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O ENTARDECER

O ENTARDECER

VIVEMOS DA MANHA SALOIA

 

 Nem se fale do equilíbrio demográfico, ou mesmo de robustecer as cidades do interior, esquecendo as suas aldeias, lugares e lugarejos lá para os lados de Pedrógão! A fixação demográfica passa por elas.

Ouvir uma ministra da Educação, com ar muito seráfico, falar de cátedra aos portugueses sobre o encerramento de escolas do interior (4.000 já foram e 900 vão sê-lo), faz-nos dar voltas ao estômago. Escolas com menos de 21 alunos e nas quais serão afectadas 15 mil crianças das 470 mil que frequentam o 1.º ciclo. O Encerramento de escolas leva a uma “forte quebra da qualidade do ensino” e ao “aumento do desemprego”, considera em comunicado a Federação Nacional dos Professores.

Muitos outros problemas irão afectar estas crianças inopinadamente afastadas da sua família, dos seus carinhos e da sua vigilância local. Serão atiradas para tempos mortos em zonas de desafectos e perigosas, remetendo-as de vez para a separação do seu local de nascimento. As actuais cidades estão hoje cheias de gente que suspira pela segurança e quietude das aldeias que perduram nos seus sonhos. Era lá que preferiam morrer em paz.

Salta à evidência uma vontade governativa e indómita de mais “obras públicas”!

Mais despesa, sempre mais despesa!

Contudo, a senhora ministra, sempre de nariz empinado, dá a garantia de melhores condições para os alunos e assegura o transporte adequado. Como pode ela dar estas garantias, se afasta crianças indefesas para longe das suas famílias?

Como pode assegurar transporte quando o que existe já dá uma tremenda despesa ao Estado? Desconhece certamente os montantes da responsabilidade do Estado, envolvidos em indemnizações compensatórias? Os elevados encargos com material circulante e combustível, sempre importados, por um país com uma dívida externa medonha. Desconhece a previsibilidade do crescente aumento do crude e da acrescida insustentabilidade dos próprios transportes público a curto prazo!

Tudo isto tendo pela frente uma normal situação do ensino, mais económica e segura, mais criadora de desenvolvimento do emprego local e manutenção do mesmo. Tudo isto são promessas vãs, eivadas de populismo barato, que visionam mais popularidade barata (sem valor).

Lê-se nos títulos dos jornais de hoje sobre o ensino:

“Provas acessíveis sobem resultados. Alunos com melhor desempenho nos exames de Português e matemática.” Fazer política séria para os portugueses e para o país, não é nada disto ….

 

AS VOLTAS DAS CONTAS

 

Passados alguns séculos, da invenção da escrita, foram inventados os algarismos numéricos, que tinham um desenvolvimento mais lento que a escrita, enquanto a escrita se desenvolvia através de vários símbolos para diferentes sílabas , as contagens continuavam a ser feitas com base no conceito 1. Um evento igual a um risquinho numa pedra, numa árvore ou num osso.

Uma das categorias que contribuíram para o avanço da ciência do cálculo foram os primitivos pastores. Durante séculos eles soltavam seus rebanhos pela manhã, para pastar em campo aberto, e recolhiam à tarde. Tudo de maneira simples, até que um dia alguém perguntou para um pastor como é que ele sabia que a quantidade de ovelhas que saiu foi a mesma que voltou? Esse "seríssimo" problema foi resolvido por um pastor, que pela manhã, fazia um montinho de pedras, colocando nele uma pedra para cada ovelha que saia, e à noite retirava uma pedra para cada ovelha que voltava. Mesmo sem saber foi o primeiro ser humano a calcular. Porque pedra, em latim, é calculus.

A primeira maneira que os homens encontraram para mostrar a quantidade a que se estavam a referir foi com o uso dos dedos das mãos. Cinco mil anos atrás para se contar até 20 eram necessários 2 homens, porque tinham que ser usadas quatro mãos, até que alguém percebeu que bastava apenas acumular o resultado de duas mãos, e voltar à primeira mão.

Até essa época a maioria das pessoas só sabiam contar até três.

Há cerca de 4 mil anos os mercadores da Mesopotâmia desenvolveram o primeiro sistema cientifico para contar e acumular grandes quantias. Primeiro eles faziam um sulco na areia e iam colocando nele sementes secas (ou contas) até chegar a dez. Depois faziam um segundo sulco, uma só conta – que equivalia a 10 –, esvaziavam o primeiro sulco e iam repetindo a operação: cada dez contas no primeiro sulco valia uma conta no segundo sulco. Quando o segundo sulco completava dez contas, um terceiro sulco era feito e nele era colocada uma conta que equivalia a 100. Assim uma quantia enorme como 732 só precisava de 12 continhas para ser expressa.

Apesar de o homem ter começado a fazer, com elas também vieram os erros, e para diminuir esses erros os homens  preocuparam - se em inventar um aparelho para auxiliar na contagem.

A EVOLUÇÃO DA ESCRITA NO TEMPO

                          

Não é de hoje que o homem escreve, sempre que pode ou sabe. Os meios e as formas da escrita evoluíram muito lentamente. Por mais incrível que possa parecer, nos dias actuais, os motivos porque se escreve são os mesmos de há 4 mil anos atrás.

Inicialmente, escrevia-se usando figuras - a escrita pictográfica - uma figura para cada objecto. Esta parece ter sido a origem de todas as formas de escrita. Este tipo de escrita, apesar do grande número de símbolos que a compõem, pode ser utilizada para qualquer língua falada.

Ainda não se sabe com certeza absoluta, porém, qual terá sido a primeira forma escrita que apareceu na região entre os rios Tigres e Eufrates, na Mesopotâmia, locais onde surgiram as primeiras civilizações urbanas, cidades de Lagash, Umma, Nippur, Ur e Uruk, entre o sexto  e o primeiro milénio AC.

Sabe-se  que o sumério era uma língua aglutinante, monossilábica, composta de palavras que não se modificavam, e os documentos mais antigos escritos nesse idioma datam do IV milénio A . C. . O acádio que apareceu na metade do III milénio a . C. . no sul da Mesoptâmia, é uma língua semítica, flexionada. 

Estas civilizações estavam formadas por pequenas comunidades sob a autoridade de um soberano e perante a necessidade de controle administrativo surgiram os primeiros registos da escrita que foram os registos contáveis relacionados com as quantidades de sacos de grãos ou cabeças de gado. Este tipo de contas estava reservada a um grupo privilegiado: os escribas, que ocupavam também importantes cargos sacerdotais. Esses registos contáveis realizavam-se sobre tábuas de argila, que uma vez escritas, eram secas ao sol. Utilizavam para escrever, objectos de metal, osso e marfim, largos e pontiagudos numa das extremidades e na outra, plano, em forma de paleta com a finalidade de poder cancelar o texto, alisando o material arranhado ou errado.

Em princípio, as tábuas só serviram para registros contáveis, posteriormente foram utilizadas para inscrições sobre votações, comemorativas, narrações históricas, relatos épicos, exemplo disso são as estrelas babilónicas e o código de Hammurabi e o poema de Gilgamesh, estes elaborados com material muito mais duradouro.

Essas informações chegaram até nós, em virtude do descobrimento da biblioteca de Ebla (cidade próxima a Ugarit), que constava de duas salas. Uma onde se encontravam os documentos administrativos, legais, históricos e religiosos e outra onde encontravam os documentos económicos. As tábuas estavam guardadas em cestos e caixas de madeira ordenadas com inscrições para poderem ser localizadas.

O mais extraordinário das primeiras escritas é que elas puderam adaptar-se a outras línguas: suméria, acadia, hitita e persa. Assim, entre o terceiro e primeiro milénio AC. a escrita cuneiforme estendeu-se até ao sul da Palestina e ao norte da Arménia, e sem esta extensão teria sido impossível decifrá-la.                                    

Como podem os icebergs,

 

Que ficam no mar, ser feitos de água doce?

Por Redacção Mundo Estranho

Access_time19 ago 2016, 17h02 - Publicado em 18 Abr. 2011, 18h59

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Eles são enormes blocos que se desprendem das geleiras polares – que, por sua vez, foram formadas pelas neves da Era Glacial. São, portanto, de água doce e não devem ser confundidos com água do mar congelada. O nome vem do holandês iceberg, literalmente “montanha de gelo”. Estima-se que a formação dos atuais icebergs tenha começado há pelo menos 3 000 anos, quando se acumulou a neve que lhes deu origem. Esse acúmulo monumental faz com que, nas camadas mais profundas, a neve se transforme em enormes lâminas de gelo, compactada pela pressão das camadas superiores. Devido ao movimento de subida e descida das marés, grandes massas de gelo acabam se soltando da lâmina principal nas regiões costeiras, formando, assim, os icebergs, que saem flutuando a esmo pelo oceano. Os dois pontos principais de formação de icebergs são no Oceano Atlântico, na Antárctida e na Groenlândia. Os que causam mais problemas são esses últimos.

Embora sejam maiores, os da Antárctica costumam derreter antes de atingir as principais rotas de navegação. O maior iceberg já visto no Atlântico Norte, em 1957, atingia cerca de 180 metros só em sua parte fora de água (que costuma equivaler a um nono da massa total desses blocos de gelo).

 

Ela era a minha escola!

 

Com muito carinho Saddam recorda na autobiografia que publicou, a sua mãe: “Ela era a minha escola, a minha mentora. Enquanto as suas mãos amorosas acariciavam o meu cabelo, ela ia-me contando histórias”, escreve o presidente iraquiano. Ninguém pode ignorar como esta área do mundo é rica em contos e vários outros tipos de histórias. Todas elas com forte apelo aos valores árabes, nacionalistas e das figuras heróicas daquele povo. Tem todo o cabimento relembrar aqui essas peças literárias do mundo da fantasia de milhões de crianças, até adultos, vistas em filmes, lidas ou somente contadas por uma mãe que sabemos nos amar, como foi o caso de Sabha com o seu filho Saddam. Foram muitas destas lendas e contos que pulverizaram o imaginário do presidente agora em fuga e, quem sabe, talvez do silêncio do seu esconderijo alguém possa ouvir Saddam rindo ou chorando ao sabor da história que a sua mente lhe projecta, enquanto se recorda menino e, sente ainda as mãos suaves de sua mãe afagarem-lhe o cabelo.

Sabha, a mãe de Saddam

 

Com muito carinho Saddam recorda na autobiografia que publicou, a sua mãe: “Ela era a minha escola, a minha mentora. Enquanto as suas mãos amorosas acariciavam o meu cabelo, ela ia-me contando histórias”, escreve o presidente iraquiano. Ninguém pode ignorar como esta área do mundo é rica em contos e vários outros tipos de histórias. Todas elas com forte apelo aos valores árabes, nacionalistas e das figuras heróicas daquele povo. Tem todo o cabimento relembrar aqui essas peças literárias do mundo da fantasia de milhões de crianças, até adultos, vistas em filmes, lidas ou somente contadas por uma mãe que sabemos nos amar, como foi o caso de Sabha com o seu filho Saddam. Foram muitas destas lendas e contos que pulverizaram o imaginário do presidente agora em fuga e, quem sabe, talvez do silêncio do seu esconderijo alguém possa ouvir Saddam rindo ou chorando ao sabor da história que a sua mente lhe projecta, enquanto se recorda menino e, sente ainda as mãos suaves de sua mãe afagarem-lhe o cabelo.

O fogo amigo

 

Um repórter estava no norte do Iraque, a acompanhar um esquadrão de forças especiais americanas e tropas curdas quando por engano dois F – 15 americanos os atacaram. Foi uma cena infernal. O tradutor do grupo morreu. Ficou sem as duas pernas. Todos os veículos (oito ou dez) ardiam. Há corpos a arder à minha volta, há corpos espalhados por todo o lado, há bocados de corpos no chão. O médico de serviço foi atingido, mas, explicou depois: Nada de grave, «o colete salvou-me a vida». Mas na altura gritou aos militares em desespero: «Digam-lhes para se irem embora. Não os deixem mandar mais bombas!» Outro incidente ocorreu quando uma comitiva da embaixada russa no Iraque se preparava para abandonar Bagdad e foi apanhada por fogo cruzado. Desta vez, sem baixas mortais.

AFINAL, SEMPRE TEMOS INFLAÇÃO!

Mais sobre

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou um aumento de 1,1% em agosto, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à de julho, sobretudo devido à aceleração dos preços dos transportes, divulgou esta terça-feira o INE.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 1,3% em agosto, mais 0,3 pontos percentuais do que no mês anterior.

A variação mensal do IPC, por sua vez, foi nula (-0,7% no mês anterior e -0,2% em agosto de 2016) e a variação média dos últimos doze meses fixou-se em 1,1%, taxa idêntica à registada no mês anterior.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 1,3%, valor superior em 0,3 pontos percentuais ao mês anterior e inferior em 0,2 pontos percentuais à estimada pelo Eurostat para a área do euro (em julho, a diferença entre as duas taxas foi de 0,3 pontos percentuais).

O IHPC registou uma variação mensal de 0,2% (-0,6% no mês anterior e nula em agosto de 2016) e uma variação média dos últimos doze meses de 1,2% (valor idêntico ao registado no mês anterior).

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