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O ENTARDECER

O ENTARDECER

Há medo no povo

 

O clima de medo, de intimidação e de represália instalou-se na sociedade portuguesa de uma forma larvar. Medo do futuro e até de sair à rua! Para comprar medicamentos na farmácia, não muito longe.
Não se ressalvam os direitos adquiridos pelas massas, as reformas são reduzidas, vergonhosamente, para salvar o défice a cumprir na EU!

Estamos numa situação perturbadora. E não se trata, somente, do País, o que, de si, já seria alarmante, mas, também, dos portugueses idosos e da classe média.
Com esta
modernidade socialista, deu-se início a uma caminhada sem destino definido.
O caminho está aberto a tudo.
Quem nos acode?

Alguém escreveu, sobre a tributação das pensões de reforma, com notável clareza, o seguinte:  Para além do duvidoso critério quantitativo, o senhor ministro esquece que a reforma é algo que se foi constituindo ao longo de uma vida e, portanto, não pode e não deve ser tratada como um rendimento de trabalho. Esquece, ainda, que a mobilidade profissional de uma pessoa de 70 anos é substancialmente menor do que a daqueles que, ganhando o mesmo, têm 45. De outro modo, o mérito faz confusão a muita gente que prefere, nivelar todos por igual. Ao invés, existem vencimentos completamente chocantes!

Para não falarmos, já, das necessidades de saúde acrescidas que, nessa altura da existência, os mais velhos terão, com certeza, de enfrentar.

Um dia virá em que outros sintomas piores surgirão. A nossa pensão de reforma reduzida a espaços, será sempre ‘insuficiente’ para pagar as maleitas da idade, mais os arranjos da casa, que doutro modo ameaçará cair no chão. Quem irá erguê-la?

O problema maior estará naqueles que, ao longo da sua vida, nunca tiveram mais do que o suficiente para pagar o pão de cada dia. Que Deus os ajude, já que os políticos não sabem, ou não querem fazê-lo…. Diz-se por aí, que os nossos idosos preferem morrer, mesmo com alguns políticos a exibirem, sistematicamente, um sorriso intrigante.

Democracia mais participativa

 

Aproximar o cidadão da política e o político do cidadão.

Vivemos uma era digital cujas ferramentas à nossa disposição reúnem o potencial de encurtar os espaços e maximizar as acções. Reconhecendo a importância de contribuir com o exemplo para aproximar o cidadão da política, nomeadamente dando a conhecer o nosso trabalho, entendo que é urgente aproximar o político do cidadão.

Pelas mais diversas vias, somos diariamente inundados com informação e opiniões. Contudo, aos olhos do decisor público, nem sempre são perceptíveis as concretas dificuldades que muitas portuguesas sentem nas suas vidas diárias e que não devem passar despercebidas. As plataformas que hoje vos apresento têm por objectivo não apenas concentrar num único espaço as minhas principais actuações públicas, como fornecer ao cidadão um meio de interação fácil e rápido, pensado exactamente para reforçar o seu papel na definição da agenda política. Para quem seja importante a marcação de uma reunião, disponibilizo-me a um dia semanal de porta aberta, seja na Assembleia da República, seja na Câmara Municipal de Cascais, com a possibilidade de reunir via videoconferência.

Porque a cidadania não é apenas um estatuto, mas um modo de acção, na Assembleia da República ou na Câmara Municipal de Cascais, eu pergunto por si! Acredito que a força da democracia representativa está precisamente na proximidade entre os Cidadãos e os seus Eleitos. É da união dos nossos esforços que tornaremos o nosso país socialmente mais justo e próspero.

Eu acredito. Acredite também.

 


        Ricardo Baptista Leite

 

O DOM DE PERDOAR

 

O perdão é uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. As pessoas precisam ter maior responsabilidade sobre suas emoções e acções, e serem mais realistas sobre os desafios e as quedas da sua vida.

Se Deus perdoou os nossos pecados e se nós queremos ser parecidos com Deus, que motivos podemos ter para não perdoar a alguém?

Se nós perdoarmos, receberemos perdão;  essa é uma verdade que nos deve motivar.

 

A revista “ Jornal of Health Psy”, através de estudos levados a efeito por vários investigadores, garante que perdoar normalmente traz-nos perdão e uma saúde positiva no aspecto mental e físico. Ou seja “Perdoar faz bem à nossa saúde. O perdão limpa as nossas emoções negativas e esta “limpeza”, enche-nos de “bem-estar”. Afirma-se que as pessoas que só perdoam depois dos outros lhe apresentarem desculpas, podem sofrer muito com isso. Ao contrário das pessoaqs que perdoam incondicionalmente. Perdoar reforça o nosso sistema imunitário e diminui a tensão.

 

“O SENTIMENTO de culpa pode ser esmagador. “Os meus erros pairam acima da minha cabeça”, escreveu o Rei Davi. “Como um fardo pesado, são demais para eu carregar.” (Salmo 38:4) Alguns cristãos foram dominados por uma tristeza profunda, convencidos de que Jeová nunca os perdoaria. (2 Coríntios 2:7) Mas isso é verdade? Mesmo que tenha cometido pecados graves, será que você está tão longe de Jeová a ponto de ser impossível receber seu perdão? Não, não está!” 

 

 

UM LOUCO À SOLTA

 

Pede-se Justiça, há um louco à solta

 

26 Fevereiro 2010, 11:38 por Helena Garrido | Helenagarrido@negocios.pt

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Triste o país que desvaloriza os seus sucessos e se alimenta dos seus fracassos. Que se delicia a escutar e a espreitar a sua caminhada para o caos social e político, na ilusão de que está a fazer justiça e enquanto vai empobrecendo. Portugal está assim, como um...

Triste o país que desvaloriza os seus sucessos e se alimenta dos seus fracassos. Que se delicia a escutar e a espreitar a sua caminhada para o caos social e político, na ilusão de que está a fazer justiça e enquanto vai empobrecendo. Portugal está assim, como um louco a destruir tudo à sua volta.

Não ficará pedra sobre pedra em nenhuma instituição, é o que parece termos prometido a nós próprios. Governo, Tribunais, Banco de Portugal... Partidos e tribunais, políticos e juízes, governantes e opositores, empresas e gestores, jornalistas... O louco que se soltou no País esmaga, deliciado, a credibilidade de tudo e todos sem que encontre pela frente alguém que lhe faça frente.

Tudo parece desaguar no vazio que se foi gerando na Justiça. Porque a justiça não funciona - ou não funciona como cada um acha que deve funcionar -, façamos então justiça pelas nossas próprias mãos.

E no meio da maior crise económica e financeira desde a Segunda Guerra Mundial, discutimos escutas que quem tinha a obrigação de manter longe dos ouvidos de todos colocou na praça pública. A intenção de quem o fez, desconhecemo-la. Para nós, simples cidadãos, está criada a ilusão de que assim fazemos a justiça que a Justiça não faz.

Sim, estamos todos fartos de ver figuras públicas indiciadas sem que a mão da Justiça chegue até elas. No futebol, na política, nas empresas... E se nós, que assistimos de longe a esse espectáculo, estamos cansados e desalentados, como estarão aqueles que têm como trabalho investigar, acusar e fazer justiça? Revoltados? É a revolta que explica ter-se caído na tentação de fazer justiça com o que se tem à mão, o "You Tube" ou os jornais? Compreende-se mas não se pode apoiar.

O mau funcionamento da Justiça gerou justiceiros que, apoiados em cumplicidades variadas e inteligentes manipulações do sistema, condenam com trânsito em julgado, e sem direito de defesa ou resposta, todos quantos caiam numa escuta.

Todos queremos e temos o direito de saber. Mais informação é sempre melhor que menos informação. Mas cada condenado na praça pública que vai caindo é mais uma estrutura que se destrói na construção da nossa sociedade. Lentamente, com mesquinhas vinganças diárias que pensamos ser justiça, caminhamos para a nossa autodestruição.

Hoje satisfaz-nos ver apedrejar no espaço público quem julgamos saber que violou leis fundamentais. Amanhã, quando as pedras caírem por todo o lado, e a todos acertarem, clamaremos pela Justiça que julga com provas. E nessa altura, se não mesmo já, neste momento, a Justiça já estará totalmente destruída.

Contrariar o caminho que estamos a seguir parece quase impossível. O sistema parece estar em dinâmica autodestrutiva. É no interior da Justiça que está o motor dessa autodestruição. Estamos a assistir à reacção da Justiça contra a sua própria incapacidade de fazer Justiça. 

O louco que a Justiça soltou tem a força e o ânimo para nos empurrar violentamente para fronteiras mais negras que a actual mais grave crise económica e financeira das últimas seis décadas.

Quem nos poderá salvar do louco que se soltou? Apenas a Justiça o poderá prender.

helenagarrido@negocios.pt

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