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O ENTARDECER

O ENTARDECER

BRINDES PARA A ALMA

 

Caminhar seguindo o coração e brincar com a intuição, seguindo sempre a crescer, sonhando em simultâneo com a felicidade de alcançar um prémio para a alma em descrença.

Seguir sempre, acreditando que há um Deus, que nos defende de um desastre fatal

Sempre caminhando, sem desânimo, atrás daquilo que sentimos, cheio de obstáculos mas ao nosso alcance.

Logo ali estaremos! Aceitando um gostoso brinde pelo qual tanto caminhámos.

Tantos desertos que atravessámos, tantos atalhos esconsos ultrapassámos, tantas batalhas que deixaram as nossas feridas em chaga…… tantos incêndios que contornámos, tantos fracassos que suportámos, sem sabermos explicar a vontade que nos impele a cantar. Sempre a cantar!

Por fim, seguro o nosso “Brinde”, o brinde que nos deram, para alimentar a nossa intuição, e a nossa alma cada vez mais pura…Para que os dias a cumprir sejam de cânticos de louvor a até ao fim! Mais além vamos recordá-los como se eles fossem cânticos de outras vidas ….

Por mais noites como aquelas, daremos sempre a nossa intuição a nossa alma e até a nossa vida….Para trás deixaremos as falsidades, as traições, as mentiras, as ilegalidades e, até o desprezo que enxotaremos para longe.

 

AS INCERTEZAS NO FUTURO?

 

Nunca os racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente, em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, na procura de descobrir o seu lado espiritual e superior.

Para descobrirem se a sua vida é controlada pelo tempo que vai passando, podem usar um critério simples. Basta perguntar se há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estão a fazer? Se não houver, é porque o tempo está a encobrir o momento presente e a vida é vista como um fardo, ou uma luta. Para mudar poderá bastar, mesmo continuando a fazer o mesmo, pode mudar o modo como o está fazendo.

Quanto aos radicais, nunca eles poderão entender, ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios são o universo!

Não admitem que a matéria possa ser como os neurónios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Nem sequer aceitam como possível que todo o conhecimento possa fluir e refluir da nossa mente, uma vez que estamos ligados a uma mente divina que contém todo esse conhecimento.

A sua atenção está tão concentrada no microcosmo que não se apercebem do imenso macrocosmo à nossa volta.

 

Portanto também não podem aprender e compreender as grandes verdades do cosmo, ou observar como elas se manifestam nas nossas próprias vidas.

Nem que das galáxias às partículas subatómicas, tudo é movimento.

Tão pouco aceitarão que a própria matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas repleta de movimento.

 

Duvidarão sempre esses assanhados racionalistas, que o claro e o escuro também são manifestações da luz e que a síntese da árvore da vida poderá ser o Homem Arquétipo. Ou duvidam, também, que a Água, Ar, Terra e Fogo, objectos de referência em várias obras de expressão literária, plástica e filosófica, sejam os “ Quatro Elementos” da natureza?

 

Para eles, radicais, basta ganhar eleições e continuar no poder, mesmo mentindo e procurando agradar aos grupos de votantes mais alargados. Com isso, os votos virão e a Boavida continuará!

 

 

 

 

 

O ESTADO DOS PARTIDOS

 

Hélder Marques de Sá

25/07/2013

Para: axmartinsdaluz@gmail.com

Cc: lino.rodrigues@sapo.pt, isidrodebrito@facebook.com

 

Caro Alexandre Luz,

Após a tertúlia desta noite em Queijas não poderia deixar de desabafar sobre as ocorrências e discorrências da pré-campanha no concelho e em Queijas.

Considero uma falta de respeito pelos actuais eleitos do PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas, Hélder Sá e António Parreira, eleitos em 11 de Outubro de 2009 nas circunstâncias que são do conhecimento do Alexandre e do Ricardo. E não só.

As desconsiderações já vêm do passado recente em que nas visitas efetuadas as várias instituições da freguesia o signatário foi ignorado, nem sequer lhe foi dado conhecimento; aliás, não é caso único, o mesmo aconteceu em outras freguesias.

Estive presente hoje porque recebi na minha caixa de correio um convite generalista da JSD, que ainda por cima não tinha a hora do evento. Apesar do meu problema de saúde fiz um esforço para estar presente. Os representantes do PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas deveriam ter recebido um convite personalizado ou, no mínimo, um telefonema.

O candidato à União de Freguesias de Carnaxide e Queijas deveria, por uma questão de educação e respeito, ter convidado pelo menos o 1.º eleito do PSD na Assembleia de Freguesia. O Dr. Moita Flores e o candidato Isidro de Brito deveriam na sua alocução ter referido a presença dos eleitos do PSD na Assembleia de Freguesia, Hélder Sá e António Parreira e, também, por respeito a quem foi Presidente de Junta eleito pelo PSD no mandato 1997/2001, Sr. António Reis Luz.

Sem humildade, sem respeito e consideração pelo presente e pelo passado do PSD em Queijas e pelos que por ele deram a cara, não há Ambição que nos valha.

Como referi na minha intervenção para além de passar a “pasta” queria partilhar os 4 anos de mandato dos representantes do PSD e a postura da maioria relativa do IOMAF.

O Ricardo Rodrigues enquanto vereador com o pelouro dos cemitérios acompanhou o processo do crematório de Barcarena; eu e o António Parreira, na qualidade de eleitos do PSD, acompanhamos igualmente o processo, que está parado com os prejuízos daí decorrentes para Queijas (e Barcarena). E pareceu-me que o candidato Isidro de Brito não está ao corrente do processo do crematório. Quer ele, quer o Dr. Moita Flores, quando vierem a ser questionados, com mais propriedade em Barcarena e em Queijas, sobre o que vai acontecer ao crematório e ao incumprimento por parte do empreiteiro e entidade que o vai explorar (Tomás de Oliveira, Empreiteiros), o que é que vão responder? Que a Junta de Barcarena vai tomar posse administrativa da obra executada ou, a exemplo, das PPP do Governo central ou das PPPI de Oeiras, os prejuízos vão ser assumidos pelas actuais freguesias de Barcarena e de Queijas?

Sobre a mobilidade e falta dela em Queijas (é inaceitável que não haja uma ligação directa de transportes públicos entre a sede do concelho e Queijas) não se podem dizer trivialidades. Os dossiers devem ser estudados. No início deste ano o IMTT (que ficou com as competências da Ex-Direcção-Geral do Transportes Terrestres) renovou o contrato de exploração com a VIMECA. Portanto, dizer-se que se vai falar com a VIMECA não é nada, a actual Junta falou com a VIMECA, a Câmara falou com a VIMECA e o Governo via IMTT renovou o contrato de exploração com a VIMECA sem passar cartão à Câmara e à Junta!

No actual quadro legal só há uma possibilidade: a Câmara constituir os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos, a exemplo do Barreiro, Coimbra ou Braga. Não há qualquer outra possibilidade.

Quero acreditar que o candidato Isidro de Brito já tenha falado com a Provedora da Santa Casa, Dra. Eduarda Godinho, que lhe dirá o número funcionários que a Junta de Queijas tem no Infantário “O Traquinas”, que gerido pela SCMO em parceria com a CMO e JFQ.

Estou disponível para partilhar e passar a “pasta” ao candidato Isidro de Brito. O que eu tenho a transmitir também serve para o Dr. Moita Flores, por isso o pedido de reunião a três (ou a 4): Dr. Moita Flores, Dr. Isidro de Brito, Helder Sá e António Parreira. O Sr. António Reis Luz, a meu pedido, está disponível para ajudar, aliás como referi num email recente. É um apoio de peso a considerar.

O que as Pessoas querem é a resolução de factos concretos: crematório, transportes, centro geriátrico de Laveiras, centro geriátrico de Porto Salvo. Quais as propostas de Moita Flores, de Isidro de Brito, de Custódio Paiva, de Jóia da Silva e de Vítor Marques.

Mais informo que por uma questão de respeito para com a minha pessoa, para com o António Parreira e para com o ex-Presidente António Reis Luz, só voltarei a estar presente em Queijas em actos da campanha desde que formalmente convidado na qualidade de eleito do PSD.

Como não tenho e-mail pessoal do Dr. Moita Flores, peço que lhe façam chegar o conteúdo desta mensagem.

Com os melhores cumprimentos.

Helder Sá

(Eleito do PSD na Assembleia de Freguesia de Queijas)

ORDENS

 

Desde o início do cristianismo existiram homens e mulheres, que procuraram seguir Jesus Cristo com uma maior liberdade, consagrando a sua vida a Deus. No final do Império Romano, em virtude da sua conversão, milhares de fieis recém-convertidos abandonaram as suas casas, as suas cidades e refugiaram-se em lugares desertos ou simplesmente mais ermos, de forma a levarem um modo de vida mais consentâneo com aquilo que entendiam que era o modelo de vida de Cristo e dos primeiros cristãos. Por vezes, esses cristãos agrupavam-se em pequenas comunidades, para as quais se tornou necessário criar não apenas algumas regras de convivência, mas, posteriormente, um modelo de sociedade que pudesse ser repetido em diferentes locais. Nasciam assim as primeiras ordens, mais ou menos formais, mais ou menos aceites pela hierarquia.

O primeiro grande codificador e fundador de uma ordem religiosa, a qual teve um imenso significado, sobretudo na Europa foi São Bento de Núrsia, o qual fundou uma comunidade no Monte Cassino.

Desse centro e mediante a propagação da respectiva regra, foram-se criando dezenas e centenas de mosteiros por todo o continente. Tinha aquela regra a simplicidade necessária para cobrir quase todos os aspectos da vida quotidiana de uma comunidade religiosa, definindo os tempos de oração, os tempos de trabalho, os tempos de descanso, bem como as regras sobre deveres mútuos, resolução de conflitos, penas, etc.

Posteriormente, outros fundadores, fosse por acrescentarem algum carisma especial, fosse por as circunstâncias históricas, sociais ou geográficas assim o exigirem, foram adaptando e alterando a Regra de S. Bento, criando novas comunidades e novas Ordens.

Congregação do Santíssimo Redentor

Ordem de Cister

Ordem de Cluny

Ordem de Cristo

Ordem dos Frades Menores (Franciscanos) 

Ordem dos Pregadores (Dominicanos)

Ordens e congregações religiosas católicas

Ordens militares

O INFANTE, AS CRUZADAS E O IMPÉRIO

 

O Infante D. Henrique era o governador da opulenta Ordem de Cristo, que herdara as riquezas da Ordem dos Templários em Portugal.

Os três grandes motivos dos descobrimentos portugueses foram: Deus, o Rei e o Ouro.

Em D. Henrique, o Navegador, essas motivações são claramente encarnadas.

Perto do promontório de Sagres, o cabo de S. Vicente é um "navio" sempre pronto a entrar mar dentro. O infante D. Henrique, Grão-mestre da Ordem de Cristo, mandou edificar, na orla marítima, uma escola de navegação onde ensinaram os melhores matemáticos e cosmógrafos estrangeiros. Estes, e alguns portugueses versados na arte de navegar estudaram e aprofundaram os conhecimentos através das cartas de marear.

  1. Henrique funda um observatório astronómico (para determinar a posição relativa dos astros, o que era fundamental para a navegação). Foram criados estaleiros para a construção de navios e, todos os anos era lançada à água uma caravela (embarcação, relativamente pequena e de velas latinas ou seja, de forma triangular). Era sempre capitaneada por um cavaleiro ou escudeiro ao serviço de D. Henrique.

O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com uma certa misteriosidade, e segredos, também os seus motivos e objetivos das suas navegações foram discutidas e diferenciadas, mas, sem dúvida foi o condutor da expansão ultramarina.

O PORTUGUÊS É RICO

 

pin·dé·ri·co 


(de pindárico) Poeta Grego da Antiguidade

Adjectivo e substantivo masculino

Portugal, Informal

_ (Informal, Depreciativo)  Que ou quem revela mau gosto,

_ ( falta de elegância  (ex.  que nome tão pindérico; bando de pindéricas). = PIROSO

_ (Irónico) -  Que é magnífico,  excelente.

_ Informal. Indivíduo sujo e maltrapilho.

_ (Depreciativo). Indivíduo miserável mas que finge ser abastado. = PELINTRA,  POBRETÃO

 

Palavras relacionadas:  

piroseirapirosicepindericamentefoleiricemijinhasmarmanjochungoso, vejam só esta variedade, pela qual podemos escolher! Isto, relativamente a um pindérico o que seria se fosse em relação a algum Prémio Nobel!

 

Como ainda estamos em “tempo de Festas”, nada como algo assim, para nos fazer rir. Ou sorrir, pelo menos!  

 

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AS ARMAS DE ARREMESSO

 

Antigamente era tudo mais fácil. O saber era linear e uniforme. Vinha tradicionalmente dos pais para os filhos, de professores para alunos, de cima para baixo. O poder era único e bem localizado, quem mandava era mais velho ou teoricamente mais culto. Grandes narrativas davam rumo às coisas: a religião era católica, o marxismo, a família nuclear, o casamento indissolúvel e a luta contra o autoritarismo salazarista. No campo dos valores predominavam a certeza e a ordem, quem fosse “diferente” era facilmente marginalizado, porque era tudo linear e uniforme. Depois da revolução dita democrática, tudo mudou incrivelmente para diferente, ou mesmo pior! Na existência humana, passou a haver lados um tanto selvagens. Não sabemos quem manda e os partidos, principalmente da esquerda, são muitos avessos a consensos!

Muitos, são os domínios públicos envoltos em mistérios. Mistérios que o homem, não pode, nem têm capacidade para entender.

Para além da politizada relação homem mulher, dois seres complementares entre os quais, a esquerda tem insistido em meter o ódio da desigualdade. Porém, foram milhares de homens que perderam a vida e a saúde em guerras cheias de crueldade! Perderam anos de vida laboral e a saúde para sempre. Só conseguiam um emprego depois de irem à guerra ou seja depois dos vinte e tal anos. A esquerda, que promoveu estas guerras e a vinda dos retornados, em grande medida, nunca se lembrou de falar sobre estas desigualdades. Pois não, fizeram destes casos uma luta política!

Onde teria de haver consenso, meteram o ódio! Tudo em nome da sua luta pelo poder. Borrifaram-se para a complexidade e misteriosidade de situações que superam o Homem. Tomaram e manipularam aquilo que gente de bem não pode manipular! Fizeram destes casos, armas de arremesso político, sempre que a eleições cheirasse! Todos os sinais apontam para voltarem a erguer estas questões sobre o aborto. Tema que nos deveria merecer o máximo respeito e ponderação!

Num país, com os problemas que o nosso povo enfrenta , trazidos pela má formação política e cívica de certos partidos, este oportunismo cheira a ridículo. Sendo, obviamente um problema de grande importância, todo um esforço sensato do Governo e respectiva maioria, deveria ser no sentido da despolitização do aborto e não, como é claro, torná-lo numa arma de arremesso da esquerda contra a direita, dos não católicos contra os católicos, enfim, destes contra aqueles.

O país mais próximo de nós, a Espanha, a lei em vigor nos anos passados, foi uma cópia assumida pelos seus próprios promotores, da lei portuguesa.

Em Portugal, esperou-se que o Estado cumprisse esta lei. Ora este, como em muitas outras leis, não só não cumpriu, como não quis saber da sua exequibilidade!

Pela banda da saúde pública, as coisas têm sistematicamente piorado! A dívida dos nossos hospitais, chega a 1.090.00 milhões de euros. A divida aos nossos laboratórios, cresceu 52,2 milhões de euros num mês. Empresas em dificuldade, vendem créditos que têm junto dos hospitais a bancos e empresas de “facturing”.  AS empresas ponderam igualmente avançar para tribunal e contestar as respectivas cláusulas!

No mundo, e no nosso país, há muitos mais problemas para resolver para além do aborto.  Tudo vai piorando ….   

 

 

SABEM O QUE É ESTAGFLAÇÂO?

 

Não! Estão muito longe de serem os únicos. Mesmo muito. Parece ser coisa de economistas! Aqueles a quem o povo paga o curso, para resolverem os problemas económicos do país! Só que o país não tem capacidade para os perceber. A nossa economia não funciona. Com a crise internacional pior! Com a liberdade conquistada deixámos de plantar! Arrumámos a enxada num canto!

Pela terminação da palavra em título, parece ter algo a ver com a inflação. Só que mais complicado! No fundo o povo conhece todas estas Marias, a quem eles chamam Felisberta! A inflação é uma coisa que tem a ver com a quantidade de batatas que a gente compra com o mesmo dinheiro. Quando, com o dinheiro bem contado, a gente leva menos batatas para casa, é a inflação. Ponto final. Agora para os economistas a conversa é outra. Falam de crescimento, variação de preços, deflator do consumo e do PIB etc. Mais “core inflation”, Índice Harmonizado de preços no Consumidor, ganhos de produtividade, Espiral Recessiva, etc.! É melhor ficar por aqui. Até nos faz dor de cabeça!

 

Bom, tudo isto lido em jornais que querem ser de grande expansão, torna-se mais complicado,99 % das pessoas não entendem. Porque não fazem, simplesmente, uma reunião só de economistas? Ou não tiram o Sócrates e metem em PM um economista que seja o melhor na matéria. Ou dos melhores. Por exemplo o Governador da BP. Talvez um jovem chamado Passos Coelho. Sim ele é “Economista”!

Bom, mas depois não me digam que lhe vão fazer arruaças, manifestações, insultos, greves etc. Comandados por um sindicalista (guarda-redes) ou um comunista operário, que destas matérias, nada sabem? Pois, sabemos que gritam muito, e são ainda melhores a fazer excursões gratuitas, com os reformados, a caminho de S. Bento. Sempre a cantar a “Grândola, Vila Morena pois “é o povo quem mais ordena”. Se assim é, está tudo bem! Nem é preciso saber o que é a “Estagflação”. Basta ir comprar batatas e trazer sempre só um quilo!

Não podem é esquecer-se das bandeiras e se assim for, mais vale mandarem chamar outra vez o Sócrates!

 

Os bancos também estão envolvidos nesta trapalhada ! Porque as taxas de juros também estão a fazer das suas! E, estas, já são da sabedoria dos Bancos. Só que uns bancos querem baixar os juros ( estimular a economia ) e outros querem subi-las ( controlar a inflação. Então em que ficamos ? Nem queiram saber ! Uns dizem que a inflação é de 4 – 5 % ao ano, mas para outros, se for a tal “ core Inflation” já é só de 2 %.

Depois, isto também aflige muito entendido, pois o caso pode tornar-se incontrolável! Incontrolável? Mas então com os salários na mesma e os preços a disparar, para o povo que tem de pagar a prestação da casa, os estudos dos filhos, os transportes, a alimentação em alta, etc., não está já incontrolável? E para os que estão desempregados ou vivem do RSI? Talvez o povo não tenha estudos para entender tudo isto. Os economistas disso não têm culpa. Coitados fazem o que podem. Até mais! Que o diga o Dr. Constâncio. As voltas que dá à cabeça, para nos fazerem entender que em Portugal, está tudo bem!

Ainda não fica por aqui. O dinheiro está bestialmente caro e as matérias-primas também. Pobres dos empresários. Só nisto, (salários e matéria- prima) lá vão 50 % dos custos! Há o risco de começarem a abrir falências em série! Coitados dos empresários. Quanto ao povo não há problema, já têm a flexisegurança! E o subsídio de desemprego! O governo já criou 130 mil postos de trabalho! E vai até aos 150 mil ! Não temos trabalhadores para tanto emprego!

 

Para o povo, entre os que leem tudo, mesmo sem perceber nada, é assim que pensa: “eu quero é com o mesmo dinheiro comprar sempre as mesmas batatas !Claro, quando a inflação sobe é assim.  Por aquilo que se entende, com dificuldade, é que os economistas estão divididos, uns querem que o povo fique com o mesmo salário (sem correcção!). Logo com menos batatas! Outros, mais bonzinhos, querem que o salário seja ajustado da mesma percentagem, que a inflação subiu. Logo com as mesmas batatas. Outros, ainda, dizem que os salários não devem estar relacionados à inflação, mas, aos ganhos de produtividade. Claro. É assim mesmo. Se o Zé quer ir atrás da inflação, sem a perder de vista, então, deve é trabalhar mais. Se não come menos! Porque batatas são batatas. Não dá para esticar! Em que ficamos?

 

Trabalhar mais, comer menos, vestir pior, não fazer férias, pagar juros mais altos, vender o carro (se o tiver) etc. e não pedir aumento! Por aqui nos ficamos, antes que nos chamem demagogos . Não, sem antes deixarmos ficar uma pergunta ingénua. Muito ingénua mesmo!

O povo ao ler isto vai, certamente, ficar com a sensação de que é ele que resolve a crise? Pois tudo passa por ele! Quando à crise é ele sempre ele que aperta o cinto. Faz lembrar o Salazar; prendam os suspeitos do costume.

 

Tal como já aconteceu com o défice das finanças públicas! Apertámos o cinto e ele desceu. O povo está desconfiado que ainda haverá muitos mais furos para apertar. Coitado, pensa assim, porque não tem instrução para mais. Mas se por acaso estivermos errados e o povo estiver certo? Caberá, então,  perguntarmos: afinal para que servem os economistas ? Só para assustar o povo? 

 

SARAR FERIDAS

 

Sarar feridas e deitar para longe conceitos afastados de um salutar convívio democrático, será fundamental no reencontro entre todos os portugueses de boa-fé.

Se permanecerem os agravos no seio do país, com os portugueses divididos por conceitos políticos inexistentes e alimentados artificialmente, continuaremos enfraquecidos e nunca alcançaremos a necessária estabilidade política nos próximos atos legislativos. Sem esse esclarecimento e essa estabilidade política, não ganharemos a confiança do povo nem ganharemos o país. As feridas que não são saradas têm a tendência a agravar cada vez mais.

Do ponto de vista ético é necessário que cooperemos com toda a lealdade, não continuando a alimentar guerrilhas, que somente impedirão a credibilização da política.

Perante o País e os eleitores o sistema político ainda não conseguiu a credibilização suficiente para se empreenderem as grandes mudanças absolutamente necessárias, embora o desgaste que se começa a sentir na governação, seja preocupante.

Alguém, com alguma notoriedade política e funções internacionais, terá dito:

“Aquilo que muitas vezes me choca é ver Governo e partidos da oposição atuarem como se estivessem numa situação normal. Não se sai daqui com o mero jogo da alternância democrática”

Dizer isto é muito importante, por que de há muito a comunicação social o deveria dizer, nomeadamente quando determinado líder, sem qualquer experiência vivida, utiliza um tom e uma linguagem tão chocante, esquecendo que foi o seu partido o maior responsável pelo atual sofrimento dos portugueses! Certamente está convicto da infalibilidade do chamado “Arco do Poder” e da “alternância democrática”. Todavia, a gravidade da situação e o respeito pelo sofrimento de milhares ou milhões de famílias, EXIGIRIA OUTRO APRUME E OUTRA LINGUAGEM! Tudo o que nasce morre um dia, valerá a pena salvarmos pelo menos, a nossa alma.

Claro que há um “mal - estar”. Mas isto não quer dizer que todo o País esteja a lidar mal com os objetivos da contenção do défice e das reformas ensaiadas. Quanto ao crescimento económico, políticas de emprego e à promoção da coesão e segurança social, por muita propaganda que se faça, e faz, serão muito poucos os convencidos.

Tenhamos a força de vontade e a coragem moral para, juntos no partido, podermos mudar e salvar o nosso País levando-o aos níveis de bem – estar dos nossos parceiros europeus!

Depois de não haver feridas abertas no partido, em profusão, e ressarcindo quanto possível os mais atingidos pelos danos colaterais das guerrilhas, é forçoso lutar pela credibilização do PPD/PSD, enfrentando todos os moinhos de vento, para acabar de vez com a falta de transparência interna e externa.

Guerra aos caciques de novo pois, o tempo é da coragem.

Não esquecer que o resultado das próximas eleições autárquicas não deixará de ter repercussões profundas no actual executivo.

A guerra ao pagamento de quotas arregimentado e aos financiamentos envenenados visando o tráfico de influências é outro combate indispensável.

Guerra a tudo que não seja lealdade, competência e sentido do dever de servir com altruísmo.

Estas e muitas outras conhecidas manobras de baixo nível dentro do partido são um assunto sério, pois minam a credibilidade do partido e do regime político, e devem ser combatidas com determinação e sem demagogias.

Os fautores são bem conhecidos e todos os militantes terão de assumir as consequências dos seus actos que causaram danos ao partido.

Por estranho que possa parecer, quanto maior o afastamento e o desinteresse pela política dos cidadãos, provocado pelo conhecimento público de tais diatribes imorais de militantes sem escrúpulos, mais os partidos têm de gastar nas suas actividades eleitorais para mobilizar os eleitores, de si, totalmente descrentes no sistema político.

Lá bem no fundo todos sabemos que é o povo eleitor que, além de pagar, acaba sempre por ser o prejudicado com os caminhos ínvios daqueles que só procuram na política aquilo que ela lhes pode dar.

Os eleitores vão dando provas de saberem isso, fazendo da abstenção o maior partido.

 

O DESEMPREGO CONJUNTURAL

 

E DE LONGO PRAZO

    O desemprego conjuntural resulta, normalmente, de uma situação temporária. Quando um país enfrenta problemas económicos, aparece um abrandamento da produção industrial e agrícola, diminuição das vendas no comércio,  e diminuição na prestação de serviços. Em resultado disto, surge a eliminação de muitos postos de trabalho  e o consequente aumento do desemprego. Tais postos de trabalho perdidos durante a crise económica, tendem a ser novamente recuperados com o fim da crise.

Nos últimos anos o desemprego em Portugal vem aumentando muito rapidamente, situando-se nos 16/17%. A nossa vizinha Espanha, país desenvolvido tem 26/27 % de desemprego (superou 5 milhões de desempregados), em apenas um ano (entre fevereiro de 2012 e fevereiro de 2013), acumulou mais 328 mil desempregados, um aumento homólogo de 6,96%.
Os dados mostram também uma nova queda de 22 mil pessoas no número de trabalhadores ativos, para cerca de 16,15 milhões. A perda de emprego ocorreu em todos os setores e afetou maioritariamente homens. Não seria boa altura face ao aumento de esperança de vida e ao enorme desemprego (conjuntural ou não) o mundo começar a criar um novo conceito de emprego? Talvez, com menos horas de trabalho e mais assistência familiar e, na nossa área de residência com maior prestação de cuidados ao ambiente? Pelo menos diluiríamos os elevados custos da assistência aos doentes e idosos e também ao ambiente do local onde residimos. Além do mais, haveria lugar para mais trabalhadores! E feitas as contas, ninguém perderia e talvez todos ganhássemos?

Rito e celebração

 

Rito do Sacramento do Matrimónio, do Tríptico de Rogier van der Weyden, Koninklijk Museum

A celebração do casamento católico é pública, na presença do sacerdote ou da testemunha qualificada pela Igreja e das outras testemunhas. A idade mínima canónica para o matrimónio é para o homem a de dezasseis anos completos e para a mulher a de catorze anos completos.

É indispensável que haja manifestação livre e expressa por um homem e por uma mulher de se doar mútua e definitivamente com "o fim de viver uma aliança de amor fiel e fecundo." O consentimento é indispensável e insubstituível, deve ser consciente e livre de constrangimentos e violência (Compêndio n. 344).

RESORT

 

Um resort, resorte, centro de férias, estação turística, estância turística ou hotel de lazer é um lugar usado para descanso e distração fora dos centros urbanos.

Às vezes o termo resort é usado erroneamente para se referir a hotel, que não tem todos os requisitos de um resort. De qualquer modo, um hotel possui as principais características de um centro. Outra diferença que podemos ressaltar entre hotel e resort, é que um resort proporciona diversas opções de lazer para os seus hóspedes, já um hotel habitualmente oferece apenas a estadia.

Tal como num hotel, nos resorts os hóspedes têm livre permanência por todos os seus ambientes, porém, diferentemente daqueles, pois, na maioria das vezes, não há necessidade de adquirir pacotes adicionais. O preço da estadia engloba tudo o que o "resort" oferece. Trata-se de um misto da comodidade de um clube com o prazer de um hotel.

O resort na maioria das vezes, além de uma enorme variedade de serviços, é um local onde o hóspede usufrui do sistema all-inclusive, que é caracterizado pelo fato dos serviços estarem todos incluídos na diária paga pelo hóspede.  

Na hora da escolha de um determinado resort, interrogue-se se ele lhe oferece durante as férias as seguintes condições: Jogar golfe, um spa, várias atividades, distrações, comer com prazer, atividades infantis, conhecer pessoas de ideias afins. Em conclusão, o resort é um lugar ideal para o completo lazer e a aprendizagem de um novo estilo de vida (alimentação, cuidados pessoais). Certifique-se, ainda, se pode levar os seus filhos, mas ao mesmo tempo relaxar. Deixar o stress, aprendendo técnicas para o cuidado da saúde. Sem esquecer a segurança interna que os resorts proporcionam aos seus hóspedes.

São hoje muitos os países de turismo que apostam nos resorts. Todavia, parece poder concluir-se que no nosso país esta oferta, atrás descrita, ainda não é muito forte e olhando a costa portuguesa fica a pergunta; porque não aproveitar a extensa costa alentejana?

 

MALDITAS TRANCHES

Quais são as condições para obter um empréstimo da "troika"?

Aqui está o sumo da questão. Os empréstimos do FMI/troika são muito diferentes dos obtidos nos mercados financeiros.

Quando um governo emite dívida nos mercados financeiros, pode gastar o dinheiro obtido como quiser. Os investidores podem estar mais ou menos contentes (em cujo caso, pedirão uma taxa mais baixa/alta no próximo leilão), mas não têm um poder direto para tomar as decisões políticas do estado.

Pelo contrário, os empréstimos do FMI/troika condicionam o governo que os recebe à implementação de reformas muito concretas. A troika empresta dinheiro "por tranches": conforme o governo vá adotando as medidas que eles impõem, vão soltando o dinheiro. E, se o governo não cumprir, cortam o financiamento e o país vai à vida. Um país intervencionado perde a sua soberania na tomada de decisões políticas.

 

A SATANIZAÇÃO DOS POPULISTAS

 

SERÁ DESTA VEZ? Há quem lhes chame de PAI DOS POBRES

Desde há muito tempo, que alguns políticos que abraçaram o “Populismo” político e absorveram características populistas nas suas trajetórias pessoais, seja no âmbito nacional ou local. O populismo não acabou. Ainda está em evidência.

Do ponto de vista da camada dirigente, o populismo é, por sua vez, a forma assumida pelo político para dar conta dos anseios populares e, simultaneamente, elaborar mecanismos para assegurar o seu controle e a sua fidelidade, tendo em vista eternizar-se no poder sem, contudo, ser considerado ditador. No populismo e na sua história, o sentido da palavra "populismo" que passou para a história tem uma carga semântica altamente negativa. Os políticos populistas são estigmatizados como enganadores do povo, pelas suas promessas jamais cumpridas e como aqueles capazes de articular retórica fácil com falta de caráter. Este sentido negativo não diz respeito apenas à figura do político populista, mas ao fenómeno como um todo, pois só é possível a eleição de um populista por eleitores que não sabem votar ou que sempre se comportam de maneira dependente, como se estivessem à espera do "príncipe encantado".

Mas nem sempre foi, ou é esse o significado de populismo. Populista, no caso, era aquele que estava próximo do povo, ouvia as suas aflições e conseguia compreendê-lo. Sentido comum em sociedades nas quais as elites políticas se encontram distantes do povo: onde não há canais de interlocução convencionais, o povo busca alternativas para ver atendidas as suas preocupações.

Quando os populistas passaram a ocupar espaço na política, vencendo as eleições contra liberais e conservadores, o conceito começou a receber uma conotação pejorativa. É verdade que politicamente o populismo encontrou uma certa funcionalidade em vários países latino-americanos ao servir de alternativa ao risco de uma onda comunista. Nas primeiras décadas do século XX, o populismo representava a promessa de um Estado forte e personalista, aliado a uma legislação social e a uma liderança carismática, que tinha o objetivo de combater o perigo do comunismo. Essa alternativa foi adotada como barreira ao comunismo em países como México e Argentina, entre outros, principalmente após a Revolução Russa de 1917.

Com o afastamento do risco comunista, a presença de lideranças carismáticas marginais às elites políticas tradicionais à frente dos Estados fortes passou a interferir de maneira negativa nos interesses dessas elites. Foi a partir daí que o conceito de populismo passou a receber uma carga pejorativa na esfera política, ganhando status negativo no senso comum. O resultado foi uma “satanização” dos populistas e dos seus adeptos, que terminou moldando a visão liberal, defendida por políticos que faziam parte do status quo combatido pelo discurso populista. Para eles, o populismo é um fenómeno vazio de conteúdo, e consideram a população incapaz de distinguir entre propostas sérias e simples demagogia.

QUEM DIZ AS VERDADES INCOMODA

 

Incómoda, porque as pessoas não gostam de ouvir falar verdade, tão habituadas que estão às mentiras, Medina Carreira escreveu em 2009:

“Em 2009, continuaremos a ter a mesma economia que registou um crescimento anual médio de 0,9%, em dezassete dos últimos vinte e sete anos (1980-2007). E não é previsível uma modificação, para melhor, a partir de 2009. Efetivamente: 1) As circunstâncias em Portugal podem agravar-se, com uma legislatura mais curta, a ausência de maioria e divergências políticas mais acentuadas; 2) A crise internacional, de extensão ainda imprevista, tolherá o crescimento, aumentará o desemprego e poderá restringir drasticamente o acesso a financiamentos externos, único fator que nos tem permitido iludir os efeitos da debilidade económica e manter um nível de vida que é artificial e será insustentável nos próximos anos; 3) A proteção social ressentir-se-á, em função dos crescentes e inevitáveis condicionamentos financeiros; 4) O clima social degradar-se-á. Este é um quadro incompleto, mas provável. É o produto da mediocridade estabilizada da nossa economia, que agora só se agrava, devido às circunstâncias internacionais. Dito de forma mais crua: Portugal ficará outra vez entregue a si mesmo, sem sequer poder pretextar qualquer crise que disfarce as suas fraquezas. Não deve, por isso, manter-se a ilusão, pois os malabarismos nunca vencem as realidades. Sempre que assim se procede, aqui ou além, as coisas acabam mal.”

Nota- O “homem” acertou em tudo, até no aparecimento do Arménio Carlos e do José Seguro!

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