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O ENTARDECER

O ENTARDECER

OS NENÚFARES

 

Claude Monet é um pintor francês conhecido pela sua contribuição ao movimento artístico chamado Impressionismo. Nascido em Paris em 14 de Novembro de 1840, ele passou a sua infância na Normandia, na cidade de Havre, onde a sua família se instalou quando ele tinha cinco anos. Progressivamente, o jovem Monet foi desenvolvendo sua paixão, começando pela caricatura, e em 1859 foi estudar pintura em Paris, na Academia Suíça, apoiado por seu pai. A sua partida para a Algéria para realizar o serviço militar, em 1861, obrigou-o a fazer uma pausa nos seus estudos, mas ele continuou a experimentar diferentes efeitos artísticos. De volta a Paris, em 1862, após ter contraído uma pleuresia, conheceu o pintor suíço Charles Gleyre e trabalhou com Alfred Sisley, Auguste Renoir e Frédéric Bazille que se iriam tornar seus amigos próximos.

Neste fascínio compreendo os impressionistas e sobretudo Claude Monet, cuja incansável demanda foi guardar na tela a imperceptível mutação da paisagem provocada pela luz. Lembrado das suas pinturas de nenúfares, num certo entardecer dei comigo a fotografar um lago cheio de nenúfares, e de tal forma fascinado, que bem entrada a noite ainda fotografava sem flash, tentando conservar a variedade do colorido que o sol ao desaparecer, foi deixando em redor.

 

CARTA ABERTA

 

 Portugal foi grande quando tinha uma ideia e um ideal próprio; os portugueses deixaram de ser grandes quando se iludiram com o dinheiro, com o facilitismo e com o pensar irreflectido dos de fora. Portugal tornou-se estranho a si mesmo quando os que tinham na mão a sua força foram ao beija-mão das invasões francesas. Portugal perdeu então os grandes ideais europeus contentando-se com ideias e ideologias, mastigadas pela boca francesa e mais tarde pela boca da Rússia; o oportunismo engravatado ganhou foros de Estado dando origem a uma elite de novos-ricos como se Portugal se reduzisse a um aviário de criação de frangos de aviário.  Portugal encontra-se num momento deplorável e muito triste da sua História por se ter rendido ao comando de uma elite de dançarinos políticos estrangeirados que vê o seu futuro assegurado, não na produtividade do país, mas na subserviência ao estrangeiro e nos postos que este lhe proporciona fora de Portugal. Também para um alinhamento ordenado dos partidos, Portugal precisaria de fazer um referendo sobre a sua pertença à Nato, à EU e à Zona euro. Doutro modo dá razão aos que vivem da confusão e apostam no bota-abaixo e numa política caótica e empobrecedora de Portugal, porque no seu enfraquecimento vêem melhor assegurados os seus votos!

(2)     Portugal precisa de pessoas que se empenhem por Portugal e pelo seu povo e não de amigos da onça e da ideologia. Urge a moderação da influência dos instalados e o fomento das mais-valias do povo português para que este consiga, com o tempo, tornar-se no actor da própria História e se desenvencilhe do poder de tanta gente cínica e simpática que manipula as instituições e brilha com alguns feitos adquiridos à custa do empobrecimento cultural e social do país. Então não seria preciso que estes mostrassem tanta compaixão pelos pobres porque também eles produziriam e cada um receberia o suficiente.

  

O que consta desta carta aberta não oferece quaisquer dúvidas. O compadrio existente é avassalador e fortemente entranhado e por isso torna-se muito complicado o seu desmantelamento. Não é impossível pôr-se-lhe cobro.

Tenha o novo Presidente da República, vontade, coragem e força anímica para o fazer e, terá o reconhecimento de todos aqueles que acreditam num País grande. 


A morte lenta de um regime

 

 

 

 

1. [...] A primeira morte é económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos.

Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca.

Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]

da crónica "O regime que morreu três vezes".

 

2. As pessoas não gostam de Medina Carreira. Mas, na verdade, as pessoas não gostam é da realidade. Ele só aponta para a realidade. Ele só aponta para factos que ninguém quer ver. E é fascinante ver o "denial" das pessoas perante os factos.

AJP Taylor dizia que as pessoas, quando criticavam Bismarck, o realista, estavam, na verdade, a criticar a realidade. 

 



por Henrique Raposo às 18:25 | link | partilhar
 

 

DEUS TINHA RAZÃO...


 

Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem, decidiu conceder-lhes apenas duas virtudes.  Assim:
- Aos Suíços fê-los estudiosos e respeitadores da lei
- Aos Ingleses, organizados e pontuais
- Aos Argentinos, chatos e arrogantes
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados
- Aos Italianos, alegres e românticos
- Aos Franceses, cultos e com charme
- Aos Portugueses, inteligentes, honestos e políticos
O anjo, que secretariava as decisões de Deus, anotou… mas logo de seguida, cheio de humildade, e medo, indagou:
- Senhoras, a todos os povos do mundo foram concedidas duas virtudes; porém, aos portugueses, o Senhor enunciou três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da Terra?
- Muito bem observado, bom Anjo! Exclamou o Senhor... Isso é verdade!
- Façamos então uma correcção! De agora em diante, os portugueses, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas… nenhum deles poderá utilizar mais que duas simultaneamente – como os demais povos! Toma nota…·Assim:
- o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- o que for político e inteligente , não pode ser honesto.
- e o que for inteligente e honesto, não pode ser político !

“Palavra do Senhor”

 

 

 

 

 

 

AS DESIGUALDADES SOCIAIS

 

Caros amigos, Portugal é um País fechado, ou seja, será enquanto for governado por uma elite saída do 25 de Abril de esquerda e de direita, com vícios e com um sistema controlado por eles próprios, não vamos a lado nenhum.
Os investidores estrangeiros todos os dias dizem o mesmo, entrar em Portugal é difícil pois a burocracia e as leis estão sempre a mudar, (por alguma razão).

Veja-se o que se passou com o fenómeno das auto-estradas. O país ficou retalhado com vias rápidas por todos os cantos! Elas, não contribuíram nada para o desenvolvimento do interior, tão pouco para o desenvolvimento do país. Somos na Europa o país com mais auto-estradas por quilómetro quadrado! Como efeito deste triste investimento público, ficámos empenhados por várias dezenas de anos e, com este dinheiro, teríamos feito dezenas de estradas no interior, de forma a estancar as centenas e centenas de fogos devastadores. Razão pela qual dá vontade de rir, ouvir falar em “reforma da floresta”.

Portugal precisa sim de muito dinheiro, mas sabendo de onde ele vem e para onde vai. Ou seja, não podem lançar mais e mais impostos. Com tais impostos atrofiam a vida dos cidadãos (menos na miséria) e a própria economia de onde deveria vir a riqueza para investir em mais economia e aliviar a vida dos cidadãos. Também precisamos de um Estado Mínimo, mas só isso, de modo a aliviarmos os impostos que retiram competitividade à nossa economia tão enfraquecida!

De seguida, passemos uma vista de olhos pela nossa sociedade: “ Portugal é o campeão na EU da desigualdade! Tudo se agravou entre 2000 e 2004, como facilmente se compreende, pela entrada da Troika a pedido do governo socialista, salvou-nos da bancarrota, mas amarrou-nos à austeridade.

Passeando pela rua ou pelos cafés, ouvimos relatos como estes:

“Maria Cachada tem 84 anos e a reforma de 84 euros que recebe mal chega para “ir sobrevivendo” num espaço que foi para animais e que reparte com um filho de 56 anos, que vive com cinco euros/mês, tal como vivem 2% da nossa população portuguesa, denuncia o relatório social da Europa ontem divulgado em Bruxelas.

Não adianta fazer como nos fogos, esconder as muitas e antigas causas deste estado vergonhoso. Se formos pelo país fora, encontramos milhares e milhares destes casos. O pior, muito pior, é que Portugal tem uma economia sem qualidade ou vigor. Em Abril destruiu-se muito daquilo que tínhamos de bom. Agora estão a tirar a quem tem pouco, para dar aos que nada têm. Resultado: aumenta o número de infelizes!

A maior reforma a fazer terá de vir do Estado que temos, um Estado esbanjador e cheio de mordomias! Acabem-se logo com injustiças destas, e sejam socialistas para todo o povo português, sem pensarem em votos. Igualdade de horas de trabalho para todos. Depois, invistam na economia sem idealismos bacocos!

Não é empresário quem é licenciado, mas quem nasceu para tal. De outro modo o nosso Ronaldo nunca seria considerado o melhor jogador de futebol do mundo! Por último, cheguem a um consenso nacional com o objectivo de sanearem os partidos de alto a baixo. De outra forma não vamos lá. Cada vez haverá maior desigualdade, com geringonças ou sem elas!

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