O sol formou.se há 5050 milhões de anos, a partir de uma nébula, que se condensou no centro a partir da alta gravidade. Ainda com os planetas a aglutinarem-se, o sol era uma proto-estrela (estrela a acabar de se condensar), que durante 50 milhões da anos, depois, aquando dos planetas já formados, atingiu o ponto de estrela da sequência principal que tem vindo a desenrolar-se até agora e prolongar-se-á por mais cinco biliões de anos no futuro. Totalizando 10 biliões de anos para esta etapa.
O propósito de uma estrela é transformar núcleos de Hidrogénio em núcleos de Hélio, através da alta pressão e calor existentes no núcleo desta e o Sol não é excepção. Entre estas reacções nucleares, a quantidade de massa que se liberta, (mais ou menos 4 milhões de toneladas por segundo), transforma-se em energia de várias formas: luz, calor etc., que chegam rapidamente à Terra, mas no interior do sol, essa energia pode demorar um milhão de anos a atingir a fotosfera.
Antigamente era tudo mais fácil. O saber era linear e uniforme. Vinha tradicionalmente dos pais para os filhos, de professores para alunos, de cima para baixo. O poder era único e bem localizado, quem mandava era mais velho ou teoricamente mais culto. Grandes narrativas davam rumo às coisas: a religião era católica, o marxismo, a família nuclear, o casamento indissolúvel e a luta contra o autoritarismo salazarista. No campo dos valores predominavam a certeza e a ordem, quem fosse “diferente” era facilmente marginalizado, porque era tudo linear e uniforme. Depois da revolução dita democrática, tudo mudou incrivelmente para diferente, ou mesmo pior! Na existência humana, passou a haver lados um tanto selvagens. Não sabemos quem manda e os partidos, principalmente da esquerda, são muitos avessos a consensos!
Muitos, são os domínios públicos envoltos em mistérios. Mistérios que o homem, não pode, nem têm capacidade para entender.
Para além da politizada relação homem mulher, dois seres complementares entre os quais, a esquerda tem insistido em meter o ódio da desigualdade. Porém, foram milhares de homens que perderam a vida e a saúde em guerras cheias de crueldade! Perderam anos de vida laboral e a saúde para sempre. Só conseguiam um emprego depois de irem à guerra ou seja depois dos vinte e tal anos. A esquerda, que promoveu estas guerras e a vinda dos retornados, em grande medida, nunca se lembrou de falar sobre estas desigualdades. Pois não, fizeram destes casos uma luta política!
Onde teria de haver consenso, meteram o ódio! Tudo em nome da sua luta pelo poder. Borrifaram-se para a complexidade e misteriosidade de situações que superam o Homem. Tomaram e manipularam aquilo que gente de bem não pode manipular! Fizeram destes casos, armas de arremesso político, sempre que a eleições cheirasse! Todos os sinais apontam para voltarem a erguer estas questões sobre o aborto. Tema que nos deveria merecer o máximo respeito e ponderação!
Num país, com os problemas que o nosso povo enfrenta , trazidos pela má formação política e cívica de certos partidos, este oportunismo cheira a ridículo. Sendo, obviamente um problema de grande importância, todo um esforço sensato do Governo e respectiva maioria, deveria ser no sentido da despolitização do aborto e não, como é claro, torná-lo numa arma de arremesso da esquerda contra a direita, dos não católicos contra os católicos, enfim, destes contra aqueles.
O país mais próximo de nós, a Espanha, a lei em vigor nos anos passados, foi uma cópia assumida pelos seus próprios promotores, da lei portuguesa.
Em Portugal, esperou-se que o Estado cumprisse esta lei. Ora este, como em muitas outras leis, não só não cumpriu, como não quis saber da sua exequibilidade!
Pela banda da saúde pública, as coisas têm sistematicamente piorado! A dívida dos nossos hospitais, chega a 1.090.00 milhões de euros. A divida aos nossos laboratórios, cresceu 52,2 milhões de euros num mês. Empresas em dificuldade, vendem créditos que têm junto dos hospitais a bancos e empresas de “facturing”. AS empresas ponderam igualmente avançar para tribunal e contestar as respectivas cláusulas!
No mundo, e no nosso país, há muitos mais problemas graves para resolver para além do aborto. Infelizmente, tudo vai piorando, e cada caso é um caso ..... …. mas as crianças merecem todo o nosso apoio, carinho e amor.