Como se distingue o direito à igualdade do direito a não ser discriminado?
O senhor primeiro-ministro na sua mensagem natalícia, elegeu “o emprego digno, o salário justo e a oportunidade de realização profissional, como uma das prioridades para 2018”.
Mais do que um direito fundamental, a igualdade surge, na nossa Constituição, como um princípio estruturante, baseado na dignidade da pessoa humana e no igual valor de todos os cidadãos perante a lei.
Todos os cidadãos são considerados iguais perante a lei, tendo todos a mesma posição em matéria de direitos e deveres. Será que em matéria laboral os trabalhadores da Sociedade Civil estão em igualdade com os trabalhadores da Função Pública? É evidente que não!
Diz-se, que na hora de avaliar um emprego, os portugueses dão maior preferência à segurança laboral do que ao valor do salário. Parece inquestionável que esta opção parece estar correcta. Praticamente ninguém consegue organizar a sua vida nem a da sua família e planear o futuro, sem estabilidade no seu emprego.
Só que no mundo laboral os trabalhadores civis não são beneficiados em todos os campos, segurança, salário, férias etc. Mas, relativamente aos trabalhadores da Função Pública, onde está a IGUALDADE? Será isto constitucional?
Em qualquer resposta, e em termos do campo sexual, as informações de desigualdade na comunicação social, são prementes, mas sobre este caso, não levanta esta incoerência absurda? Bem sei, que teríamos de confrontar a média dos salários entre estas duas realidades (civil vs pública) e estes valores, em termos médios, não aparecem publicados. Porque será? Estranho, ou mesmo muito estranho, sem qualquer dúvida que é! Contudo a desigualdade perante a lei é confrangedora!
Todas as instituições civis: as famílias, a vizinhança, as igrejas e as associações voluntárias em geral, desde que não estejam “ contaminadas “ pelo “ sistema apodrecido “, são pequenos pelotões nos quais a população participa e confia, e de onde podem emanar os “alertas” tão necessários para que os poderes instituídos não se desviem do sentir, que é sabedoria, do povo que os elegeu.
Para que a sociedade civil atinja os altos níveis de confiança, tão necessários, temos que nela acreditar.
Como?
Ouvindo-a e desenvolvendo mecanismos de captação da opinião geral da população. Nunca lançar ruído sobre ela.
Um político tem de ter esse dom.
Isto nada tem a ver com a famigerada governação por sondagens.
Porque conhecer o sentir que vem da população deve servir principalmente como modelo de aferição face às tomadas de decisão justas e não populares.
Este é um caminho que se faz andando. Andando depressa .
Precisamos de Homens de Estado que saibam olhar para a vasta multidão de portugueses e sem medo lhes afirmar:
Se ninguém precisa de ti, eu venho procurar-te.
Se não serves para nada , eu não te posso dispensar.
São estes milhões de portugueses que detêm a opinião geral do País !
São eles que parecem estar sozinhos, mas são de longe a maioria.
São estes milhões de cidadãos anónimos que pagam as portagens daqueles que não as querem pagar!
São estes milhões de portugueses que pagam as propinas universitárias daqueles que também não as querem pagar . Mesmo sem terem filhos, ou tendo-os, cedo começaram a trabalhar !
São estes milhões de gente boa, que não têm a defesa das corporações, das organizações secretas, das teias, dos lobbies, dos partidos e dos seus aparelhos, mas que são o Portugal autêntico. Um dia se verá.
Não aqueles que em vez de estudarem andam todo o ano em manifestações de rua, gastando o nosso dinheiro.
Não aqueles que despudoradamente fazem buzinões, manipulados por partidos.
Não aqueles que passam toda a sua vida em sindicatos, ou os que nos aparecem nas televisões, sistematicamente a exigirmos serem ouvidos, quando o povo já não os pode sequer ouvir.
Ouçam-se as vozes da gente simples que vêm das famílias, dos vizinhos, das igrejas, dos pequenos clubes, das colectividades, das associações, dos ranchos folclóricos, dos dadores de sangue etc.
São estas as vozes que ninguém ouve e precisam ser ouvidas.
Mas cuidado com as vozes dos que dizem representá-los.
Essas estão contaminadas! As redes que por aí andam são a fingir.
São as vozes desta gente anónima, que não fala nos telejornais, que derrubam os governos. Embora não pareça.
Explique-se à população que é mentira haver, entre outros, sistemas gratuitos como a educação e a saúde. Publiquem-se nos jornais, em linguagem simples, os números astronómicos que os portugueses pagam por eles.
Os números que os portugueses pagam para gáudio das corporações.
Pagam e vêm péssima qualidade de ensino, atrasos de anos na justiça, longas listas de espera para se ser operado, e cada vez viver pior.
Pagam quando liquidam os impostos que podiam ser bem mais leves.
Para permitir melhor compreensão dos factos, diga-se quanto custa cada aluno ou cada doente, ou cada julgamento ao erário público.
Assuma-se criticar a gestão dos milhões e milhões do financiamento feito no ensino e saúde, de natureza pública. Ou nos tribunais.
Permita-se que ao lado do publico funcione o privado, sem medo. Não se privilegie nem um nem outro. Inverta-se o modo de financiamento, entregando o dinheiro aos utentes ( ou família), em vez de financiar as instituições.
Isto é que é democracia, é pôr as pessoas a decidir todos os dias onde deve gastar o seu dinheiro.
Fazer-nos pagar impostos e depois gastar o dinheiro em opções erradas, é não dar ao povo a possibilidade de participar na democracia muito para além do voto. Muito para além do candidato que lhe querem impingir.
Para este propósito, parte-se do pressuposto de que observar o discurso é ir além da língua, é analisar as regras do seu uso, pois acredita-se que um sujeito, ao falar ou escrever, leva em consideração aqueles para quem o seu discurso é dirigido e os objetivos do debate.
Um outro ponto a salientar refere-se ao papel da média como formadora de opinião. Noutras palavras, a maneira como ela informa, interrompe e conduz os discursos dos candidatos a respeito de determinados fatos, matérias, acontecimentos, ou mesmo na distribuição dos tempos de antena! Tudo isto, pode influenciar e conduzir milhões de telespectadores.Não podemos esquecer que a TV forma, ou reforça a opinião pública e este é o seu poder. A grande maioria dos portugueses, não lê; informa-se pela televisão e isso constitui uma grande responsabilidade para tais organismos controladores do poder.
Contava ele que Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran. Ao cair da noite chegou a Luz, ou seja, Betel. Serviu-se de uma das pedras deste lugar como travesseiro e deitou-se. Então, teve um sonho: Viu uma escada apoiada na Terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus. Por cima dessa escada estava o SENHOR, que lhe disse: «Eu sou o Senhor», o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaac. Esta terra onde te deitas-te, dar-ta-ei, assim como à tua posteridade. A tua posteridade será tão numerosa como o pó da terra; estender-te-ás para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul, e todas as famílias da Terra serão abençoadas em ti e na tua descendência. Estou contigo e proteger-te-ei para onde quer que vás e reconduzir-te-ei a esta terra, pois não te abandonarei antes de fazer o que te prometi. Despertando do sono, Jacob exclamou: «O SENHOR está realmente neste lugar e eu não sabia!» Atemorizado acrescentou: «Que terrível é este lugar»! Aqui é a “Casa de Deus”, aqui é a porta de céu.»
Sabbine voltou-se para Nuno e disse-lhe: “quando acabei o meu curso de medicina, perdi o meu avô. Foi então que, resolvi conhecer a “Porta do Céu». A Babilónia. Este lugar onde estamos continua a ser a Babilónia. Não é Bebel, mas é a Montanha Sinjar. Como só tu e eu sabemos, aqui também há uma escada que chega ao céu. Essa escada é a nossa fé e a nossa vontade de ajudar a que apareça um mundo melhor, sem corrupção.
A CORRUPÇÃO É OUTRA COISA, MAS OS AJUSTES DIRECTOS SÃO O MESMO!
NO BADOCA PARK
No dia 23 de Junho de 2001, sábado, os meninos do Colégio BOA SORTE, convidaram os seus familiares para irem ao Safari- (Badoca Park).
Quando nós lá chegámos era 11 horas da manhã, fomos ver os poneys, as cabras e as ovelhas, depois fomos ver os pássaros, um papagaio grande que dizia: “OLÁ” e quando perguntávamos o seu nome dizia: “não sei”.
Fomos em seguida a Santiago do Cacém almoçar no Parque da Figueira que era muito giro, porque tinha: um lago, duas piscinas, patos, um campo de volei e um Parque Infantil.
Após o almoço fomos de novo ao Badoca Park, fazer então, “safari”. Saltámos para os jeeps e lá fomos nós à aventura por entre montes e vales, dando de comer aos animais que apareciam, como búfalos, avestruzes, lamas, zebras, antílopes, javalis, cangurus e outros. Foi um dia muito bem passado. Viva esta aventura! Inesquecível !
Uma tremenda maldição, assentou em cima dos países, ditos do sul da Europa. A implosão da União Soviética, deixou um Portugal desapossado de um enorme império mas, sobrecarregado com milhares de pessoas e famílias a quem chamaram de “retornados”, tudo igualzinho à fuga atual dos fugitivos da Síria.
A isto, muitos chamaram de “democratização” e, logo assistimos ao extremismo de uma população que, levianamente tomou a nuvem por Juno! Cantaram louvas ao 25 de Abril, enquanto Portugal, era amordaçado aos conceitos mais esquerdistas sonhados no mundo. Com milhares de retornados e uma onda de nacionalizações fora de moda, o país viu as suas ex-colónias invadidas por russos checos búlgaros, cubanos etc., etc. Por cá, assentou arrais numa crise sem fim à vista!
O mundo assistiu, entretanto, na senda da tal implosão, ao aparecimento de dezenas de novos países e ao desaparecimento das economias coletivistas, da cortina de ferro
Em Portugal ficou, um partido comunista, amigo dos pobrezinhos, a espalhar greves e “esquerdismo” por tudo que havia de lugar!
Ficaram também, sindicatos e sindicalistas, ferozes e esquerdistas, agitadores de profissão e, “claro”, amigos dos pobrezinhos”!
As dezenas de países libertados na Europa, vivem hoje em liberdade democrática. E, sem qualquer “bancarrota”, mas não nutrindo o povo, qualquer paixão, pelos amigos dos pobrezinhos, diga-se “esquerdistas de todo o tipo”!
Assim, enquanto pela Europa mais a norte, com povos mais cultos e não extremistas, a democracia funciona e, de momento, até vota na direita ou extrema-direita, no sul os amigos dos pobrezinhos aprisionaram a votação, de preferência na esquerda e extrema-esquerda. São os casos nomeadamente, de Portugal, Grécia, Espanha e Itália. Nestes países, a democracia e a economia, parecem não funcionar!
O caso mais flagrante surge na Grécia, com dívidas galopantes e eternas, logo seguida de Portugal.
No nosso país cuida-se por ter um centro político, onde se supõe haver um polo à esquerda (amigo dos pobrezinhos- PS) e outro à direita onde os extremistas pintaram as cores do fascismo!
Parece haver crime, se existir uma “Direita” ou uma Extrema-direita tal como existem e são votadas por toda a Europa.
Temos assim um país enviesado, atrasado e condenado a uma maioria de gente pobre, pois, os “amigos dos pobrezinhos”, não passam de fantasmas e na prática quase não existe qualquer diferença entre o centro direita PSD e o centro esquerda PS!
Tal diferença, a existir, será na qualidade dos políticos, na sua competência, cultura cívica e entrega
Porém, tais predicados só serão captados pela maioria dos votantes, com a ajuda da comunicação social, se esta quiser prestar tal serviço ao país, com isenção e veracidade
Ter a coragem de assumir o que verdadeiramente somos, pensamos e queremos, nada tem a ver com algo negativo relativamente aos outros. Também não se pode cair na indolência própria de nos sentirmos quem é completo. Por esta ou outra razão, sentimo-nos incomodados quando alguém diz em voz alta: “há pessoas que só querem mudar o mundo”. Em virtude disto é normal sentirmo-nos tocados.
Pessoas bem formadas, são adeptas de algumas mudanças,tal torna-se necessário; “ se quisermos ajudar a criar um planeta mais harmonioso só há um caminho: “curar a nossa negatividade individual, o que acaba por trazer efeitos positivos no inconsciente colectivo e também para a natureza. Quanto há “coisa pública”, mais devagar. Já na antiguidade os gregos se referiam a uma palavra para todos aqueles que não se interessavam pela dita “coisa pública”. Em português seria “idiotas”.
Nomeadamente neste nosso país, além de se sentir o mesmo, vão aparecendo certos inquéritos confirmando a grade influência de tais organizações mundiais no desenvolvimento e bem-estar das populações e dos seus respectivos países.
Mas nesta postura de saber, ninguém ajuda essa montanha de gente a compreender melhor este novo mundo. Antes pelo contrário! Assistimos até, a afirmações públicas e quase diárias de certos políticos, com grande influência na comunicação social, provocando no ânimo popular ainda maior descredibilidade para com tais entidades. Mas, quando precisam do seu apoio, curvam-se respeitosamente!
Em todos os domínios da vida: educação, família, economia, ecologia, cultura, saúde, protecção social, justiça ….há uma efectiva relação activa entre a política e a vida quotidiana dos cidadãos.
A melhor universidade é o mundo, e os professores são gente sem mácula, são o decorrer do tempo de vida e as inúmeras lições que nos deixam para reflexão! Serão milhares, mas podemos começar por uma qualquer, para podermos constatar que o mundo não pára, faz e logo parece desfazer, constrói e desconstrói, etc. Numas vezes é evolução e noutras, parece que tudo irá acabar em retrocesso!
Facilmente, encontraremos entre nós, muitos jornalistas que tiveram que se adaptar a múltiplas evoluções, não diremos no seu dia-a-dia, mas seguramente na sua carreira.
Chegados à reforma, em períodos de mais apego ao pensamento, ser-lhes-á fácil traçar a forma como o mundo arrasa e logo alterna. Recuemos uns cinquenta anos e avancemos ao longo de uma vida e constataremos como tudo se transformou tão depressa, na imprensa.
Na linguagem destes profissionais todos tiveram que conviver com os famosos “linguados”, simples rectângulos para os jornalistas não poderem ultrapassar a dimensão permitida pelas redacções. Assim, chegaram aos nossos jornais e revistas, milhares de opiniões entregues aos editores e impressoras. Mais adiante, os “linguados”foram substituídos pelas disquetes. Delas, os editores retiravam os textos e devolviam as disquetes para nelas incluírem o trabalho da semana seguinte. Aparentemente, terá sido uma grande evolução. Só que, certo dia, depararam-se com a famosa internet. Escreviam o texto em casa e enviavam-no por email à redacção! Com alguma adaptação técnica à mistura, tinham-se acabado as relações pessoais. Entretanto, os emails invadiam o mundo e a Internet resolvia tudo. Muito mais à frente os próprios jornais resolveram desmaterializar-se. O papel seria substituído pelo monitor. Tudo tinha sido mais rápido e a normal leitura de jornal em papel, haveria de desaparecer!
Aqui começa e vai continuar, assim parece, a morte lenta dos jornais e revistas, em papel.
Deu-se início a um novo jornal. Os tempos mudaram. Que mundo novo é este dominado pelo virtual?
Muita coisa ficou para sempre dentro desta gente de trabalho! Aos poucos, novas gerações chegarão, na certeza porém de que lhes irá acontecer o mesmo, a “Viagem” também passará por cima deles e depois por cima de outros e outros -etc. Sem esquecermos milhares de realidades que nos pareciam imutáveis e que desapareceram, modificando-se como tudo o resto. O tempo e a lonjura da distância percorrida, será certamente o infinito.
“ A Política é uma obra colectiva, permanente, uma grande aventura humana. Tem dimensões continuamente novas e alargadas. Diz simultaneamente respeito à vida quotidiana e ao destino da humanidade a todos os níveis.
A imagem que dela tem a nossa sociedade precisa de ser revalorizada.
A política é uma actividade nobre e difícil. Os homens e mulheres que nela se comprometem, assim como quantos querem contribuir para as causas comuns, merecem o nosso encorajamento.
Vai-se generalizando na opinião pública a ideia de que os governos se sucedem, sem que os grandes problemas sejam resolvidos. E assim, se adiam as reformas estruturantes que todos reconhecem urgentes. Em contrapartida, superabundam leis e regras….O público depara-se também com a diluição dos centros de decisão, muitas vezes confrontados com a necessidade de responderem a questões imediatas, sob pressão dos lóbis ou da rua. Neste quadro, os cidadãos sentem frequentemente que se alarga o fosso entre a sua procura e a oferta das instituições – com o consequente descrédito e desinteresse. Daí estar a verificar-se uma forte quebra na militância, assim como uma participação eleitoral irregular e um absentismo crescente, sobretudo entre os eleitores mais novos.
Para o prestígio da política também não contribui nada - antes pelo contrário! – Os “casos” em que alguns elementos da “classe” se deixam enredar. Estes casos facilitam a generalização da suspeita, assim traduzida: “a política reduz-se à mera gestão de dossiers complexos, à solução de conflitos de interesses, à regularização de egoísmos corporativos ou de bairros, e à sujeição, e à lógica do aparelho partidário. Abrem-se pois as portas ao renascimento de ideologias extremistas, especialistas em esgrimir com temas demagógicos”.
- A Cultura alimenta a criatividade e a inovação que geram novos empregos e novas empresas. Cria um sentimento de pertença reforçando a coesão da comunidade local.
- Promove a regeneração urbana em estreito diálogo com o legado patrimonial. Potência o capital humano instalado promovendo uma cidadania activa e construtiva.
Campanha de Isaltino de Morais
O nosso objectivo estratégico é que Oeiras seja Capital Europeia da Cultura em 2027. Os próximos quatro anos vão ser determinantes para termos em 2021 uma candidatura vencedora. Para tal, há que mudar radicalmente a forma como é definida e implementada a política cultural do município. Vamos construir novos equipamentos e infra-estruturas. Vamos realizar eventos únicos e com forte impacto. Vamos ampliar e consolidar a rede de agentes culturais envolvidos. Vamos trazer novos públicos para a cultura. Vamos apoiar os criadores e os artistas. Vamos estabelecer parcerias estratégicas e integrar redes internacionais de cooperação e intercâmbio.