam votar, mas tal não acontece.

Por que razão ou motivo? Que explique quem souber!

 

O DOM DE PERDOAR

 

O perdão é uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. As pessoas precisam ter maior responsabilidade sobre suas emoções e acções, e serem mais realistas sobre os desafios e as quedas da sua vida.

Se Deus perdoou os nossos pecados e se nós queremos ser parecidos com Deus, que motivos podemos ter para não perdoar a alguém?

Se nós perdoarmos, receberemos perdão;  essa é uma verdade que nos deve motivar.

 

A revista “ Jornal of Health Psy”, através de estudos levados a efeito por vários investigadores, garante que perdoar normalmente traz-nos perdão e uma saúde positiva no aspecto mental e físico. Ou seja “Perdoar faz bem à nossa saúde. O perdão limpa as nossas emoções negativas e esta “limpeza”, enche-nos de “bem-estar”. Afirma-se que as pessoas que só perdoam depois dos outros lhe apresentarem desculpas, podem sofrer muito com isso. Ao contrário das pessoaqs que perdoam incondicionalmente. Perdoar reforça o nosso sistema imunitário e diminui a tensão.

 

“O SENTIMENTO de culpa pode ser esmagador. “Os meus erros pairam acima da minha cabeça”, escreveu o Rei Davi. “Como um fardo pesado, são demais para eu carregar.” (Salmo 38:4) Alguns cristãos foram dominados por uma tristeza profunda, convencidos de que Jeová nunca os perdoaria. (2 Coríntios 2:7) Mas isso é verdade? Mesmo que tenha cometido pecados graves, será que você está tão longe de Jeová a ponto de ser impossível receber seu perdão? Não, não está!” 

 

 

GESTÃO POR OBJECTIVOS


Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo nome:****
Joaquim Gonçalves....
Um era sacerdote e o outro, taxista.

 

Quis o destino que morressem no mesmo dia.
 

Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.


- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Não, o taxista.

São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.

 

- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Sim, sou eu mesmo.

 

- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
 

O sacerdote diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...

 

- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia aos passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das
multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia.
Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?

 

- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.

 

- Não entendo!

 

- Eu explico: Agora *orientamo-nos por objectivos*. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.
 

- Resultados!!! Percebeste? Gestão por Objectivos! O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!

 

 

 

COMO VER O MUNDO?

SEM OLHAR PARA TRÁS?

Gilberto de Nucci, tem uma excelente imagem, a respeito do nosso comportamento Segundo ele, os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola, na frente e outra atrás. Na sacola da frente, nós carregamos as nossas qualidades. Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.

Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, no nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente nas costas do companheiro que está adiante, em todos os defeitos que ele possui.

E nos julgamos melhores que ele, … sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

ÁREAS ESTRUTURANTES ?

A ideia de criar prioridades nas áreas estruturantes ajudaria? Se fosse uma continuidade, porque parece que este governo deixou cair essa ideia.

Eu julgo que sim. Mais ou menos toda a gente intuitivamente sabe, e uma série de estudos internacionais mostram-no, que as deficiências nas áreas da língua materna e da matemática são deficiências que impedem ou que dificultam a aprendizagem de outras matérias. O que sempre dissemos foi: se um jovem tem dificuldade em ler como é que pode aprender história ou geografia? Se um jovem tem dificuldade a matemática como é que pode aprender o raciocínio lógico, passar a disciplinas técnicas como a química ou a eletrónica? Portanto, não podemos deixar que as dificuldades que os jovens possam ter nessas disciplinas não sejam resolvidas. Quando falava em disciplinas estruturantes a minha ideia nunca foi a de que não fossem importantes as artes, a poesia, a literatura, a geografia... A minha ideia é de que tudo isso é importante, mas com dificuldades de leitura, de expressão, de raciocínio lógico e quantitativo não se consegue progredir nessas áreas.

A meta dos 10% de abandono escolar em 2020 é possível?

É perfeitamente possível de alcançar, nós reduzimos para 13,7%, reduzimos dez pontos percentuais em quatro anos. Daqui até 2020 temos o tempo suficiente para conseguir chegar a essa meta e até ultrapassá-la. Não tenho dúvidas.

Quando se descontinuam opções como o ensino vocacional, não se dificulta a meta do abandono?

Pode dificultar, sim. Julgo que o ensino vocacional tem uma ambição muito maior do que pura e simplesmente reduzir o abandono escolar. O ensino profissionalizante, em geral, tem como efeito reduzir o abandono escolar, é verdade, porque oferece uma outra via aos jovens, em que eles conseguem ver muito em breve à sua frente uma profissão, e isso para muitos jovens é decisivo. Mas não é só uma questão de retenção e de abandono escolar. É uma questão do futuro desses jovens e do futuro do país. Precisamos de técnicos qualificados, não podemos ambicionar ser um país só de doutores. Temos de ser um país em que as diversas profissões técnicas existam e em que os jovens sejam formados para elas.

E que sejam valorizadas? Porque há a ideia de que as vias profissionalizantes são para quem não consegue fazer a via regular.

Não deve ser isso. Há muito casos de alunos que seguem uma via profissionalizante e depois resolvem regressar à científico-humanística e em alguns aspectos vêm mais bem preparados.

O vocacional falhou porque foi aplicado a alunos demasiado novos?

Não acho que falhou.

Falhou no sentido em que o actual governo acabou com esta via.

Mas os alunos estão a ser postos noutra coisa que são os CEF [Cursos de Educação e Formação]. O que fizemos com os vocacionais do básico foi tentar estruturar durante um momento esses jovens, recuperá-los para que eles depois pudessem seguir uma via ou científico-humanística ou profissionalizante. Julgo que se trata sobretudo de uma questão ideológica ultrapassada.

É possível voltar ao vocacional?

Acho que é inevitável, porque é uma via de sucesso e pouco a pouco as coisas virão ajustar-se outra vez nesse sentido. Não sei se é com este governo, se é com o próximo. Diria que certamente nos próximos anos - estou a falar nos próximos cinco, dez anos - as vias profissionalizantes vão continuar a desenvolver-se e que mesmo no básico alguma via semi-profissionalizante, como foi o vocacional, se manterá e se desenvolverá. Deixemos a ideologia cega, isto é uma necessidade dos nossos jovens e é algo que funciona para eles.

O Parlamento votou também o fim dos exames do 4.º ano e os dos 6.º acabaram nessa continuidade. A substituição por provas de aferição é suficiente para avaliar os alunos e o sistema?

Não. Não é suficiente. O quarto ano é o ano em que os alunos mudam de escola, porque acabam o 1.º ciclo, que ainda é entregue a um professor titular. Passam desse ciclo para um 2.º, em que começam a ter mais professores e muitas vezes noutra escola, e portanto é uma altura em que é fundamental, dada a nossa estrutura de ensino, que haja alguma avaliação externa. Em Portugal, as provas de aferição estão completamente desprestigiadas. São algo em que se deixou de acreditar, que não têm influência na nota. Estar a fazer provas de aferição apenas, em substituição dos exames ou provas finais, não é o melhor caminho.

E o modelo escolhido de avaliar as várias disciplinas em anos diferentes, ajuda na avaliação do sistema ou cria mais confusão?

A avaliação tem vários objectivos. Um deles é conhecer o que se passa no sistema de ensino e, para isso, não é preciso fazer provas a todos os alunos, podem-se fazer provas por amostragem, como acontece com o PISA. Mas a avaliação tem outra função, que é a de incentivar todos os alunos e todas as escolas a melhorar. E, conhecendo o resultado de cada aluno, melhorar a formação desse aluno. E isso tudo é algo que milita a favor da melhoria do nosso sistema de ensino - essa é a minha convicção profunda. E é o que tem resultado internacionalmente. Nos últimos anos, sempre que existem relatórios da OCDE, fala-se da necessidade de haver uma avaliação sistemática sobre os alunos, mas essa avaliação é feita de formas diferentes em cada país. Não sou um fanático dos exames. Sei que em países como a Austrália, por exemplo, existe uma dedicação tão grande ao equivalente às provas de aferição, que as provas acabam por funcionar bem nesse país. Mas sei que Portugal é um país em que a tradição de avaliação e de respeito pela avaliação não está tão desenvolvida. Por isso, é muito importante que haja exames ou provas finais idênticas em todo o país, que nos ajudem a perceber onde estamos e a melhorar o sistema.

Nuno Crato

17 DE JULHO DE 201602:10

Ana Bela Ferreira

QUE TAL CRIAR PRIORIDADES?

Somos um país que ainda luta contra o abandono escolar e que tem altas taxas de retenção...

É verdade. Fizemos grandes progressos nos últimos anos e isso é algo por que devemos estar todos gratos aos professores, aos diretores e às escolas. Fizemos grandes progressos porque conseguimos baixar a taxa de abandono nos últimos quatro anos em cerca de dez pontos percentuais. Conseguimos fazê-lo num momento difícil, em que houve muitas mudanças no país, em que a escolaridade obrigatória se estendeu até ao 12.º ano e o Inglês se tornou finalmente obrigatório ao longo de sete anos. E isso é um bom sinal. O que acho importante termos claro é o seguinte: não podemos mascarar a realidade em relação à educação, pelo contrário, devemos conhecer a realidade, actuar sobre ela, ser mais ambiciosos e querer que os nossos jovens saibam mais. Não podemos olhar para resultados educativos que são ainda fracos e pensar "vamos mascarar esta realidade" seja eliminando avaliações, ou baixando o nível dos exames e das provas, ou simplificando os programas. Não podemos pensar assim, devemos pensar ao contrário. Temos de pensar que os nossos programas devem vir a ser ainda mais ambiciosos, que os nossos jovens devem saber ainda mais.

A ideia de criar prioridades nas áreas estruturantes ajudaria? Se fosse uma continuidade, porque parece que este governo deixou cair essa ideia.

Eu julgo que sim. Mais ou menos toda a gente intuitivamente sabe, e uma série de estudos internacionais mostram-no, que as deficiências nas áreas da língua materna e da matemática são deficiências que impedem ou que dificultam a aprendizagem de outras matérias. O que sempre dissemos foi: se um jovem tem dificuldade em ler como é que pode aprender história ou geografia? Se um jovem tem dificuldade a matemática como é que pode aprender o raciocínio lógico, passar a disciplinas técnicas como a química ou a eletrónica? Portanto, não podemos deixar que as dificuldades que os jovens possam ter nessas disciplinas não sejam resolvidas. Quando falava em disciplinas estruturantes a minha ideia nunca foi a de que não fossem importantes as artes, a poesia, a literatura, a geografia... A minha ideia é de que tudo isso é importante, mas com dificuldades de leitura, de expressão, de raciocínio lógico e quantitativo não se consegue progredir nessas áreas.

Nuno Crato

17 DE JULHO DE 201602:10

Ana Bela Ferreira

O DIREITO À OPINIÃO

Número de licenciados

Sobe em Portugal em 2015 mas continua longe de meta para 2020

A taxa de abandono escolar precoce em Portugal diminuiu até aos 13,5%, continuando ainda abaixo da meta para 2020. Taxa de  O número de diplomados do ensino superior em Portugal, entre os 30 e os 34 anos, subiu de 12,9% em 2002 para 31,9% em 2015, mas ainda longe do objectivo da estratégia Europa 2020 (40%), segundo o Eurostat.

Por outro lado, a taxa de abandono escolar precoce caiu de 38,5%, em 2006, para 13,5%, em 2015, sendo a meta para 2020 de 10%.

Neste indicador, a média da UE é de 11%, em 2015, valor que compara com os 15,3% de 2006 e já próximo do objetivo de 10% traçado para 2020.

Segundo o gabinete de estatísticas da UE, o número de licenciados aumentou, na média dos 28 Estados-membros, de 23,6%, em 2002, para 38,7%, em 2015, sendo o objectivo para a Europa 2020 de 40% de diplomados com idades entre os 30 e os 34 anos.

Em 2015, mais de metade da população entre os 30 e os 34 anos tinha concluído os estudos superiores na Lituânia (57,6%), no Chipre (54,6%), na Irlanda e no Luxemburgo (52,3% cada) e na Suécia (50,2%).

No outro extremo da tabela estão a Itália (25,3% de licenciados), a Roménia (25,6%), Malta (27,8%) e a Eslováquia (28,4%).

Doze Estados-membros chegaram já aos objectivos nacionais para 2020: a Dinamarca, a Estónia, a Grécia, Chipre, a Letónia, a Lituânia, a Hungria, a Holanda, a Áustria, a Eslovénia, a Finlândia e a Suécia.

Em relação ao abandono escolar precoce, as taxas mais baixas foram registadas na Croácia (2,8%), na Eslovénia (5,0%), em Chipre e na Polónia (5,3% cada), bem como na Lituânia (5,5%), enquanto as mais altas se observaram em Espanha (20,0%), em Malta (19,8%) e na Roménia (19,1%).

Treze Estados-membros chegaram já à meta nacional para 2020: Dinamarca, Irlanda, Grécia, França, Croácia, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Áustria, Eslovénia e Suécia.

Ainda a gozar o período de licença depois de ter liderado o Ministério da Educação e Ciência do governo PSD-CDS/PP, Nuno Crato explica os contratos de associação que assinou com os colégios. Defende que as provas de aferição não são respeitadas e que o vocacional deve voltar

Foram conhecidas esta semana as notas dos exames. Apesar de as oscilações serem pequenas, tiveram reflexos nas retenções. Isso é de alguma forma preocupante?

Pelo que vi as oscilações das notas são muito pequenas. O que é preocupante, acho eu, é que o nível de resultados obtido pelos nossos alunos ainda não é aquilo que gostaríamos que fosse. Estou num momento nacional e internacional em que a formação dos jovens é decisiva para o futuro do país e para o futuro da economia. E estamos a competir mundialmente com uma série de países - não é só a China, são os EUA, a Inglaterra, a Polónia - que têm, em muitos aspetos, uma educação mais exigente que a nossa e com melhores resultados que a nossa. Isso significa que temos de recuperar algum atraso. E, nesse sentido, ver uma percentagem tão elevada de negativas e possíveis retenções significa que ainda temos um longo caminho a percorrer.

Nuno Crato

17 DE JULHO DE 201602:10

Ana Bela Ferreira

UM LOUCO À SOLTA

 OU …..

A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO POVO

Enquanto não param os aumentos sobre o povo, (austeridade) em vários países do mundo, estão a vir pessoas para as ruas manifestarem-se contra os aumentos de tudo e mais alguma coisa e, por essa razão, tem havido violência e repressão policial. O sucesso ronda as manifestações organizadas, mas a instrumentalização do povo também não cessa. Seria de esperar a mudança de postura da imprensa em relação aos protestos populares, mas tal ainda não disparou: Como se isso fosse algo de positivo para todo o país! De acordo com alguma imprensa, o descontentamento dos manifestantes deve-se também à corrupção, e à criminalidade…

Falácia manhosa também. É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração dos seus pais. O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensageiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de rendas. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direita. Ter medo da direita porquê? E porque não da esquerda e extrema-esquerda? Que tem desaparecido por todo o mundo! O aparelho mediático que serve a esses interesses já foi accionado. A grande imprensa já está mobilizada para matraquear o movimento de  acordo com um ideário mais honesto, competente e conservador, por isso o povo precisa tornar o seu recado mais entendível. Os políticos tentam sempre pôr tudo em termos de esquerda e direita. O povo começa a perceber o embuste que está nessa postura. O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um actor político de importância ímpar e lutar por um país com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos. Vamos à luta!

 

MANIPULAÇÃO DESCARADA

 OU …..

A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO POVO

Enquanto não param os aumentos sobre o povo, (austeridade) em vários países do mundo, estão a vir pessoas para as ruas manifestarem-se contra os aumentos de tudo e mais alguma coisa e, por essa razão, tem havido violência e repressão policial. O sucesso ronda as manifestações organizadas, mas a instrumentalização do povo também não cessa. Seria de esperar a mudança de postura da imprensa em relação aos protestos populares, mas tal ainda não disparou: Como se isso fosse algo de positivo para todo o país! De acordo com alguma imprensa, o descontentamento dos manifestantes deve-se também à corrupção, e à criminalidade…

Falácia manhosa também. É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração dos seus pais. O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensageiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de rendas. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direita. Ter medo da direita porquê? E porque não da esquerda e extrema-esquerda? Que tem desaparecido por todo o mundo! O aparelho mediático que serve a esses interesses já foi accionado. A grande imprensa já está mobilizada para matraquear o movimento de  acordo com um ideário mais honesto, competente e conservador, por isso o povo precisa tornar o seu recado mais entendível. Os políticos tentam sempre pôr tudo em termos de esquerda e direita. O povo começa a perceber o embuste que está nessa postura. O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um actor político de importância ímpar e lutar por um país com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos. Vamos à luta!

 

SEM REI NEM ROQUE!

Assédio moral: Perseguidos e humilhados no trabalho

Denise Fernandes

 

05 Ago 2017

Um em cada seis trabalhadores diz já ter sido alvo de assédio moral. Intimidação, perseguição e humilhação são algumas das formas mais frequentes, usadas sobretudo sobre as mulheres. Mas é difícil obter provas.

Manuela, 50 anos, chefe de zona da indústria farmacêutica, descobre que tem cancro e comunica à empresa. Em resposta, o director convida-a a rescindir o contrato alegando que, devido aos tratamentos de saúde a que a colaboradora teria de se sujeitar, “iria ficar feia” e deixar de ser uma mais-valia para a empresa. Perante os motivos invocados e uma proposta de indemnização de baixo valor, que não lhe permitia sustentar o filho nem a mãe a cargo, Manuela recusa sair. E aí começou o calvário.

Foi destituída de funções, substituída pelo namorado – que trabalhava na mesma empresa – e colocada numa sala vazia. Nesse espaço, totalmente envidraçado e à vista dos colegas, tinha apenas uma secretária, uma resma de papel e uma caneta. A sua nova função era transcrever à mão os nomes de todas as farmácias existentes. Como já não era chefe de zona, passou a ter um carro a gasolina em vez de gasóleo, ficou sem o cartão de combustível, sem o subsídio de isenção de horário de trabalho, despesas de representação e retribuição variável.

Manuela resistiu, fez o que lhe mandaram. Mas quando acabou de escrever a lista de todas as farmácias existentes, tiraram-lhe a mesa e depois a cadeira. Sentou-se no chão da sala dia após dia, à frente dos colegas que estavam proibidos de lhe falar. A porta do gabinete foi retirada para que todos ouvissem as suas conversas ao telemóvel. A empresa acabou por despedi-la com justa causa e, em tribunal, Manuela chegou a acordo com a empresa que lhe pagou tudo aquilo que ela pediu, incluindo uma indemnização por danos morais.

Apesar dos danos físicos e psicológicos que pode causar, o assédio moral no local de trabalho é um fenómeno ainda com pouca visibilidade em Portugal. A advogada Rita Garcia Pereira, que apresentou o caso de Manuela em tribunal, conta que “durante anos” não se falou do assunto, apesar de o problema não ser tão raro como possa parecer.

Segundo o mais recente estudo sobre o tema – “Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho em Portugal” –, em 2015 verificou-se que 16,5% da população activa portuguesa já tinha vivido uma situação de assédio moral ao longo do seu percurso profissional. O valor é elevado, quando comparado com outros países europeus, sobre os quais as estatísticas oficiais apontam para uma média de 4,1%.
O estudo, coordenado pela socióloga Amália Torres e promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), mostra que, em Portugal, as mulheres são o alvo preferencial (16,7%) do assédio, mas que há também uma significativa percentagem de vítimas entre os homens (15,9%).
A intimidação e a perseguição profissional são as situações de assédio moral mais frequentes, seguidas da humilhação pessoal e do isolamento social. Foi o que aconteceu a um grupo de funcionários do setor bancário que, ao chegarem ao local de trabalho, deram de caras com vários seguranças, vestidos de preto, que os impediram de aceder aos seus postos de trabalho, alegando que iriam ser objeto de um despedimento colectivo. Perante a recusa de irem para casa, os funcionários foram colocados numa sala sem lugares sentados para todos, avançando de seguida com uma providência cautelar que obrigou o banco a reintegrá-los. Os trabalhadores foram então colocados num piso vazio que, durante seis meses, nunca foi limpo nem teve papel higiénico. Os colegas foram proibidos de lhes dirigir a palavra e, com apenas um computador para todos, tinham como única tarefa fundamentarem o seu próprio despedimento.

 

Verdaeira Imoralidade!!!

Tanto no caso de Manuela como no do grupo de funcionários do setor bancário, os autores do assédio foram os seus superiores hierárquicos ou chefias directas, o que, segundo o estudo da CITE, acontece em mais de 80% dos casos, sejam as vítimas homens ou mulheres. Mas também há assédio moral entre colegas (cerca de 13%) ou da autoria de clientes, fornecedores ou utentes (1%).
Outro fenómeno comum aos dois sexos é o vínculo contratual da vítima de assédio moral: a maioria é precária. Mais de metade das mulheres afectadas (52,3%) tinha contrato a termo enquanto nos homens essa percentagem era de 48,8%.

Por sua vez, os sectores de actividade mais representativos variam consoante as vítimas de assédio sejam mulheres ou homens: no primeiro caso as situações mais frequentes ocorrem no sector do alojamento, restauração e similares, enquanto no segundo caso o sector mais reportado é o do comércio.

 

As estatísticas são como os biquínis

: Sempre a crescer e…

         Dão uma ideia, mas escondem o essencial!

 

Manter a floresta em Pé, é uma despesa que, sem fogos, é uma verdadeira riqueza, Diz-se ser mentira que haja invasão em reservas ambientais, Os fogos são a pior das invasões!

Nestas situações, os mesmos governos, que no passado, enalteciam a agropecuária, mais adiante desprezarão esta, em defesa do meio ambiente, criticando a ocupação das terras públicas e das áreas de conservação da natureza.

São dois momentos diferentes. É também algo antagónico, já que um primeiro-ministro sem experiência nesta matéria pode conseguir fazer coisas que outros com essa capacidade não fizeram, por falta de condições ou de coragem.

Mesmo assim, um ministério da agricultura, tem de ser activo e responsável pela sua evolução, que é também a evolução do país e da sociedade civil. Tem de estar apoiado em gente experiente e tecnicamente muito conhecedora. O ministro da agricultura, deve apoiar-se sempre no respectivo ministério e responsabilizá-lo por tudo. Nunca deve interferir numa acção consertada, vinda de trás. A continuidade é um factor a respeitar e muito! A politização dos grandes problemas nacionais, jamais! Na área agrícola nem pouco mais ou menos. A criação da riqueza florestal, leva muitos anos a fazer e exige um somatório de dinheiro ao privado e ao país, incontável.

Medidas avulsas, jamais. Na continuidade não se mexe, deixar arder muito menos. E quando tudo isto fica sem responsáveis, chega-se ao caos, mesmo com muitos votos do povo em eleições!

Com isso, as reformas são assuntos que trazem uma nova confiança ao país, principalmente do sector que investe, gerando emprego e criando riqueza. Nunca aos sindicatos!

Com essa confiança do sector empresarial se pode ganhar um perfil governante reformista, reformar não é desfazer, menos ainda deixar arder.

Em paralelo a isso, respeitar a linha da continuidade é respeitar o povo e a sociedade em geral. Mas não há como negar que algumas reformas podem melhorar a situação económica do nosso país. Em especial no campo agrícola! Porque não entregar as terras do Estado, anos a fio improdutivas, à juventude para esta nelas ir construindo floresta, legumes, cidades, pontes, hospitais, com o próprio suor do seu trabalho. Assim, essas propriedades seriam vendidas ou mesmo entregues a quem as fez nascer. Estamos falando de inclusão social. E falando também de terras produtivas e não de mato a perder de vista. Ter ministério e deixar aumentar um matagal no país, autêntica locomotiva dos incêndio é impensável, contudo …. ninguém parece ser responsável. Mesmo com medidas avulsas desestabilizadores e provocantes!

 

 

 

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