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O ENTARDECER

O ENTARDECER

INSUSTENTABILIDADE DAS PENSÕES

Pensões:

 PS aplaude diagnóstico do CES

08 DE MAIO DE 2014 - 10:34

 

(Pedro Manuel Mamede Passos Coelho  (Coimbra24 de julho de 1964) é um gestor e político português. Foi primeiro-ministro de Portugal entre 2011 e 2015 e presidente do Partido Social Democrata  (PSD) entre 2010 e 2018.)

 

O PS diz que o diagnóstico do Conselho Económico e Social (CES), que considera que os cortes permanentes nas pensões comprometem a confiança no Estado, lhe dá razão. O PSD diz que a avaliação do CES não é correcta.

Conhecida a avaliação do parecer do CES, que ainda não está na versão que será definitiva, o PS aplaude. O deputado Pedro Marques diz que ela vai ao encontro do entendimento dos socialistas, mas não acredita que o Governo se sensibilize e corrija a estratégia prevista no Documento de Estratégia Orçamental.

«Muitas vezes o PS disse isto e parecia que estava a dize-lo sozinho. A verdade é que o CES representa o mais forte do tecido empresarial do país», defende.

O deputado do PSD Adão e Silva diz que este partido não aceita o reparo sobre os cortes nas pensões, na medida em que a sustentabilidade do sistema será salvaguardada.

Numa reacção às palavras dos socialistas, Adão e Silva lembra a responsabilidade do PS na situação a que o país chegou.

A TAP e os homens que lá ficaram

A TAP e os homens que lá ficaram
Na quarta-feira, no Facebook o Dr. João Matos publicou isto:
João Manuel Rodrigues Matos
Depois de 40 anos ao serviço não posso deixar de partilhar convosco o desgosto que sinto por tanta gente estar a inundar a comunicação social com teses sobre a TAP sem saberem ou perceberem a complexidade que envolve o transporte aéreo.

Lamento que algumas pessoas, porque não existem muitas, com grande preparação nesta matéria se mantenham caladas. Na verdade, como alguns
sabem, o problema da TAP transcende em muito a greve dos pilotos.

A propósito, quero expressar o meu profundo desacordo perante esta greve que, pela sua grande duração e impacto, desvirtua completamente o
próprio conceito de greve. Efectivamente, deixou de corresponder a uma luta entre trabalhadores e entidade empregadora para passar a ser uma
manifestação de participação em outras áreas.

Voltando ao nosso tema é confrangedor assistir, tanto a nível interno com internacional, a intervenções professorais do Secretário de Estado dos Transportes, sem se fundamentar num Secretário de Estado dos Transportes. Onde está definido esse programa? Como se pode participar
em discussões de Céu Aberto Europeu, como se pode privatizar a ANA (gestão de aeroportos) e a TAP sem que as mesmas se enquadrem num
programa de política aérea nacional? Saberá o Secretário de Estado dos Transportes ou quem o assiste o que deverá integrar esse programa?

Na verdade não sabe. E sabem porquê? Julgo que foi na semana passada que lhe perguntaram se não achava estranho que as “low cost” operassem
em Lisboa no terminal 2 em vez do Montijo ou mesmo Beja, adiantando o facto de ele estar sempre a fazer a comparações com congéneres
estrangeiros e todos as outras cidades europeias terem as bases das “low cost” mais afastadas. A resposta de Sérgio Monteiro, pronta e
imediata como é hábito, limitou-se a dizer que não sabia e que a ANA não lhe tinha feito qualquer proposta nesse sentido. Então é a ANA que
determina orientações políticas ou deveria ser o programa de política aérea nacional a fazê-lo.

Outra questão centra-se nas repetidas e regulares requisições que o Estado tem feito ao longo de muitos anos para transporte aéreo de entidades públicas e missões de várias categorias. Dever-se-ia fazer uma auditoria independente sobre as contas correntes neste âmbito, para se avaliar tudo quanto foi feito. Já que os números são
importantes, estamos perante uma informação que nunca foi suficientemente apurada ou, pelo menos, publicamente conhecida.

Relativamente à recente greve para melhor esclarecimento, o Sr. Ministro da Economia declarou que o seu custo rondava os 30 milhões de
Euros, 20 relacionados com perda de receita e 10 com apoio aos passageiros afectados. Então a estes custos não se deverão abater aos custos variáveis de voos não operados (obviamente os custos fixos permanecem quer se realizem as operações ou não).

A actual administração da TAP que sempre se pautou pela exigência e rigor profissional, pela segurança e, ainda, pela paz social, não tem
nada a dizer neste momento crítico? A participação da TAP na “Star Alliance”, não lhe permite descortinar um plano de actuação adequado à situação? Não se esqueça esta administração que a opinião pública ainda não conseguiu entender porque aceitou manter tanto tempo a empresa com capitais negativos e nunca pressionou o Governo a estabelecer um programa de recuperação de capital, porque participou
já nessa situação na compra da Portugália e, pasme-se, com a compra da VEM. Estas questões são pertinentes, sem qualquer dúvida. Quando o Dr. Jorge Coelho decidiu contratar esta administração, as companhias de aviação estavam já a reduzir a sua participação em empresas
hoteleiras, empresas de handling, etc., e a TAP continuava a expandir-se para áreas complementares de forma quase instintiva ou por
pressão externa? Isto, na minha opinião, deve ser esclarecido, mais a mais pelo facto do transporte aéreo ser rentável e só existir prejuízos oriundos de actividades adjacentes.

A TAP sempre colaborou profundamente com o turismo nacional, desde protocolos de colaboração com as Casas de Portugal como com o Turismo
de Portugal. Colaborou também com as agências de viagem. Assisto agora a manifestações de preocupação dos seus responsáveis e ainda bem
porque no passado não muito longínquo travaram muitos programas da TAP a favor das “low cost”, empresas que agora já não os tratam tão bem
devido às novas tecnologias. Não sei o que lhes acontecerá se um dia a TAP desaparecer, dado que as vendas “on-line” conheceram um grande
incremento. Por isso será bom que participem com os seus grandes conhecimentos na reabilitação da TAP principalmente junto dos representantes do Governo que, como sabem perfeitamente, estão muito mal preparados neste domínio. A propósito, a relação da indústria dos táxis com a “Uber” pode constituir um “case study” para vosso estudo.

Os pilotos devem assumir agora todas as questões que dizem dispor porque estiveram calados muito tempo e agora se nada mais disser a
opinião pública não vai entender o vosso intuito com a decisão da greve desproporcionada.

Em termos finais, quero dizer que o Eng. Fernando Pinto tem muito a explicar à opinião pública, dado que o Secretário de Estado dos Transportes não o exigiu estranhamente até ao momento. Porque alterou nos últimos anos a sua participação na gestão da TAP? Porque não se opôs firmemente contra as aquisições da Portugália e da VEM, se está sempre a justificar os desvios com estas empresas? O que esteve na base da nomeação do Eng. Luís Rodrigues e na sua rápida destituição? O
que justificou a saída de Michel Connaly depois de um entusiasmo de anos anteriores, alguns deles bem difíceis? Porque deu mais passos que
a perna ao abrir tantas rotas, desenhando sem rigor um planeamento que haveria de culminar em perturbações de gestão desastrosas no Verão
2014? Porque é que, tanto quanto se diz em voz baixa, houve manifestações de desagrado e de aviso que não foram tidas em conta.

É triste ver o Eng. Fernando Pinto, principalmente quem leu as suas declarações anteriores à empresa que a TAP tinha de crescer para se impor nos mercados, vir agora dizer, precisamente ontem, que a TAP ter-se-ia de ajustar à sua dimensão mais adequada. Então, nós que sempre criticámos a greve dos pilotos, teremos de dizer, em coerência,
que o Eng. Fernando Pinto, com as suas sucessivas e muito repetitivas contradições, não tem condições para planear o futuro da TAP.

Espero que todos os que vão ler este desabafo contribuam com as suas participações para elevarmos a TAP ao ponto alto que ela e os seus
trabalhadores merecem

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“Depois da Casa arrombada trancas à porta”. Talvez o nosso Primeiro-Ministro, possa adiantar algo sobre isto, mas principalmente sobre o estado da maior companhia portuguesa pelo mundo fora, há mais de cem anos”. O orgulho dos portugueses pelo mundo fora”, vai morrer como o resto, agarrado a um socialismo de trazer por casa!

 

 

TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA

 

A Transição Democrática e os Militares em Espanha:

Uma Análise Comparativa Verão 2000 Nº 94 – 2.ª Série pp. 49-69 Felipe Agüero School of International Studies, Universidade de Miami * Intervenção proferida no âmbito do Colóquio “Forças Armadas em Regime Democrático”, Instituto da Defesa Nacional, Lisboa, Fevereiro de 2000.

NAÇÃO EM DEFESA.

A Transição Democrática e os Militares em Espanha: Uma Análise Comparativa. O início da transição da Espanha para a democracia foi convenientemente precedido, um ano antes, da revolução de Abril em Portugal. Enquanto esta última se tornaria conhecida como a revolução que desencadeou a terceira onda de democratização propagada do Sul da Europa à América Latina, ao Centro/Leste da Europa, à União Soviética e a certas regiões da Ásia e da África, a transição espanhola viria a emergir como o modelo a imitar. A bem dizer este modelo surgiu porque, em parte, os agentes políticos e sociais foram influenciados pelo percurso da transição portuguesa. Para todos os intervenientes – funcionários públicos franquistas, ala dura e ala mais liberal do regime e do Estado, dirigentes laborais, partidos políticos – os acontecimentos aparentemente caóticos que ocorreram no país aumentaram a ansiedade e tornaram urgentes estratégias que resultassem de uma aprendizagem com os erros ou, pelo menos com o que fosse considerado como tal. Em particular, o súbito colapso do regime de Caetano às mãos dos oficiais esquerdistas surgiu como um sério aviso aos reformadores franquistas para os perigos da imobilidade e da continuidade. Em parte como resultado desta aprendizagem, mas principalmente em virtude dos factores políticos estruturais que se tinham feito sentir, apesar de tudo, as duas transições acabaram por divergir consideravelmente. O papel que o factor militar teve nestes casos explica, em grande medida, essas diferenças. Todavia, ao fim e ao cabo, ambos os países acabaram por conseguir instaurar sólidas democracias e obter uma supremacia inequívoca sobre os militares, por intermédio de líderes civis democraticamente eleitos, embora a um ritmo diferente e por vias muito variadas.

FIM DO REGIME.  A primeira diferença prende-se com a maneira como o regime autoritário terminou em cada país.

A Liberation by golpe (libertação através de golpe) em Portugal, para utilizar a frase da autoria de Philippe C. Schmitter, marcou o colapso do regime e a sua repentina substituição por um outro. Em Espanha, pelo contrário, a morte do Caudilho, muito esperada ou temida, permitiu a continuidade das elites e a mudança de regime através de um processo peculiar que passou de “de la ley a la ley, por la ley” (da lei para a lei, pela lei), inaugurando o conhecido processo da reforma pactuada. A transição através do colapso versus transição a partir do topo, ou por negociação, tornaram-se categorias permanentes que tiveram origem nos processos seguidos por estes dois países vizinhos. Em Portugal, Caetano perdeu a oportunidade que a transição pós Salazar representou, no sentido de uma maior abertura do que a que efectivamente se verificou. Todas as esperanças de reforma caíram rapidamente pela base; o regime autoritário endureceu e com ele a inutilidade das guerras em África. E, precisamente à medida que as esperanças de reforma se desvaneciam, o golpe sem violência de Abril de 1974 punha, de uma vez por todas, cobro ao regime. A ausência de reformas a nível interno precipitou um colapso impelido do exterior que atribuiu aos militares, sobretudo às suas facções de esquerda mais activistas, o principal papel na transição. Em Espanha, pelo contrário, não houve hipóteses de uma tomada de poder reformista pelos militares. Ninguém duvidava de que a transição em Espanha começaria logo que Franco desaparecesse. Este acontecimento, que não era difícil de prever, tinha permitido que a todas as forças, a favor ou contra a reforma, ou defensoras de diversos tipos de reforma, se preparassem devidamente. Também o regime se tinha antecipado na organização da sua própria continuidade institucional e legal. Juan Carlos assumiria a chefia do Estado como Rei. Embora a morte do Franco fosse esperada, tal como a Felipe Agüero 2 Powell, Charles T. El Piloto del Cambio, : Na forma da sua sucessão, existiam muitas incertezas quanto às orientações que a monarquia e os seus governos viriam a seguir.

Os militares espanhóis eram responsáveis por muitas destas incertezas, já que, muito provavelmente, os ventos da reforma que frequentemente sopravam da residência do Rei iriam encontrar uma firme oposição por parte das Forças Armadas.

O MAR ESPERA POR NÓS

A hora do mar tem de chegar. Numa Europa ansiosa por muita inovação, parece reforçada a opção do mar, como catalisador para o crescimento económico e do emprego, sem esquecer a Economia do Conhecimento e a luta pela salvação da natureza. Tudo isto, sem arrasar a floresta e a sua enorme riqueza.

Por cá, confesso que desconheço qualquer caso de grande sucesso Não digo que não haja, mas os nossos problemas maiores continuam por resolver!

Num povo e em países predestinados para o mar, e sem esquecer este imenso universo, tudo aponta hoje para o investimento na aquacultura. Falamos de uma indústria da maior importância em termos ambientais a vários títulos.

Em Portugal, e para este efeito, o pior e mais grave obstáculo a enfrentar parece ser o próprio Estado, que não faz nem deixa fazer!

Com a aquacultura, iremos produzir o peixe, e fomentar uma indústria da maior importância O pescado é um recurso alimentar cada vez mais fundamental em termos mundiais. Tanto pela quantidade como pelas suas capacidades nutritivas. Os portugueses estão no mundo como um dos maiores consumidores de peixe “per capita”.

Contudo o pescado encontra-se sujeito a duas pressões temíveis: a do esgotamento por excesso de captura através de processos altamente sofisticados e, devido à poluição pelos poluentes marítimos. Perante estas duas ameaças, a aquacultura permite criar quantidades enormes de peixe em condições semicontroladas. Garantindo o seu bom estado para consumo

 

SEM RESPEITO POR NINGUÉM

O ESTADO DOS PARTIDOS

Hélder Marques de Sá

25/07/2013

Para: axmartinsdaluz@gmail.com

Cc: lino.rodrigues@sapo.pt, isidrodebrito@facebook.com

 

Caro Alexandre Luz,

Após a tertúlia desta noite em Queijas não poderia deixar de desabafar sobre as ocorrências e discorrências da pré-campanha no concelho e em Queijas.

Considero uma falta de respeito pelos actuais eleitos do PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas, Hélder Sá e António Parreira, eleitos em 11 de Outubro de 2009 nas circunstâncias que são do conhecimento do Alexandre e do Ricardo. E não só.

As desconsiderações já vêm do passado recente em que nas visitas efectuadas às várias instituições da freguesia o signatário foi ignorado, nem sequer lhe foi dado conhecimento; aliás, não é caso único, o mesmo aconteceu em outras freguesias.

Estive presente hoje porque recebi na minha caixa de correio um convite generalista da JSD, que ainda por cima não tinha a hora do evento. Apesar do meu problema de saúde fiz um esforço para estar presente. Os representantes do PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas deveriam ter recebido um convite personalizado ou, no mínimo, um telefonema.

O candidato à União de Freguesias de Carnaxide e Queijas deveria, por uma questão de educação e respeito, ter convidado pelo menos o 1.º eleito do PSD na Assembleia de Freguesia. O Dr. Moita Flores e o candidato Isidro de Brito deveriam na sua alocução ter referido a presença dos eleitos do PSD na Assembleia de Freguesia, Hélder Sá e António Parreira e, também, por respeito a quem foi Presidente de Junta eleito pelo PSD no mandato 1997/2001, Sr. António Reis Luz.

Sem humildade, sem respeito e consideração pelo presente e pelo passado do PSD em Queijas e pelos que por ele deram a cara, não há Ambição que nos valha.

Como referi na minha intervenção para além de passar a “pasta” queria partilhar os 4 anos de mandato dos representantes do PSD e a postura da maioria relativa do IOMAF.

O Ricardo Rodrigues enquanto vereador com o pelouro dos cemitérios acompanhou o processo do crematório de Barcarena; eu e o António Parreira, na qualidade de eleitos do PSD, acompanhamos igualmente o processo, que está parado com os prejuízos daí decorrentes para Queijas (e Barcarena). E pareceu-me que o candidato Isidro de Brito não está ao corrente do processo do crematório. Quer ele, quer o Dr. Moita Flores, quando vierem a ser questionados, com mais propriedade em Barcarena e em Queijas, sobre o que vai acontecer ao crematório e ao incumprimento por parte do empreiteiro e entidade que o vai explorar (Tomás de Oliveira, Empreiteiros), o que é que vão responder? Que a Junta de Barcarena vai tomar posse administrativa da obra executada ou, a exemplo, das PPP do Governo central ou das PPPI de Oeiras, os prejuízos vão ser assumidos pelas actuais freguesias de Barcarena e de Queijas?

Sobre a mobilidade e falta dela em Queijas (é inaceitável que não haja uma ligação directa de transportes públicos entre a sede do concelho e Queijas) não se podem dizer trivialidades. Os dossiers devem ser estudados. No início deste ano o IMTT (que ficou com as competências da Ex-Direcção-Geral do Transportes Terrestres) renovou o contrato de exploração com a VIMECA. Portanto, dizer-se que se vai falar com a VIMECA não é nada, a actual Junta falou com a VIMECA, a Câmara falou com a VIMECA e o Governo via IMTT renovou o contrato de exploração com a VIMECA sem passar cartão à Câmara e à Junta!

No actual quadro legal só há uma possibilidade: a Câmara constituir os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos, a exemplo do Barreiro, Coimbra ou Braga. Não há qualquer outra possibilidade.

Quero acreditar que o candidato Isidro de Brito já tenha falado com a Provedora da Santa Casa, Dra. Eduarda Godinho, que lhe dirá o número funcionários que a Junta de Queijas tem no Infantário “O Traquinas”, que gerido pela SCMO em parceria com a CMO e JFQ.

Estou disponível para partilhar e passar a “pasta” ao candidato Isidro de Brito. O que eu tenho a transmitir também serve para o Dr. Moita Flores, por isso o pedido de reunião a três (ou a 4): Dr. Moita Flores, Dr. Isidro de Brito, Helder Sá e António Parreira. O Sr. António Reis Luz, a meu pedido, está disponível para ajudar, aliás como referi num email recente. É um apoio de peso a considerar.

O que as Pessoas querem é a resolução de factos concretos: crematório, transportes, centro geriátrico de Laveiras, centro geriátrico de Porto Salvo. Quais as propostas de Moita Flores, de Isidro de Brito, de Custódio Paiva, de Jóia da Silva e de Vítor Marques.

Mais informo que por uma questão de respeito para com a minha pessoa, para com o António Parreira e para com o ex-Presidente António Reis Luz, só voltarei a estar presente em Queijas em actos da campanha desde que formalmente convidado na qualidade de eleito do PSD.

Como não tenho e-mail pessoal do Dr. Moita Flores, peço que lhe façam chegar o conteúdo desta mensagem.

Com os melhores cumprimentos.

Helder Sá

(Eleito do PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas)

O BODE EXPIATÓRIO

 

Era uma cerimónia com o bode emissário do livro de Levítico. Livro de Levítico foi escrito entre 1440 e 1400 AC. ... O objectivo de Levítico era fornecer instruções e leis para orientar um povo pecador, mas redimido, no seu relacionamento com um Deus santo.

No chamado Dia da Expiação, encontrado no livro bíblico de Levítico, os hebreus organizavam uma série de rituais com que pretendiam purificar a sua nação. Para tanto, organizavam um acto religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro e o seu sangue marcava as paredes do templo.

O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demónios ficassem bem distantes.

Ao longo da história percebemos que várias minorias ou grupos marginalizados foram utilizados como “bode expiatório” de algum infortúnio ou fracasso. De certo modo, os judeus foram ironicamente alvo da sua própria tradição. Primeiro, ao serem culpados pela Peste Negra, na Baixa Idade Média, e muito tempo depois perseguidos na Europa pelos movimentos anti-semitas que vigoraram no século XX.

Encontramos no livro de Levítico a narração de uma cerimónia um tanto curiosa na nossa visão religiosa. No Antigo Israel o livro das sagradas escrituras indica-nos o bode usado como símbolo do pecado e da maldade. Esta é para nós uma constatação curiosa, porque entendemos que os cordeiros, eram animais mansos, imaculados os usados nos sacrifícios para expiação dos pecados, no Templo de Jerusalém.

No Antigo Testamento, de entre tantos animais sacrificados para purificar o povo e até como ofertas de louvor (bois, novilhos, pombas, ovelhas). Os bodes, permaneciam vivos, pelos campos e desertos. No chamado dia da expiação em conformidade com o ritual judaico, para o perdão dos pecados, dois bodes entravam em cena: um era colocado à porta do Templo para purificar o santuário e o outro era enviado para o deserto a fim de levar os pecados do povo até ao demónio, ou, noutras palavras:

 

Atentemos na narrativa do texto: de Levítico 16,8-11:

 

"Adão escolheria á sorte dois bodes: Uma sorte pelo Senhor e a outra pelo bode emissário, então Adão faria chegar o bode sobre o qual caíra a sorte do Senhor e oferecia-o para expiação do pecado. Mas o bode sobre o qual cair a sorte para ser emissário apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer a expiação com ele, enviando-o para o deserto como bode emissário." (Levítico 16,8-11)

O FERVOR ATEÍSTA

                                 

  1. Depois de um enorme e insistente fervor ateísta assistimos agora, também impotentes, a uma transformação subtil e perigosa de algumas correntes radicais a favor de uma desconstrução da nossa cultura europeia e ocidental! Com isso, todas as sociedades ocidentais estão a entrar em perda de harmonia estrutural, logo de solidez. E por isso eles, na sua atuação, estão a comprometer o presente e o futuro desta nossa milenar civilização.
  2. Tais correntes radicais são certamente o expoente máximo de um bem-estar social a que chegou esta nossa cultura e que é hoje tomado por elas como escasso e também considerado como um dado adquirido num mundo repleto de incertezas no futuro.
  3. Os sistemas de ensino entraram, em Portugal, numa desencantada e vazia fonte de aprendizagem não dando aos alunos uma perspetival real da cultura que nos trouxe até aqui, perdendo-se ultimamente em preocupações “abrilistas”, sobre figuras de um passado recente, bem pequenas e irrisórias quando comparadas com uma larga visão de um mundo, de um país e de uma civilização de milhares de anos.
  4. Nunca tais racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, procurando descobrir o seu lado espiritual e superior.
  5. Nunca eles poderão entender ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios são o universo!
  6. Não admitem que a matéria possa ser como os neurónios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Nem sequer aceitam como possível que todo o conhecimento possa fluir e refluir da nossa mente, uma vez que estamos ligados a uma mente divina que contém todo esse conhecimento.
  7. A sua atenção está tão concentrada no microcosmo que não se apercebem do imenso macrocosmo à nossa volta.
  8.  
  9. Portanto também não podem aprender e compreender as grandes verdades do cosmo, ou observar como elas se manifestam nas nossas próprias vidas.
  10. Nem que das galáxias às partículas subatómicas, tudo é movimento.
  11. Tão pouco aceitarão que a própria matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas repleta de movimento.
  12.  
  13. Duvidarão sempre esses assanhados racionalistas, que o claro e o escuro também são manifestações da luz e que a síntese da árvore da vida poderá ser o Homem Arquétipo. Ou duvidam, também, que a Água, Ar, Terra e Fogo, objecto de referência em várias obras de expressão literária, plástica e filosófica, sejam os “ Quatro Elementos” da natureza.
  14. Ignoram que há muitos milhares de anos, nos pensamentos de Pitágoras, ele afirmou:
  15.  “Educai as crianças e não será preciso punir os homens.”
  16. Eles são racionalistas dogmáticos, para quê e porquê dar educação? Importa é que sejamos todos iguais! Exibindo com orgulho que o mérito é uma falácia!
  17. Mais, ignoram que os nossos desejos, emoções, afectos e sentimentos pessoais mais a nossa capacidade intuitiva, sejam produto de uma inteligência criadora que alguém nos deu em uníssono com o extraordinário “Propósito Inteligente” que subjaz a todo o Universo.
  18. Importa para eles, igualmente, que os “Alquimistas” de antanho, fixos na ideia da transmutação dos metais inferiores em ouro, ou na obtenção do Elixir da Longa Vida, (uma panaceia universal, um remédio que curaria todas as doenças) que daria vida eterna àqueles que o ingerissem, tudo conseguido através da pedra filosofal, não passem de uns lunáticos irrealistas. Querem eles, sim, ignorar que a alquimia tenha sido uma fase importante do mundo na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química.
  19. Não querem eles, porém, perceber o significado de tantos castelos e fortalezas que existem em Portugal e em todos os países da civilização ocidental! Quantas mortes e quanto sangue cimentou a defesa da terra onde hoje vivem e são livres de pensar diferente. Nem o significado de todos os reinos ibéricos na sua independência, tanto terem beneficiado do apoio de várias Ordens Militares, das quais se destaca a Ordem dos Templários, uma Ordem militar e religiosa instituída com o propósito da cristianização.
  20. Portugal, especialmente, tanto viria a beneficiar das Cruzadas em trânsito para o Médio Oriente, tendo estas desempenhado um papel importantíssimo na tomada de algumas cidades portuguesas e subsequente expansão, bem como na fundação do próprio Reino de Portugal.
  21.  
  22. Ouvem falar de Covadonga sem um arrepio, porque querem desconhecer que a Reconquista (também referenciada como Reconquista cristã) é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava a recuperação cristã das terras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.
  23. Também não entendem quando obras, por exemplo do Priorado de Sião, e outras à volta de sociedades secretas, sejam êxitos mundiais e arrastem multidões, mesmo com o seu cunho de fantasistas!
  24. Ou que tais sociedades e obras tenham contado entre os seus membros e colaboradores, com um grande número de personagens da História mais ou menos ligadas ao ocultismo e às artes e ciências, como Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau, etc.
  25. Pois quer queiram quer não, Portugal teve por detrás da sua independência toda esta história mundial e muito, muito mais que aqui não caberia abordar. A nossa civilização ocidental é ainda hoje exemplo para o resto do mundo que nós descobrimos, através de caravelas com a Cruz de Cristo nas suas velas, e o apoio da Ordem de Cristo.
  26. Foram muitos os nomes de heróis nacionais que carregaram e plantaram uma Cruz pelos vários cantos do mundo com o respeito e admiração dos povos indígenas!
  27. Mas lá bem no fundo, talvez os tais radicais e racionalistas dogmáticos tenham alguma razão se quisermos respeitar toda esta história de milhares ou milhões de anos e relermos as sete principais leis herméticas que se baseiam nos princípios incluídos no livro "O Caibalion" e que reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas.
  28. Por agora fiquemo-nos pela lei conhecida por Lei de Causa e Efeito:
  29. "Toda a causa tem o seu efeito, todo o efeito tem a sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei".
  30. Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que o acaso é simplesmente um termo dado a um fenómeno existente e do qual não conhecemos a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.
  31. Esse princípio é um dos mais polémicos, pois também implica no facto de sermos responsáveis por todos os nossos actos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.
  32.  
  33. É importante defendermos uma brilhante civilização como a nossa, mas para tal teremos que guardar mais um pouco de forças para vencermos o atrito provocado pela acção desencadeada pelos tais radicais e racionalistas dogmáticos que no fundo estão a dar cumprimento à referida lei da Causa e Efeito, mesmo que a isso alguns chamem Karma.
  34. Este esforço seria certamente dispensável se os tais dogmáticos exercessem o poder da critica com uma postura critica e não dogmática.
  35.  
  36. Para o cidadão normal e não dogmático bastará cumprir como admitiu Darwin o “seu dever moral”.
  37.  
  38. António Reis Luz - Abril de 2007

Centros de decisão nacional?

 

Outra opção defendida por vários governos nos processos de privatização, que viria a ter consequências para a estrutura produtiva da economia portuguesa, foi a limitação à entrada de capital estrangeiro, com o argumento da defesa dos centros de decisão nacional. Com esse objectivo definiram-se tectos à percentagem de capital que podia ser detida por estrangeiros. Numa economia que, como vimos no capítulo 2, estava ‘sedenta de capital’ e em processo de acelerado endividamento externo, só por si a bondade desta opção suscita muitas dúvidas.

Esta ‘política’ da defesa dos centros de decisão nacional traduziu-se num tratamento preferencial dado aos empresários portugueses, em especial aos que foram prejudicados com as nacionalizações no pós-25 de Abril. Estes eram muitas vezes incentivados pelo poder político a participar na compra das suas antigas empresas e conseguiam amiúde condições muito favoráveis. Com efeito, as regras definidas para as privatizações favoreceram os ex-proprietários das empresas nacionalizadas. Por exemplo, ao mesmo tempo que foram impostos limites apertados à concentração do capital numa só entidade, favorecendo a pulverização de investidores, criavam-se, para alguns empresários, excepções a esses limites máximos. Além disso, esses empresários financiavam a aquisição das empresas privatizadas com endividamento ou com financiamento do Estado, tipicamente na forma de indemnizações como reparação pelo processo das nacionalizações. Dessa forma, foi possível que esses empresários, sem fazerem grandes investimentos, controlassem de facto as empresas adquiridas nos processos de privatização. Um dos casos mais mediáticos foi o da privatização da seguradora Mundial Confiança. De acordo com o que relatam Jorge Costa, Francisco Lousã e co-autores, no seu livro Os Donos de Portugal, António Champalimaud recebeu, a título compensatório e após alguns anos de negociações, 10 milhões de contos. Simultaneamente, a Cimpor, empresa pública na altura, renunciou a uma dívida de 7 milhões de contos. Depois desta ajuda de 17 milhões de contos, Champalimaud adquiriu o controlo da Mundial Confiança, comprando 51% do seu capital por 18 milhões de contos.

No entanto, a opção de afastar capital estrangeiro com o argumento de defender os centros de decisão nacional tolheu também a criação de uma cultura de livre concorrência na economia portuguesa e, por outro lado, afirmou o poder político como um elemento pivot nas grandes decisões económicas e empresariais.

O DONO DO 25 PRIMAVERIL

 

 

 


- "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!


- "Dura inquietação d'alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!


- "A que novos desastres determinas
De levar estes reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas
Debaixo dalgum nome preeminente?
Que promessas de reinos, e de minas
D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? que histórias?
Que triunfos, que palmas, que vitórias?

31 De Outubro de 2014 às 22:25

 

 

 

O MESSIANISMO

 

"Para já, creio que o nosso Presidente não estava a falar de si próprio, porque é o único em que nas sondagens surge com níveis de popularidade absolutamente estratosféricos. Não sei [a quem se estava a referir] ", repetiu o líder do executivo.

António Costa advertiu depois que "é muito difícil interpretar a arte moderna e nem sempre é possível interpretar os discursos modernos". "Mas o Presidente da República ficará encantado em poder esclarecer sobre aquilo que lhe ia no espírito nesse momento", completou o primeiro-ministro.

Na primeira pergunta sobre como ouviu o discurso proferido pelo chefe de Estado, António Costa optou por recorrer ao humor junto dos jornalistas, começando por dizer: "Ouvi de costas, porque o Presidente da República estava atrás de mim".

Esgotado o momento de humor, António Costa esclareceu em seguida que estava por dentro das preocupações manifestadas pelo Presidente da República, já que o acompanhou recentemente na visita a França por ocasião das comemorações do centenário da batalha de La Lys, na I Guerra Mundial.

"Percebi bem então a ligação que o chefe de Estado quis fazer entre a tragédia da Europa há cem anos e aquilo que nós consideramos como um adquirido: A paz, a liberdade e a democracia. Mas a paz, a liberdade e a democracia não são um adquirido", vincou o líder do executivo.
Para António Costa, embora Portugal tenha já 44 anos de liberdade pós-25 de Abril, "importa continuar a trabalhar para que essa liberdade seja eterna".

"Como disse o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, este ano celebramos pela primeira vez o facto de a Constituição de 1976 já ter vigorado mais tempo do que a antiga Constituição de 1933 do Estado Novo. Este é um bom sinal sobre a vitalidade da democracia, mas temos de continuar a trabalhar para que este nosso regime esteja cada vez mais forte", insistiu.

Já sobre os fenómenos do populismo, António Costa admitiu que também a democracia corre riscos de adoecer, mas advogou que Portugal "tem encontrado bons antídotos". Neste ponto, o primeiro-ministro voltou a defender a importância de existirem sempre alternativas políticas em democracia, assim como o caráter fundamental de as promessas serem cumpridas.

"É importante que os cidadãos saibam que, quando estiverem cansados de uma solução política, têm outra alternativa para escolher. Mas também é importante que as pessoas sintam que o poder político as respeita e que os compromissos assumidos são respeitados. A ideia que se respeita os compromissos é essencial para dar força à democracia e confiança aos cidadãos - e a confiança é o melhor antídoto contra os populismos", acentuou António Costa.

Vamos esperar que esta Cultura do Messianismo alimente a criatividade e a inovação que geram novos empregos e novas empresas? Que crie um sentimento de pertença, reforçando a coesão da comunidade local? Que promova a regeneração urbana em estreito diálogo com o seu legado patrimonial? Que potencie o capital humano instalado promovendo uma cidadania activa e construtiva.

De todo o modo, usar métodos como “messianismo, populismo ou oportunismo, não passarão de armas de arremesso de líderes fracos! Porém, parece-nos que isto é andar para trás! Concluir seja o que for, parece-nos exigir um pagamento exagerado. E muito arriscado, num mundo novo!

 

 

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