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O ENTARDECER

O ENTARDECER

OS DESPROTEGIDOS DA SORTE

 

O garoto. A rua. O pai doente, tuberculoso. A fome. Vamos parar um bocadinho. E agora? O mal é mais profundo, hoje!

Muitos ficam admirados e não querem acreditar que o mal tem avançado. O garoto, que em tempo, andava pela rua, o que era um mal, mas ele sentia-se ligado a alguém. Hoje, é um dos muitos sem-abrigo.

Negar ao homem o direito de exercer a sua humanidade é transferi-lo para a condição animal, aonde há a mesma luta pelo presente, dos que não acreditam no futuro e muito menos fazem planos para ele. Resgatar a cidadania de um homem é entender a espécie humana, seus anseios, suas fraquezas e idealizar uma solução, a mesma que se tornará um desejo público. Isto é, a única arma que une todos os mecanismos necessários para que o ciclo social aconteça, neste caso tirando a invisibilidade dos moradores na rua perante os outros cidadãos, devolvendo-os à sociedade, fazendo com que os seus direitos e deveres possam ser cumpridos de forma digna, reinserindo-os nas condições dignas de sobrevivência fazendo que o instinto animal apurado pelas situações de risco das ruas, se torne um passado.

As bombas e os canhões, podem matar os famintos,  os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, e a ignorância.

Agora, meu Deus, a legislação sobre os animais de estimação, para os donos lhes garantirem o seu bem-estar, mais não é que uma provocação doentia! Embora a medida seja justa.

Na idade escolar, no crescimento e desenvolvimento da criança, a alimentação saudável é um dos factores determinantes para o normal e concordante crescimento, desenvolvimento e promoção da sua saúde.

Mas para muitos milhares ou milhões de pessoas, também o é! Se há dinheiro para uma alimentação escolar saudável, porque razão não há para tanto idoso com reformas de miséria? Para tanto sem abrigo? Para tantos desempregados e famílias numerosas?

A preocupação é justa, mas um pouco de sensatez também seria de exigir nestas medidas chocantes!

Júlio Verne (1828 - 1905)

 

Júlio Verne foi escritor, ensaísta e escreveu também para o teatro, tornou-se famoso por suas obras onde a aventura e as grandes descobertas científicas são o tema de seus enredos, também é considerado um visionário já que muito antes do homem viajar para a lua, ou da invenção do fax ou do submarino nuclear, Verne já colocava ao dispor de seus leitores essas jóias da tecnologia.

Júlio Verne nasceu em 1828 em Nantes cidade pitoresca da França, aos vinte anos com o intuito de estudar direito muda-se para Paris era o ano de 1848. Apaixonado pela literatura e pelo teatro logo começa a escrever peças e incentivado por Alexandre Dumas (Pai) , estreia sua primeira peça em 1950 "Palhas Quebradas" , neste mesmo ano começa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris.


Em 1851 demonstra um grande interesse pelas novas descobertas científicas e pela geografia, ciências pelas quais sempre teve fascínio porém agora ele as estuda mais seriamente visando seu propósito maior escrever suas obras. Em 1857 casa-se com
Honorine-Anne-Hebe Morel e para manter a casa se emprega na Bolsa de Valores de Paris, mas sem deixar de lado seus escritos.

Em 1862 ele apresenta a editora Hetzel a obra " Cinco Semanas em um Balão" a venda desse livro foi um sucesso primeiro na França e depois no mundo seu editor fecha um contrato com Verne de vinte anos, com os ganhos de suas futuras obras ele pode abandonar seu emprego na Bolsa de Valores e se dedicar inteiramente a literatura.
Júlio Verne é convidado por sua editora a colaborar em uma nova revista chamada: Revista de Educação e Recreação, ele manda seus primeiros escritos para lá.
Em 20 de Março de 1864 na estreia da revista seu conto é publicado, assim nascem várias de suas obras mais conhecidas: Viagem ao centro da Terra e As aventuras dos Capitão Hátteras.
A partir de 1865 ele pública,
Da Terra a Lua e Ao redor da Lua, estes últimos lançados em capítulos publicados no Journal des Débats. Outras obras se seguiram: A volta ao mundo em oitenta dias, Vinte mil léguas submarinas e A esfinge dos gelos.

Em Vinte mil léguas submarinas aparece o Nautilus , submarino com dispositivo semelhante ao mecânismo termo nuclear utilizado actualmente, conhecemos também um dos seus personagens mais famosos Capitão Nemo. Que sonha em construir uma base submarina para sua nação utópica e organizada, utilizando a energia nuclear para suprir as necessidades de abastecimento desta base.

Em 1880 Júlio Verne muda seu contexto optimista e começa a criticar e mostrar sua descrença no futuro da humanidade e o uso que esta daria aos avanços tecnológicos assim ele escreve Robur o Conquistador, que através de sua máquina voadora chamada de Albatroz traz pânico para os moradores de vários países, uma espécie de caricatura dos países que detinham o poder na época e que estavam prestes a detonar a Guerra Franco-Prussiana e posteriormente a Primeira Guerra Mundial.

Em 1994 seu manuscrito Paris no século XX foi lançado, esta obra tinha sido recusada pela editora Hetzel no fim da década de 1880. Neste livro Verne nos mostra um futuro depressiva, muito diferente de suas obras optimistas anteriores a 1880, nesta obra podemos constatar a fama de visionário de Verne, onde ele narra sobre uma Paris super povoada, contrastes de perfis sociais e económicos, metros lotados e aparelhos semelhantes ao nosso fax.

Júlio Verne morreu em 24 de Março de 1905, ao todo escreveu 80 romances e montou 15 peças de teatro, sozinho ou com colaboradores, no início era considerado um pouco à margem das grandes obras e escritores da época (século XIX), porém sua imaginação prodigiosa e suas histórias fantasiosas conquistaram um público cativo que ávido por aventuras e descobertas científicas viram na obra de Verne uma válvula de escape.

As suas obras falam da humanidade e do seu futuro com grande esperança, concebendo várias conquistas no mundo tecnológico que estava prestes a começar no final do século XIX.

 

A História de Um Castelo

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Que se lê nas centenárias pedras do castelo é o orgulho que nos vai perseguir a vida toda.

A natureza é o amigo, mas também o desafio e a aventura. O espaço mais amplo é a transparência porque nele tudo é claro mesmo quando chega o escuro da noite. A grande paixão na quinta era em primeiro lugar o rio Tejo. Havia nele fascínio e mistério, que a todos desafiava. O Tejo era contido todo o ano por extensas margens de salgueiros e canaviais, chamadas de marachas, com excepção das grandes cheias, hoje quase inexistentes pela grande capacidade de acumulação de água das barragens construídas nos últimos cinquenta anos. De resto, tudo no dia-a-dia da Quinta representava um desafio. Desafio que era preciso vencer sozinho. A natureza é amiga mas lança desafios para nos ajudar e preparar para a nossa própria defesa.

 

PAIS E PROFESSORES

 

Os pais precisam convencer-se com urgência de que há uma identidade juvenil para além dos pais e da família, isto é, tornam-se adultos também a sair à noite e a viverem experiências inovadoras, nem sempre do agrado dos mais velhos. Os professores necessitam convencer-se de que os alunos também são produtores de cultura, não daquela cultura que os velhos académicos lhe ensinaram nas Faculdades, mas sim de culturas juvenis centradas no quotidiano onde é permanente o provisório.

Para crescermos todos, não pode haver certezas nem saberes absolutos. O imprevisto e a determinação deverão ser nossos guias. O pai só triunfará como figura parental se mostrar a sua imperfeição e, sem abdicar das suas convicções, estiver disposto a ouvir e a discutir experiências.

O professor só terá êxito se de facto ouvir os seus alunos e partilhar o saber na discussão de dois mundos em mudança, o mundo a acabar porque não é grande coisa e o mundo do futuro que não conhecemos, mas que podemos, em parte, construir.

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