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O ENTARDECER

O ENTARDECER

PROTEGER O AMBIENTE

 

Para podermos compreender melhor a influência do Homem sobre o ambiente que nos rodeia, nada melhor que analisarmos aquilo que resta hoje do Povoado Pré-Histórico de Leceia. Pujante, se recuarmos uns 5 000Anos.

Através de escavações feitas por arqueólogos na lixeira utilizada por este povo, foi possível concluir que ele se alimentava, de animais que caçava e, também, quais aqueles que já haviam domesticado. Desta maneira se concluiu, igualmente, que também existiam na região ovelhas, cabras, bois, porcos e coelhos.

No rio, pescavam-se pargos e douradas; nos estuários apanhavam-se ameijoas, ostras, lapas e mexilhões. Uma das zonas de caça abundantes era o Vale do Jamor. Hoje, pouco ou nada se produz nesta zona, e se os atuais habitantes tivessem de se alimentar só, localmente, isso não seria possível! Toda a zona entre Cascais e Lisboa, foi um verdadeiro celeiro do nosso país! Custa a acreditar, terem existido por estas bandas, matas e florestas. Na atualidade existem construções a seguir a construções! Também gente desempregada e a perder, em cada dia que passa, mais e mais qualidade de vida! Cabe-nos perguntar o que é isso de qualidade de vida?

Cabe-nos igualmente perguntar, qual é a nossa responsabilidade coletiva como seres humanos? Pela nossa família imediata? Pela nossa comunidade? O nosso País? Por todos os seres humanos? E qual é a nossa responsabilidade pelo futuro? No século atual, a nossa tecnologia em rápido desenvolvimento permitiu uma imensa expansão da população, a qual se converteu, por isso, no fator dominante, no sistema de vida do nosso mundo. Ignorantes e frequentemente negligentes perturbámos e destruímos sistemas ecológicos estáveis e complexos cujo desenvolvimento levou milhões de anos a fazer. A destruição pelo Homem simplificou o ecossistema em nome da eficácia. Este, parece ser um caminho muito perigoso!

O PIOR CEGO

Como surgiu a expressão O pior cego é o que não quer ver? 

Colaboração: Roberval Noya

Recebemos um e-mail do muralista e santanense Roberval Noya com um texto muito interessante. Vocês sabem a origem de alguns ditos populares?

Veja como surgiram esses:


O pior cego é o que não quer ver
Significado: Diz-se da pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade.
Histórico: Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

 

O NOSSO ENTARDECER

Começo a sentir o meu entardecer. Todo o ser humano acaba por senti-lo. No fundo é uma nova vida que chega, com um sentir muito mais lato. 

Nem de propósito! Tinha acabado de me aprontar para sair, quando ouvi tocar a campainha da porta. Apressei-me para ver quem tocava e, mesmo dali, deparei-me com um jovem que acompanhei em todo o seu evoluir para homem. De tristeza estampada no rosto disse-me: vizinho é para lhe dizer que o meu pai morreu esta noite!

Pouco ou nada consegui dizer. Tal o embaraço que se apossou de mim! Havia falecido o meu vizinho de mais de cinquenta anos!

É verdade, o senhor Orlando partiu para algum lado onde todos seremos vizinhos, mesmo sem portas ou janelas. Mas mais livres, também, E, acima de tudo, muito muito solidários.

Se eu vinha sentindo o entardecer, tal convicção tomou-me por inteiro. Voltei para dentro, precisava de meditar no Homem que somos. Se sempre lutei por mudanças no mundo a favor de todos, sem qualquer exceção, desta vez apercebi-me que tais mudanças teriam de ser feitas na minha própria vida. É hora de mudar Não em torno da política ou economia, mas da sacralidade da pessoa humana, e dos valores inalienáveis, como pede o Papa A luta que abracei com coragem, em todo o meu passado, para que se pudesse olhar com confiança o futuro no mundo, e para se pudesse viver nele, plenamente, a esperança e a dignidade, vai entrar noutra rota. Uma rota da minha disponibilidade numa luta individual, pode despertar algumas consciências, mas as coisas não se alteram!

A perda (?) do vizinho não sai do meu pensamento. Muitas vezes saíamos em simultâneo de casa e eu via-o trazer a gaiola do seu canário, que pendurava na parede exterior da sua casa. Em breve começaria uma sinfonia espantosa nesta ave! Efeitos sonoros de alta qualidade, um canto melodioso. Adorava ouvirem o seu trinado

Por outro lado, sentia pena que o canário, estivesse aprisionado numa gaiola. A melodia que entoava, sem cansaço, seria certamente muito mais bonita cantada do alto de uma árvore e em plena liberdade.

Se os pássaros não foram feitos para viver aprisionados, muito menos o Homem o foi. Assim não poderá viver, ou seja, sem ser plena liberdade! Submeter o Homem aos pecaminosos interesses de grupo, ou outra dependência intelectual qualquer é, também, limitá-lo e tolher-lhe as suas aptidões de ser humano.

Disposto estou, a pôr as minhas últimas forças ao serviço dos valores inadiáveis da sociedade e estes ao serviço da sacralidade da pessoa humana, Assim mesmo, terminarei a minha atividade no blog luzdequeijas e tentarei desbravar outros caminhos mais consentâneos com o cansaço do entardecer a que fiz alusão. Sem perder a dignidade conquistada no meu passado de lutador pela verdade.

 

OS NOSSOS MOINHOS DE QUEIJAS

ATÉ OS NOSSOS MOINHOS SE FORAM!

Pensa-se que os primeiros moinhos de vento foram construídos na Pérsia e o seu sistema mais tarde aproveitado pelos árabes.

Foram então trazidos para a Europa pelos cruzados que tomaram conhecimento da sua existência aquando das suas viagens pelo Oriente e pouco a pouco, o moinho foi sofrendo alterações que variam de região para região consoante as características geográficas e culturais de cada povo.

Nos séculos XI a XIII este tipo de construção, propagou-se pelo velho continente.

Em Portugal, os primeiros dados históricos remontam ao século XIV, sendo um dos países europeus onde mais se regista a sua existência.

Feitos de pedra, cal e madeira, os moinhos são também uma presença forte na paisagem da nossa ex - freguesia de QUEIJAS

 

A História do Rosário

 

Sempre me perguntei: "O que acha dessa Avé Maria ser repetida tantas vezes?" Qual é o significado disto?

Agora, entendo que cada vez que eu orar, cada Avé Maria é uma linda rosa oferecida para à Virgem. Tenho a certeza que todos conhecem esta bela oração, que é o terço.  

Conta a lenda que um irmão leigo (não sacerdote) da Ordem dos Dominicanos, não sabia ler nem escrever, logo não podia ler os Salmos, como era costume nos Mosteiros da época.

Então, quando ele terminou o seu trabalho à noite (era o cozinheiro, jardineiro, etc.) foi para a Capela do Convento e ajoelhou-se na frente da imagem da Virgem Maria, e recitou 150 Avé Marias (o número dos Salmos), a seguir retirou-se para a sua cela para dormir.

Na manhã seguinte, ao amanhecer, diante de todos os seus irmãos, foi para a Capela para repetir o hábito de saudar a Virgem.

O Superior observava a cada dia, que ao chegar à Capela para celebrar as orações da manhã com todos os Monges, havia um aroma  delicioso de rosas recém-cortadas, bem ornamentadas nos vasos, belíssimas e isso despertou-lhe a curiosidade. Perguntou a todos os encarregados de decorarem o altar da  Virgem sobre o tal aroma, tão bom, e para sua surpresa, não obteve nenhuma resposta, assim como, soube também que nenhum deles retiravam rosas do jardim.

O irmão leigo, ficou gravemente doente, e  os outros monges notaram que o altar da Virgem não tinha as rosas habituais, logo deduziram que ele era o irmão quem colocava as rosas. Mas como? Ninguém jamais o havia visto deixar o Convento e tampouco sair para comprar as belas rosas.

Entretanto, certa manhã,  todos os Monges presenciaram espantados,  o irmão leigo ajoelhado diante da imagem da Virgem, recitando as Avé-Marias, e ao recitar a oração para Nossa Senhora, uma rosa aparecia no vaso. Nesse dia, no final de suas 150 orações, caiu morto aos pés da Virgem.

Ao longo dos anos, Santo Domingo de Guzmán, por uma revelação da Santíssima Virgem, dividiu as 150 Ave-Marias em três grupos de 50, associadas à meditação da Bíblia: Os Mistérios Gozosos, os Mistérios Dolorosos e os Gloriosos, e o Beato João Paulo II adicionou-lhe os Mistérios:

Luminosos.

Assim, toda a vez que você recitar 150 Avé Marias, estará entregando 150 rosas para a Mãe Divina.

 

 

A CORRUPÇÃO VIRAL

José Morgado: Uma entrevista abrangente a não perder. A corrupção viral.

 

 

M.J.Morgado garante que tudo serve de desculpa
para travar a justiça

Maria José Morgado


Do que falámos? 
Dos mecanismos da corrupção, “velha como o mundo”.
De Portugal ser “o campeão das Parcerias Público Privadas”. O que há nelas?, corrupção ou esbanjamento de dinheiro públicos?
Do “país de funcionários públicos” que somos, onde o dinheiro do Estado, o empregador, o animal perigoso, foi tratado “como se não fosse nosso”.
De obras públicas. “ Em Portugal têm uma regra: as derrapagens”.
De coisas absurdas. “O bater das asas de uma borboleta no tribunal pode provocar um atraso de 15 anos num processo. A simples falta de um toner pode provocar uma prisão preventiva.”
De a justiça ser o bombo da festa, de se assistir a uma tabloidização da justiça.(...)
Maria José Morgado foi considerada a mulher mais poderosa do país. É responsável pelo DIAP.

Como é que isto se endireitava?
Essa é a pergunta pior de todas, porque não há um único remédio. Não há um elixir. Lugar comum: precisamos de um país empreendedor, de gente com garra, capaz de emergir do choradinho e do fatalismo. Temos de reconhecer que há dois países. O que vive sob a capa da protecção do Estado, que nunca quis fazer nada, e o país da luta, da inovação. Se esse país emergente conseguir rasgar caminho e impor-se sobre o país da lamúria, algum dia nos endireitaremos. Mas não vai ser tão cedo, há um caminho longo a percorrer.
Quando lemos textos antigos, de romancistas a historiadores, percebemos que isto que vivemos parece inscrito no ADN colectivo. Esta propensão para o fado, para o queixume, este estar à beira do precipício.
É ler o Portugal Contemporâneo do Oliveira Martins – está lá tudo. A dependência das famílias do Estado. Toda a gente querer arranjar emprego no Estado para ter segurança. Ninguém querer arriscar. Não haver empreendedorismo.
Porque é que lidamos mal com o risco?
Não gosto de falar sobre o país. É um tipo de retórica que não me pertence. Gosto de perceber o país naquilo que diz respeito à minha profissão. Pegando na sua pergunta, vou dar-lhe uma resposta de historiadora, que não sou: nunca fizemos a Revolução Industrial. Nunca tivemos um desenvolvimento tecnológico e industrial que desse força ao mercado. Como o mercado não tem força, a sociedade e as empresas habituaram-se a depender excessivamente do Estado.
O Estado [converteu-se] num empregador. Temos um país de funcionários públicos.
Essa é a verdadeira tragédia portuguesa. Agora que não há dinheiro, e chegou o FMI, e não tomámos mais cedo as medidas que o FMI nos obriga a tomar…

Mais cedo, quando?
Devíamos tê-las tomado voluntariamente, proactivamente, antecipadamente. Pelo menos dois ou três anos antes. Agora que a receita chega, percebe-se que o nosso problema é esse. Não há livre concorrência. Não há um culto do mérito. Da ética. Mesmo a ética na governação.

A confiança dos políticos está nas ruas da amargura. 
Foi preciso chegarmos a uma situação dramática, como a actual, para se começar a sentir a necessidade de um discurso da ética. Isto tudo foi enfraquecendo o país, enfraquecendo a vontade das pessoas, enfraquecendo a massa crítica. Funciona como um mecanismo corrosivo, a puxar-nos para trás. É como se tivéssemos umas argolas de ferro que não nos deixam avançar.

Estava a ouvi-la e a pensar que essa podia também ser a descrição para o fenómeno da corrupção.
A corrupção é uma faceta de um país pobre. A corrupção que vem da pobreza produz ainda mais pobreza. Amortece os mecanismos da livre concorrência, ou apaga-os completamente. Apaga o mérito. Apaga a capacidade de correr riscos. Cria dependência. Voltamos ao mesmo: ao Estado. O Estado como sector gigantesco – um animal perigoso, como já alguém lhe chamou.

Um exemplo dessa dependência.
Não se pode fazer nada, não se pode abrir um negócio, sem a assinatura de alguém na administração pública.

PURA UTOPIA

 

É pura utopia legislar direitos sem curar de saber se tal tem viabilidade prática! Fazer uma constituição, toda ela de pendor socialista/marxista, crente no Estado, nos trabalhadores e ignorando empresários, sociedade civil, regras do mercado etc. nada adianta!

Hoje, os trabalhadores estão mais pobres, as empresas e Portugal também e existem menos centros de féria que há quarenta anos atrás. Muita gente foi ao estrangeiro com a criação de dívida pelo país, que caiu em bancarrota e atirou com centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego e para a emigração!

Trinta e quatro anos depois da Revolução de Abril, são muitos os trabalhadores sem direito a férias e sem emprego! Porque os contratos precários ou os recibos verdes não as contemplam, porque o patrão não deixou, porque se aproveitam as férias para ter um segundo (ou terceiro) emprego que equilibre o orçamento caseiro, porque o subsídio de férias está há meses destinado a pagar dívidas, prestações, propinas ou material escolar, porque o salário, a reforma ou a pensão não cobre as despesas correntes. 

Quando nestas condições aparece um líder, antes das eleições, a prometer tudo e mais qualquer coisa, deveria dar para desconfiar. Mas não! O culpado é sempre o último a estar empossado e que apanhou com a bancarrota em cima, a tolher-lhe todos os desejos, que sente para ajudar o seu povo.

Dá muito jeito ter uma ‘Agenda para dez anos, que não passe de um montão de trivialidades: "valorizar os nossos recursos, as pessoas, o território e a nossa língua"; "modernizar o tecido empresarial, o Estado e a Administração Pública"; "investir no futuro, educação e na cultura"; "reforçar a coesão social".

Quem não acha isto tudo muito competente?

O problema é que nada disto chega para ser um programa político. Mais: “nada disto faz parte das tarefas políticas urgentes, as quais têm que ver com a austeridade, o défice, a dívida pública, o colapso do sistema bancário, o crescimento económico a curto prazo, os desequilíbrios do euro, o desemprego e o aumento constante de impostos

Nem tão pouco com os compromissos assinados na relação de Portugal com a Europa.

Tudo isto só serve para enganar o povo e voltar outra vez para o poder, agravando ainda mais o estado deste pobre país!

PROMESSAS E UTOPIAS SOCIALISTAS

 

É pura utopia legislar direitos sem curar de saber se tal tem viabilidade prática! Fazer uma constituição, toda ela de pendor socialista/marxista, crente no Estado, nos trabalhadores e ignorando empresários, sociedade civil, regras do mercado etc. nada adianta!

Hoje, os trabalhadores estão mais pobres, as empresas e Portugal também e existem menos centros de féria que há quarenta anos atrás. Muita gente foi ao estrangeiro com a criação de dívida pelo país, que caiu em bancarrota e atirou com centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego e para a emigração!

Trinta e quatro anos depois da Revolução de Abril, são muitos os trabalhadores sem direito a férias e sem emprego! Porque os contratos precários ou os recibos verdes não as contemplam, porque o patrão não deixou, porque se aproveitam as férias para ter um segundo (ou terceiro) emprego que equilibre o orçamento caseiro, porque o subsídio de férias está há meses destinado a pagar dívidas, prestações, propinas ou material escolar, porque o salário, a reforma ou a pensão não cobre as despesas correntes. 

Quando nestas condições aparece um líder, antes das eleições, a prometer tudo e mais qualquer coisa, deveria dar para desconfiar. Mas não! O culpado é sempre o último a estar empossado e que apanhou com a bancarrota em cima, a tolher-lhe todos os desejos, que sente para ajudar o seu povo.

Dá muito jeito ter uma ‘Agenda para dez anos, que não passe de um montão de trivialidades: "valorizar os nossos recursos, as pessoas, o território e a nossa língua"; "modernizar o tecido empresarial, o Estado e a Administração Pública"; "investir no futuro, educação e na cultura"; "reforçar a coesão social".

Quem não acha isto tudo muito competente?

O problema é que nada disto chega para ser um programa político. Mais: “nada disto faz parte das tarefas políticas urgentes, as quais têm que ver com a austeridade, o défice, a dívida pública, o colapso do sistema bancário, o crescimento económico a curto prazo, os desequilíbrios do euro, o desemprego e o aumento constante de impostos

Nem tão pouco com os compromissos assinados na relação de Portugal com a Europa.

Tudo isto só serve para enganar o povo e voltar outra vez para o poder, agravando ainda mais o estado deste pobre país!

COMO PAGAR A DÍVIDA

 

HOJE E NOUTROS TEMPOS

Na verdade, noutros tempos, não houve uma onda verde. Naqueles tempos, que vão longe, as pessoas apanhavam o autocarro ou o elétrico e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de “táxi 24 horas”.

Mas é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não queira abrir mão de nada e nunca pense em viver um pouco como se viveu noutras épocas? Sim, hoje Portugal tem uma das maiores redes de autoestradas da União Europa a 15, ao nível de quilómetros 2 por habitante e por área. De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete comunitário de estatística, em 1990 existiam no País 258 automóveis por cada mil habitantes, o que colocava Portugal claramente abaixo da média da União Europeia (355). Em 2004, porém, o rácio passou para 572, fazendo saltar o País para o terceiro lugar da tabela europeia, liderada pelo Luxemburgo (659) e pela Itália (581). Será extremamente difícil conseguir saber quanto gasolina, consumiram estes carros e peças suplentes (também importada). Sabemos contudo, que o nosso país, já endividado, pagou tudo isto com dívida. Também com dívida pagou as autoestradas por onde circularam todos estes carros.

Se pudéssemos parar esta mentalidade de gente rica, poderíamos pagar com muito mais facilidade e rapidez uma dívida gigantesca que não nos deixa dinheiro para relançarmos a nossa economia e dar emprego a todos os portugueses. Poderíamos ter um país a viver melhor sem a mentalidade de novo-riquismo que hoje ostenta grande parte da nossa população! E, certamente com melhor nível de vida para todos. Urge mudar, a bem de todos!

 

 

 

 

 

O SÍMBOLO DA PAZ

 

No cristianismo e no judaísmo, um pombo branco é um símbolo da paz. Isso vem do Antigo Testamento: um pombo teria sido solto por Noé depois do dilúvio para que ele encontrasse terra. O pombo então volta carregando um ramo de oliveira no bico e Noé constata que o Dilúvio havia baixado e que novamente havia terra para o Homem.

(Gênesis 8:11). Isso simbolizava que Deus havia terminado a sua "guerra" contra a humanidade. O aparecimento do arco-íris  (Genesis 9:12-17) ao final da história do Dilúvio também representa a paz, por onde Deus direciona o seu "arco" contra si mesmo, um antigo sinal de cessão de hostilidade. O tema também pode representar a "esperança pela paz" e até mesmo a oferta de um homem a outro, como na frase "estenda um ramo de oliveira". Comumente, o pombo é representado ainda em voo para lembrar a quem vê o seu papel como mensageiro.

 

“A simbologia do azeite na Bíblia

Na Bíblia, o azeite é utilizado como símbolo da presença do Espírito Santo  (Deus).

Em Gênesis, quando as águas do dilúvio tinham cessado e a arca ainda navegava sobre as águas, o patriarca Noé teria soltado uma pomba que retornou trazendo um ramo de oliveira.

Jacó, ao ter duas experiências sobrenaturais com Deus, em Bétel, em ambas as vezes colocou no local uma coluna de pedra sobre a qual derramou azeite. (Gênesis 28:18 e 35:14)

Os judeus utilizavam o azeite nos seus sacrifícios e também como uma divina unção que era misturada com perfumes raros. Usava-se, portanto, o azeite na consagração dos sacerdotes  (Êxodo 29:2-23; Levítico 6:15-21), no sacrifício diário (Êxodo 29:40), na purificação dos leprosos (Levítico 14:10-18 e 21:24-28), e no complemento do voto dos nazireus  (Números 6:15).

Quando alguém apresentar ao Senhor uma oblação como oferta, a sua oblação será de flor de farinha; derramará sobre ela azeite, ajuntando também incenso. (Levítico 2:1)

Pode-se afirmar que a Torah previa três tipos de ofertas de manjares que deveriam ser acompanhadas com azeite e sem fermento, as quais eram: 1) flor de farinha com azeite e incenso; 2) bolos cozidos ou obreias (bolos muito finos) untadas com azeite; 3) grãos de cereais tostados com azeite e incenso. E, enquanto a ausência de fermento simbolizava a abstinência do pecado, o azeite representaria a presença de Deus. Parte das ofertas era então queimada no altar como sacrifício a Deus. Certas ofertas, contudo, deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Levítico 5:11) e por causa de ciúmes (Números 5:15).

Os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto, ou de alguma calamidade, abstinham-se de usá-lo.

O azeite também era reconhecido como um medicamento entre os judeus (Isaías 1:6; Marcos 6:13; e Tiago 5:14). No Evangelho segundo Lucas 10:34, o "bom samaritano" unge as feridas do homem que tinha sido atacado pelos salteadores com vinho e azeite. O azeite, nas feridas, era conhecido por ajudar a cicatrizar.

Pode-se dizer que na cultura judaica o azeite indicava o sentimento de alegria, ao passo que a sua falta denunciava tristeza, ou humilhação.

Antes de sua prisão, Jesus passou momentos agonizando no Getsémani, ou Jardim das Oliveiras, situado nos arredores da Jerusalém antiga. O nome Getsémani significa lagar do azeite. A escolha do local trazia com exatidão o que estava acontecendo com Jesus momentos antes de ser crucificado, quando iria ser sacrificado e esmagado como uma azeitona, a fim de que a humanidade pudesse receber o Espírito Santo em seus corações.”

Fonte: http://osabordoviver.blogspot.pt/2012/03/o-milenar-poder-do-azeite.html

 

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