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O ENTARDECER

O ENTARDECER

O PODER DO AGORA

 

Correm mundo os livros entretanto publicados por ECKHART TOLLE! Versam o crescimento Espiritual das pessoas, e por agora limito-me a ditar o começo:

“ Iluminação – O que é isso?

Todos aqueles que não encontraram a sua verdadeira riqueza, que é a radiosa alegria do Ser e a paz profunda e inabalável que a acompanha, são pedintes, por mais que seja a fortuna material que possua. “

Ninguém tem o direito de empurrar os outros para um caminho a só, enquanto habitantes da Terra. Por tal, só analisarei este ponto da iluminação quando se tratar de pessoas que passem a vida a legislar impostos e demais medidas que passem a afectar todos os cidadãos incutindo-lhes enormes e injustos sacrifícios. Tão poço falarei de riquieza, chega-me falar do mínimo razoável para viver com dignidade. Será este o grande problema da maioria dos habitantes da Terra.

Assim, pouco importa que sejam pessoas ricas ou pobres. Importa sim, que são pessoas atingidas por decisões alheias.

No passo seguinte perguntarei se, por exemplo os políticos, poderão bastar-se por atitudes escudadas, somente, no AGORA?

Perguntarei se não fará falta uma larga visão ao legislador, que fundamente as suas decisões, visão retirada de um do passado que represente, por exemplo, a vida de uma geração?

O país poderá ser, por um acaso, Portugal e as decisões dos seus políticos!

1 – Supondo as gerações nascidas no século passado (anos 30 e 40).

2 - A maioria das mulheres não trabalhava.

3 - Ensino caro e inexistente.

4 – Os rapazes eram escolhidos por opção.

5 - Tanto no liceu como no técnico, as escolas públicas, por concelho, situavam-se numa ou duas cidades.

6 – Quem podia tinha as escolas privadas, que desempenharam e desempenho um elevado papel neste campo.

7 - Quando muito teriam começado os descontos para as reformas!

8 – Os filhos tinham de tomar conta dos pais e sogros! Praticamente não havia Segurança Social!

9 – O mundo dispara num desenvolvimento técnico impensável!

10 – Os portugueses não estavam preparados para tal!

11 – As mulheres começam a trabalhar!

12 – Muitos portugueses são metidos nas guerras coloniais por 3 ou 4 anos. Perdendo oportunidades, sem qualquer recompensa.

13 O desenvolvimento situa-se nas duas grandes cidades de Portugal.

14 – É para lá que acorrem os jovens (sozinhos).

15 – Lá conhecem o seu par para formar família.

16 – As casas em Lisboa e Porto são demasiado caras. A opção fica-se pelos arredores da cidade ou mesmo por barracas!

17 – Para não haver grandes delongas, vamos ao 25 de ABRIL. Acabou-se a “ditadura” diziam as tropas e políticos revoltosas!

18 – Os emigrantes são aos milhares, e Paris já é a segunda cidade portuguesa!

19 – A nossa economia é destroçada! Milhares de portugueses fogem para o estrangeiro!

20 – As nossas ex-colónias foram entregues aos cubanos e russos. As nossas indústrias desaparecem. Os campos ficam abandonados!

21 – Portugal é resguardo para muitos milhares de “retornados” sem eira nem beira!

22 – Os jovens que formaram família nos arredores das cidades, muitos deles com grande dificuldade compraram a sua casa! Outros que ficaram na cidade alugaram-na! Também a alugaram nos arredores!

23 FINALMENTE HOJE:

  1. Quem alugou na cidade ou arredores tem sido protegido contra aumentos abusivos dos “senhorios fascistas”. Muitos dos que ficaram nas barracas a sua câmara deu-lhes um andar!
  2. Aqueles que ajudaram pais e sogros e que meteram os filhos a estudar com grandes sacrifícios, estão na velhice e levam grandes descontos na sua pequena reforma!
  3. Para compensar a 3.ª maior dívida externa da Europa, cujo devedor é Portugal e a incompetência dos políticos, mais toda a austeridade que o povo sofre, têm de PAGAR IMI. Com ou sem sol ou vista na casa, ficam quase sem reforma (ao contrário dos funcionários públicos). Têm, que ajudar os netos, com enormes despesas na sua saúde. Sem dinheiro ou COM pequeno pé-de-meia, têm de suportar os caros arranjos da casa, como seja a sua pintura ou um TELHADO NOVO.
  4. Entretanto, do pequeno pé-de-meia NADA RECEBEM DO BANCO, que paga escandalosos ordenados aos gestores que os destruíram!
  5. POR ÚLTIMO, É ISTO A NOSSA DEMOCRACIA? NÃO, ISTO É UMA GERINGONÇA.
  6. Chega de pagar IMI, principalmente quando um dos dois morre e fica uma só reforma, cortada até ao osso, PARA PAGAR UM ESCANDALOSO IMI! Bom teria sido, termos alugado um andar!

O SINAL DA CRUZ

Pergunta: "Sinal da cruz: o que significa? Os cristãos devem fazer o sinal da cruz?"

Resposta:  A prática de fazer o sinal da cruz é o que há de mais visível na Igreja Católica Romana, mas é também praticado pela Ortodoxa Oriental e Episcopal. A história do sinal da cruz remonta a Tertuliano, o pai da igreja primitiva que viveu entre 160 e 220 d.C. Tertuliano escreveu: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais actividades, persignamo-nos na testa com o sinal da Cruz.”

Originalmente, uma pequena cruz era “desenhada” com o polegar ou dedo na própria testa. Apesar da dificuldade em se determinar exactamente quando foi feita a transição entre desenhar uma pequena cruz na testa à prática moderna de desenhar uma grande cruz desde a testa até o tórax e ombro a ombro, sabemos que esta troca ocorreu por volta do século XI d.C., quando o Livro de Orações do Rei Henry dá instrução para “marcar com a santa cruz os quatro lados do corpo”.

Os católicos encontram apoio para o sinal da cruz principalmente nos seus muitos anos de tradição da igreja, e em segundo lugar, em Êxodo 17:9-14 e Apocalipse 7:3; 9:4; 14:1. Apesar das passagens falarem de um sinal na testa para proteção do julgamento de Deus, elas devem ser interpretadas à luz de seu contexto. Com base em seu contexto, não há razão para crer que qualquer um dos versos prescreva o ritual do sinal da cruz.

No século XVI, uma das principais doutrinas da Reforma Protestante era a sola scriptura, através da qual qualquer prática que não se alinhasse às Escrituras seria descartada. Os reformadores ingleses acreditavam que o uso do sinal da cruz deveria ser algo a ser decidido por cada pessoa, como estava escrito no Livro de Orações do Rei Edward VI. “...ajoelhar-se, fazer o sinal da cruz, levantar as mãos ou qualquer devoção do homem, seja observado sem culpa.” Os protestantes geralmente viam o sinal como uma tradição que não tinha qualquer fundamento nas Escrituras, ou mesmo como algo ligado à idolatria, sendo por isto abandonado pela maioria.

Apesar da Bíblia não nos instruir a que o façamos, o sinal da cruz tem seu simbolismo bíblico. O formato do sinal é um lembrete da cruz de Cristo. Historicamente, o sinal já foi visto como representativo da trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Através da fé no Senhor Jesus Cristo e Sua morte substitutiva na cruz, a salvação é estendida como um presente a toda a humanidade. A trindade é a doutrina da essencial e divina Natureza de Deus: Deus existe em três pessoas distintas. Ambas as doutrinas são base tanto para os católicos quanto para os protestantes e são certamente bem fundamentadas na Bíblia. O sinal da cruz foi, em certas épocas, associado a poderes sobrenaturais tais como expulsão do mal, demônios, etc. Este aspecto místico do sinal da cruz é completamente falso e não pode, de forma alguma, ter sustentação bíblica.

Fora o aspecto místico, fazer o sinal da cruz não é nem certo nem errado e pode ser positivo, se servir para lembrar da cruz de Cristo e/ou da trindade. Infelizmente, este não é sempre o caso, e muitas pessoas simplesmente fazem os movimentos do ritual e fazem o sinal da cruz sem saber por que o fazem. Uma análise final do sinal da cruz é que ele não é, de forma alguma, exigido dos cristãos, pois não é instruído pela Palavra de Deus.

 

SEGURANÇA SOCIAL

 

 

“Engana-se a pagar reformas”

Pela comunicação social ficámos a saber que numa auditoria do Tribunal de Contas foram detectados erros em números relevantes, no cálculo das pensões atribuídas em 2016!

Nos erros nas pensões para menos, na maioria dos casos da amostra,  o valor que estava a ser pago era inferior à prestação que os contribuintes tinham realmente direito e recebido.

Segundo o parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2016, entregue no Parlamento! Os pagamentos aos trabalhadores e respectivos inerentes, não podem nunca oferecer qualquer tipo de dúvidas! Bem basta os cortes ilegais feitos, quando calha, e a não atribuição correctiva face à sua devida actualização mensal, perante as inflações que nunca deixaram de existir com a implementação do euro em Portugal. Qualquer elevação para actualização das pensões, devido à inflação, tem sido sempre ignorada. Alguém com vida longa morre, certamente, sem um tostão no bolso!

O esforço passado e os méritos devidos, não contam numa gestão de geringonça. O que conta para esta gente que defende “todos diferentes, todos iguais”, são somente os votos a angariar!

Desta vez, se tocarem na pouca coisa que a esmagadora da maioria dos trabalhadores têm, lá se vai a confiança na política e nos políticos! O resto logo se verá, mas só perde quem tem.

Os vencimentos não podem sofrer “cativações” subterrâneas, nem estarem em causa! Neste caso, tal a acontecer, teria de ser nas pensões escandalosamente altas ou naquelas obtidas sem qualquer contribuição, como é o caso dos políticos e altos gestores.

O Tribunal de Contas analisou uma amostra de 125 processos de pensões de velhice e invalidez, bem representativa, e detectou “irregularidades” em 44 processos, ou seja, 35% do universo. 

Por outro lado e devido a vários erros, 31 pensões registavam valores inferiores ao devido, e eram superiores nas restantes 13. As dívidas provenientes de prestações sociais indevidamente pagas ascendiam, no final do ano passado, a 694 milhões de euros, considerando o TC que a Segurança Social foi ineficiente na cobrança destes valores. No que diz respeito às pensões, o parecer do Tribunal até questiona a capacidade dos serviços em relacionar a dívida com o devedor e a data de referência. O total das dívidas em cobrança duvidosa à Segurança Social ascendia, no final do ano passado, a 7,7 mil milhões de euros.

O TC tem dúvidas quanto ao financiamento e sustentabilidade dos sistemas de pensões. Pois o Fundo de Estabilização Financeira só tem dinheiro para pagar 14 meses de pensões, em vez dos dois anos exigidos.

A maior pergunta que sobra, é para conseguirmos compreender a razão da nacionalização das Caixas de Previdência, que nos deixaram uma imagem de muito boa gestão, e total transparência nas contas e processos!

Este mundo onde vivemos não é perfeito, o mal e o bem andam por aí de mãos dadas, e todos os países já perceberam isso, menos Portugal. O nosso País só pode ter o Estado que puder pagar, o resto é música e gente sem experiência de vida! A isto chama-se realismo, o resto é loucura de juventude! A esquerda e a direita são mera fantasia para alienar o povo! A verdade, tem de pairar acima de filosofias politiqueiras.

 

“Santas Chagas de Jesus”,

 

Olá a todos, compartilho com vocês esta publicação do padre Reginaldo Manzotti, trata-se da devoção as “Santas Chagas de Jesus”, devoção está que agora faz parte da minha vida.

 

Segue a publicação do sacerdote fundador da Obra Evangelizar é Preciso.

 

Filhos e filhas,

Na tarde do último domingo, dia 28 de fevereiro, tive a graça de partilhar a imagem oficial para devoção pública e pessoal das Santas Chagas de Jesus.

 

Tudo começou nas 24 horas em Oração do ano passado quando foi pedido a Deus: “dai-nos uma devoção fruto do Teu Coração”. E foi quando nos veio a Devoção das Santas Chagas de Jesus. Primeiro veio ícone, que está no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR), abrindo a porta capela do Santíssimo Sacramento.

 

Sobre o Ícone do Senhor das Santas Chagas assim se expressou o Teólogo e artista Paulo Biscaia: “a iconografia cristã tem por objetivo principal retratar o mistério de Cristo, da Igreja, dos Santos. As cores e gestos retratados nas figuras cristãs colaboram para a apresentação do mistério de Deus entre os homens”.

 

No ícone retratado, as cores pelas quais as vestes são representadas seguem o perfil adotado pela escola iconográfica do Mosteiro da Ressurreição em Ponta Grossa, que possui grande referência na pessoa de D. Ruberval Monteiro – OSB, cujas obras encontram-se espalhadas ao longo do território nacional, e também no exterior, sobretudo na Itália.

 

O azul ao mesmo tempo que é a cor do cosmos, do criado, é a cor do Criador, símbolo Dele. O vermelho apresenta a realidade do sangue e da paixão, do humano que é sacrificado, do martírio. Também a cor da realeza e do poder. Assim, fica entendido que tanto no azul como no vermelho aparecem os símbolos da humanidade e da divindade.

No dourado ou ouro, as tradições do oriente, bizantina e russa, atribuem a iluminação e o esplendor da eternidade. Amarelo e ouro assumem no conjunto iconográfico a iluminação da Luz de Deus.

 

As chagas não estão sangrando, e de fato são como um furo, de prego. As Santas Chagas de Jesus dolorosas e gloriosas são presentes, mas não estão sangrando mais.

 

O rosto de Jesus tem um olhar firme, não é de um adolescente nem de um ancião, é de um home de 33 anos que não tem sorriso e nem tristeza, tem afirmação, profundidade.

 

Os pés estão calçados com sandálias, ressaltando a importância da missão: Ide e evangelizai a todos os povos. Estar a serviço!

 

Com uma mão ele lembra, sou Deus uno e trino, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas na outra mão um envio, porque evangelizar é preciso.

 

Existem alguns elementos importantíssimos que não se deve perder ou mudar:

 

A cruz, onde Jesus foi capaz de chegar, por amor. Esse elemento deve nos lembrar de onde Ele esteve e que nós também somos chamados a carregar a nossa cruz.

 

O resplendor porque aquele que perseverar até o fim será salvo em Cristo Jesus.

 

A pedra do sepulcro não é mais empecilho para Cristo, ela está atrás dele, menor que ele, sendo apenas memória, pois a pedra rolou e o sepulcro vazio, Ele deixou. E assim como Ele rolou a pedra do sepulcro, Ele vai rolar as pedras do nosso caminho.

 

Jesus está pisando de uma tampa mortuária, como que se estivesse dizendo: eu venci a morte!

 

Assim, a iconografia em seus símbolos abre as portas à catequese, à promessa eterna e ilimitada de um Deus que sendo eterno entra no tempo dos homens.

 

Por fim, O Senhor das Santas Chagas nos ensina que por meio de suas chagas somos curados, somos evangelizados, somos evangelizadores. Nos ensina que quando tocamos seu lado podemos abandonar a incredulidade. Ensina ainda que ao tocar suas chagas podemos experimentar a alegria da Ressurreição.

 

Das chagas divinas emana a força da Igreja que segue e acredita que Evangelizar é preciso.

 

 

O FOGO QUE NÃO SE APAGA.

 

17 de Julho de 2017

“Quando mexemos uma peça há milhões de opções mas só uma é a jogada certa.” Não quero ser tão determinista como Bobby Fisher, o perturbado xadrezista americano que foi campeão do mundo e só seria derrotado pela paranóia e mania da perseguição. Mas de tantos milhões de palavras só uma me parece certa para começar este expresso curto: fogo. Ou então, inferno. Juro que preferia falar da vitória de Roger Federer, do regresso de A Guerra dos Tronos ou do europeu feminino de futebol que desta vez vai ter a participação de uma selecção portuguesa.


Mas não dá para fugir da triste efeméride: há precisamente um mês, a 17 de Junho de 2017, um fogo que parecia igual aos outros rebentou em Pedrógão Grande, tornou-se incontrolável, matou 64 pessoas e destruiu 200 casas perante a impotência e a desorganização de bombeiros e da Protecção Civil e de quem fez um contrato connosco para nos proteger (estou a falar do Estado, sim). O país só tinha uma opção: uniu-se, juntou dinheiro para doar às vítimas e até Governo e oposição fizeram tréguas para cuidar dos vivos e enterrar os mortos. Trinta dias chegaram para apagar o fogo?

Sara morreu. Tinha 35 anos e foi apanhada pelo fogo. Sarita, como era conhecida na aldeia de Vila Facaia deixou um filho de sete anos e uma irmã com um coração tão grande como fraco. Apesar dos 15 milhões de euros que se juntaram em donativos e fundos e de o Governo já ter definido as regras de acesso aos fundos,  Catarina não tem dinheiro nem recebeu ajuda para pagar o funeral da irmã.  A história foi contada pela Christiana Martins na edição de sexta-feira do Expresso Diário. Catarina escreveu ao presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa a pedir ajuda. Espero que a carta seja lida por todos os que viram o inferno pela televisão. Ajuda a perceber como foi na terra.

Dois dias depois de enviar a carta, Catarina recebeu um telefonema da Segurança Social de Leiria a garantir que se a seguradora não a ressarcisse, seria o Estado a pagar a despesa.  O presidente da República ligou-lhe a partir do México a garantir que ele próprio trataria das despesas se o problema não se resolvesse. “Eu atrapalhei-me toda, chamei-o uma série de vezes de professor, e fiquei, mais uma vez, revoltada,  porque este telefonema nunca deveria ter partido inicialmente dele.” Exemplar.


De acordo com o Jornal de Notícias, “não há apoios” e o dinheiro não chegou a uma única vítima.o Governo promete que até ao final de Julho, daqui a uma semana, a situação estará resolvida.

António Costa disse no fim-de-semana que é preciso “humildade” para “aprender com os erros” e a verdade é que o Governo tem-se esforçado por continuar a errar bastante. A comissão independente nomeada para perceber o muito que correu mal ainda não começou a trabalhar depois de um processo não lhe queria chamar surreal mas acho que não tenho outra opção - em que os partidos escolhem os seus representantes “independentes”, negoceiam e só depois se começa a trabalhar (neste caso ainda não se começou). A IGAI também ainda não começou qualquer inspecção ao que correu mal e a PJ e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera não se entendem sequer sobre a origem do fogo. Um raio invisível ou mão criminosa? Se não fosse trágico até podia ter piada.

Podia ser a lei a valer-nos: o pacote legislativo com que o Governo se propõe fazer a tão esperada e eternamente adiada reforma das florestas vai a discussão no parlamento daqui a dois dias. Mas corre o risco de ser chumbada porque não há acordo com os parceiros da geringonça (sem ofensa) sobre os poderes e competências da Entidade da Gestão Florestal. Mesmo que seja aprovada, a lei só entrará em vigor no final do ano, depois do verão e da época dos incêndios.  Num mês nada mudou.

Indiferente, o inferno continua a arder: no Alijó as chamas obrigaram à evacuação de uma aldeia. Um helicóptero caiu e houve casas e pessoas em risco. Hoje de manhã o fogo ainda não tinha sido extinto. E, adivinhem, o Siresp, o sistema de comunicações que nos custa 40 milhões de euros por ano, voltou a falhar. Com grande humildade o Governo encomendou um estudo a um escritório de advogados para perceber se o contrato feito por um escritório de advogados não lesa os direitos do Estado. Ainda temos mais um mês e meio de verão e calor. Quem acredite, reze. Às vezes é a única opção para escapar ao inferno.

 

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