“Esta posição foi transmitida pelo líder socialista, António Costa, numa declaração à agência Lusa a propósito do teor da sua intervenção proferida na terça-feira à noite, durante o jantar de natal do Grupo Parlamentar do PS.
"Ontem [terça-feira], num jantar com o Grupo Parlamentar do PS, evoquei o exemplo da liderança de Mário Soares, que, como primeiro-ministro, foi capaz de mobilizar o país para vencer a crise que atravessámos nos anos 1980. Não "recuperei' a fórmula política do Bloco Central, muito menos a pensar em 2015", salientou António Costa.”
“Para o líder histórico do PS não se trata de uma ajuda financeira por parte da 'troika', "mas sim o contrário" porque obriga Portugal a pagar juros "altíssimos" pelos empréstimos acrescentando que concorda com as posições que foram tomadas pela Argentina pelo Brasil, países confrontados com crises económicas e financeiras.
"Eu sou partidário da tese da Argentina e também do Brasil que quando estavam nessa situação disseram: 'Nós não pagamos'. Não pagaram e ninguém morreu por isso", afirma Mário Soares.
Questionado sobre o Estado Social e as "conquistas de Abril" Soares respondeu que "estão quase destruídas".
“Esta posição foi transmitida pelo líder socialista, António Costa, numa declaração à agência Lusa a propósito do teor da sua intervenção proferida na terça-feira à noite, durante o jantar de natal do Grupo Parlamentar do PS.
"Ontem [terça-feira], num jantar com o Grupo Parlamentar do PS, evoquei o exemplo da liderança de Mário Soares, que, como primeiro-ministro, foi capaz de mobilizar o país para vencer a crise que atravessámos nos anos 1980. Não "recuperei' a fórmula política do Bloco Central, muito menos a pensar em 2015", salientou António Costa.”
“Para o líder histórico do PS não se trata de uma ajuda financeira por parte da 'troika', "mas sim o contrário" porque obriga Portugal a pagar juros "altíssimos" pelos empréstimos acrescentando que concorda com as posições que foram tomadas pela Argentina pelo Brasil, países confrontados com crises económicas e financeiras.
"Eu sou partidário da tese da Argentina e também do Brasil que quando estavam nessa situação disseram: 'Nós não pagamos'. Não pagaram e ninguém morreu por isso", afirma Mário Soares.
Questionado sobre o Estado Social e as "conquistas de Abril" Soares respondeu que "estão quase destruídas".
Regime jurídico da publicação ou difusão de sondagens e inquéritos de opinião
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:
Artigo 7.º Regras a observar na divulgação ou interpretação de sondagens
1 - A publicação, difusão e interpretação técnica dos dados obtidos por sondagens de opinião devem ser efetuadas de forma a não falsear ou deturpar o seu resultado, sentido e limites.
2 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a publicação de sondagens de opinião em órgãos de comunicação social é sempre acompanhada das seguintes informações:
a) A denominação da entidade responsável pela sua realização;
b) A identificação do cliente;
c) O objeto da sondagem de opinião;
d) O universo alvo da sondagem de opinião;
e) O número de pessoas inquiridas, sua repartição geográfica e composição;
f) A taxa de resposta e indicação de eventuais enviesamentos que os não respondentes possam introduzir;
g) A indicação da percentagem de pessoas inquiridas cuja resposta foi «não sabe/não responde», bem como, no caso de sondagens que tenham por objeto intenções de voto, a percentagem de pessoas que declararam que se irão abster, sempre que se presuma que as mesmas sejam susceptíveis de alterar significativamente a interpretação dos resultados;
h) Sempre que seja efetuada a redistribuição dos indecisos, a descrição das hipóteses em que a mesma se baseia;
i) A data ou datas em que tiveram lugar os trabalhos de recolha de informação;
j) O método de amostragem utilizado e, no caso de amostras aleatórias, a taxa de resposta obtida;
l) O método utilizado para a recolha de informação, qualquer que seja a sua natureza;
m) As perguntas básicas formuladas;
n) A margem de erro estatístico máximo associado a cada ventilação, assim como o nível de significância estatística das diferenças referentes aos principais resultados da sondagem.
3 - A difusão de sondagens de opinião em estações de radiodifusão ou radiotelevisão é sempre acompanhada, pelo menos, das informações constantes das alíneas a) a i) do número anterior.
4 - A referência, em textos de carácter exclusivamente jornalístico publicados ou divulgados em órgãos de comunicação social, a sondagens que tenham sido objecto de publicação ou difusão pública deve ser sempre acompanhada de menção do local e data em que ocorreu a primeira publicação ou difusão, bem como da indicação do responsável.
Artigo 8.º Regras a observar na divulgação ou interpretação de inquéritos
1 - Os responsáveis pela publicação, difusão pública ou interpretação técnica de dados recolhidos por inquéritos de opinião devem assegurar que os resultados apresentados sejam insusceptíveis de ser tomados como representativos de um universo mais abrangente que o das pessoas questionadas.
2 - Para os efeitos do disposto no número anterior, a publicação ou difusão pública do inquérito de opinião deve ser acompanhada de advertência expressa e claramente visível ou audível de que tais resultados não permitem, cientificamente, generalizações, representando, apenas, a opinião dos inquiridos.
3 - A divulgação dos dados recolhidos por inquéritos de opinião deve, caso a sua atualidade não resulte evidente, ser acompanhada da indicação das datas em que foram realizados os respectivos trabalhos de recolha de informação.
Os sacrifícios têm sido impostos aos mesmos de sempre, aos trabalhadores por conta doutrem, pequenos comerciantes e empresários e não se vê jeito disto melhorar.
A doutrina da predestinação glorificava o êxito nos negócios e tais empresários, como homens predestinados diziam:
“Como eu estou predestinado para ser salvo, seja o que for que eu faça, é bom aos olhos de Deus”.
Em Portugal nos séculos XII e XIII, a situação não era diferente. José Mattoso, põe em destaque o modo como a nobreza afirma os seus valores por oposição aos dos "vilões", onde se incluem os mesteirais, (homens de mester, cuja profissão é manual), tudo neles repugna. Um ponto comum se encontra pelas mais diversas localidades do nosso país: uma desconfiança mal disfarçada para com os mesteirais; esta situação era apenas "atenuada nos casos do ferreiro e do ferrador, cujo trabalho era tão importante para as atividades militares".
Alguns anos atrás, Mircea Eliade escreveu um ensaio de antropologia intitulado “ferreiros e alquimistas”. O ferreiro é a pessoa que transforma o ferro, o aço ou outros metais em instrumentos e armas, graças à utilização do fogo e da metalurgia. Assim, um Ferreiro é um alquimista, <um transformador>, que utiliza metais básicos oferecidos pela terra, trabalha-os, manipula-os, imprime-lhes a sua energia. Com a ajuda do fogo, da bigorna e do martelo, os ferreiros materializam as suas ideias na forma de instrumentos. Armas ou outros objetos. À capacidade de transformar os materiais, oferecidos à humanidade pela terra chama-se alquimia. Deste modo os ferreiros sempre foram considerados como alquimistas e místicos. De acordo com os conceitos de Eliade.
A marafona ou matrafona (Alentejo) é uma boneca de trapos, sem olhos, nem boca, nariz ou ouvidos, vestida com um colorido traje regional. A sua armação é uma cruz de madeira revestida a tecido.
Uma marafona
As bonecas de Monsanto, são utilizadas para celebrar a fertilidade, e a felicidade conjugal. As marafonas fazem parte da tradição de Monsanto na Festa das Cruzes, celebrada no dia 3 de Maio se for Domingo, caso contrário, no Domingo seguinte.
Durante a festa, as raparigas casadoiras bailam com as marafonas. Depois da festa as bonecas são deixadas em cima da cama onde têm o poder de livrar a casa das tempestades de trovoada, e de maus olhados. No dia do casamento guardam-se debaixo da cama (como não têm olhos nem orelhas nem boca, nada veem, nada ouvem nem nada podem contar) para trazer fertilidade e felicidade ao casal. As marafonas estão associadas ao culto da fertilidade.
A marafona faz parte da tradição na localidade de Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, mais propriamente na festa dos Caretos de Podence, onde a marafona é, também, uma rapariga mascarada que anda com a cara escondida por baixo de uma renda e leva um lenço à cabeça. Estas marafonas são os únicos seres que os caretos respeitam nas suas brincadeiras.
Segundo conta uma lenda, quando Monsanto estava cercada pelos mouros alguns dos seus habitantes decidiram fazer umas bonecas e pô-las a dançar nas ameias do castelo, dando a ideia de que estavam bem e felizes. Os mouros ao ver as bonecas, decidiram levantar o cerco. As marafonas desfilam no Carnaval de Torres Vedras durante o Entrudo. A procissão das marafonas, ou do pão bento, tinha lugar em Guimarães, no dia 10 de Junho, na igreja de Sta. Clara.
A morfologiadas rãs é única entre os anfíbios. Comparando com os outros dois grupos de anfíbios, salamandrase gimnofiónios, as rãs são invulgares porque não têm cauda como adultos e as suas pernas são mais apropriadas para saltar do que andar. O habitat das rãs estende-se por quase todo o mundo, com a exceção da Antártida e não estão presentes em muitas ilhas oceânicas.
Populações de rãs têm estado em declínio drástico desde a década de 1950: acredita-se que mais de um terço das espécies estão ameaçadas de extinção e mais de 120 espécies são suspeitas de estar extintas desde 1980. A perda de habitat é uma importante causa de declínio populacional em rãs, tal como poluentes, alterações climáticas, a introdução de espécies não indígenas predadoras/competidoras. Um estudo canadiano realizado em 2006, sugeriu que o tráfego intenso perto de habitats de rãs é uma grande ameaça para as populações de rã. Em alguns casos, têm sido tentados programas de reprodução em cativeiro para aliviar a pressão sobre as populações de rãs, e estes têm tido êxito. Zoos e Aquários de todo o mundo chamaram a 2008 o Ano do Sapo, para chamar a atenção para as questões de conservação.
Supostamente com usos na agricultura e na investigação as rãs são criadas comercialmente para vários fins.São usadas como fonte de alimento; pernas de rã são uma iguaria na China, França, Filipinas, no norte da Grécia e em muitas partes do Sul dos Estados Unidos, especialmente no Louisiana. Rãs mortas são por vezes usadas para dissecção nas escolas secundárias e aulas de anatomia da universidade Na década de 1990, a Europa importou 6.000 toneladas de pernas de rã. Entre 1981 e 1984, os EUA importaram mais de três milhões de quilos de pernas de rã a cada ano. Isto é aproximadamente equivalente a 26 milhões de animais.
As rãs têm servido como organismo modelo e importante em toda a ciência. O biólogo do século XVIII Luigi Galvani descobriu a ligação entre a electricidade e o sistema nervoso através do estudo de rãs. Têm sido usadas também em investigação sobre a clonagem etc.
Dentro das crenças culturais,as rãs e sapos têm um lugar de destaque no folclore, contos de fada e cultura popular. Eles tendem a ser retratados como benignos, feios, desajeitados, mas com talentos ocultos. Exemplos incluem O Príncipe Sapo e Cocas, o Sapo caracterizado no desenho animado “One Froggy Evening”, só executa a sua rotina de cantar e dançar para o seu dono. Mal outra pessoa olha para ele, ele volta a uma pose de sapo. "O Príncipe Sapo" é um conto de fadas de um sapo que se transforma num belo príncipe uma vez beijado. Cocas, o Sapo, por outro lado, é um personagem consciente e disciplinado dos Os Marretase Rua Sésamo; enquanto abertamente simpático e muito talentoso, ele é frequentemente retratado como submisso em relação ao comportamento fantasioso dos personagens mais extravagantes. O povo Moche do antigo Peru adorava os animais e muitas vezes representava as rãs na sua arte.
Um dia uma jovem princesa saiu para dar um passeio na floresta. Quando chegou a um lago parou para descansar um pouco. Ela tinha uma bola dourada na sua mão, que era o seu brinquedo preferido. Atirava-a ao ar e voltava a apanhá-la. Até que a atirou tão alto que não a conseguiu agarrar. A bola rolou pelo chão e caiu no lago. A princesa queria apanhá-la mas estava tão funda que a princesa nem a conseguia ver. Começou a lamentar-se e disse: “Se eu pudesse recuperar a minha bola, daria todas as minhas roupas, jóias, e tudo que eu tenho no mundo”. Nisto, um sapo colocou a cabeça fora da água, e disse: “Eu não quero as tuas joias nem as tuas roupas. Mas se me amares e me deixares viver contigo e comer à tua mesa e dormir na tua cama, devolvo-te a bola”. “Que disparate” pensou a princesa. “O sapo nunca poderá sair do lago e visitar-me, mas pode ser capaz de me devolver a bola e, por isso, vou concordar”. Então a princesa aceitou: “Se me deres a bola, farei tudo o que pedes”. Então, o sapo mergulhou profundamente na água, e passado um momento surgiu com a bola na boca e lançou-a para a margem do lago. Assim que a princesa viu a bola, correu de volta para casa. Estava tão contente por ter de volta o seu brinquedo que não voltou a pensar no sapo. O sapo chamou-a mas ela não parou. No dia seguinte, quando ia jantar, a princesa ouviu bater à porta. Ali estava o sapo que ela tinha esquecido. A princesa assustou-se e tentou fechar a porta tão rápido quanto podia. O rei, seu pai, vendo que alguma coisa a tinha assustado perguntou-lhe o que se passava. Ela contou ao rei a promessa que tinha feito ao sapo. Nesse momento voltaram a bater à porta e ouviu-se uma voz: “Abre a porta, querida princesa”. Então o rei disse à sua filha: “Tens que cumprir a tua palavra e deixá-lo entrar”. Ela assim fez e o sapo entrou na sala, foi até à mesa e subiu para jantar. A princesa deu-lhe de comer num prato dourado. Depois de ter comido tanto quanto podia, o sapo quis ir para a cama. A princesa, contrariada, colocou-o na sua almofada onde ele dormiu durante toda a noite. Assim que nasceu o dia o sapo saltou pela janela e saiu. “Já não terei de o ver mais” pensava a princesa. Mas quando chegou a noite, voltaram a bater à porta. O sapo entrou e voltou a jantar na mesa real e a dormir na almofada da princesa como na noite anterior. Na terceira noite fez o mesmo mas antes de a princesa adormecer, pediu-lhe: “Tens que me dar um beijinho”. A princesa, apesar de incomodada, lembrou-se da promessa que tinha feito e das palavras do seu pai. Quando a princesa despertou na manhã seguinte surpreendeu-se ao ver, no lugar do sapo, um príncipe a olhar para ela com os olhos mais bonitos que ela jamais tinha visto. Ele explicou-lhe que tinha sido enfeitiçado por uma bruxa que o transformou em sapo até que uma princesa o tirasse do lago, o deixasse comer na sua mesa, dormir na sua cama durante três noites e lhe desse um beijo. “Tu quebraste o feitiço e agora não posso desejar mais nada a não ser que venhas comigo para o meu reino, onde nos casaremos e onde te amarei para sempre”, disse o príncipe. A jovem princesa não teve dúvidas e respondeu logo que sim. E então viajaram para o reino do príncipe onde viveram felizes para sempre.
A verdade como conceito correspondente é baseada na relação que existe entre o que conceitua e o que se apresenta para ser conceituado, isto é, uma sentença só pode ser verdadeira se ela refletir a realidade, se ela corresponder à realidade. Sendo assim ela (a verdade) está na apresentação e na representação do que é considerado real. O ser que conceitua sobre o que é conceituado. Desse ponto de vista entendemos que tudo ou é verdade ou é tudo mentira, pois dependeria de quem conceitua sobre o que está sendo conceituado, então algo é ou não verdade, sendo assim não há verdade de modo que não há mentira por tais conceitos dependerem unicamente daquele que conceitua algo ou alguma coisa. Outro conceito de verdade estaria assente sobre a ideia de manifestação ou revelação. O conceito de verdade como manifestação ou revelação está baseado nas escrituras sagradas (Bíblia sagrada) e entende que Deus é a primeira e suprema verdade e assim sendo, Deus é a primeira manifestação de verdade. Desse modo, a verdade é revelada por Deus aos homens por meio do intelecto humano que mensura as coisas artificiais, já as verdades de Deus só por permissão Dele são conhecidas pelo homem. Pois Deus é o princípio e o fim: "Eu sou o Alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há-de vir, o Todo-Poderoso." (BÍBLIA. Apocalipse 1: 8). Desse modo a verdade é proveniente de Deus e a mentira seria um atributo do diabo: "Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." (BÍBLIA. João 8: 44).
Um psicólogo fingiu ser varredor durante 1 mês e viveu como um ser invisível. O psicólogo social FB da Costa vestiudurante 1 mêsa farda de varredor e varreu as ruas da Universidade de São Paulo, onde é professor e investigador, para concluir a sua tese de mestrado sobre InvisibilidadePública'. Ele procurou mostrar com a sua investigação a existência da 'invisibilidade pública'- uma perceção humana totalmente condicionada pela divisão social do trabalho- onde se valoriza somente a função social e não a pessoa em si; quem não estejabem posicionado,sob este critério, torna-se uma mera sombra social, praticamente invisível. Constatou que, aos olhos da sociedade, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveise sem nome'. Ele trabalhava apenas meio-dia como varredor, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas, mas garante que teve a maior lição de sua vida: “Descobri que um simples'BOM DIA', que nunca recebi como varredor, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência”, explica o investigador. Diz que sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. “Os meus colegas professores que me abraçavam diariamente nos corredores da Universidade passavam por mim e não me reconheciam por causa da farda que eu usava.” -O que sentiu, trabalhando como varredor? Uma profunda angústia. Uma vez, um dos varredores convidou-me para almoçar no refeitório central. Entrei no Instituto de Psicologia para levantar dinheiro, passei pelo piso térreo, subi as escadas, percorri todo o segundo andar, passei pela biblioteca e pelo centro académico, onde estava muita gente conhecida. Fiz todo esse percurso e ninguém EM ABSOLUTO ME RECONHECEU. Fui inundado de uma indescritível tristeza.- E depois de um mês a trabalhar como varredor? Isso mudou? Fui-me habituando a ser ignorado. Quando via um colega professor a aproximar-se de mim, eu até parava de varrer, na esperança de ser reconhecido, mas nem um sequer olhou para mim.
- E quando voltou para casa, para o seu mundo real, o que mudou? Mudei substancialmente a minha forma de pensar. A partir do momento em que se experimenta essa condição social, não se esquece
Jamais. Esta experiência mudou a minha vida, curou a minha doença burguesa, transformou a minha mente. A partir desse dia, nunca mais deixei de cumprimentar um trabalhador. Faço questão demostrarao trabalhador que sei que ele existe, que é importanteeque tem valor.-
Aprendi verdadeiramente, com esta experiência, o"Valor daDignidade”.
Para este propósito, parte-se do pressuposto de que observar o discurso é ir além da língua, é analisar as regras do seu uso, pois acredita-se que um sujeito, ao falar ou escrever, leva em consideração aqueles para quem o seu discurso é dirigido e os objetivos do debate.
Um outro ponto a salientar refere-se ao papel da média como formadora de opinião. Noutras palavras, a maneira como ela informa, interrompe e conduz os discursos dos candidatos a respeito de determinados fatos, matérias, acontecimentos, ou mesmo na distribuição dos tempos de antena! Tudo isto, pode influenciar e conduzir milhões de telespectadores.Não podemos esquecer que a TV forma, ou reforça a opinião pública e este é o seu poder. A grande maioria dos portugueses, não lê; informa-se pela televisão e isso constitui uma grande responsabilidade para tais organismos controladores do poder.
Os princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, etc., determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e todas as relações saudáveis e harmoniosas.
Ética e moralsão temas relacionados, embora diferentes, porque a moral se fundamenta na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética, busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.
A tradição é a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para as pessoas de uma comunidade. Sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da sua cultura. Para que algo se estabeleça como tradição, é necessário bastante tempo, para que o hábito seja criado.
A ética, a moral e as tradições são valores a conservar como garantia para quem reconhece que a mudança é inevitável numa sociedade composta de seres vivos. As mudanças devem, ainda, ter em conta as maneiras, os costumes e as leis de um povo. Mas, acima de tudo as reformas devem respeitar as tradições envolvidas nas reformas pretendidas. As tradições devem ser também a base de toda a acção política que deve respeitar o princípio sagrado da conservação e da melhoria. A verdadeira cartilha do reformador terá de passar sempre por este princípio que assegura a evolução estável de uma sociedade Ao invés da fidelidade a normas constitucionais, as mais das vezes, tão longe da realidade dos nossos tempos bem difíceis.
O Monstro, está instalado entre nós, vai para trinta ou mais anos. Nasceu, cresceu e engordou e foi-se deitando em cima dos portugueses, não os deixando quase respirar. Veio para ficar? Impostos e mais impostos!
Entretanto, o monstro parece não ter pai, pelo menos, ninguém assume a sua paternidade. Uma coisa é certa, ele apareceu depois do 25 de Abril, antes havia problemas mas eram de outro teor. Arriscamos algumas das paternidades lógicas:
-Os auto - proclamados “Anti – Fascistas”, por terem forçado uma revolução, descolonização a qualquer preço e, quando tiveram tudo na mão, perderam-lhe o controle. Ou entregaram tudo a Cuba e demais países soviéticos!
-Os capitães de Abril, por terem, de forma absolutamente desonesta, ignorado as hierarquias existentes para se lançarem nos braços de ideologias que não conheciam e que nos conduziriam a uma completa desgraça. Em nome dessas ideologias ignoraram a vontade da maioria do povo. Que nunca consultaram!
- Os radicais de esquerda, pela falta de respeito que demonstraram ter pela maioria do povo e pela democracia, utilizando métodos absolutamente censuráveis, por serem radicais e antidemocráticos. As nacionalizações que transformaram a nossa economia numa permanente fonte de prejuízos
- As corporações, pelo egoísmo desenfreado e castrador de uma mínima dignidade humana. São, os atuais donos deste país!
Depois, vêm muitos pais, sempre incógnitos, sempre movidos pela ambição e oportunismo, ao que sempre juntaram incompetência. Cabe ainda referir o sistema sindical, pago pelo povo e com donos apegados a ele com anos de domínio daquilo que não tem sido o interesse público, nem dos trabalhadores!
Por último, mas não menos responsáveis, os partidos políticos pelo modo como têm funcionado (em cartel) e pela selecção dos seus militantes e dos candidatos que nomeiam para servir o povo português. Será bom lembrar que eles legislam os seus próprios interesses e a sua própria autoridade! O País paga o esbanjamento e incompetência! A tudo isto não é nada estranha a corrupção e o Estado monstruoso que temos. Um monstro insaciável!
Quem tem tal poder, tem que ser muito digno e ter a servi-lo pessoas ainda mais dignas e de maiores créditos. Acima de tudo, devem ter muita isenção. E uma total entrega DESPROVIDA DE INTERESSES PESSOAIS.