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O ENTARDECER

O ENTARDECER

MUITA GENTE TEM SIDO ENGANADA

 

Reproduzo os desabafos de alguém, sério como se percebe, que se sente muito enganado! Como ele haverá milhares de portugueses, e cada vez mais. Se fujo a falar de nomes, é porque o problema é exactamente esse! Como povo, temos muitos conceitos errados entranhados, e certa gente aproveita-se exactamente disso.

Dizia ele aos camaradas: “A vossa prestação ao serviço do Povo Português, de quem sois os mais legítimos representantes, tem-me impressionado, comovido e motivado. Operacional do 25 de Abril de 1974, conspirador no planeamento do Movimento das Forças Armadas (foi em minha casa que o então (?) fez a ultima reunião antes da Revolução) participante nas acções comandadas pelo então Major (?), dei ao 25 de Abril o melhor de mim próprio, a minha alma de Português, Patriota e Militar, sem olhar ao risco da minha vida, da minha família e da minha carreira. Sabia a razão da minha revolta, abraçava com imensa fé a minha escolha e aceitava plenamente as consequências dos meus actos. Conscientemente, arriscava tudo para poder devolver ao Povo Português o direito de decidir do seu destino, a par do direito de se pronunciar livremente sobre a continuação da nossa secular presença em Africa e da sua participação numa obra politica magnifica, que levasse, de uma forma pacifica e nobremente aceite, os mais ricos a serem um bocadinho menos ricos, para que os mais pobres fossem um “bocadão” menos pobres.”

Esta última frase é bem significativa! Para que os pobres sejam menos pobres, será fundamental, os ricos até poderão ser mais ricos e haver ainda mais,( eles dão-nos emprego e riqueza) e ao mesmo tempo os pobres poderão ser muito menos pobres. Também podem ser mais respeitados e decidirem livremente sobre os destinos do seu país. É isto a democracia, bem entendida, mas não é isso o que temos. O partido socialista tem tido muito mais tempo de governo que os outros partidos todos juntos! E surge a pergunta; nós temos algum “socialismo” em Portugal? Afinal o que é isso de “socialismo”? Serão os políticos partidários a mandar em todos e em tudo? Serão os funcionários públicos a dirigir as empresas e a lançar impostos a esmo?

Sejamos realistas, a máquina do Estado tinha até agora (Junho), 668043 funcionários. Num ápice, aumentaram para 676408, com uma remuneração base média de 1461 euros! Toda a função pública sozinha absorve a riqueza produzida pelo país num abrir e fechar de olhos. E não cria riqueza!

Não haverá no mundo nenhum país que não tenha que fazer importações e é mais rico aquele país que exportar mais e que menos importar. Isto, desde que haja “justiça social, como existe nos países do norte da europa! Com Reis ou Presidentes da República em plena liberdade!

Tenho um jornal na minha frente e passo a reproduzir:

“O PCP defendeu ontém um incremento da produção nacional. “É preciso apoiar o aparelho produtivo nacional, é preciso apoiar a produção nacional, substituir as importações pela produçõa nacional para permitir que esse crescimento deixe de ser apenas de passagem”, defendeu ele.”

Sobre as famigeradas previsões de crescimento, de desemprego etc. nada disse. Acreditarão nelas ? Quando até hoje só terão ajudado a ganhar eleições? Há quem diga que já dão para pager os juros da brutal dívida que temos. Seria óptimo que ajudasse a pagar a dívida parcialmente, ou na sua totalidade.

Só depois poderemos almejar dias melhores.

É de facto engraçado, sendo verdadeiro. Portugal há data de 25 de Abril, tinha um aparelho produtivo razoável, com bons quadros técnicos e laborais, pois foi o mesmo partido comunista que saneou patrões (para o estrangeirio) e quadros para o despedimento! Em que ficamos? Mais, o PCP era um fervoroso apoiante do mundo soviético onde não havia empresas privadas. Era só o Estado e o seu aparelho, vivendo à grande e à francesa! Com o desmoronamento deste bloco, o povo fugiu para a Europa, sem um tostão no bolso! Em que ficamos?

Concluindo: Não valerá a pena andarmos a discutir o problema de ricos e pobres, da competitividade etc, valerá a pena sim, lembrar-nos de que existe e existirá sempre na Terra o bem e o mal. Mas se não tivermos a coragem de enfrentarmos a corrupção, nada feito. A corrupção é um verdadeiro imposto encapotado, onde a economia perde mais do que aquilo ganham os corruptos.

Por outro os nossos governantes, deverão ser mais procurados entre aquelas pessoas honestas e competentes, com muitas provas dadas por todo o país, do que dentro dos partidos. Parece-me ser este o caminho a percorrer num país que tenha alcançado um mínimo de concenso, do todo nacional.

UM ORÇAMENTO DOMÉSTICO:

UM ORÇAMENTO DOMÉSTICO:

Devemos fazer para cada mês um orçamento, lançando nele tanto as receitas quanto as despesas da família, este é um comportamento fundamental para organizar as contas e conquistar o equilíbrio financeiro.

Porém, se o orçamento não contemplar nem mantiver actualizados todos os itens, independentemente de serem regulares ou  eventuais, tal planeamento pode ser seriamente comprometido e, até levar ao descontrole e ao nosso endividamento.

- Não se esqueça nem perca o prazo

Uma das vantagens de ter um orçamento mensal completo e mantê-lo sempre à vista é que nenhuma despesa será esquecida na hora de  pagar as contas. Pelo contrário, você poderá se organizar para pagá-las sempre na data prevista, evitando a cobrança de multas e juros por atraso.

  1. Fuja dos gastos supérfluos

Quem planeja a vida financeira a partir de um orçamento, pode prever, logo no início do mês, os riscos a que pode estar exposto e, assim, controlar suas despesas “voluntárias”. Em geral, são gastos frequentes ou esparsos que, mesmo parecendo pequenos, quando somados viram uma quantia expressiva. Eliminando os gastos supérfluos fica mais fácil reconquistar e manter o equilíbrio financeiro.

Entre estas despesas “espontâneas” que podem ser reduzidas sem causarem maiores problemas, estão actividades de lazer, como idas ao cinema, a  lanches,  restaurantes e outras compras. Normalmente, agregadas a elas, também vem outras despesas, como estacionamento pago etc. Até aquela sobremesa deliciosa depois do almoço e seu sucessor, o café expresso, assim como o refrigerante e o sorvete da tarde entram no rol das despesas “espontâneas e voluntárias” e podem ser, sem culpa, sacrificados!

- Compartilhe o orçamento com a família

Assim como a fartura e a alegria,  convém que o orçamento também seja compartilhado com toda a família, desde as crianças até aos mais velhos. Deste modo todos ficam informados sobre os recursos, as possibilidades e os desafios e sobre o nível de participação e empenho que é necessário para que os objectivos financeiros sejam atingidos.

- Controle as despesas variáveis

Todo orçamento doméstico tem despesas de dois tipos: as fixas e as variáveis. As primeiras são aquelas “inevitáveis” e em geral de valor definido, como aluguel, condomínio, mensalidade escolar e plano de saúde, entre outras. Já as despesas variáveis são aquelas cujo valor oscila mensalmente, conforme o consumo ou o uso:  energia eléctrica, água, combustível, telefone e afins. Controlando estas despesas, a economia vai ser considerável.

Em geral, não é comum conseguir reduzir as despesas fixas, já que muitas delas são estabelecidas em contrato, mas com as despesas variáveis é diferente. Basta diminuir o consumo e evitar toda forma de desperdício, como verificar as fugas na rede hidráulica, apagar a luz de dependências vazias, usar ao máximo a luz natural e desligar da tomada aparelhos eléctricos que não estiverem em uso..

No caso de uma família, a mudança de hábitos pode ser muito vantajosa no longo prazo, por meio da formação de uma cultura de uso racional dos recursos. Se os filhos aprendem desde pequenos a consumir com consciência e sem desperdícios, ganha o planeta e a saúde financeira do lar.

- Fique de olho nas metas

Outra grande vantagem de se ter um orçamento doméstico é que ele facilita planear metas e monitorar todas as etapas de seu desenvolvimento, até à sua conclusão. O orçamento, inclusive, permite fazer projecção de economias e gastos, para acertar as finanças e recuperar o equilíbrio do orçamento. Com ele, é muito mais fácil ficar de olho nas metas e corrigir atitudes e situações financeiras negativas que, se não forem alteradas, terminarão por se transformar numa irreversível “bola de neve”.

Se todos os governos do mundo gerissem as contas públicas seguindo estes pontos com rigor e verdade (sem manipulações eleitoralistas), ganhariam todos com isso! Famílias, órgãos estatais, o povo e o próprio País. Há em isto uma semelhança maior do que parece, mesmo imaginando que as Contas do Estado são desmedidamente grandes e complexas! É tudo uma questão de seriedade e verdade, mas teremos de explicar de forma simples e clara esta realidade ao povo, pois no fundo, é ele que sofre ou beneficia com a devida transparência das suas contas e com as Contas do Estado!

AS REGRAS DA VIDA REAL

AS REGRAS DA VIDA REAL

Regra n.º 1

A vida não é fácil. Acostuma-te a isso.

Regra n. 2

O mundo não se preocupa com a tua auto-estima. O mundo espera que faças alguma coisa útil por ele, ANTES de te sentires bem contigo próprio.

Regra n.º 3

Não ganharás 6.000 euros por mês, mal saias da escola. Não serás vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone ao teu dispor, sem antes teres conseguido comprar os teus próprios carro e telefone.

Regra n.º 4

Se achas que o teu professor é exigente e rude, espera até teres um Chefe. Este, não terás pena de ti!

Regra n.º 5

Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias, não te diminui socialmente. Os teus avós, têm outra palavra para isso: chamam-lhes oportunidades……

Regra n.º 6

Se fracassares, não é por culpa dos teus pais. Por isso, não lamentes os teus erros, mas sim aprende, com eles.

Regra n.º 7

Antes de nasceres os teus pais não eram críticos como são hoje. Só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ainda por cima, ouvir-te dizer, que são “ridículos”. Por isso antes de “salvares o planeta”, para a próxima geração, ao quereres corrigir os erros da geração dos teus pais, tenta limpar o teu próprio quarto!

Regra n.º 8

A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores mas a vida não é assim. Nalgumas escolas, já nem repetes o ano e dão-te todas as oportunidades que forem precisas para acertares. Bom, isto não se parece em NADA com a vida real! Nela, se pisares o risco, estás despedido. RUA! Por isso, faz tudo como deve ser logo à primeira.

Regra n.º 9

A vida não se divide em semestres. Não terás sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados te ajudem a fazer as tuas tarefas no fim de cada período.

Regra n.º 10

A televisão NÃO É a vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar de ir ao bar ou à discoteca, e irem trabalhar.

Regra n.º 11

 Sê simpático com os CDFs (aqueles estudantes que os outros julgam que são uns patetas). Há uma grande probabilidade de vires a trabalhar PARA um deles.

A lenda da pastorinha

 

 

Tem muitas variantes, porque todo o reino a sabia e cantava. Vejamos então esta outra versão da mesma lenda:

 

Em tempos remotos veio fixar a sua residência nestas terras, um dos fidalgos mais queridos do seu monarca, que pelos seus feitos e, pela nobreza de seus antepassados, a breve trecho era o senhor feudal de grandes propriedades com as quais tinha sido contemplado pela grácia régia.

Novo ainda, e tendo perdido os seus maiores nas gloriosas batalhas de África, a vida de celibatário corria-lhe cheia de monotonia, na labuta do amanho dos campos, quando um dia, perdendo-se numa das caçadas que costumava promover, encontrou num dos povoados da serra uma gentil moça por quem se sentiu apaixonado, em virtude dos encantos com que a natureza a tinha dotado.

Rendido pelos encantos dessa mulher e avesso aos preconceitos ligados à sua condição de fidalgo, dentro em breve, unia, numa capelinha do sítio, o seu destino ao da jovem por quem se apaixonou.

Foram vivendo felizes até que um dia ela, timidamente, lhe anunciou que iria ser mãe. Em boa verdade, sete meses decorridos após o seu casamento, era presenteado com uma encantadora menina, que longe de vir trazer mais alegria ao lar, lhe traria luto e desolação, porque o fidalgo, pouco dado a letras e desconhecedor dos fenómenos da gestação, viu no prematuro parto uma infame traição de sua esposa.

Assim, magicando, e em sucessivas noites de tortuosas vigílias, resolveu abandonar o seu solar e com ele sua esposa e filha, indo esconder bem longe de terras portuguesas a sua presumida desonra.

Uma madrugada, antes que o sol fosse nado, e sem que a sua esposa nem nenhum dos seus vassalos desconfiasse da decisão que tinha tomado, emalando todas as jóias, e arrecadando todos os seus pergaminhos e mais valores, abalou até um porto mais próximo, onde se fez embarcar num frágil batel e conduzir a bordo de uma caravela que próximo se balouçava nas poéticas águas do nosso famoso Tejo, tendo previamente deixado, como padrão do seu infortúnio, uma tosca cruz na praia onde se havia embarcado.

Desfraldadas as velas ao vento, e depois de haver volvido os olhos para as terras onde ficavam para sempre sepultados os seus amores e os dias mais felizes da sua vida, com o coração torturado pela dor mais profunda, foi-se pela barra fora, a caminho duma corte onde pudesse, no calor das batalhas e no estontear das intrigas, esquecer as suas mágoas...

Desembarcado que foi em terras estranhas, fácil lhe foi encontrar um lugar prestigiado na corte do monarca que regia esses povos.

Dentro em breve, o seu valor guerreiro e as suas fidalgas qualidades de carácter, fizera prender a atenção desse rei, que o colocou ao seu serviço como aio e confidente.

Tratando-se por essa época do consórcio do monarca foi, então, o nosso herói encarregado dos preparativos dos esponsais, e por tal forma se houve que mais se afirmou no espírito do seu amo e senhor...

Volvidos sete meses, a rainha presenteava o seu augusto esposo com um formoso bebé, o que veio encher de nova e amargurada surpresa o fidalgo português, porque tendo recorrido a vários físicos da corte a perguntar-lhes a razão de tal fenómeno, eles explicaram-no em poucas palavras.

Compreendeu então o seu erro, e a grande falta que havia cometido para com aquela que tanto havia amado, e que foi desprovida de recursos, e coberta de miséria, havia, ao ver-se abandonada por seu marido com uma inocentinha criança nos braços, recorrido às magras sopas de sua pobre mãe, que bondosamente a acolheu e lhe ajudou a criar o fruto dos seus infelizes amores.

Resolveu então voltar a Portugal e procurar sua esposa para lhe solicitar perdão pela falta cometida.

Ei-lo de volta, a caminho do seu abandonado solar, outrora tão altivo e cuidado, e agora votado ao maior abandono, como se um sopro de maldição houvesse por ali passado.

Caminhando, em tudo encontrava como que restos de recordações felizes, com que a sua alma ainda viril se ia reanimando, almejando só o momento feliz em que carinhosamente havia de estreitar nos seus robustos braços a sua mulherzinha, por quem tanto havia já sofrido.

Nesta preocupação de espírito, deparou ao longe com uma encantadora criança, duns sete para oito anos, que descuidada pastoreava um pequenino rebanho.

Dirigindo-se-lhe perguntou-lhe:

Linda pastora, sabeis dizer-me onde poderei encontrar por estes sítios uma infeliz mulher que tendo sido casada com um dos maiores fidalgos destes reinos foi por ele cruelmente abandonada?

Sim, meu senhor, - Retorquiu a pequenina pastora. - Vinde comigo, que vos levo ao seu encontro. A pobrezinha, que leva a vida a chorar a sua desdita, é minha mãe, e mora além, naquele casal, com a minha avó...

Um raio que tivesse caído aos pés do fidalgo, não teria produzido nele o efeito que tais palavras produziram!

Calou-se no entanto, e seguiu a sua linda interlocutora.

Chegado que foi ao ponto indicado, encaminharam-se para uma velha arribana, onde o alinho e o conforto indicavam que ali existiam criaturas cuidadosas, mas onde se notava a maior miséria. Apareceu-lhes no beiral da porta uma mulher ainda nova, de uma formosura bem evidente, mas em cujo rosto se notavam os vestígios de profundos desgostos, com os cabelos já grisalhos e os olhos magoados por muitas lágrimas vertidas, e na qual o fidalgo reconheceu logo a sua infortunada esposa. Caindo-lhe aos pés verdadeiramente alucinado, exclamou:

Linda velha! Perdoa o meu grande crime e vem comigo reatar os laços do nosso passado amor!

Não! - Exclamou ela. VÓS que não tivésteis rebuço em pôr em dúvida a minha honestidade e que como vosso gesto proclamásteis perante estes povos a minha infidelidade, não podeis jamais ser o meu leal companheiro!

Ide-vos, senhor, porque não quero reconhecer em vós aquele que, entregando todo o meu amor, toda a minha vida, me feriu e a minha filha, no que nós, pobres descendentes do povo, temos de melhor - a Honra!

O fidalgo, acabrunhado com essa justificada altivez de carácter, e como tendo repulsa de si próprio, voltou pelo mesmo caminho, aturdido, com o que se havia passado. Sem saber como, encontrou-se junto da cruz que havia deixado quando embarcou para as longínquas terras donde havia regressado, e dirigindo-se a ela, derrubou-a ao mesmo tempo que dizia:

Cruz! Eu te quebro para que não fiques aí mostrando aos meus vindouros a injustiça que pratiquei com a mais virtuosa das mulheres portuguesas!

E assim, através dos séculos e segundo reza a lenda, ficou perpetuado um erro e a história de tristes amores com a denominação de três das mais florescentes e encantadoras povoações que eram da freguesia de Carnaxide...

Linda - a - Pastora, Linda - a - Velha e Cruz Quebrada.

O POLVO

 

 

Nada melhor para definir o segredo do que descrever o polvo:        

 

“Octopus vulgaris”. Agarra-se a tudo que passa ao seu alcance. As mandíbulas são terríveis. Atrai o peixe miúdo e o graúdo Aprecia especialmente as lagostas e as santolas. O polvo é capaz da camuflagem mais perfeita mais adequada a cada situação. Mas, não se engana quem considera o polvo um ser manifestamente róseo ou rosado, tendo essa tonalidade predominante e mimética, múltiplas gradações de intensidade variável. O polvo é pois um predador inveterado. Sempre pronto a lançar nuvens de tinta negra para se disfarçar e ocultar situações, exímio na mudança de cor e de atitude ao sabor das conveniências, dotado de um apetite insaciável!

 

O nosso País precisa, isso sim, de organizações que debatam as grandes dificuldades que enfrentamos, até pode ser em segredo, mas no plano da execução o «segredo» tem que ficar de fora, para que tudo possa reflectir o máximo de transparência. Ela, a transparência, é a única forma de captar a confiança do povo e a sua inteira motivação para a luta que nos espera. O segredo incentiva as práticas ilegais e menospreza o ser humano. 

 

 

OS IDOSOS E A MOCHILA

Há três modos de subjugar uma nação: um é pela força, outro é pelas dívidas e, por último, pela manipulação.

Conta-se que por volta de 1977, numa galáxia distante há forças rebeldes a lutar contra o domínio cruel do Império, há cavaleiros Jedi que aprendem a dominar a “Força” e a manejar sabres de Luz, criaturas e mundos nunca antes vistos. E à porta dos cinemas formam-se filas intermináveis para ver “Star Wars”, que iria dar origem a uma das maiores sagas do cinema, contra todas as previsões, até do próprio realizador. Mas como é que um filme em que quase ninguém acreditava à partida, acabou por ser um dos maiores sucessos de todos os tempos? Como é possível alguém, deste modo, tomar o PODER!

O uso da força pode subjugar uma nação. Porém, para manter tal subjugação, poderá ser necessário fazer novas provas de força. Contudo, uma nação subjugada por acção da força, não está sendo governada!

"É preciso pagar a Dívida", repetem os ingénuos de tanto ouvirem esta frase MAS NOJO em relação a quem abusa do poder que tem para subjugar os seus semelhantes a pagarem tais impostos, com inteiro prejuízo da sua dignidade e da dignidade da sua família. Este cansaço, limita e enfraquece os cidadãos na luta pela sua libertação de tal compromisso, bem como pela luta para eleição de gente mais digna.

Por último a manipulação das massas, onde políticos e a comunicação social, todos eles precisam lidar com uma grande quantidade de pessoas, algo conhecido genericamente como massas. Por isso, essas grandes instituições precisam criar estratégias para manipular as massas e esconder os seus segredos podres, que eles desejam que sejam esquecidos e ignorados.  

Tais estratégias incluem falácias lógicas, técnicas de propaganda e supressão de informação. Usando os canais e meios certos, uma foça política é capaz de criar uma ideia inversa na população do que realmente está acontecendo, ou mesmo manipular toda opinião pública, usando algumas figuras influentes, bem pagas,  em horários certos.

É deste modo, que nós ouvimos, diariamente e repetidamente, falar das “ mochilas”, da eutanásia, de grandes obras com um país altamente endividado etc.

Eis a razão porque as mochilas, jamais pararão de mudar de dimensões!

Lei de Causa e Efeito

 

"Toda causa tem o seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei".

Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é simplesmente um termo dado a um fenómeno existente e do qual não conhecemos a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.

Esse princípio é um dos mais polémicos, pois também implica no facto de sermos responsáveis por todos os nossos actos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.

A GRANDE VIAGEM NO TEMPO

 

A política é essencial. Por isso, uma sociedade que a despreze expõe-se a graves riscos. Em todos os seus domínios: educação, família, economia, ecologia, cultura, saúde, protecção social, justiça ….De modo que haja uma efectiva relação activa entre a política e a vida quotidiana dos cidadãos.

A melhor universidade é o mundo e os professores são gente sem mácula, são o decorrer do tempo de vida e as inúmeras lições que nos deixam para reflexão! Elas serão milhares, mas podemos começar por uma qualquer, para podermos constatar que o mundo não pára, faz e parece desfazer, constrói e desconstrói, etc. Numas vezes será evolução e noutras acabarão em retrocesso!

Facilmente, encontraremos entre nós, muitos jornalistas que tiveram que se adaptar a múltiplas evoluções, não diremos no seu dia-a-dia, mas seguramente na sua carreira.

Chegados à reforma, em períodos de mais apego ao pensamento, ser-lhes-á fácil traçar a forma como o mundo arrasa e logo alterna. Recuemos uns cinquenta anos e avancemos ao longo de uma vida e constataremos como tudo se transformou tão depressa, na imprensa.

Na linguagem destes profissionais todos tiveram que conviver com os famosos “linguados”, simples rectângulos para os jornalistas não poderem ultrapassar a dimensão permitida pelas redacções. Assim, chegaram aos nossos jornais e revistas, milhares de opiniões entregues aos editores e impressoras. Mais adiante, os “linguados”foram substituídos pelas disquetes. Delas, os editores retiravam os textos e devolviam as disquetes para nelas incluírem o trabalho da semana seguinte. Aparentemente, terá sido uma grande evolução. Só que, certo dia, depararam-se com a famosa internet. Escreviam o texto em casa e enviavam-no por email à redacção! Com alguma adaptação técnica à mistura, tinham-se acabado as relações pessoais. Entretanto, os emails invadiam o mundo e a Internet resolvia tudo. Muito mais à frente os próprios jornais resolveram desmaterializar-se. O papel seria substituído pelo monitor. Tudo tinha sido mais rápido e a normal leitura de jornal em papel, haveria de desaparecer!

Aqui começa e vai continuar, assim parece, a morte lenta dos jornais e revistas, em papel.

Deu-se início a um novo jornal. Os tempos mudaram. Que mundo novo é este dominado pelo virtual?

Muita coisa ficou para sempre dentro desta gente de trabalho! Aos poucos, novas gerações chegarão, na certeza porém de que lhes irá acontecer o mesmo, a “Viagem” também passará por cima deles e depois por cima de outros e outros -etc. Sem esquecermos milhares de realidades que nos pareciam imutáveis e que desapareceram, modificando-se como tudo o resto. O tempo e a lonjura da distância percorrida, será certamente o infinito.

CORTES PAGAM PENSÕES

 

Segundo o FMI os quase 4 mil milhões de euros ganhos com cortes nos vencimentos dos funcionários públicos desde 2011 foram usados para financiar gastos com pensões e não para reduzir a despesa global do Estado.

Este problema é muito sério, e é muito anterior a 2011! Os políticos mais conscientes sabiam, desde o começo deste século, que o “Monstro” estava a amamentar uma enorme e incontrolável “espiral recessiva” no país. Tudo isto com origem num ESTADO monstruoso e insaciável. Todos os políticos eleitos sabiam do caso e da sua gravidade, mas também sabiam que tocar nos funcionários públicos é perder eleições! Isto, comprovou-se mais tarde, quando com o país já praticamente falido, e com uma dívida externa medonha, um certo governo, aumentou os funcionários públicos 2,9%!

Apesar de tudo, apresentaram ao país uma fórmula mágica:

“ Por cada dois funcionários entrados na reforma, entraria um novo funcionário público”!

Haverá alguém que não perceba que em lugar de dois à mesa do Monstro passaram a estar três? Assim, em lugar de reduzirem a despesa do ESTADO ela foi sempre aumentando!

Seria benéfico para todos os portugueses saberem, quanto até hoje foi pago pelos funcionários públicos e pelo ESTADO, para suporte dos enormes encargos pagos e a pagar pelas REFORMAS DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E DOS POLÍTICOS.

Curiosamente, coisas deste tipo nunca merecem qualquer reparo dos muitos analistas políticos, muito bem pagos, que por aí andam. Da comunicação social, também não, essa só quer casos “bombásticos”, mas cheios de inocuidade!

NÃO SERÁ POR ACASO

 

Sim, não será por acaso que num país cheio de problemas muito graves, outros casos de somenos, ocupam os jornais e televisões durante mais de uma semana! Convêm passar o tempo e pôr as pessoas a “pensar”!

Um destes últimos casos pode ser o da vacina do sarampo. Em tempos, nenhuma criança se vacinava, e lembro-me de irmãos e amigos de irmãos, todos acossados e deitados na cama, com o velho sarampo.

Qualquer país vive, bem como a sua população, da riqueza criada pelo próprio país. Tal riqueza tem de dar para tudo, até para vacinas!

Não será difícil perceber que tal riqueza, é em grande percentagem, oriunda da actividade da economia privada e especialmente do norte de Portugal! A função pública, com actividades importantes, tem mais vocação para gastar a riqueza arrecadada pelos grandes e pequenos empresários!

Em pleno 2016, ainda há bem pouco, podíamos ler: “ O nível médio de escolaridade do patronato em Portugal é inferior ao dos trabalhadores. Segundo os números do EUROSTAT, organismo oficial de estatística da União Europeia, 113 mil patrões (55,8% do total), no ano passado, tinha apenas o ensino básico, contra um milhão de assalariados, 1,6 milhões de trabalhadores (45,5%) com o mesmo grau de ensino. Segundo a mesma fonte, 45 mil patrões (22,4%) tinham o ensino secundário, contra um milhão de assalariados (27,3%) com o mesmo nível médio de ensino.

Quanto ao ensino superior, apenas 44 mil patrões tinham este grau de escolaridade (21,7%), e em 997 mil de trabalhadores, existem (27,2%) de licenciados.

Tudo isto quando: “Uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.”

Dada a prioridade na obtenção de riqueza, para atacar os graves problemas de Portugal; economia, idosos, emprego, infância, exportações, crescimento, saúde etc.,  seria de convidar os melhores empresários a darem, também, aulas nas escolas e universidades de Portugal?

Isto, apesar de se saber que existem qualidades natas, ou seja, há coisas que já nascem com as pessoas e não se ensinam!

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