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O ENTARDECER

O ENTARDECER

TEMPLÁRIOS –

 

A Ordem dos Cavaleiros do Templo de Jerusalém - TEMPLÁRIOS –

 

Nasceu da ideia de cruzada, que justificou e legitimou uma instituição ao mesmo tempo religiosa e militar, votada à santa”.

O grande objectivo é combater os muçulmanos dentro de uma regra religiosa. Dá-se deste modo a fundação da ordem do Templo sob o nome oficial de “Fratres Militiae Templi”, na Terra Santa em 1119, com o objectivo de combater os infiéis.

Em 1128 a ordem é confirmada pelo papa devido à intercessão directa de S. Bernardo de Clairvaux que escreve “ De laude nova militae ad milites Templi” na qual exalta os novos cavaleiros e levanta todas as dúvidas sobre a legitimidade das suas acções na Terra Santa
Grandes doações permitem à nova ordem criar uma rede de comendas no ocidente, cujas receitas são enviadas para o oriente, tal como muitos homens livres (nobres ou não) que pronunciam os três votos (obediência, pobreza e castidade) e partem para a Terra Santa para defende-la do infiel.

Em 1307 são acusados de renegar Cristo, práticas mágicas, e práticas sexuais devassas, as clássicas acusações contra heréticos, prenunciando o seu fim. A reacção dos Templários é inútil e a fogueira é o castigo para 54 membros em Paris, talvez em 1310.

Os Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, o Belo e pelo Papa Clemente V. Em 13 de Outubro de 1307, Filipe IV ordenou a prisão de todos os Cavaleiros Templários. Este evento deu origem à superstição do azar nas sextas-feiras 13. Uma lenda diz que na noite anterior à detenção, um número desconhecido de Cavaleiros teria partido de França com dezoito navios carregados com o lendário tesouro da Ordem. Uma parte desses navios teria aportado na Escócia e os Templários ter-se-iam fundido noutros movimentos, fazendo sobreviver as suas ideias heréticas ao longo dos séculos seguintes sob a capa dos ritos maçons.

O processo dos Templários (1307-14) simboliza a afirmação da política do estado moderno face ao poder da igreja. Em 1312 a coroa francesa, na pessoa do rei Filipe IV, o Belo, principal opositor dos Templários, leva o papa Clemente V a abolir a Ordem do Templo, mas sem a julgar ou condenar, no concílio de Viena.

Os seus bens são atribuídos á ordem do Hospital ou passaram para a coroa francesa. O mestre da Ordem, Jacques de Mollay, após uma conduta hesitante por parte das autoridades inicialmente, termina na fogueira em 18 de Março de 1314.

 

 

SEM ENERGIA ELÉCTRICA

 

O que aconteceria se o planeta ficasse sem energia eléctrica para sempre?

CIÊNCIA E TECNOLOGIA | CURIOSIDADES |  17 de Novembro de 2014 por Rafael Miranda

A humanidade sobreviveu a muitos estágios evolutivos na sua longa história neste planeta. Duas descobertas, em particular, têm moldado o futuro da nossa raça como nenhuma outra: A pólvora e eletricidade. A primeira foi certamente a causa de muitas tragédias, enquanto a última ajudou a empurrar a raça humana para frente, embora tenha causado danos consideráveis à natureza.

Juntos, os dois fizeram as guerras mais destrutivas. Mas, considere se a eletricidade fosse um dia desaparecer sem aviso. Falta de energia para os dispositivos pode ser a preocupação imediata que vem à mente, mas o problema maior seria ainda abrangente quando se considera que o mundo moderno foi construído em torno da dependência elétrica.

PÂNICO

O pânico e o caos tomariam conta das grandes cidades. Ocorreriam assaltos, roubos e assassinatos em massa. As forças policiais e militares não conseguiriam conter o pânico da população.

QUEDA DE GOVERNOS E LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA

Haveria a descentralização dos poderes. Com a população e pânico, a lei do “mais forte” seria instaurada. Seu lindo vizinho poderia tornar-se o mais feroz na competição por alimento. Seria o momento no qual o ser humano iria mostrar os instintos mais ferozes.

VOLTA AO FEUDALISMO

A civilização, que não inclui algumas tribos indígenas nos cantos perdidos do mundo, depende de energia elétrica para a inovação. Não se pode ignorar o fato de que a indústria médica entraria em colapso sem eletricidade. Doenças extintas poderiam voltar com uma vingança e estoques das vacinas seriam esgotos. Mesmo o extremo racionamento não retarda o inevitável.

Nós teríamos que reaprender a cozinhar, lavar, usar novos meios de transporte, novos meio de diversão e viver sem os dispositivos que usamos todos os dias. Seria à volta aos tempos feudais. E sem eletricidade, o tratamento médico seria medieval. Também voltaríamos ao regime de manufatura. Isso é algo que muitos não estariam preparados.

FIM DO MUNDO MODERNO

No mundo moderno quase todos os aparelhos ou máquinas rodam tanto com gasolina como eletricidade. É difícil imaginar um mundo de hoje, na ausência de energia elétrica. A vida sem ela representa tentar imaginar o planeta sem chuva, ou seja, quase impossível de se manter a sobrevivência.

Em todo o mundo, as pessoas iriam engatar os bois para seus carros e trabalhar nos campos até o anoitecer. Seria o fim dos alimentos industrializados que muita gente ama. O trabalho depois do pôr do sol não seria possível sem iluminação adequada. Ausência de trens elétricos e bondes fariam as pessoas caminharem horas para chegar aos locais de trabalho. Nas casas, o bombeamento de água de poços não seria fácil.

Os computadores deixariam de funcionar, a Internet daria blackout. De fato a eletricidade abriu o caminho para uma transição suave e progresso da humanidade. Ela mudou a forma como se comunicar e relaxar, ajudando a melhorar a decoração das cidades e casas e minimizando o esforço em vários campos no cotidiano.

E você, acha que o mundo tomaria essas proporções se ficássemos sem energia elétrica?

 

 

 

 

Vida em sociedade?

 

O que aconteceria se o planeta ficasse sem energia eléctrica para sempre?

CIÊNCIA E TECNOLOGIA | CURIOSIDADES |  17 de Novembro de 2014 por Rafael Miranda

A humanidade sobreviveu a muitos estágios evolutivos na sua longa história neste planeta. Duas descobertas, em particular, têm moldado o futuro da nossa raça como nenhuma outra: A pólvora e eletricidade. A primeira foi certamente a causa de muitas tragédias, enquanto a última ajudou a empurrar a raça humana para frente, embora tenha causado danos consideráveis à natureza.

Juntos, os dois fizeram as guerras mais destrutivas. Mas, considere se a eletricidade fosse um dia desaparecer sem aviso. Falta de energia para os dispositivos pode ser a preocupação imediata que vem à mente, mas o problema maior seria ainda abrangente quando se considera que o mundo moderno foi construído em torno da dependência elétrica.

PÂNICO

O pânico e o caos tomariam conta das grandes cidades. Ocorreriam assaltos, roubos e assassinatos em massa. As forças policiais e militares não conseguiriam conter o pânico da população.

QUEDA DE GOVERNOS E LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA

Haveria a descentralização dos poderes. Com a população e pânico, a lei do “mais forte” seria instaurada. Seu lindo vizinho poderia tornar-se o mais feroz na competição por alimento. Seria o momento no qual o ser humano iria mostrar os instintos mais ferozes.

VOLTA AO FEUDALISMO

A civilização, que não inclui algumas tribos indígenas nos cantos perdidos do mundo, depende de energia elétrica para a inovação. Não se pode ignorar o fato de que a indústria médica entraria em colapso sem eletricidade. Doenças extintas poderiam voltar com uma vingança e estoques das vacinas seriam esgotos. Mesmo o extremo racionamento não retarda o inevitável.

Nós teríamos que reaprender a cozinhar, lavar, usar novos meios de transporte, novos meio de diversão e viver sem os dispositivos que usamos todos os dias. Seria à volta aos tempos feudais. E sem eletricidade, o tratamento médico seria medieval. Também voltaríamos ao regime de manufatura. Isso é algo que muitos não estariam preparados.

FIM DO MUNDO MODERNO

No mundo moderno quase todos os aparelhos ou máquinas rodam tanto com gasolina como eletricidade. É difícil imaginar um mundo de hoje, na ausência de energia elétrica. A vida sem ela representa tentar imaginar o planeta sem chuva, ou seja, quase impossível de se manter a sobrevivência.

Em todo o mundo, as pessoas iriam engatar os bois para seus carros e trabalhar nos campos até o anoitecer. Seria o fim dos alimentos industrializados que muita gente ama. O trabalho depois do pôr do sol não seria possível sem iluminação adequada. Ausência de trens elétricos e bondes fariam as pessoas caminharem horas para chegar aos locais de trabalho. Nas casas, o bombeamento de água de poços não seria fácil.

Os computadores deixariam de funcionar, a Internet daria blackout. De fato a eletricidade abriu o caminho para uma transição suave e progresso da humanidade. Ela mudou a forma como se comunicar e relaxar, ajudando a melhorar a decoração das cidades e casas e minimizando o esforço em vários campos no cotidiano.

E você, acha que o mundo tomaria essas proporções se ficássemos sem energia elétrica?

 

 

 

 

BOAS VERDADES

 

 

 

SOBRE NÓS E OS NOSSOS VELHINOS

 

 

- Seria importante os idosos participarem da vida da comunidade. Uma lição para todos.

 

- Antes de reclamarem do nosso país, saiba que a doença mundial é a falta de humanidade e não económica

 

- A Sociedade está doente!   Registei: " A confiança é o cimento que dá a liga à sociedade" . Infelizmente a nossa confiança anda muito em baixo em relação a muitos dos que decidem neste país:   

Dura realidade.....

 

- Parece-me que Knud Romer, em puro e compreensível sofrimento, maltrata toda uma comunidade que tenta o seu melhor  para manter uma vida com o mínimo de dignidade. Os episódios que relata, são 'entendíveis' perante outra perspectiva. O da urina, não teria acontecido se tivessem forçado o pai a ser acompanhado num acto que sempre pretendemos ser privado, por exemplo. Que os médicos tivessem ficado irritados por os equipamentos não estarem a funcionar (o que acontece), por as condições não serem as ideais, parece-me também 'compreensível. Que a sociedade de hoje queira prolongar a vida além dos limites do razoável, e digno para qualquer ser humano, é algo que todos nós devemos equacionar. Retenho a ideia de que, os nossos 'velhos' estariam melhor, para todos nós, se estivessem próximos de creches, uma ideia que sempre defendi. Ainda assim, questiono: em que condições devem estar esses 'velhos' e até que ponto seria benigno? A pergunta que coloco vai no sentido: que posso EU fazer para que seja diferente? Bem-haja.

 

-Foi para isto que nos andaram a preparar cerca de 60 anos. A única coisa que estranho, é estas coisas acontecerem num País dito evoluído e que, pelo que vimos, não passa dum País do terceiro mundo.

Fico pensando assim: se num pais de primeiro mundo, a saúde está desse jeito, no Brasil está no fundo do posso (acabei de crer). Nos Estados Unidos não sem tem essa valorização da família, a pessoa sai cedo casa e não volta mais, vai criando a sua própria vida. No Brasil esse quadro ainda é bem tardio, mas no fim é tudo igual, largamos os pais para ter a nossa tão sonhada vida profissional, e esquecemo-nos dos laços que unem as nossas vidas.

 

- Muito triste ver o fim da humanidade nos auto intitulados "humanos"....

 

- Tenho 88 anos. DÁ PARA CHORAR 

 

- Os caras, com o pai morrendo e pensando em “enfermeira loiraça peituda” dinamarquesa não são normais

 

- Passamos por situação semelhante com minha avó, porém optamos por mantê-la sob cuidados em casa, não importa o sacrifício que tenhamos que fazer. Com relação aos hospitais e médicos, nada difere aqui do Brasil. Só que ao contrário dele, eu tomava uma iniciativa e não deixava os médicos e enfermeiros fazerem cagados. Apesar de ser engenheiro, passei noites em claro estudando medicina e tudo o que era relacionado aos problemas que minha avó apresentava. Até ao momento, o quadro da minha avó está estabilizado e ela está passando muito bem graças a essa atitude. Basta você estudar um pouco para ver quanta merda os "profissionais" fazem hoje em dia. Um exemplo que posso citar foi o uso de um medicamento intravenoso a base de Digoxina usado em fibrilação atrial e insuficiência cardíaca, chamado Cedilanide. A infusão tem que ser realizada em uma taxa bem lenta, pois a dose terapêutica é muito próxima da tóxica. Toda hora vinha um fdp de enfermeiro totalmente desinformado e incapacitado querendo aumentar a taxa de gotejamento. Se eu não tivesse estudado antes, provavelmente minha avó teria intoxicado e tido uma arritmia fatal devido ao quadro que apresentava. Enfim, 98% dos médicos e enfermeiros (profissionais em geral) desse país, são um lixo e totalmente incompetentes. Por isso fica a dica: não deixe os seus entes queridos nas mãos desses profissionais. Capacite-se e mantenha-se vigilante

 

-A entrevistadora diz " O SEU TEMPO ACABOU", mas o entrevistado não morreu, só que já não interessava continuar. a ouvi-lo, já era descartável. O SEU TEMPO ACABOU! Não é só na televisão. É também na vida real, INFELIZMENTE.

 

Que tristeza...tratei-os até Deus os levar, da minha casa, o meu Pai, a minha Mãe e de uma tia, hoje trato dos netos. Tenho 74 anos e a certeza que a minha sorte vai ser melhor que a deles.

 

- GRAÇAS A DEUS OS MEUS PAIS FICARAM CONOSCO ATÉ AO FINAL.....INDEPENDENTEMENTE DO QUE MUITAS PESSOAS POSSAM PENSAR, MEU PAI E MINHA MÃE TIVERAM A PRESENÇA DOS FILHOS JUNTO A ELES NOS SEUS ÚLTIMOS MOMENTOS...JAMAIS PENSAMOS EM COLOCÁ-LOS NUM ASILO, OU ALGO SEMELHANTE A ISSO .

 

- O nosso pai e a nossa mãe, são sagrados...estive por um bom tempo nos States, e tive um novo conceito de velhice...vi muitos trabalhando nos supermercados, museus, até como voluntários, dirigindo o próprio carro, alguns de cadeira rodas.O que este vídeo mostrou foi a falta de amor deste filho, arguindo o próprio pai e mostrando a foto da mãe...CARRASCO...vai chegar a vez dele. Aos meus pais dediquei muitas horas da minha vida e ainda foram poucas.MERECEM TUDO.

 

- Se bem entendi não podemos queixar-nos da catástrofe que é a Saúde Pública brasileira porque assim também é na Dinamarca. É isso? Lula e Dilma roubaram à vontade, mandaram dinheiro para Cuba, e outras porcarias parecidas, por isso não temos verba para a Saúde, mas devemos aceitar porque na Dinamarca também está ruim! Beleza de conformismo, até parece matéria paga pelo PT!

Isso mesmo, nos espera a todos nós... Mas aqueles que acreditam em Deus renovarão as suas forças e voarão como águias.

Porque será que nos "indignamos"? Não é esta a sociedade de "bem-estar" que os Europeus querem? Não será a "isto" que nos conduz o desaparecimento da Família tradicional

Ou há um culpado, somos cada um de nós, porque usamos e aceitamos. O sistema somos nós que o fazemos

Don´t need any comments. It´s a shame for all our society. Hope we have better days and better governments in the future.

 

- Sê a mudança que queres ver. A esperança está em todos nós. Se vocês que aqui estão apenas se resignam a ver os "outros" fazer e nada fazem, estarão condenados à indiferença. Acredito no Karma. Colhemos as sementes que plantamos. Sou um adolescente ainda e isto sensibilizou-me bastante. A todos os adultos que aqui estão, peço que ganhem juízo! Um dia irão ser vocês, e mais tarde serei eu!

 

- Triste... muito triste de fato.  É necessário que o ser humano entenda que a Felicidade não é um bem de consumo e sim uma conquista adquirida pelos actos sociais, ao entender isso, aí sim as pessoas encontrarão a verdadeira capacidade intelectual da evolução do globo. O mundão difícil viu. 

 

 

- Dificilmente poderemos ver um discurso tão lúcido e comovente como o deste rapaz. Infelizmente, não há volta. Somos números sociais e nada mais.O documentário pode ser baixado de alguma fonte? E, se possível, possui tradução? Achei de uma profundidade sem precedentes, com excepção de uma ou outra consideração mal inserida (até por conta da revolta do documentarista)...

 

- Infelizmente não acontece só na Dinamarca, está acontecendo em todo o mundo. Os jovens não querem compromissos com os seus "velhos" a não ser que esses "velhos" sejam provedores ricos. O pai dele ficou no corredor do Hospital? Ainda por cima, o Hospital não tinha equipamentos? Mas não é Dinamarca, primeiro mundo? Como é bom o primeiro mundo! Vamos todos morrer lá?

 

- É a pura realidade em que vivemos hoje. Principalmente pela nova geração. "Loiraça peituda"? Aqui, está uma urna. Come aqui ou vai levar?" Ele disse mesmo isso? Ou o tradutor meteu umas graças

 

- Reflexão espectacular. E este é supostamente o país mais feliz do Mundo. Não para todos pelos vistos...

Nós ainda não estamos bem assim, mas tudo o que é mau, mais tarde ou mais cedo, cá chega. Uma das situações, que eu já passei por ela. Há um ano estive internada 3 noites e 4 dias no corredor do Hospital Amadora Sintra. Só que o pessoal que nos assiste ainda é humano e atencioso. Até senti pena de quem ali trabalha num stress e correria constante e num ambiente impossível de descrever.

 

- Amigos o que esta acontecendo com o ser humano é uma grande aberração,  sem solidariedade humana, nem consciencialização politica, como se todos fôssemos como uma única sociedade. Deveriam dar maior assistência aos novos e velhos. A estes com muito maior dedicação. Nós que vivemos no Brasil, que só cobra impostos alarmantes, o ser humano é tratado como um animal até as vacinas faltam , os corredores de hospitais estão lotados, sem terem um quarto decente para acolher os pacientes doentes, é uma falta de vergonha politica.

Na Holanda, ou sendo rico ou pobre, os filhos jogam os pais em asilos e, uma vez por mês, telefonam para a portaria e perguntam se ainda estão vivos. Vergonha mesmo.

 

- A arrogância é algo deprimente... tem gente criticando a Dinamarca por tal, como se aqui não fosse muitas vezes pior que isso no trato com aos idosos... ora essa! Paremos de querer achar e elevar tudo de ruim nos países desenvolvidos enquanto nós sempre temos coisas piores que eles, inclusive no que há de péssimo neles...

 

- Diz-se que a Dinamarca é umas das sociedades mais desenvolvidas do mundo, não concordo em absoluto, esta entrevista sobre os usos e costumes do país transforma-o num local onde os habitantes, se movimentam na busca da carreira, dinheiro, conforto e desprezam a família criadora.Esquecem-se que velhos serão todos. Os únicos que escapam à velhice são aqueles que sofrem acidentes mortais antes dessa idade. Onde está a bóia para os tempos turbulentos, onde está o conhecimento educativo que se transmite aos jovens? Estamos a criar uma sociedade que segue um caminho  ficcionado. Só nos interessa o bem-estar e o dia de hoje, o amanhã logo se vê.  

Hoje parece que todos querem viver muito e os avanços da medicina têm condições de proporcionar maior longevidade, mas, não estamos preparados psicologicamente para tal, nem misericordiosamente, nem financeiramente para cuidarmos com dignidade dos nossos idosos. Temos que avaliar mais, para não passarmos o carro na frente dos bois, um ditado antigo, mas sempre válido.

 

- Alguma coisa tem de acontecer em breve. Os "lulus" humanos teem de ser reprogramados pois só pensam no lucro ganancioso e perverso e estúpido pois assim vão acabar por ser vitimas de si próprio. É preciso ensinar valores esquecidos, unidade, amor. Somos células de uma "coisa" imensa...

"Devemos guiar-nos pela moral". Os europeus têm de parar com a gandaia, sexo casual, e drogar? Claro que não! A Europa é um continente sem salvação.

 

- Infelizmente, é tudo uma realidade que não fica distante da nossa. Os nossos idosos, depois de tanto contribuírem para a sociedade terem que passar por tantos constrangimentos e humilhações. É muito triste!

Resumindo, para sociedades como a dinamarquesa é melhor que se morra aos 55 anos.

Ouço muita gente dizer:

"Viva o momento presente, o futuro a Deus pertence."

Balela, uma grande balela. A realidade desta entrevista é uma das verdades de que um futuro bem programado nos trará "presentes" (tempo) abençoado e muito saudável

 

- Já praticamos esse modelo há muito tempo, só está faltando amor ao próximo, esse amor deveria ser o segundo mandamento da bíblia, por que o primeiro quase ninguém sabe qual é. 

No interior do Brasil vivo com a minha família, a minha avó estava com a mesma doença deste senhor, ela viveu assim por mais 8 anos, tendo 7 filhos, em nenhum momento ela ficou desamparada, havia um revezamento para cuidar dela. Realmente fico feliz que isso lhe tenha acontecido, ela mereceu-o. Em Setembro/2013 ela se foi, descansou, mas os filhos com toda certeza ficaram com a consciência limpa por terem retribuído tudo que ela lhes proporcionou por toda a vida. Ainda há tempo de fazermos diferente do que ocorre no dito "1º mundo", somos um povo de bom coração,

Preocupados em trocar de carro, viajar, comprar o último tipo de celular e não vemos que um horror nos aguarda a todos, num inferno montado e financiado por nós, num teatro de cuidadores de idosos sem formação, médicos sem ética, gestores de hospitais ávidos por dinheiro. Está tudo montado para apressar de forma bem dolorosa a sua morte.  E parece não haver saída nem na Dinamarca

 

- O velho pai estão com a doença de Alzheimer,  mal até muito comum entre os velhinhos. O hospital Público de lá está bem-parecido com os hospitais públicos brasileiros. Mas a falta da instituição "familiar" não ocorre só lá, não... Nos grandes centros urbanos do Brasil também. Não sejamos hipócritas... Muitas vezes, preferimos os nossos amigos ou outras actividades à nossa família... E a fraternidade entre as pessoas no Brasil decaiu bastante. Nunca pensámos tanto somente nos nossos umbigos como agora... É o mal da sociedade moderna...

 

- A minha enviou-me este vídeo para eu ver. Ela mora na Dinamarca e não pactua com a mentalidade do povo dinamarquês em relação aos idosos e bebés. Mas, até os sogros dela acham que devem ir para um asilo quando não puderem mais se cuidar sozinhos. É difícil combater uma sociedade inteira. Este é um vídeo muito duro de se assistir. Que sirva de alerta ao povo dinamarquês.

 

- Aqui e agora em Portugal, corre a falácia que se está a matar o Estado Social. Esta entrevista mostra que por aqui e aí matamos a solidariedade que o bom povo do campo tinha como um Dever. Hoje, por aqui e ali tudo se trafica apenas na base Custo-Beneficio. Deveres, sentimentos? Não, direitos sim. Seria interessante que o bom povo das cidades, que tudo sabe, visse menos lixo televisivo e mais canais temáticos para entender como o Mundo mudou.

Vejam Detroit de hoje...

Tudo que foi falado é verdadeiro, porém  acho, pelo  que ouvi na entrevista, que fez muito pouco pelo pai e que está ganhando muito dinheiro com o acontecido. Espero sinceramente estar enganada mas foi como percebi

É para isto que querem a competitividade e o tão falado empreendorismo?

A exemplo desse senhor deveríamos pôr as mãos na consciência e reflectir. Quando ele diz que o governo pegou 60% do seu ganho e não pode fazer uma coisa melhor para o pai por falta de condições, ele se iguala aos da terrinha dos BANANAS que pagamos um absurdo de impostos para enriquecer uns 40 ou 41 salafrários que sugam o nosso pais e ainda vêm à TV dizer que o SUS no Brasil esta a beira da perfeição

.- Gostara de ficar mais tempo com o meu filho e já pensei muito sobre este modo de vida. Preferia passar mais tempo junto com dele e com meus familiares e ter o suficiente, não preciso de muito, só preciso da família. Mas esta sociedade de consumo obriga-me a ficar longe de quem amo. Já imaginei a minha família reunida uma vez por semana, mas é apenas um sonho, porque até no Natal, às vezes, temos que trabalhar.

 

Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis.   2 Timóteo 3:1

A VERDADE É DURA DE ROER

 

 Nua e crua.

Um e-mail para ler, reler e divulgar o mais possível pelos seus contactos.

Eu sei que nem todos o farão; uns, apenas por desinteresse; outro, porque a cor partidária os levará a apagá-lo rapidamente!

 

Depois das declarações do líder socialista no debate que o colocou frente a frente com Passos Coelho, o antigo ministro Eduardo Catroga vem fazer um esclarecimento público sob a forma de carta aberta destinada a António Costa. Leia na íntegra.

CARTA ABERTA AO DR. ANTÓNIO COSTA

OS PORTUGUESES MERECEM A VERDADE

Exmo. Sr. Dr. António Costa,

Em 2011, o País caminhava para a bancarrota com o governo socialista do Engenheiro José Sócrates, pelo que aceitei como cidadão independente colaborar com o PSD, entre Março e Junho desse ano, na coordenação de um programa político tendo em vista a recuperação da credibilidade externa de Portugal e a criação de condições para um novo ciclo de desenvolvimento económico e social.

Na sequência das suas declarações tão surpreendentes, quanto injustificadas, no debate televisivo de dia 9 de Setembro, vi-me forçado a fazer um esclarecimento que deve ser público, na medida em que referiu o meu papel de forma que não corresponde à verdade. Quando se invertem tão descaradamente os padrões do que é verdade e do que não o é, manda a consciência que seja reposta a verdade dos factos de um modo absolutamente cristalino. Porque é de factos que estamos a falar, não de interpretações ambíguas, nem de opiniões divergentes. O propósito de torturar a memória dos Portugueses e de tentar reescrever a história dos factos não pode constar das armas dos partidos numa campanha eleitoral.

O fundamento das suas afirmações segundo as quais foi o PSD “quem chamou a troika” é pura e simplesmente inexistente, como de resto o testemunho dos Portugueses comprovaria. São afirmações sem qualquer correspondência com os factos, tanto no que diz respeito à substância, como à circunstância. Está para além de qualquer dúvida e de qualquer reinterpretação do passado que foram o ex-Primeiro Ministro José Sócrates e o ex-Ministro das Finanças Teixeira dos Santos a chamar a troika. Não só isso é uma evidência tão clara quanto uma evidência pode ser, mas sucede que foram assinadas cartas formais públicas de um e de outro a atestar este facto. Não quero acreditar que estamos perante uma tentativa de riscar da história o que deixou de ser conveniente. Mas tem de haver limites para a manipulação do passado.

O pedido de ajuda externa foi tornado necessário pela situação de pré-falência a que o País tinha chegado no início da Primavera de 2011. A dimensão da emergência financeira refletia-se na proximidade cronológica de uma paralisia dos pagamentos do Estado. Se o País continuasse nessa trajetória, e vedado o acesso aos mercados de financiamento, em Junho, isto é, apenas dois meses depois desta constatação, o Estado não teria recursos para atender ao pagamento de salários e pensões, para não mencionar outro tipo de consequências que decorreriam de uma bancarrota.

Os factos são simples de reportar.

Em primeiro lugar, chegada a troika a Portugal, entenderam as três instituições que a compunham que deviam iniciar uma ronda de conversas com os partidos políticos de representação parlamentar, assim como com os parceiros sociais e outras entidades da sociedade civil. O PSD foi naturalmente incluído neste conjunto de interlocutores.

Em segundo lugar, o PSD teve apenas uma conversa com a troika, representado por uma delegação composta por eu próprio, o Engenheiro Carlos Moedas e o Professor Abel Mateus.

Em terceiro lugar, essa conversa não foi uma negociação. Na referida reunião, o PSD transmitiu à troika as linhas gerais da política económico-financeira do seu próprio programa partidário. A troika limitou-se a escutar-nos.

Em quarto lugar, estava previsto que houvesse um acompanhamento por parte de outros partidos da evolução das negociações entre o governo socialista de então e as instituições. Infelizmente, por desígnio do governo socialista tal nunca veio a suceder. O PSD foi sistematicamente ignorado pelo governo, na pessoa do seu interlocutor para estas matérias o então Ministro da Presidência Silva Pereira. A nossa insistência na obtenção da informação pertinente, e o protesto por o governo deixar os partidos da oposição completamente às escuras, nunca foram bem-sucedidos na reversão desta conduta do ex-Ministro da Presidência. Do outro lado, só encontrámos silêncio e opacidade. Foi por essa razão que o PSD dirigiu quatro cartas (20, 26, 28 de Abril, e 2 de Maio de 2011) ao Ministro Silva Pereira, com conhecimento para a troika também. As cartas são públicas e verificáveis por todos.

Nessas cartas formalizámos o nosso protesto e explicitámos a nossa grande preocupação: qual a base orçamental efectiva com que íamos partir para o Programa de Assistência? Qual o estado real das finanças públicas do País nesse momento decisivo, incluindo a situação das empresas públicas e os compromissos com PPP? Sem informação, que podia e devia ter sido disponibilizada pelo governo, seria impossível planear a política orçamental para os anos de vigência do Programa de Assistência. Seria impossível conhecer com rigor as verdadeiras necessidades de financiamento e, portanto, avaliar a adequação do próprio Programa, nomeadamente do seu envelope financeiro. Aliás, foi por não termos confiança nos números que eram divulgados, nem na definição do perímetro de consolidação, que, na reunião com a troika, o PSD nunca se comprometeu com valores para os défices desse e dos anos seguintes, nem com os montantes de dívida pública. O futuro acabaria por nos dar toda a razão e justificaria todas as nossas apreensões. Quando o actual governo tomou posse, e acedeu finalmente à informação relevante, percebeu-se que o País e as instituições credoras tinham sido enganados quanto à situação financeira do País. Ela era, afinal, bem pior do que tinha sido divulgado, e isso traria consequências muito sérias para a execução do Programa de Assistência, em particular na introdução de medidas adicionais de consolidação orçamental.

Em quinto lugar, a única informação que recebemos foi tão-só o documento final integralmente negociado pelo governo e a troika, isto é, o memorando de entendimento que formalizava o compromisso do Estado português e regulava o Programa de Assistência. A troika fez saber que queria uma carta dos principais partidos exprimindo o mínimo de consenso político na execução futura do Programa. Como ficou explícito na carta que o PSD enviou, demonstrámos o nosso desconforto com todo o processo e com a ausência de informação. E que apenas a situação dramática que o País atravessava, traduzida na necessidade urgente de o Estado português receber o primeiro desembolso do empréstimo externo para impedir um colapso nos pagamentos do Estado, nos fazia anuir a essa subscrição. Mas não sem fazermos um aviso decisivo e que seria muito importante para o futuro. Cito do texto da carta assinada pelo Presidente do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho, e por mim, enquanto chefe da delegação, enviada ao Presidente do Euro grupo, da Comissão Europeia e do BCE, e ao Director do FMI:

“Entendemos que um futuro Governo liderado pelo PSD poderá propor e discutir, no contexto de revisões trimestrais do Programa, alguns ajustamentos ao mix das medidas estabelecidas que não ponham em risco, de forma alguma, a concretização dos objectivos definidos no Programa. De facto, esta flexibilidade pode ser necessária tendo em conta a incerteza, que se mantém, quanto à situação orçamental e quanto aos reais compromissos futuros do Estado.” 

E aqui permita-me que contribua para desfazer um mito que V. Exa tem ajudado a difundir. Porque é de um mito que se trata. A saber, que o actual governo foi “além da troika”. Se as metas orçamentais acabaram por ser flexibilizadas em todos os anos do Programa, e para valores menos restritivos do que aqueles acordados pelo governo socialista no memorando original, isso significa que o ir “além da troika” nunca disse respeito à política orçamental. Ir “além da troika” dizia respeito às políticas sociais de que o País precisava (como condições mais generosas na concessão de subsídio de desemprego a segmentos da população mais necessitados, ou o Programa de Emergência Social) e ao programa de reformas estruturais indispensáveis para a modernização da economia e que não eram atendidos devidamente pelo memorando (como, por exemplo, as reformas na Justiça, na Concorrência e na Regulação, no mercado de arrendamento, ou os incentivos fiscais ao investimento.) Dito de uma maneira simples, nas metas orçamentais ficámos aquém da Troika.

Não cumpriria os meus deveres cívicos se não manifestasse por este meio a minha estupefação com as declarações de V. Exa, e se não ajudasse a esclarecer a verdade dos factos. É o que aqui faço, sendo todas as minhas referências facilmente escrutináveis e verificáveis. A política e o debate partidário não podem estar isentos do respeito pela verdade factual. 

Aceite os meus melhores cumprimentos,

Eduardo Catroga

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