Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de “obsoleto e passado”.
Uma sociedade estruturada em valores humanos, poderá levar muitas centenas de anos até ser conseguida. É uma forma contínua de respeito pelos valores recebidos e muito esforço pelo seu aperfeiçoamento. Tudo em resultado de uma entrega abnegada e desinteressada de milhões de almas nascidas e desaparecidas de consciência tranquila!
Hoje, em Portugal e contrariamente ao que gostamos de presumir, a vida hipnotiza-nos com muita facilidade e logo nos esquecemos do que devemos fazer, mesmo se for Deus a pedir-nos «um copo de água». Basta o olhar de uma linda mulher, ou um elogio envenenado. Basta a embriaguez do poder adquirido sem merecimento. É na área do comportamento que se trava a batalha mais importante do desenvolvimento. Comportamento individual e coletivo. Sem as virtudes do civismo, o homem não é capaz de viver de bem consigo próprio e de conviver respeitosamente com os outros, tão pouco de se integrar na comunidade civil, de trabalho ou familiar. Muito menos os nossos políticos
Tudo se transforma num lodaçal! O cheiro é irrespirável!
Este canhão é uma espécie de desfiladeiro, uma linha profunda causada por uma falha na plataforma continental. Esse buraco tem 170 quilómetros de comprimento e 5 de profundidade. A sua forma, associada à das correntes, faz com que as ondas cheguem a alturas fenomenais. Além das ondas, este canhão tem outras vantagens para a região porque faz com que as águas junto à Nazaré tenham muitos alimentos para os peixes. É isso que explica que a pesca seja uma das actividades mais antigas na zona. Até à data, já foram registadas ondas com quase 30 metros. São as maiores ondas costeiras do mundo. E já houve surfistas que conseguiram apanhá-las.
O Governo foi deixando cair a anulação do défice, estava longe de resolver o problema das famílias endividadas e aumentou a despesa sem a compensar com receita.
Não se esqueceu de alterar o sistema de financiamento dos partidos, permitindo que estes voltem a receber financiamentos em dinheiro!
Em recessão, a queda dos juros teve por objectivo reanimar o consumo e o investimento. Mas a descida dos juros para um nível próximo de 0% pode provocar o que os economistas designam de “armadilha de liquidez”. Estamos a caminho de uma depressão. Tudo isto teve origem em 2008 e 2009.
Falando de “Perdão Fiscal”, podemos perguntar:
Quantos países estão hoje (2017) a pagar juros de zero ou próximo do zero?
Sabe-se o número de pessoas/empresas que não liquidaram os seus impostos em 2016. Seria bom que os nossos jornalistas, dissessem a quem compra os seus jornais/revistas o montante cobrado e aquele que ficou por cobrar. E, como pode haver perdão, se a maioria dos portugueses pagaram aquilo que deviam e no prazo estipulado. Então parece valer a pena ser mau pagador?
Também nos poderiam informar de quanto esse dinheiro cobrado aos caloteiros influenciou a descida do défice para os três vírgula tal.
Também faria bem aos portugueses, serem informados no sentido de saberem quanto euros estão depositados nos nossos bancos a juros quase nulos?
Depois seria bom que o ministro das finanças, informasse O PAÍS da contribuição que estes bravos portugueses tiveram para a queda do défice. Isto porque ficaram muito mais pobres, depois das poupanças que fizeram para nada!
Estão afogando os países em desenvolvimento. Em Portugal este facto, é real.
Carros importados em segunda mão estão sendo enviados para todo o mundo. Da Bélgica a Benin, dos Estados Unidos até a Ucrânia. De 1997 a 2007, a quantidade de veículos em segunda mão vendidos no mundo cresceu de 1.243.140 para 4.778.657, um aumento de 284%.
O valor bruto destas vendas é de aproximadamente US$ 9 bilhões por ano. Estes veículos representam uma percentagem crescente da frota de muitos países em desenvolvimento, embora levem a acidentes rodoviários mortais, sejam menos económicos e contribuam para a má qualidade do ar.
A concentração nos países em desenvolvimento deve-se, à tendência alarmante de motorização, em países com baixos recursos, per capita. Como as nações desenvolvidas criam regulamentos automóveis mais rigorosos quanto à sustentabilidade e à mecânica, os cidadãos são forçados a parar de dirigir os seus carros e camiões mais antigos. Em resultado, clientes mais ansiosos do mundo em desenvolvimento, foram comprando esses veículos em segunda mão.
“É muito barato importar esses veículos e já existe uma indústria em evolução. Alguns países da América do Sul compram veículos na Ásia, porque os seus preços são atraentes. Até parece que este mundo globalizado está favorecendo este negócio”,
O governo do Peru debateu recentemente a questão da importação de veículos usados. “O Peru é um país moderno, com um crescimento económico incrível, e não um jardim de sucata.
Durante muitos anos importaram veículos usados, mudando o volante de um lado para o outro, falsificando a idade dos carros etc. Precisavam de uma frota moderna de automóveis”, advertiu o ministro do meio ambiente do Peru.
Actualmente, existem mais de 500.000 veículos com mais de 15 anos nas ruas do Peru. Os importadores e os vendedores são criativos, “as pessoas não precisam de importar o veículo inteiro. Há casos, no Peru, onde eles importam só o motor e instalam-no num chassi novo, depois vende-os como veículos novos, quando são, na verdade, veículos muito antigos e altamente poluentes”, informa fonte segura.
De longe, o maior fluxo de veículos usados no mundo existe entre os Estados Unidos e o México. Normalmente quem usa o transporte público são as pessoas de baixos recursos, que são as mesmas que compram carros usados”. Essa parcela da população gasta cerca de 60% das suas despesas de locomoção com o transporte público, em comparação com os 12% gastos pelos mexicanos de maior rendimento, segundo estudo efectuado.
Devido ao aumento dos preços do combustível, motoristas nos Estados Unidos têm trocado os seus carros de grande consumo de gasolina por híbridos mais eficientes e por carros compactos.
Os motoristas mexicanos não foram afectados pelos preços voláteis do petróleo devido ao subsídio fornecido pelo governo federal ao combustível, e por isso eles não hesitam em comprar um veículo ineficiente. “Todo o veículo que entra no México, é um aumento no subsídio, que representa 50% das despesas do país na educação.
Comparado com o programa de diminuição da pobreza ‘Oportunidades’, uma família de 4 pessoas receberia US$ 50 por mês. Isso nos faz perceber quanto injusta é a política de subsídios.
As nossas políticas estão minando os transportes sustentáveis; estamos subsidiando um país altamente motorizado e poluente”.
Calculando os gastos do Fundo de Estabilização do Combustível viu-se que o resultado é mais de duas vezes a quantia gasta em campanhas de combate à pobreza e 1,4 vezes o orçamento da saúde.
Afinal, quem beneficia com esta política de importação de veículos em segunda mão?
O ano de 2001 fica marcado por uma significativa redução da taxa de crescimento do produto de 3,6% em 2000 para 1,8%, valor ainda assim superior ao da média europeia. Este desempenho acompanhou a evolução da economia mundial, caracterizada também por uma forte redução do crescimento e por um afundamento do comércio internacional que implicou, no nosso caso, uma desaceleração da procura nos nossos mercados externos de 11,8 % em 2000 para apenas 1,2% em 2001. Para além deste factor, no entanto, há que sublinhar que a quebra do crescimento em Portugal se ficou a dever ao andamento da procura interna que aumentou apenas 0,9% após um incremento de 3,0% em 2000. Esta quebra do crescimento do consumo e do investimento, iniciada já em 2000 em menor grau, representa o ajustamento da economiaapós um período de forte crescimentoque implicou uma forte progressão do endividamento dos agentes económicos. Assim, desde a segunda metade de 2000 que as famílias têm vindo a aumentar a respectiva taxa de poupança e a conter o consumo que cresceu apenas 0,8% no ano passado contra 2,8% em 2000. Este comportamento, apesar da continuação do aumento do Rendimento Disponível (1,9%) e da manutenção da situação de pleno emprego, constitui uma reacção normal ao endividamento atingido e às expectativas entretanto geradas num sentido mais negativo sobre o futuro da economia. No mesmo sentido, as empresas reduziram também o investimento que apresentou uma taxa globalmente negativa de 0,8% apesar do aumento do investimento público.